RELATO FINAL - MÓDULO 1 COMPLETO - EDITADO E PRONTO PARA ENVIO

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE CRATEÚS – FAEC
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA 
PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
LUCAS CAMELO FERNANDES
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PRIMEIRO MÓDULO DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DESENVOLVIDA NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO EEMTI LOURENÇO FILHO
 
 Crateús – Ceará
2021
IDENTIFICAÇÃO
Nome do Residente: Lucas Camelo Fernandes
CPF: 071-139-713.93
Nome e Sigla da IES: Universidade Estadual do Ceará – UECE
Curso de Licenciatura: Plena em Química
Séries/anos e etapa da educação que desenvolveu as atividades: 2° anos C e D
Escola/campo que desenvolveu as atividades: EEMTI Lourenço Filho
Docente Orientador: Ana Lúcia Rodrigues da Silva
Preceptor: Lourival Rosa Pereira
 Crateús – Ceará
2021
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO	4
2-DESENVOLVIMENTO	6
 2.1-DIÁRIO DE BORDO	6
 2.2-JORNADA PEDAGÓGICA	6
 2.3- CONTROLE DE PRESENÇA	6
 2.4 – REGÊNCIAS	7
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
4-AUTORIZAÇÃO DE USO PELA CAPES	10
5-REFERÊNCIAS	11
Relato sobre as experiências e atividades realizadas na escola EEMTI Loureço Filho a partir do Programa Residência Pedagógica da Universidade Estadual do Ceará – UECE, módulo 1.
RESUMO
Uma das principais preocupações na formação de professores da educação básica no Brasil, são as dificuldades de correlacionar a teoria aprendida na universidade com as práticas nas escolas e por conta disso, dispor de programas como o RP na vida acadêmica de futuros professores e demais profissionais da educação vem de muito bom grado para somar, as adversidades já existentes dificultam muito a vida dos profissionais da educação no nosso cotidiano, porém os anos de 2020/2021 trouxeram consigo uma dificuldade a mais, uma pandemia pelo o vírus SARS-COV-2 que acarretou em novas dificuldades em todas as áreas dos países, indo desde a saúde, economia e não menos importante a educação. Com relação a essa dificuldade também enfrentada pela educação mundial, as práticas e atividades docentes sofreram intervenções e tiveram que dispor de novos meios e de certa forma se reinventar para voltarem a funcionar, não na sua normalidade, mas de modo que os alunos, professores e demais profissionais de educação pudessem retomar as atividades de educação no nosso país. Com todas as dificuldades acima citados, o programa residência Pedagógica veio para somar, nos propondo e estigando a buscar junto aos preceptores meios de contornar todo esse colapso, portanto esse relato será não somente sobre educação, mas também de superação e competência de todos os profissionais e residentes. O objetivo real desse relato é trazer as atividades, discursões e a experiência vividas por todos os participantes do programa, mesmo diante de todos as adversidades e como foram ultrapassadas para fazer uma relevante participação no módulo 1 do programa de residência pedagógica. O ensino remoto emergencial nesse contexto se tornou um grande protagonista, mas tudo com bases em estudos e pesquisa para que ocorresse de forma menos desgastante para a aprendizagem dos alunos. 
Palavras-chave: Residência Pedagógica. SARS-COV-2. Ensino Remoto Emergencial.
	
INTRODUÇÃO
Levando em consideração a atual conjectura vivenciada pelo mundo pandêmico com o SARS-COV-2, acentuou-se e muito as grandes dificuldades do planeta no âmbito vivencial, dificuldades socioeconômicas e educacionais, e, portanto, teve de haver estudos e análises para que o Ensino Remoto Emergencial (ERE) viesse não para excluir e sim para incluir e conseguir se sobressair para que o aprendizado dos alunos das redes de ensino não fosse tão prejudicado. Há no entanto diferenças do ensino remoto comum que existia antes dos tempos de pandemia para o ensino remoto em caráter emergencial. 
O Ensino Remoto Emergencial e a Educação a Distância não podem ser compreendidos como sinônimos, por isso é muito importante, no contexto que estamos vivendo, clarificar esses conceitos. O termo “remoto” significa distante no espaço e se refere a um distanciamento geográfico. O ensino é considerado remoto porque os professores e alunos estão impedidos por decreto de frequentarem instituições educacionais para evitar a disseminação do vírus. É emergencial porquê do dia para noite o planejamento pedagógico para o ano letivo de 2020 teve que ser engavetado. BEHAR (2020)
A residência pedagógica no âmbito do Ensino Remoto Emergencial para as instituições de ensino e para todos os que fazem parte, veio de certo modo para complementar e ajudar nessa nova forma de ministrar e assistir aulas, e assim como a educação convencional se renovar e conseguir junto ao plano ERE alavancar novas metodologias para que seja possível que a educação dos alunos em si não se saía prejudicada pelo modo remoto. 
