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Principios de exodontia

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Considerações Gerais 
• Verificar condição do paciente 
• Bom planejamento 
• Preparo do cirurgião 
• Instrumental adequado 
• Anestesia satisfatória 
• Técnica cirúrgica correta 
 
Condição do Paciente 
• Controle da ansiedade 
• Pesquisar estado geral 
• História médica atual e pregressa 
• Uso de medicamentos 
• Pesquisar alergias 
• P.A > 180/10 mmHg – deferir 
*Pedir avaliação médica por escrito sempre que necessário 
 
Considerações Anatômicas 
- Deve ser considerada 
- Inclinação dos dentes no alvéolo 
- Espessura das corticais ósseas 
- Número de raízes 
 
 
Controle da dor e ansiedade 
• A remoção de um dente, mesmo se estiver solto, causa dor. Assim, anestesia local 
profunda é necessária para prevenir dor durante as extrações 
 l 
• Anestesia local deve ser absolutamente profunda para eliminar a sensibilidade da 
polpa, do ligamento periodontal, e tecidos moles adjacentes. Entretanto, mesmo com 
anestesia local profunda, pacientes ainda irão sentir desconforto no local da pressão 
colocada sobre o dente, os tecidos adjacentes, e as articulações mandibulares durante 
a maioria das extrações 
• É igualmente importante que o cirurgião-dentista reconheça a ansiedade que 
normalmente existe em pacientes prestes a passar por extração dentária 
 
Anestesia Local 
 
• Quando estiver anestesiando um dente maxilar para extração, o cirurgião-dentista deve 
anestesiar os dentes adjacentes também 
• Durante o processo da extração, os dentes adjacentes são normalmente sujeitos a 
alguma pressão, que pode ser suficiente para causar dor. Isso também é válido para 
extrações mandibulares, mas a anestesia de bloqueio mandibular normalmente produz 
anestesia suficiente aos dentes adjacentes. 
• Anestesia local profunda resulta na ausência total de dor, temperatura, e sensibilidade 
ao toque, mas não anestesia as fibras proprioceptivas dos nervos envolvidos. Assim, 
durante a extração, o paciente tem a sensação de pressão, especialmente quando a 
força é substancial 
• Mesmo com anestesia profunda do tecido mole e a aparente anestesia pulpar, o 
paciente pode continuar a sentir dor aguda quando o dente é luxado 
• Isso é mais comum quando o dente está com pulpite ou se os tecidos adjacentes moles 
e duros estiverem inflamados ou infectados 
• Uma técnica que deve ser usada nesta situação é a injeção no ligamento periodontal. 
Quando esta injeção é aplicada adequadamente, com a solução anestésica injetada sob 
pressão, uma anestesia local profunda ocorre em quase todas as situações 
• Apenas uma determinada quantidade de anestésico local pode ser usada de forma 
segura em cada paciente. A fim de gerar anestesia para extração de múltiplos dentes, 
pode ser necessário injetar vários tubetes de anestésico local 
• Portanto, é importante saber quantos tubetes de determinada solução anestésica 
podem ser administrados com segurança 
 
Indicações para remoção do dente 
• Cárie 
• Necrose Pulpar 
• Doença Periodontal 
• Razões Ortodônticas 
• Dentes mal posicionados 
• Dentes fraturados 
• Dentes impactados 
• Dentes supranumerários 
• Dentes associados a lesões patológicas 
• Radioterapia 
• Dentes envolvidos em fraturas maxilares 
• Questões financeiras 
 
Contra-indicaçõs para remoção do dente 
• Doenças sistêmicas, metabólicas ou cardiovasculares descompensadas 
• Hemofilia, leucemia e linfoma descompensados 
• Coagulopatias e discrasias sanguíneas descompensadas 
• Gravidez (1º e 3º trimestres) - 2º trimestre é seguro para procedimentos simples e 
urgentes - cirurgias eletivas devem ser postergadas 
• Dentes presentes em áreas que sofreram radioterapia 
• Dentes localizados em regiões de tumor maligno (pode gerar metástase) 
• Pericoronarite na fase aguda 
• Processo infeccioso agudo – ineficiência anestésica e possivel trismo 
Deve-se realizar avaliação minuciosa dos dentes a serem extraídos, a fim de identificar 
potenciais dificuldades. Fatores como acesso ao dente, mobilidade, condição da coroa e 
dentes adjacentes devem ser observados 
 
