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Anestésicos gerais

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ANESTÉSICOS GERAIS
	ANESTÉSICOS GERAIS
	
São depressores do sistema nervoso central que determinam perca da percepção das sensações, acompanhada de perda de consciência. Anestesia geral envolve combinação dos seguintes elementos: inconsciência, amnésia, analgesia, relaxamento muscular e bloqueio de respostas neuro-humorais ao estresse anestésico-cirúrgico. Não há qualquer anestésico geral que, isolada e simultaneamente, atinja todos os propósitos da anestesia.
	Os anestésicos gerais promovem a depressão generalizada e reversível do Sistema Nervoso Central (SNC) que promove o bloqueio das modalidades sensitivas de um modo geral, com a perda da consciência.
	Uma das substâncias do coquetel da anestesia geral tem a função de impedir que o sinal da dor seja decifrado no cérebro. Essa substância, que pode ser uma droga como o remifentanil, abre receptores dos neurônios cerebrais por onde entram íons de cloro, que são negativos.
	ANESTÉSICOS PARENTERAIS E INALATÓRIOS
1) Anestésicos de inalação: administrados por via respiratória nas fases de indução e manutenção da anestesia. Compreendem agentes voláteis e gases. Os primeiros são líquidos transformados em gases por aparelhagem apropriada (vaporizadores) e incluem halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano. São agentes hipnóticos, analgésicos insuficientes e depressores respiratórios e cardiovasculares. Anestésicos gasosos estão sob essa forma no meio exterior. Compreendem óxido nitroso e xenônio. O primeiro está disponível no Brasil. É hipnótico insuficiente e apresenta efeito analgésico significante.
2) Anestésicos intravenosos: incluem agentes de diferentes grupos farmacológicos, com estruturas químicas e mecanismos de ação diversificados. Compreendem barbitúricos, benzodiazepínicos, propofol, etomidato, cetamina e analgésicos opioides.
	Necessidades decorrentes de cada procedimento anestésico-cirúrgico habitualmente levam à administração concomitante de anestésicos inalatórios e intravenosos em indução e manutenção da anestesia, permitindo manuseio mais preciso e seguro das condições do paciente e favorecendo uso de menores doses, com redução de toxicidade.
	AS FASES DA ANESTESIA SÃO:
1 - Indução: Inconsciência, com o uso de anestésicos, com ajuda dos adjuvantes ou de anestésicos intravenoso, como por exemplo, o Tiopental.
2 - Manutenção: Quantidade de droga inalada ou infundida, baseada nos parâmetros clínicos, fornecido pela monitorização.
3 – Recuperação: Retorno da consciência com a retirada do anestésico.
	REAÇÕES A ANESTÉSICOS
	Todo o processo de analgesia e suas fases geram alguma resposta do indivíduo que está sendo submetido a este procedimento, e algumas vezes estas respostas são os efeitos colaterais ou reações adversas ao corpo como um todo, ou seja: 
- Febre, cefaleia, calafrios.
- Relativo ao Sistema digestivo: Náuseas, vômitos.
- Relativa os Sistema nervoso: Agitação, tontura e sonolência.
O anestésico ideal seria o que apresentasse todas as características, como iremos descrever abaixo, nenhum agente sozinho é um anestésico ideal.
Características de um anestésico ideal
Indução rápida e confortável
Relaxamento muscular adequado, para tipo de processo cirúrgico.
Ampla margem de segurança.
-Sustentar a homeostasia durante a cirurgia.
-Rápidas alterações na profundidade anestésica.
- Ausência de toxicidade.
- Ausência de efeitos adversos.
- Eliminação rápida para proporcionar um fácil retorno à consciência.
Anestésicos Inalatórios Qualidade do anestésico ideal: – Ação previsível – Indução e recuperação rápida – Efeitos adversos ausentes – Não ser inflamável – Estabilidade química – Monitorar concentração plasmática – Fácil administração
Anestesia Inalatória • Possibilidade no controle do nível de profundidade anestésica • Possibilidade de utilização como agente único • Pequeno custo operacional em baixo fluxo • Rápida recuperação pós anestésica, principalmente nos anestésicos de baixa solubilidade Anestésicos Inalatórios •Halotano •Sevoflurano •Isoflurano •Desflurano •Oxido Nitroso
	CUIDADOS RELACIONADOS À UTILIZAÇÃO DE ANESTÉSICOS
	
Os padrões de qualidade e segurança, a tecnologia avançada dos equipamentos e medicamentos aliados à capacitação dos médicos anestesiologistas, tornam raras as complicações anestésicas.
	Evidentemente, como qualquer outro procedimento médico, existem fatores de risco, algumas vezes imponderáveis, que impedem que o risco seja igual a zero. Estes riscos podem ser decorrentes não apenas da anestesia, mas também da cirurgia e da condição clínica do paciente.
	Podem ocorrer complicações respiratórias (falta de ar, queda da oxigenação do sangue), cardiovasculares (queda de pressão, arritmias cardíacas) e alérgicas (reações na pele, inchaço dos olhos) entre outras, entretanto os anestesiologistas são profissionais habilitados a agir rapidamente frente a estas ocorrências, permitindo um atendimento com qualidade e segurança.
	 MECANISMO DE AÇÃO ANESTÈSICOS
O mecanismo de ação ocorre em diferentes canais iônicos de tecidos neurais por interação em múltiplos sítios de ligação nessas proteínas de membrana. Mostram alteração na condução dos canais de potássio dependentes de voltagem pela ligação de anestésicos halogenados em múltiplas cavidades distintas afinidades em diferentes conformações.
O anestésico geral tem capacidade de potencializar as sinapses inibitórias, potencializando a ação do GABA e da glicina, que também é inibitória, e deprimir as sinapses excitatórias. Os inalatórios realizam os dois mecanismos e os endovenosos potencializam as sinapses inibitórias. A exceção é a cetamina, anestésico endovenoso que bloqueia as sinapses excitatórias. 
- Alteração da bicamada lipídica 
- Potencializar a estimulação de receptores GABAs (via inibitória do SNC) 
- Hiperpolarização da célula
 A ação sobre o sistema nervoso central:
- Reduz a liberação de neurotransmissor
- Reduz a excitabilidade pós- sináptica
- Reduz a atividade do neurotransmissor 
Resulta da capacidade de deprimir os impulsos oriundos dos nervos aferentes da pele, superfície da mucosa e músculos ao sistema nervoso central.
	REFERENCIAS
BARBOSA, C. P. Uso de anestésicos locais em gestantes. 2003. 43 f. Dissertação (Especialização) - Centro Universitário de Maringá, Maringá, 2003. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2010. 
DE CASTRO, F. C.; MENESES, M. T. V.; PORDEUS, I. A.; PAIVA, S. M. Tratamento odontológico no período da gravidez: enfoque para o uso dos anestésicos locais. JBC, Curitiba, v. 6, n. 31, p. 62-67, jan./fev. 2002.
DEF. Dicionário de especialidades farmacêuticas 2004/05, 33 ed., Rio de Janeiro, Editora de Publicações científicas, 2004.
DRACHMAN, D.; STRICHARTZ, G. Potassium channel blockers potentiate impulse inhibition by local anesthetics. Anesthesiology, 1991, v. 75, n. 6, p. 1051-61. 
HOSOUME, Juliana Mayumi. Ação de anestésicos gerais em canais iônicos. 2016. xxi, 125 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Molecular) Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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