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Comunicação, Linguagem e Expressão

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Comunicação, Linguagem e Expressão
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Questão 1
Correto
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Texto da questão
Entrevista com Marcos Bagno 
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”.
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora.
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa!
Informativo Parábola Editorial, s/d. 
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele 
Escolha uma opção:
propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados.
apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto.
defende que a quantidade de falantes português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador.
adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão. 
acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu.
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Sua resposta está correta.
Marcos Bagno apresenta argumentos que justificam o uso de termos na linguagem coloquial considerados inadequados pela norma padrão. Na entrevista, adapta a linguagem às normas da gramática normativa, conforme o exigido nesse tipo de gênero textual. 
A resposta correta é: adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar no título do filme Que horas ela volta? um erro de português “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica:
 
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você nasceu? Que série você estuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para transgressões muito maiores? Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.” 
(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em
http://www.melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acesso em: 08 jun. 2016.)
Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele que corrobora os comentários do post.
Escolha uma opção:
Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Editorial, 2007.) 
Nunca há um erro no português, haverá sempre um erro numa variedade da língua.” Para Bechara, o erro, pois, não ocorre somente na inobservância à norma padrão, mas na transgressão à norma esperada para a situação de fala ou de escrita específicas. (BECHARA, Evanildo. Ensino de gramática. Opressão? Liberdade? 11. ed. São Paulo: Ática, 2002.)
Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão bem como suas outras formas de comportamento. (MATTOSO C MARA JR., Joaquim. História da Linguística. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1975.)
Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP: Mercado das Letras; Associação de Leitura do Brasil, 1996.)
A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio das classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (CAMACHO, Roberto Gomes. O sistema escolar e o ensino da língua portuguesa. Alfa, São Paulo, 29, p. 1-7, 1985.)
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Sua resposta está correta.
A alternativa retirada de um texto de Marcos Bagno repreende a interpretação de usos linguísticos no português brasileiro como erros. Portanto, corrobora os comentários do post, nos quais o autor defende o uso da variante falada da língua, mesmo quando desviada da norma padrão, em produções artísticas.  
A resposta correta é: Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Editorial, 2007.)
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
“É importante prevenir o câncer do colo de útero. Por isso, se você tiver entre 25 e 64 anos, faça os exames preventivos. E se sua filha tiver entre 11 e 13 anos, deve ser vacinada contra o HPV. Fique atenta ao período de vacinação na escola ou vá a uma unidade de saúde.”
A função da linguagem predominante na propaganda institucional veiculada no cartaz é a:
Escolha uma opção:
fática, por valorizar o veículo da comunicação, o que confere prova de veracidade ao conteúdo do texto.
referencial, por apresentar com objetividade o assunto em tela, deixando para segundo plano o comportamento do receptor.
expressiva, por ocupar-se da intenção de construir uma imagem positiva do emissor, de modo a conferir-lhe maior credibilidade.
apelativa, por estar voltada ao leitor, procurando mostrar-lhe os benefícios que terá se levar em consideração o que o texto apregoa. 
metalinguística, já que está centrada no código usado pelo emissor, buscando apresentar a linguagem discutindo a própria linguagem.
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Sua resposta está correta.
A função predominante da linguagem é apelativa, que tem por objetivo convencer o interlocutor de algo.
A resposta correta é: apelativa, por estar voltada ao leitor, procurando mostrar-lhe os benefícios que terá se levar em consideração o que o texto apregoa.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto a seguir:
Evocação do Recife
 
