Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 IMPORTANTE: Este material possui caráter de fixação. As dúvidas serão esclarecidas no Webinar 5 da disciplina. DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E EXPRESSÃO LISTA DE EXERCÍCIOS – UNIDADES 1 e 2 (Gabarito ao final) QUESTÃO 1 - Ao elaborarmos um texto, precisamos ter em mente que estamos escrevendo para alguém. Seja um texto literário, acadêmico, publicitário, técnico ou comercial, a redação sempre apresenta alguém que escreve (emissor) e alguém que o lê (receptor). O que o emissor escreve é a mensagem. O elemento que conduz o discurso para o receptor é o canal (no nosso caso, imagine que é o papel). Os fatos, objetos ou imagens, bem como os juízos ou raciocínios que o emissor expõe ou sobre os quais discorre constituem o referente. A língua que o emissor utiliza (no nosso caso, a língua portuguesa) constitui o código. Assim, por meio de um canal, o emissor transmite ao receptor, em um código comum, uma mensagem, que se reporta a um contexto ou referente. Com base nisso, considere as afirmativas abaixo: I. Em uma montanha, um índio se comunica com outra tribo por meio da fumaça de uma fogueira. Nessa situação, o canal utilizado para transmitir a mensagem é a fumaça. II. Em uma partida de futebol, após uma falta, o juiz levanta um cartão vermelho em direção ao jogador que a cometeu. Nessa situação, a expulsão do jogador é a mensagem transmitida. III. No trânsito de uma cidade, o guarda apita e levanta a palma da mão em direção aos carros em um cruzamento. Nessa situação, o código utilizado é a língua portuguesa. Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas: a) I, II e III são verdadeiras. b) I e a III são verdadeiras. c) I e a II são verdadeiras. d) Apenas III é verdadeira. e) Apenas II é verdadeira. QUESTÃO 2 - Leia o texto a seguir para responder à questão: “Impulsionada por uma safra recorde de grãos – que, segundo o Agronegócio Gazeta do Povo, pode chegar a 217 milhões de toneladas –, a agropecuária brasileira pode crescer até 9% em 2017 e contribuir com praticamente metade da expansão prevista para o Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano. O setor deve contribuir com 0,22 ponto percentual dentro do incremento de 0,48% esperado para a economia nacional, conforme o mais recente boletim Focus, do Banco Central. 2 Na avaliação do economista Rafael Bacciotti, das tendências Consultoria Integrada, o PIB da agropecuária deve crescer 1% no primeiro trimestre e fechar 2017 com alta de 3%, sendo que há viés positivo de até 4%. “É uma variação muito forte e, assim, pode resultar em uma contribuição de 0,22 ponto porcentual (dentro do PIB do país)”, avaliou. Pelos cálculos das tendências, a economia brasileira deve subir 0,7% em 2017, mas tem viés positivo menos intenso, de 0,3%”. (A notícia na íntegra está disponível no site da Gazeta do Povo – publicada em 15/03/2017). A notícia veiculada no jornal Gazeta do Povo apresenta fatos sobre o crescimento do Brasil em 2017. Considerando que, conforme estudado, a função da linguagem indica a intenção do emissor, nesse contexto específico de comunicação, qual é a função da linguagem que o autor do texto prioriza? a) Linguagem emotiva ou conotativa. b) Linguagem poética. c) Linguagem referencial ou denotativa. d) Linguagem emotiva ou expressiva. e) Linguagem fática. QUESTÃO 3 - Leia o texto abaixo para responder à questão: O que é agronegócio? Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país. Disponível em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e>. Acesso em: 25 jul. 2019. Os níveis de linguagem estão diretamente ligados ao contexto em que a situação comunicativa está inserida. Assim sendo, sabemos que cada ocasião fará o emissor lançar mão de uma linguagem distinta e tanto o emissor quanto o receptor necessitam estar em concordância para que haja a boa comunicação. Indique a opção que retrata o nível de linguagem predominante no texto acima: a) Formal, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a gramática normativa da língua portuguesa. b) Informal, priorizando a escolha de palavras e expressões de uso cotidiano nos vários ambientes da vida social. c) Coloquial, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a gramática normativa da língua portuguesa. http://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e 3 d) Informal, priorizando a escolha de palavras e expressões de acordo com a gramática normativa da língua portuguesa. e) Formal, priorizando a escolha de palavras e expressões cultas e utilizadas somente por professores de língua portuguesa. QUESTÃO 4 - Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem. a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio. b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e na situação inventada. c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...) d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados e montados, picadinhos (...) QUESTÃO 5 - Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de Graciliano Ramos: I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões. II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava aboletado desde meio- dia, tomava café e conversava, bastante satisfeito. III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante. IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos inúteis? Não era melhor que fôssemos como os bois? Bois com inteligência. Haverá estupidez maior que atormentar-se um vivente por gosto? Será? Não será? Para que isso? Procurar dissabores! Será? Não será? V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia. Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de metalinguagem em São Bernardo: a) III e V. b) I e II. c) I e IV. d) III e IV. e) II e V. 4 QUESTÃO 6 - Leia o texto a seguir: A Questão é Começar Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, emobediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função. a) Função emotiva b) Função referencial c) Função fática d) Função conativa e) Função poética 5 QUESTÃO 7 - Leia o texto abaixo para responder à questão: Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código. b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito. c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem. d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais. e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação. QUESTÃO 8 - Leia os trechos abaixo para responder à questão: I. “Não é preciso adotar um outro nome para a nossa língua, como já foi proposto em tempos passados, quando se falou da “língua brasileira”. O nome português brasileiro já dá conta de mostrar as diferenças. O importante é reconhecer essas diferenças, deixar de considerar que elas são “erros”, e sim admitir que se trata de regras gramaticais características da língua falada aqui.” (Marcos Bagno). II. “Por meio de nossa cultura podemos afirmar uma visão de mundo, um modo de vida, projetos de civilização fundados em estratégias generosas e abrangentes. [...] O português de Portugal, o português que emerge nos países africanos e a língua que é falada no Brasil formam um só idioma. Não tenho dúvidas que uma ortografia comum, como parte de uma maior interação cultural, nos dará a grandeza e dimensão que nossos artistas e escritores projetam.” (Juca Ferreira). III. “Em países de colonização, como o Brasil, dá-se o processo do que chamamos heterogeneidade linguística pelo qual a língua funciona em uma identidade dupla. Desse modo, línguas que são consideradas as mesmas, porque se historicizam de maneiras diferentes em sua relação com a formação dos países, são línguas diferentes. Ou seja, falamos a “mesma” língua, no caso do português do Brasil e o de Portugal, mas falamos diferente. Assim podemos dizer que essas línguas diferem porque produzem discursos diferentes, significam diferentemente.” (Eni Orlandi). 6 Argumentos semelhantes àqueles utilizados pelo autor para afirmar a especificidade do português falado no Brasil podem ser encontrados nos fragmentos a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. QUESTÃO 9 - Leia a entrevista com Marcos Bagno: Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”. No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa! Informativo Parábola Editorial, s/d. Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão. b) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto. c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados. d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu. e) defende que a quantidade de falantes português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador. 7 O que mais me surpreende na humanidade são os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer. E morrem como se nunca tivessem vivido. (Dalai Lama) QUESTÃO 10 - Observe a charge a seguir: https://docplayer.com.br/45623225-Questao-93-u-s-releases-graphic-images-to-deter-smokers- linguagens-codigos-e-suas-tecnologias-opcao-ingles.html As charges sempre apresentam uma crítica contundente ligada à atualidade. O principal recurso empregado para isso, no caso desta charge é: a) a comparação, pelo fato de a praia ser suja e seu nome ser praia de areia preta, o que remete à cor a qual se costuma associar à sujeira. b) o humor, graças à quebra de expectativa do leitor, que imagina que o protetor seja solar e é surpreendido pelo pregador no nariz do personagem. c) a hipérbole, já que é um exagero o personagem tapar o nariz para poder frequentar a praia. d) a onomatopeia, ou seja, a imitação do som proferido na resposta do personagem à pergunta feita pelamulher. e) ao eufemismo, que consiste na suavização da mensagem, empregado pela mulher ao chamar o pregador de protetor. QUESTÃO 11 - Leia os textos a seguir: Disponível em: http://www.fotofrases.com.br/desperdicio-da-vida/ http://www.fotofrases.com.br/desperdicio-da-vida/ 8 Comparando os dois textos, é correto afirmar que a) o do Dalai Lama trata de um assunto sério, enquanto o outro é uma simples conversa de criança em que fica evidente a curiosidade típica dessa faixa etária. b) o do Dalai