 
Avaliação clínica dos dente para remoção 
Acesso ao Dente 
• O primeiro fator a ser examinado no exame pré-operatório é a extensão até onde o 
paciente consegue abrir a boca. Qualquer limitação de abertura pode comprometer a 
habilidade de o cirurgião-dentista fazer numa extração de rotina 
Mobilidade do dente 
• A mobilidade do dente a ser extraído pode ser avaliada no pré-operatório. Mobilidade 
maior que o comum é normalmente vista em doença periodontal severa. Se os dentes 
forem excessivamente moles, uma remoção dentária não complicada deve ser 
esperada, mas o manejo do tecido mole após a extração pode ser mais comprometido 
 
Condição da Coroa 
• A avaliação da coroa do dente antes da extração deve ser relacionada à presença de 
grandes cáries ou restaurações na coroa. Se grandes partes da coroa foram destruídas 
pela cárie, a probabilidade de a coroa se quebrar durante a extração é aumentada, 
causando assim maior dificuldade na remoção do dente 
• Da mesma forma, a presença de grandes restaurações de amálgama geram fraqueza da 
coroa e a restauração provavelmente irá fraturar durante o processo de extração 
• Além disso, um dente tratado endodonticamente se torna ressecado e frágil, e 
desmorona facilmente quando força é aplicada 
• Nessas três situações, é crítico que o dente seja elevado o máximo possível e que o 
fórceps só então seja aplicado o mais apicalmente possível para que agarre a porção 
radicular do dente em vez da coroa 
• O cirurgião-dentista deve também avaliar a condição dos dentes adjacentes. Se estes 
adjacentes têm grandes restaurações de amálgama ou coroas, ou passaram por 
tratamento endodôntico, é importante manter isso em mente quando as alavancas e 
fórceps forem utilizados para luxar e remover os dentes indicados 
• Se os dentes adjacentes tiverem restaurações grandes, o cirurgião-dentista deve usar 
as alavancas com extremo cuidado, pois fratura ou deslocamento das restaurações 
pode ocorrer 
• O paciente deve ser informado antes do procedimento cirúrgico sobre a possibilidade 
de danificar essas restaurações durante o processo de obtenção do consentimento 
 
Exame radiográfico do dente a ser 
removido/Planejamento 
• Relação com estruturas 
• Forma das raízes 
• Condição do osso 
• Estabelecer a técnica a ser empregada 
 Técnica l (fórceps) 
 Técnica ll (extratores) 
 Técnica lll (retalho, osteotomia e/ou odontossecção) 
• Avaliação radiográfica (panorâmica ou periapical) é imprescindível. Observar: condição 
do dente e suas raízes, relação com estruturas nobres (seio maxilar, canal alveolar 
inferior e forame mentoniano), configuração das raízes e presença de patologias 
associadas 
 
Preparação do paciente e do cirurgião-dentista 
• Explicar a necessidade do procedimento 
• E.P.I 
• Antissepsia e colocação dos campos esterilizados 
• Instrumental adequado 
• Adotar uma postura correta 
• ANESTESIA SATISFATÓRIA 
• Antissepsia extra-oral 
• Antissepsia intra-oral 
• Campo fenestrado 
 
Posição das acadas dentárias 
• Dentes Superiores 
- Os dentes maxilares devem formar ângulo de 60 graus com o solo; 
• Dentes inferiores 
- Os dentes mandibulares devem estar paralelos ao solo 
OBS: O paciente deve ser condicionado ao cirurgião e não o inverso 
 
Principios do uso da alavanca e do fórceps 
• Os principais instrumentos usados para remover um dente do processo alveolar são a 
alavanca e o fórceps extrator. Alavancas podem ajudar na luxação de um dente. E o 
fórceps continua o processo através de expansão óssea e de rompimento dos 
ligamentos periodontais. O objetivo do uso do fórceps é duplo: expansão do alvéolo 
ósseo pelo uso das pontas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente 
com o fórceps, e remoção do dente do alvéolo. 
• Os Fórceps podem aplicar cinco grandes movimentos: pressão apical, lingual, 
vestibular, rotacional e a manobra de retirada do dente propriamente dita. Tais 
movimentaçõesvisam romper as fibras do ligamento periodontal e expandir o alvéolo. 
Ter um controle de força nessas manobras são imprescindíveis para evitar as 
complicações já discutidas, como a fratura radicular, por exemplo. 
 