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada…
 
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
Segundo o poema de Manuel Bandeira, as variações linguísticas originárias das classes populares devem ser 
Escolha uma opção:
satirizadas, pois as várias formas de se falar o português no Brasil ferem a língua portuguesa autêntica.
reconhecidas, pois a formação cultural brasileira é garantida por meio da fala do povo. 
reelaboradas, pois o povo “macaqueia” a língua portuguesa original.
questionadas, pois o povo brasileiro esquece a sintaxe da língua portuguesa.
subestimadas, pois o português “gostoso” de Portugal deve ser a referência de correção linguística.
Feedback
Sua resposta está correta.
Os poetas da primeira geração modernista tinham muito respeito pela língua portuguesa usada pelas pessoas mais simples, por acreditarem ser esta linguagem, a verdadeira tradução do povo brasileiro.
A resposta correta é: reconhecidas, pois a formação cultural brasileira é garantida por meio da fala do povo.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
CONVERSA DE PASSAGEM
Jacintho Adorno
Esperando o ônibus que parece sempre demorar a vida inteira, naquela manhã de chuva assistiram a um episódio no mínimo esquisito. Um carrão daqueles importados, que pouca gente reconhece o modelo e a marca, passa devagarzinho e, do banco do carona, o ajudante de pizzaiolo, colega de ponto e de ônibus daqueles seis passageiros, põe a cabeça para fora da janela e grita:
— E aí, seus trouxas! O busão tá demorando? Bem feito! Quem mandou...
— Mano... que deu nesse cara?! Ele é meu camarada, a gente se cruza aqui no ponto quase todo dia e na birosca da Dona Ivete todo sábado depois do trampo. O cara é gente fina às pampa, ajuda em casa, tá pra casar... Que que será que ele disse? Quem mandou o quê? Ser duro? Eu, hein?
— Gente fina? Como assim, meu rapaz? Como é que pode... mangar de pessoas mais velhas do que ele. Só me faltava a estas alturas de minha vida, eu, com mais de setenta anos, aguentar fedelhice de um molecote... Quem mandou o quê? Depender de condução a vida toda? Ora essa! Será era só brincadeira?
— Alto lá, minha cara, brincadeira seria se todos nós estivéssemos a nos divertir, brincadeira é quando todos os envolvidos acham graça, o que não me parece ser o caso. Alguém está a achar engraçado o que disse esse gajo? – retrucou indignado o Senhor Manoel.
— Data venia, Senhor Manoel, acho que ninguém está achando graça. Além disso, é no mínimo uma falta de respeito incomensurável esse rapaz se dirigir a seus conhecidos com tamanha falta de decoro. Acho também que não se trata de alusão a fator de natureza financeira, posto que ele bem conhece meu histórico e, portanto, é sabedor de que sou obrigado a andar de transporte coletivo em virtude de meu estresse pós-traumático.
— ISTRESSE o quê, Dotô Aníbal? É grave? Esse trem pega?
— Relax, dona Berta, ele só tem é um baita medaço de pilotar carro – esclareceu o colega de birosca do pizzaiolo.
— Uai, então por que não falou logo? Esse Dotô adora falá comprido...
O advogado já ia partir para a tréplica, quando os seis personagens à espera de um transporte coletivo o veem finalmente dobrando a esquina.
— Demorô... – exclamou o colega de birosca. A preocupação com o lugar que teriam — se é que teriam um assento — roubou a cena, e o julgamento do pizzaiolo ficou para a manhã do dia seguinte.
Adaptado de CINTRA, A. M. M; PASSARELLI, L. G. Leitura e produção de textos. São Paulo: Blucher, 2011, p. 130-131.
A interação verbal entre as personagens da crônica é:
Escolha uma opção:
a. inviável, pois os erros de norma culta prejudicam a compreensão.
b. plausível, ainda que com restrições, pois pessoas de diferentes classes sociais não se entendem.
c. possível, apesar de elas usarem diferentes variedades da língua e de registro. 
d. impossível, já que o comportamento linguístico das personagens não varia segundo o lugar social que ocupam.
e. viável, por se tratar de situação fictícia e formal.
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Sua resposta está correta.
A resposta correta é: possível, apesar de elas usarem diferentes variedades da língua e de registro.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto a seguir:
“[...] 
Mineiro é isso, sô! Come as sílabas para não morrer pela boca. Faz economia de palavras para não gastar saliva. Fala manso para quebrar as resistências do interlocutor.
Sonega letras para economizar palavras. De vossa mercê, passa pra vossemecê, vossência, vosmecê, você, ocê, cê e, num demora muito, usará só o acento circunflexo!
Mineiro fala um dialeto que só outro mineiro entende, como aquele sujeito que, à beira do fogão de lenha, ensinava o outro a fazer café. Fervida a água, o aprendiz indagou: "Pó pô pó?" E o outro respondeu: "Pó pô, pô".
[...]”
BETTO, Frei. Ser mineiro. Disponível em: <http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-artigos/28-ser-mineiro>. Acesso em: 10 jan. 2019.
O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística do Estado de Minas Gerais, localizado na região sudeste do Brasil. Considerando-se essa variedade linguística, é correto afirmar:
Escolha uma opção:
a. As variantes mineiras desfavorecem as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.
b. As variantes foram usadas de forma inadequada.
c. A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua.
d. As variedades que  se  diferenciam  da  variedade  considerada  padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas.
e. Todas as variantes mineiras citadas no texto cumprem sua função comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados. 
Feedback
Sua resposta está correta.
Variação linguística é o movimento pelo qual a língua é usada, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente.
A resposta correta é: Todas as variantes mineiras citadas no texto cumprem sua função comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão.
Médico debocha de paciente na internet e é demitido. Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário. Um médico plantonista do hospital público Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha de um paciente que não falou corretamente as palavras “pneumonia” e “Raio-X” em uma consulta.
