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PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR. 1- Anomalias do desenvolvimento embriológico: Layane Freitas. @layyf_ agenesia ureteral: ureter ectópico: úraco patente ou persistente: divertículo vesical: É ausência completa ou parcial de um ureter. Pode ser uni ou bilateral e estar associal com a aplasia renal. O ureter pode se esvaziar em outras partes do trato urinário ou, até mesmo, em partes do sistema reprodutor, como: uretra, colo da bexiga, próstata, útero, tuba uterina. Essa condição predispõe à pielonefrite e à pielite. O úraco é uma má formação da bexiga, definido como um cordão fibroso que se liga no ápice da bexiga e ao umbigo. Leva à susceptibilidade á processos infecciosos, e afeta como maior frequência potros, que apresentam gotejamento de urina pelo umbigo. Ocorre quando a oclusão da musculatura da bexiga não se completa e leva à obstrução urinária persistente. As patologias do trato urinário são definidas de acordo com a sua origem/causas. Aqui, iremos abordar as causas de anomalias, e suas consequências, no trato urinário inferior, ou seja, todos os segmentos que a urina passa após sair dos rins: ureter, bexiga e uretra. 2- Variações anatômicas adquiridas: deslocamentos: dilatação dos ureteres: dilatação da bexiga: ruptura da bexiga: Os deslocamentos podem causar hidronefrose e obstrução urinária, que pode levar à ruptura da bexiga. Esse processo pode acontecer apenas no ureter e uretra: quando causado pelo aumento de volume por inflamações e neoplasias. Ou na bexiga: causado em vacas, pelo prolapso de vagina, e em quadros de hérnia perineal. Pode ser causada por obstrução; ou por injúria da medula espinhal por mielite, prolapso de núcleo pulposo ou por abscessos e tumores que comprimem a medula, quando por causas neurogênicas. Quando há dilatação excessiva da bexiga em casos de obstrução ou traumatismos gerados por cateterismos ou acidentes. Essa dilatação pode ser causada devido à obstrução urinária por cálculos, neoplasias ou debris inflamatórios. Quando não se observa obstrução, pode ser por peritonite por perda do tônus muscular. 3- Alterações circulatórias: A alteração circulatória mais comum observada é a hemorragia. Pode ser nos ureteres e na uretra, quando em casos de urolitíase; ou na bexiga, quando em casos de sepse, intoxicação, cistite, neoplasias e ruptura da bexiga. Na mucosa, vão ser observados petéquias ou esquimoses. A principalmente alteração inflamatória encontrada no trato urinário inferior, mais precisamente na bexiga, é a cistite, situação em que as bactérias da região resistem aos fatores de defesa e geram um quadro inflamatório: a famosa infecção urinária. Esses quadros são pouco observados no ureter e uretra, se não houver cistite anterior. Em situações normais, o trato inferior não possui colônias bacterianas, exceto na uretra distal. Quando a bactéria se torna resistente, ela consegue alcançar a bexiga, gerando a inflamação. Alguns fatores contribuem para a esterilidade da região, como: eliminação de urina, a acidez da urina, o IgA e a secreção de mucina pela mucosa da bexiga. Quando há retenção urinária, por fatores obstrutivos ou tempo longo sem urinar; traumatismos na mucosa por cálculos, cateterismo inadequado, algum tipo de atrito na mucosa; interrupção da micção ou uretra curta, como nas fêmeas; pode levar a quadros de cistite. A cistite pode ocorrer de duas formas: crônica ou aguda. As principais bactérias relacionadas são: Escherichia coli, Proteus vulgaris, Streptococcus, Stafilococcus, Corynebacterium renale e Actinobaculum suis. PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR. Cistite aguda: A cistite crônica pode ocorrer de quatro formas. Pode estar associada a cálculos vesicais e a bexiga apresenta-se com a mucosa hiperplásica, difusamente espessada. Observa-se hiperplasia de células caliciformes, infiltração linfoplasmocitária e fibrose da lâmina própria. Os tipos de cistite crônica são: Os deslocamentos podem causar hidronefrose e obstrução urinária, que pode levar à ruptura da bexiga. Esse processo pode acontecer apenas no ureter e uretra: quando causado pelo aumento de volume por inflamações e neoplasias. Ou na bexiga: causado em vacas, pelo prolapso de vagina, e em quadros de hérnia perineal. 4- Alterações inflamatórias: Layane Freitas. @layyf_ agenesia ureteral: catarral: ocorre quando há edema e hiperemia da submucosa, mucosa é coberta por um exsudato catarral e a urina apresenta-se turva. Ocorre descamação do epitélio e infiltração linfocitária. purulenta hemorrágica diftérica ou fibrinosa processo inflamatório severo. Ocorre espessamento da mucosaa, com encrustações amarelo-escura e friáveis. A mucosa pode necrosar e apresentar ulcerações que podem levar à ruptura da bexiga. Cistite crônica: 1- cistite crônica folicular: é caracterizada pela presença de nódulos branco acinzentados na mucosa. Também pode haver hiperemia com hemorragia. Mais comum em cães. 2- cistite crônica polipóide: Pólipos são formações de tecido anormal em uma mucosa. Nesse caso, há crescimento de pólipos de tecido fibroso recobertos por tecido epitelial. Há espessamento de mucosa, e infiltração de células inflamatórias. Pode ocorrer metaplasia para epitélio glandular ou a mucosa pode romper. Mais comum em bovinos. 3- cistite micótica: Ocorre secundariamente pelas cistites bacterianas, quando há imunossupressão ou tratamentos prolongados com antibióticos. Fungos oportunistas, como Candida albicans e Aspergillus, colonizam a mucosa vesical. Pode ocorrer ulceração na bexiga, edema e fibrose. 4- Hematúria enzoótica: há indícios que está associada à ingestão de samambaia e à infecção pelo vírus da papilomatose bovina. Pode gerar formações neoplásicas em associação à cistite hemorrágica. PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR. Layane Freitas. @layyf_ agenesia ureteral: 4- Urolitíase: A urolitíase é caracterizada pela precipitação de sais ácidos orgânicos e inorgânicos formando urólitos, ou cálculos, que podem ser encontrados na pelve renal, ureter, uretra e bexiga. Alguns fatores influenciam a formação de urólitos, como: Ph urinárioInfecções bacterianas Fatores nutricionais Consumo baixo de água Aplicação de injeções com estrógeno Defeitos hereditários por raças Os principais tipos de urólitos são: Sílica Estruvita Oxalato Xantina Urato
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