 
Indicação para uso do fórceps 
 
• Dentes com coroas hígidas, remanescentes radiculares que suportem apreensão pelo 
instrumento, dentes com doenças periodontais, raízes e alvéolos com anatomia 
expulsiva. Os fórceps devem ser adaptados no colo dental (entre a cortical óssea e o 
dente - espaço do ligamento periodontal) e nunca em tecido mole. Primeiramente 
adapta-se por palatina/lingual e depois por vestibular, o mais apical possível e com as 
pontas ativas do fórceps paralelas ao longo eixo do dente. 
 
 
Princípios do uso da alavanca e do fórceps 
• As alavancas são usadas principalmente como elevadores. Uma alavanca é um 
mecanismo para transmitir uma força modesta – com a vantagem mecânica de um 
braço de alavanca longa e braço efetor curto – em um pequeno movimento contra 
uma grande resistência 
• A extração dentária através de alavancas é obtida a partir dos princípios de alavanca 
de primeira classe, cunha e roda e o eixo 
 
Indicação do uso das alavancas 
• Dentes com coroa destruída (sem ponto de aplicação para os fórceps), raízes isoladas 
(residuais ou fraturadas), dentes ou raízes com pequena implantação e sem ponto de 
aplicação para os fórceps, dentes com raízes divergentes ou convergentes (após o 
seccionamento dental), dentes retidos (após o seccionamento dental) e para auxílio ao 
fórceps 
• O ponto de apoio para a luxação do dente deve ser sempre em osso, ou em dente 
adjacente que também será extraído. NUNCA deve-se usar dentes hígidos como apoio 
 
Vias de extração 
Via Alveolar: o dente é extraído no sentido de seu eixo de implantação, ou ainda 
no sentido do longo eixo do seu alvéolo. O seccionamento dental pode ou não ser 
utilizado, a fim de dividir raízes de dentes multirradiculares 
Via Não-Alveolar: aquela em que há a necessidade de criar uma via de extração, 
ou seja, o dente não é extraído através de seu longo eixo de implantação. As vias 
de extração podem ser por Alveolectomias (parcial ou total) ou Ostectomia (por 
eliminação de uma porção óssea que recobre os dentes ou raízes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principios de exodontia complexa 
• A exodontia complexa compreende dentes de difícil acesso, com grande destruição 
coronária ou com importantes dilacerações radiculares. São, normalmente, 
procedimentos que demandam mais técnica, feitos de maneira aberta e uso de 
manobras não comuns à exodontia simples via alveolar 
 
• O uso de motores para ostectomia periférica e odontosecção é comum. Tais 
procedimentos visam: exposição adequada do dente, eliminar retenções ósseas e 
previnir acidentes e complicações. 
 
Retalhos cirúrgicos 
 O termo retalho indica uma seção de tecido mole que é delimitado por uma incisão 
cirúrgica, contém seu próprio suprimento sanguíneo, permite acesso cirúrgico aos 
tecidos profundos, pode ser recolocado em posição original, e mantido com suturas. 
Retalhos de tecido mole são normalmente usados em cirurgia oral, periodontal, e 
procedimentos endodônticos para ganhar acesso às estruturas profundas de dentes e 
osso 
 
 Para gerar exposição adequada e promover a devida cicatrização, o retalho deve ser 
desenhado corretamente. Quando o retalho é desenhado, a sua base deve ser 
normalmente mais larga que a sua margem livre para preservar um provimento 
sanguíneo adequado. Isso significa que todas as áreas do retalho devem ter uma 
vascularização ininterrupta para prevenir necrose isquêmica de todo o retalho ou de 
porções dele 
 
 
 
 
 O retalho deve ser mantido fora do campo operatório por um afastador que deve se 
apoiar em osso intacto 
 Deve haver condição suficiente para permitir que o afastador segure o retalho sem 
tensionar 
 Uma incisão longa e reta com adequado rebatimento do retalho cicatriza mais 
rapidamente que uma incisão curta, com dilaceração de tecidos, que cicatriza 
lentamente por segunda intenção. Para um retalho tipo envelope ser de tamanho 
adequado, o comprimento do retalho na dimensão anteroposterior normalmente se 
estende dois dentes anteriores e um dente posterior à área da cirurgia 
 Como alternativa, se uma incisão relaxante anterior é planejada, o retalho apenas 
precisa se estender um dente anteriormente e um dente posteriormente ao dente que 
será extraído 
 