O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário em que se lê: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi comentada pelas funcionárias do hospital, que também foram demitidas.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a postura do profissional.
O caso ganhou repercussão depois que a denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e outros pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o comportamento dos ex-funcionários.
Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016. 
A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais, assim, a atitude do médico demonstra:
Escolha uma opção:
a. a importância da linguagem coloquial.
b. a importância do estudo da língua.
c. o preconceito linguístico. 
d. o preconceito pela classe social prestigiada.
e. o preconceito racial.
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Sua resposta está correta.
O médico, ao zombar da variante linguística de seu paciente, demonstra preconceito linguístico, já que não aceita variante distinta da sua e exibe comportamento de desdém.
A resposta correta é: o preconceito linguístico.Questão 8
Correto
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Texto da questão
Analise a charge abaixo para responder à questão:
(Disponível em: http://geointocaveis.blogspot.com.br/p/charges-e-quadrinhos.html)
Interpretar um texto é desvendar seus significados, suas mensagens, pois todo discurso pretende comunicar algo. Nossa capacidade de interpretação é aperfeiçoada paulatinamente, a partir de nossos hábitos de leitura. Logo, o enriquecimento do vocabulário, o senso crítico, o domínio das estruturas linguísticas, a interpretação textual, tudo isso é resultado das leituras que fazemos ao longo da vida. 
A partir da leitura da charge acima e de acordo com os conhecimentos adquiridos no estudo desta disciplina, podemos afirmar que o texto faz uma crítica:
Escolha uma opção:
À atitude dos pais modernos que fiscalizam a vida dos filhos pela internet.
Às atitudes de alguns filhos que se distanciam fisicamente dos pais, mantendo poucas interações e relações com eles, apesar de conviverem em um mesmo ambiente. 
Às relações entre alguns pais e filhos na atualidade, em que ambas as partes têm preferido manter relações virtuais.
Aos dramas das famílias modernas, que, por suas reclamações acerca do uso excessivo do computador, são responsáveis pela diminuição do ritmo do progresso tecnológico dos filhos.
A todos os filhos, que se distanciam dos pais na busca por novas relações sociais.
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Sua resposta está correta.
As outras opções são inferências que extrapolam o significado do texto, pois tais conclusões são digressões de leitura, isto é, elas se desviam muito do sentido da mensagem. Assim, são conexões equivocadas. Só é possível afirmar, com respaldo textual, que há no texto I uma crítica ao uso excessivo que alguns filhos fazem da internet, distanciando-se fisicamente dos pais. Isso fica evidente quando o pai tem a necessidade de mandar uma mensagem virtual para seu filho, mesmo ambos morando na mesma casa.
A resposta correta é: Às atitudes de alguns filhos que se distanciam fisicamente dos pais, mantendo poucas interações e relações com eles, apesar de conviverem em um mesmo ambiente.
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1
 
Correto
 
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Texto da questão
 
Entrevista com Marcos Bagno
 
 
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da 
língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século X
IX 
faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” 
no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os 
portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse 
uso existenci
al do verbo “ter”.
 
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas 
desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, 
usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos
 
de 
nossos ex
-
colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e 
moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece 
com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias 
nominais e ve
rbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a 
seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de 
comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar 
rejeitando o que é nosso para só aceitar o
 
que vem de fora.
 
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar 
certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de 
São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa!
 
Informativo P
arábola Editorial, s/d.
 
 
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da 
norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato 
de que ele
 
 
 
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Questão 1 
Correto 
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Texto da questão 
Entrevista com Marcos Bagno 
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da 
língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX 
faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” 
no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os 
portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse 
uso existencial do verbo “ter”. 
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas 
desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, 
usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de 
nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e 
moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece 
com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias 
nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a 
seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de 
comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar 
rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. 
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar 
certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de 
São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa! 
Informativo Parábola Editorial, s/d. 
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da 
norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato 
de que ele 
 
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