Há, ainda, o entendimento de que o ensino remoto ou a educação remota configura-se como as práticas pedagógicas mediadas por plataformas digitais (ALVES, 2020). Considerando a citação o ensino remoto traz consigo o agravo das desigualdades no âmbito educacional, de modo que o ensino remoto convencional tem de ser feito a partir das tecnologias e recursos digitais e nem todos possuem acesso a tal ferramentas, por isso e por outras desigualdades que o plano de ensino remoto emergencial deve ser desenvolvido como formar de não excluir os alunos que de certa forma não possuem esse acesso, e portanto fazer, buscar e implementar o uso de novas metodologias de ensino para esse contexto. 
Acostumados à sala de aula presencial, os docentes tiveram que deixar seu universo familiar e se reinventar, pois a grande maioria não estava preparada e nem capacitada para isso. Podemos, portanto, dizer que o Ensino Remoto Emergencial (ERE) é uma modalidade de ensino que pressupõe o distanciamento geográfico de professores e alunos e foi adotada de forma temporária nos diferentes níveis de ensino por instituições educacionais do mundo inteiro para que as atividades escolares não sejam interrompidas. BEHAR (2020).
A forma remota veio para a educação básica assim como veio para os residentes do programa residência pedagógica alunos do ensino superior, porém como o programa buscar trazer uma ligação do ensino teórico ao ensino na prática, os residentes tiveram nesse contexto vivido assim como os preceptores que se renovar e se adaptar ao meio, como na antiguidade os antepassados faziam, adaptar ao meio para sobreviver, só que dessa vez para não prejudicar a educação. A residência pedagógica junto as suas atribuições e competências fizeram com o que o programa fornecesse toda assistência e direção necessária para a realização do módulo 1 por meio de variadas atividades, oficinas e experiências, de forma completa e de modo que não sofresse grandes variações que prejudicasse a formação dos residentes como futuros profissionais da educação. A residência pedagógica e outros programas implementados na educação do país trazer consigo todo um papel importantíssimo de contribuição para quem os recebe e para os que de algum modo são beneficiados por ele, e nesse cenário atual não se faz diferente, tem sido de grande importância com ênfase a formação dos futuros educadores e a aprendizagem dos educandos do nosso país.
DESENVOLVIMENTO
A formação dos residentes nesse primeiro módulo ocorreu de forma bastante organizada e bem distribuída, cada atividade e encontro foram divididos em tópicos no mural do google classroom da turma, indo de acordo com o que acontecia. As distribuições foram feitas das seguintes formas: Diário de bordo, Jornada pedagógica, Controle de presença, Elaboração dos diagnósticos escolares, relatórios quinzenais e mensais e o relato final. 
Diário de bordo: É formado por todos os encontros e oficinas que foram realizados síncronos pelos residentes, tendo que tomar nota em cada um dos encontros que na soma total forma 17° encontros, mais 2 para os encontros e observações escolares e mais 2 para regências. 
Realmentefunciona como um diário que a cada encontro ou atividade realizada os residentes tinham a opção de ir tomando nota no diário de bordo o que viria a auxiliar na realização dos relatórios necessários. 
Jornada Pedagógica: Os encontros da jornada pedagógica, foram encontros concomitantes com a instituição que os residentes estão inseridos no programa, sendo todos realizados de formas online. Os encontros na sua maioria foram para falar sobre os comportamentos dos alunos, quanto a presença em sala de aula e sobre as atividades a serem desenvolvidas pelos docentes de acordo com as novas diretrizes e bases educacionais. 
Controle de Presença: O controle de presença a ser preenchido pelos residentes, se trata de uma tabela onde cada residente colocar as atividades que foram desenvolvidas naquele determinado mês, sendo os controles distribuídos por meses e etapas como podemos ver a seguir: 
Outubro e novembro – (Etapa Preparatória); Etapa de começo do módulo da Residência Pedagógica, onde foram ofertadas os cursos e oficinas de preparação.
Dezembro – (Ambientação na escola-campo, produção e apresentação do Diagnóstico, elaboração do plano de ação pedagógica); Etapa que foram realizados e apresentados junto a turma de residentes e preceptores os diagnósticos escolares. Onde o programa conta com 3 preceptores e duas escolas, cada preceptor ficou com um número x de residentes, onde estes foram os responsáveis por colher as informações da sua determinada instituição e apresentar.
Janeiro – (Ciclos de estudos e reflexão sobre a prática, planejamento das observações e regências); Etapa onde os residentes foram liberados para realizar ciclos de estudos e começar o planejamento das observações e regências, tendo tempo livre para acessar os matérias disponibilizados como referências, como as diretrizes e bases da educação.
Fevereiro e março – (Regências); Etapa das observações em sala de aula e das realizações das regências, que abrange não somente o dar aula e sim todo o contexto de atividades que era desenvolvidas para os alunos, tais como as que foram realizadas: Desenvolvimento de quadro de questões sobre o conteúdo que os alunos estavam estudando, criação de vídeo para resolução de questões e a regência em si, o dar aula. 
Abril – (Produção e entrega do relato final). 