 
 
 
 
 Retalhos para remoção dentária devem ser de espessura mucoperiosteal total. Isso 
significa que o retalho inclui a superfície mucosa, a submucosa e o periósteo. Como o 
objetivo da cirurgia é remover ou alterar a forma do osso, todo tecido de recobrimento 
deve ser rebatido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Incisões relaxantes verticais devem atravessar a margem gengival livre na borda de 
um dente e não deve ser diretamente no aspecto vestibular do dente, nem na papila. 
Incisões que atravessam a margem livre da gengiva diretamente através da face 
vestibular do dente não cicatrizam apropriadamente devido à tensão; o resultado é um 
defeito na gengiva inserida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE!! 
 
 O retalho deve ser desenhado para evitar lesão a estruturas vitais na área da cirurgia. 
As duas estruturas mais importantes que podem ser prejudicadas estão localizadas na 
mandíbula; são o nervo lingual e o nervo mentoniano 
 Ao fazer as incisões na região posterior da mandíbula, principalmente na região do 
terceiro molar, as incisões devem ser bem distantes da região lingual da mandíbula. 
Nesta área, o nervo lingual pode estar aderido próximo à região lingual da mandíbula, 
e a incisão pode resultar em prejuízo ou secção daquele nervo, com consequente 
anestesia prolongada ou permanente da língua 
 
 Da mesma forma, cirurgia na área apical dos pré-molares mandibulares deve ser 
cuidadosamente planejadas e executadas para que se evite lesão ao nervo mentoniano. 
 
 Incisões tipo envelope devem ser usadas, se possível, e incisões relaxantes devem ser 
ou bem anteriores ou bem posteriores àquela área para sair do nervo mentoniano 
mandibular 
 
 Incisões relaxantes verticais na parte posterior do palato devem ser evitadas,porque 
elas normalmente afetam a artéria palatina maior dentro do tecido, o que resulta em 
sangramento pulsátil que pode ser difícil de controlar 
 
 Incisões relaxantes são usadas apenas quando necessário e não rotineiramente 
 
 Incisões tipo envelope normalmente dão visualização adequada necessária para 
extração dentária na maioria das áreas 
 
Tipos de retalhos mucoperiosteais 
 
RETALHO DE 3 CANTOS 
 
 Se a incisão sulcular tem incisões relaxantes verticais, é um retalho de três cantos, 
com cantos no final posterior da incisão tipo envelope, na parte inferior da incisão 
vertical, e na parte superior da incisão relaxante vertical 
 Esta incisão dá um maior acesso com pequena incisão sulcular 
 
 
 
 
RETALHO QUADRANGULAR 
 
 O retalho quadrangular é uma incisão tipo envelope com duas incisões relaxantes. 
Dois ângulos estão na parte superior da incisão relaxante e dois, nas duas 
extremidades do componente envelope da incisão 
 Raramente indicado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisões 
 
SEMILUNAR 
 
 Uma incisão usada ocasionalmente para alcançar o ápice radicular é a incisão 
semilunar 
 Essas incisões evitam trauma à papila e à margem gengival, mas dá acesso limitado, 
pois a raiz inteira do dente não está visível, a incisão é mais útil para cirurgia 
periapical de extensão limitada 
 
 
 
 
“Y” 
 
 Esta incisão é útil para acesso cirúrgico ao palato ósseo para remoção de torus 
palatino. Este tecido recobrindo o torus é normalmente fino e deve ser rebatido 
cuidadosamente 
 
 
 
 
 
 
Sindemostomia 
 
• Utilização de descoladores (sindesmótomo) 
• Facilita a adaptação do fórceps ao dente em região mais apical 
• Deve ser estenderde uma papila a outra e até a crista óssea alveolar 
 
Técnica primeira 
• Utilização de fórceps 
• Promove expansão alveolar e remoção do dente do alvéolo 
Movimentos: Apical, vestibular, lingual e rotacional* e de remoção 
 