Lama pretende levar à reflexão, e o outro tem o objetivo de divertir o leitor com a ingenuidade das personagens. c) eles não estabelecem relação entre si já que são totalmente distintos quanto ao tema e ao propósito comunicativo. d) em ambos está presente uma crítica ao modo de vida da maioria das pessoas da atualidade. e) ambos são do mesmo gênero textual e têm o propósito comunicativo de relacionar o dinheiro ao mundo do trabalho. QUESTÃO 12 - Leia o texto a seguir: Fala do velho do restelo ao astronauta Aqui, na Terra, a fome continua, A miséria, o luto, e outra vez a fome. Acendemos cigarros em fogos de napalme E dizemos amor sem saber o que seja. Mas fizemos de ti a prova da riqueza, E também da pobreza, e da fome outra vez. E pusemos em ti sei lá bem que desejo De mais alto que nós, e melhor e mais puro. No jornal, de olhos tensos, soletramos As vertigens do espaço e maravilhas: Oceanos salgados que circundam Ilhas mortas de sede, onde não chove. Mas o mundo, astronauta, é boa mesa Onde come, brincando, só a fome, Só a fome, astronauta, só a fome, E são brinquedos as bombas de napalme. (In OS POEMAS POSSÍVEIS, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. 3ª edição) A mensagem veiculada no texto do poeta português José Saramago a) exalta a contribuição dos astronautas para o progresso da Terra. b) ressalta as maravilhas do espaço sideral que compensam o que há de ruim na Terra. c) evidencia a fartura de alimentos no verso “Mas o mundo, astronauta, é boa mesa”. d) salienta o amor, que tender a crescer, nos difíceis tempos de guerra. e) denuncia as péssimas condições de sobrevivência da humanidade. 9 GABARITO: Questão 1 - Letra C Justificativa: A sentença I está correta, pois a fumaça é o meio físico que transporta a mensagem. Através da visualização da fumaça, o receptor identifica o código para decifrar a mensagem. A sentença II também está correta, pois apresenta o cartão vermelho como meio (canal) que leva a mensagem de expulsão do jogador de campo. Questão 2 - Letra C Justificativa: Ao usar a linguagem referencial ou denotativa a intenção do autor é enfatizar a informação transmitida. É o caso, por exemplo, da notícia de jornal veiculada no jornal Gazeta do Povo. Questão 3 - Letra A Justificativa: O assunto tratado no texto requer uma certa seriedade, por se tratar de um texto escrito e veiculado em um site de prestígio, que informa sobre negócios e economia. A linguagem adequada é a formal, pois é a que melhor se adequa ao público leitor do site e atinge o maior número de interessados nesse assunto. Questão 4 - Letra C Justificativa: Na função emotiva, o escritor (emissor) tem como principal objetivo transmitir emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião. Portanto, ao ler os fragmentos acima, notamos que certas expressões em negrito possuem essas características: infelizmente; cobaia de laboratório; ratinhos mortos, prontinhos e picadinhos. Questão 5 - Letra A Justificativa: A função metalinguística utiliza o código para explicar o próprio código. Ou seja, trata-se de uma linguagem que fala dela mesma, por exemplo, um filme que aborda sobre o cinema. Nos trechos acima, podemos notar que em duas passagens da obra temos a função metalinguística presente: "João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante." "Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia." Questão 6 - Letra C Para responder essa questão, é necessário compreender cada uma das funções da linguagem citadas: Função emotiva: caracteriza-se pela subjetividade, tendo como principal objetivo emocionar o leitor. Função referencial: caracterizada pela função de informar, notificar, referenciar, anunciar e indicar por meio da linguagem denotativa. Função fática: estabelece uma relação de interação entre o emissor e o receptor do discurso, sendo usada no início, meio e final das conversas. 10 Função conativa: o intuito principal dessa função é de convencer, persuadir e cativar o interlocutor. Função poética: focada na mensagem que será transmitida, essa função é característica dos textos poéticos. Questão 7 - Letra B Justificativa: É possível observar que a atitude do enunciador sobrepõe-se àquilo que está sendo dito, com predominância da função emotiva da linguagem, já que a mensagem está voltada para aspectos subjetivos do enunciador. Questão 8 - Letra C Ao contrário dos trechos I e III, o trecho II apresenta uma visão de unidade entre as línguas portuguesas, como se formassem um só idioma. Assim, não apresenta as importantes distinções que existem entre os diferentes locais, tais como entre o português falado no Brasil e o português falado em Portugal. Essa ideia é contrária ao texto. Questão 9 - Letra A Justificativa: Marcos Bagno apresenta argumentos que justificam o uso de termos na linguagem coloquial considerados inadequados pela norma padrão. Na entrevista, adapta a linguagem às normas da gramática normativa, conforme o exigido nesse tipo de gênero textual. Questão 10 - Letra B Questão 11 - Letra D Questão 12 - Letra E
Compartilhar