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Anestesiologia ANESTESIA LOCAL PLANOS ANESTÉSICOS 1º GRUPO TEMA: Anestesia Local e planos anestésicos Professora:Ana Carolina Alunos: Ingrid Cardozo;Wellington;João Marcos;Gabriel Antonio;Gustavo Notto;Guilherme Henrique. Fisiologia da transmissão nervosa Os anestésicos locais são bases fracas que agem no axônio, bloqueando de modo reversível a geração e condução do impulso nervoso. Esses fármacos têm ação sob qualquer parte do sistema nervoso e em qualquer tipo de fibra. Mecanismo de ação dos anestésicos locais Impedem a transmissão nervosa de maneira reversível. Diminuem a freqüência e o grau de despolarização. Bloqueiam os canais de sódio Farmacocinética Os AL atravessam as menbranas por difusão A abosorção depende do fluxo sanguineo no local da lipossolubilidade Uma vez na corrente sanguinea o anestesico e distribuido aos tecidos. A edição vasoconstritores diminui a absorção Absorçao topica: mucosas;Rapida:principalmente com o uso de concetrações altas. Farmacologia Os anestésicos locais são fármacos que causam diminuição da sensibilidade e da mobilidade no local da aplicação. Os anestésicos locais possuem alguns efeitos indesejáveis, quando administrados em doses muito elevadas, tais como: efeitos cardiovasculares, efeitos no SNC (pois atravessam a barreira hematoencefálica), e algumas reações de hipersensibilidade. É de suma importância o conhecimento da farmacologia dos anestésicos locais, pois através desta, poderemos prever os principais efeitos benéficos e tóxicos que podem apresentar, assim como, qual o anestésico local mais indicado para cada situação e paciente. Farmacologia Benzocaína Curta duração Derivado de éster, dura de 10 a 20 minutos. É usado para anestesia das mucosas. Lidocaína Média Duração As amidas surgiram em 1948, com a síntese da lidocaína. Usada a quase 50 anos, continua a ser o anestésico local padrão. Tetracaína Longa duração anestésico local de longa duração [ácido aminobenzóico (derivado); anestésico tipo éster]. Intoxicação por anestésicos locais Os sinais e sintomas típicos de intoxicação por anestésicos locais (AL) ocorrem no SNC e no sistema cardiovascular, sendo o primeiro o alvo das respostas tóxicas mais frequentes. Alterações precoces podem ser manifestadas como sintomas gustativos, auditivos, visuais, queda do nível de consciência, convulsões e coma, seguidos até mesmo por arritmias cardíacas, colapso cardiovascular e, eventualmente, morte. Técnicas de anestesia locorregional A anestesia locorregional veterinária é uma técnica que apresenta inúmeras vantagens para os animais. Ela reduz o estresse cirúrgico causado nos animais já que bloqueia a aferência nociceptiva ao sistema nervoso central e a eferência do sistema nervoso simpático e consequentemente, são responsáveis pelo relaxamento da musculatura. intravenossa Paravertebral Epidural Técnicas de anestesia locorregional em cães, gatos, equinos e ruminantes Principais reflexos avaliados em anestesia Plano 1: Nesse plano cessam os movimentos voluntários mas ainda há miorrelaxamento insuficiente, manutenção dos reflexos protetores – Plano 2: É considerado um dos planos cirúrgicos. Há perda do reflexo laringotraqueal e interdigital, mas reflexo palpebral e corneal presentes. – Plano 3: Também considerado como plano cirúrgico, mas um pouco mais profundo. Há perda de reflexo palpebral e corneal discreto. – Plano 4: Considerado plano de anestesia inadequado pois o paciente já está profundo na anestesia. Há perda de todos os reflexos protetores, globo ocular centralizado e pupilas em midríase, apneia, bradicardia e hipotensão. Características de estágios anestésicos Estágio I: Analgesia: paciente consciente, porém sonolento, há redução das respostas aos estímulos álgicos. - Estágio II: Excitação: perda de consciência e resposta a estímulos não álgicos, porém, responde de forma reflexa a estímulos álgicos. Outros reflexos podem estar presentes de forma aumentada: tosse, vômito. - Estágio III: Anestesia Cirúrgica: sem movimento espontâneo, respiração irregular, relaxamento muscular (com algumas drogas). - Estágio IV: Paralisia Bulbar: respiração e controle vasomotor cessam – morte. Considerações gerais Os padrões na anestesia geral veterinária seguem praticamente os mesmos determinados em humanos, com algumas poucas diferenças entre as espécies. Por exemplo, os equinos e felinos tendem a medializar o globo ocular ao invés de rotacionarem totalmente, como nos cães. Os ruminantes mantém salivação, mesmo em planos mais profundos de anestesia. É importante lembrar que essa caracterização não é aplicável na anestesia dissociativa, pois essa modalidade não promove anestesia geral, ou seja, não há depressão generalizada do cérebro. Obrigado! Referencias bibliograficas MARCELO DA SILVA DIAS Possui graduação em FARMÁCIA - pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2006), Habilitação em Análises Clínicas pela UFMS (2007) e Pós-Graduação em Farmacologia (2010) é tutor de educação a distância - Portal Educação. Tem experiência na área de Farmácias e Drogarias, Distribuidora de produtos Hospitalares e Laboratório de Análises Clínicas. FUJIYOSHI, Y.; MITSUOKA, K.; GROOT, B.L.; PHILIPPSEN, A.; GRUBMÜLLER, H.; AGRE, P.; ENGEL, A. Structure and function of water channels. Current Opinion in Structural Biology. v.12, p.509–515, 2002. YAROV-YAROVOY, V.; BROWN, J.; SHARP, E.M.; CLARE, J.J.; SCHEUER, T.; CATTERALL, W.A. Molecular Determinants of Voltage-dependent Gating and Binding of Pore-blocking Drugs in Transmembrane Segment IIIS6 of the Na+ Channel á Subunit. J. Biol. Chem. v.276, p.20-27, 2001.
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