Toilet da cavidade 
• Lavagem com soro depois faz a curetagem desse alvéolo 
• Relacionada com regularização dos bordos ósseos e curetagem do alvéolo 
• Pode ser realizado com alveolótomos, limas e curetas 
Técnica segunda 
• Utilização de alavancas 
• Promove a luxação do dente e rompimento de fibras intra-alveolares 
• Movimentos: cunha e alavanca 
Técnica terceira 
• Confecção de retalhos 
• Osteotomia 
• Odontossecção 
 
Principios de retalho 
• Manter uma zona de vascularização 
• Ter a base 2x maior que o ápice 
• Ser passível de reposicionamento 
• Respeitar as papilas interdentárias 
• Repousar sobre tecido ósseo sadio 
*Nunca fazer retalho no palato 
Principios de osteotomia 
• Deve: 
 Ter refrigeração contínua 
 Maxila: cinzel a pressão manual 
 Mandíbula: Com brocas de aço multilaminadas 
 Tem a função de dar acesso ao cirurgião e expansão da cavidade cirúrgica 
 
Técnica lll – Alveoloplastia 
• Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps 
• Realização de retalho e remoção gradativa do alvéolo 
• Criação de apoio para a movimentação da raiz dentária 
• Desvantagem: Remoção da porção cervical podendo levar a um defeito ósseo, 
dificultando a reabilitação 
 
 Técnica lll – Confecção de janela óssea 
• Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps 
• Realização de retalho e confecção de uma janela na região apical 
• Aplicação de alavanca no sentindo apico-cervical 
• Vantagem: Preservação de faixa óssea na porção cervical e média do alvéolo 
 
Princípios de odontossecção 
 
• Deve: 
Ter refrigeração contínua 
Diminui a área de osteotomia 
Ser realizada preferencialmente com brocas multilaminadas 
 
Principios para sutura 
 
• Deve: 
 Iniciar pelas pontas do retalho 
 Não causar isquemia das bordas do retalho 
 Não estar sob tensão 
• Servir de retenção para o coágulo 
 
Uma vez que o procedimento cirúrgico é finalizado, os retalhos devem ser limpos e 
irrigados e posteriormente serem reposicionados em sua posição original. Através de 
suturas o retalho é mantido em posição, e quanto melhor for a coaptação dos tecidos, 
mais favorável e rápida será a cicatrização 
• Em exodontias simples, via alveolar, a sutura em “X” é a mais utilizada. Nessa técnica, 
não há aproximação das bordas gengivais, sendo o principal papel da sutura a 
manutenção do coágulo em posição. 
• Em exodontias em que o retalho envelope foi utilizado, o mesmo é reposicionado e 
mantido através de sutura simples nas papilas interdentais. Uma sutura em “X” no 
alvéolo extraído pode ou não ser adicionado. 
• No caso de uso de relaxantes, as incisões do retalho podem receber suturas simples, e a 
região do alvéolo pode ser usado uma sutura em “X” ou suturas simples nas papilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações para cirurgia aberta 
• Casos em que haveria necessidade de força excessiva para a remoção do dente, que 
aumentam a chance de fraturas dos fragmentos dentários, são candidatos a cirurgia 
aberta. Casos de hipercementose das raízes, coroas muito destuídas, grande 
divergência das raízes também são indicações. Muitas vezes, uma cirurgia à retalho, 
com ostectomia e odontosecção podem ser menos traumática para o paciente do que 
um caso em que foi utilizado força excessiva. 
• O cirurgião deve considerar utilizar cirurgia aberta sempre que tentativas iniciais de 
exodontia com alavancas e/ou fórceps tenham falhado 
• Quando tais tentativas iniciais falham, deve-se rebater o retalho, seccionar o dente e 
remover osso para facilitar a extração. A ostectomia periférica¹ pode ser realizada 
utilizando-se brocas esféricas Nº 8 ou tronco-cônicas Nº 701/702. As odontosecções² 
são melhor realizadas utilizando-se as brocas tronco-cônicas Nº 702/703 ou Zekrya. 
Após a realização da ostectomia e/ou odontosecção, o dente/raíz pode ser extraído³ 
com alavanca e/ou fórceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 Princípios de exodontia de dentes inclusos 
 