Elaboração dos relatórios quinzenais e mensais foram somente na primeira parte do módulo, após a entrega dos mesmos ficou decidido que somente seria realizado um relatório final que abrangesse todas as atividades desenvolvidas no decorrer do módulo. 
Regências: As regências em si variaram nas suas diversas formas possíveis ao momento e propostos pelo preceptor, que foram as seguintes nesse módulo: Confecção de lista de exercícios sobre o conteúdo das aulas observadas, criação de vídeos para correções dos exercícios propostos pelas listas e a regência em sala de aula virtual com a participação dos alunos in loco virtual, todas as atividades que contam contaram como regência foram feitas em duplas. A seguir um pouco das descrições de como foram abordadas essas formas de regências do módulo 1: 
Confecção de Listas de exercícios: No primeiro momento a lista de atividade que foi posta para que confeccionássemos foi sobre o assunto que foi apresentado pelo preceptor em sala de aula. O assunto da 1ª lista foi sobre tabela periódica e distribuição eletrônica de Linus Pauling, onde foram realizadas duas questões a cada um da dupla e posteriormente incluso a lista de uma outra dupla e postada pelo preceptor na plataforma online da escola (Edmodo) para a resolução antecipada dos alunos.
A 2ª lista da mesma maneira da 1ª, seguiu a mesma forma, apresentando apenas temas e assuntos diferentes, a 2ª lista foi acerca do assunto de concentração comum.
Criação de vídeo para correção das questões da lista 1, foi proposto pelo preceptor que ao invés de apenas enviarmos os gabaritos e as respostas das questões, que a gente (Dupla de residentes) fizesse um vídeo explicativo acerca das questões da lista. 
Regência em sala de aula virtual: A regência em sala de aula ocorreu da seguinte forma, como na 1ª lista foi feito um vídeo de resolução das questões, na 2ª lista foi proposto que déssemos as respostas de forma online e ao vivo em sala de aula virtual, seguindo a forma da 1ª lista cada residente realizou duas questões cada, e no dia de apresentar fizeram da forma que acharam melhor para a compreensão dos alunos, em forma de slides ou escrevendo em quadro virtual. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os tópicos aqui apresentados nesse relatório e realizados no decorrer do primeiro módulo tiveram e terão no futuro grandes participações nas vidas pessoais e profissionais de cada residente, o programa de residência pedagógica em si já nos traz um grande norte e um suporte de como será nossas vidas profissionais como futuros docentes, nos trazendo ainda que na graduação uma simulação de vida no campo/sala de aula como professor. Principalmente as atividades de regência mesmo que em meio a todo esse tempo caótico, trouxe assim como os estágios do curso um modo de nos incluirmos já como docentes em sala de aula, mesmo que de forma online todas as atividades desenvolvidas com o preceptor para os alunos já nos dão a nostalgia do que vai ser quando formos de fato formadores de opiniões como professores. Assim como para tudo que se faça tenha que ter um estágio, uma preparação antes de realizar a atividade, para a docência também se tem e de forma bem mais ampla, já que os futuros professores serão quem terão a função de instigar a sociedade pensante como alunos, para o crescimento da população a partir da educação. Contudo todo e qualquer programa, curso, treinamentos e afins que venham com o intuito de engrandecer a educação, seus docentes e discentes terão sempre sua grande importância na vida de cada um que passa pelos mesmos, marcando de forma benéfica cada pessoa e sociedade a qual está inserida.
AUTORIZAÇÃO DE USO PELA CAPES
Eu, LUCAS CAMELO FERNANDES, autorizo a utilização pela Capes do presente relato de experiência, na qualidade de bolsista residente, sob responsabilidade do(a) Docente(a) Orientador(a) ANA LÚCIA RODRIGUES DA SILVA, vinculado ao Programa de Residência Pedagógica da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, Meu relato escrito poderá ser incluído nos bancos de dados e nas plataformas de gestão da Capes, podendo, eventualmente, ser reproduzido, publicado ou exibido por meio dos canais de divulgação e informação sob responsabilidade desse órgão.
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	Residente
	
 
REFERÊNCIAS
CUNHA, Leonardo Ferreira Farias da; SILVA, Alcineia de Souza; SILVA, Aurênio Pereira da. O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia: diálogos acerca da qualidade e do direito e acesso à educação. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, Brasília, v. 7, n. 3, p. 27-37, ago. 2020. Disponível em: http://www.periodicos.se.df.gov.br/index.php/comcenso/article/view/924. Acesso em: 09 mar. 2021.
VALENTE, Geilsa Soraia Cavalcanti; MORAES, Érica Brandão de; SANCHEZ, Martiza Consuelo Ortiz; SOUZA, Deise Ferreira de; PACHECO, Marina Caroline Marques Dias. O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: reflexões sobre a prática docente. Research, Society And Development, [S.L.], v. 9, n. 9, p. 1-13, 9 set. 2020. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8153.
BEHAR, Patricia Alejandra. O Ensino Remoto Emergencial e a Educação a Distância. 2020. Disponível em: https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-o-ensino-remoto-emergencial-e-a-educacao-a-distancia/
Acesso em: 09 mar. 2021.
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