“Um dente impactado é o que falha em irromper no arco dentário dentro do tempo 
previsto. O dente se torna impactado por causa de dentes adjacentes, osso de 
recobrimento denso, tecido mole excessivo, ou uma anormalidade genética que 
impede o irrompimento. Como dentes impactados não irrompem, eles ficam retidos a 
vida inteira do paciente a menos que seja removido cirurgicamente ou exposto devido 
à reabsorção de tecidos de recobrimento” 
• Os dentes mais comumente impactados são os terceiros molares maxilares e 
mandibulares, seguidos pelos caninos maxilares e pré-molares mandibulares. 
• Dentes não irrompidos tem maior chance de causar: 
 Má oclusão 
 Perda de comprimento do arco dental 
 Problemas periodontais de dentes vizinhos 
 Reabsorção de raízes dos dentes adjacentes 
 Reabsorção (interna ou externa) do dente impactado - Pericoronarites (mais comum 
em 3º molar inferior) 
 Cistos e tumores odontogênicos 
Etiopatogenia: Razões embriológicas (alteração na posição e formação do germe 
dentário), falta de espaço no arco dentário, dentes supra-numerários e outras patologias 
que podem servir de obstáculo à erupção dentária. 
Indicações para exodonttia de dentes inclusos 
 
Prevenção da Doença Periodontal 
 Prevenção de Cáries Dentárias 
 Prevenção de Pericoronarite 
 Prevenção de Reabsorção Radicular 
 Dentes Impactados sob uma Prótese Dentária 
 Prevenção de Cistos Odontogênicos e Tumores – 
 Tratamento da Dor de Origem Desconhecida 
 Prevenção de Fraturas de Mandíbula 
 Facilitação do Tratamento Ortodôntico  Cicatrização Periodontal Otimizada. 
 
Contra indicações para remoção de dentes Inclusos 
 Condição médica comprometida 
 Extremos de idade 
 Provável dano excessivo às estruturas adjacentes. 
Os Dentes Inclusos podem ser classificados em relação à sua Angulação e quanto à sua 
posição em relação ao Ramo Mandibular e Nível Oclusal do 2º molar. Os sistemas de 
classificação auxiliam na determinação da dificuldade da extração 
 
 
Classificação quanto a angulação de winter 
 
 
 
Nível de dificuldade crescente: 
 Vertical¹ 
 Mesioangulado² 
 Horizontal³ 
 Distoangulado4 
 Transversal (vestibulo-lingual) 
 
 
 
Classificação quanto a relação com a Borda Anterior do Ramo Mandiular e quanto à 
altura em relação ao Nível Oclusal (Pell e Gregory): 
• O dente pode estar totalmente à frente, parcialmente coberto ou totalmente coberto 
pela borda anterior do ramo da mandíbula (Classe 1, 2 ou 3, respectivamente), e em 
relação ao nível oclusal do 2º molar ele pode estar no mesmo nível, entre a oclusal e a 
cervical ou abaixo da linha cervical do molar adjacente (Posição A, B ou C, 
respectivamente). 
 
• Dessa forma, um dente totalmente coberto pela borda anterior e abaixo da linha 
cervical do 2º molar, se enquadra na Classificação 3-C de Pell & Gregory, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Atenção especial deve ser dada: para a morfologia radicular, relação com dentes 
adjacentes, potencial de lesionar estruturas nobres e densidade do osso circundante. 
Para 3ºs molares inferiores, deve-se sempre orientar os pacientes quando houver 
proximidade com Nervo Alveolar Inferior, dos riscos de Parestesia. 
• O procedimento cirúrgico para exodontia dos dentes inclusos propriamente dito é 
realizado seguindo os princípios já discutidos da Exodontia Complexa. Acessos 
cirúrgicos através de retalhos mucoperiosteal, ostectomias periféricas para exposição 
do dente, odontosecção para possibilitar a exodontia, são todas manobras que também 
podem ser aplicados para os dentes inclusos. 
 
• Atenção especial a morfologia e disposição das raízes dos dentes deve ser despendida, 
pois há diferenças relevantes entre os possíveis dentes que podem se encontrar incluso 
 
etapas paraexodontia de dentes inclusos 
1. Acesso cirúrgico através do rebatimento de retalho mucoperiosteal 
2. Realizar remoção de osso (ostectomia), se houver necessidade 
3. Realizar divisão do dente, seccionando a coroa e/ou as raízes, se necessário 
4. Remover o dente, utlizando-se das alavancas e fórceps 
5. Realizar regularização óssea, limpeza e sutura da ferida.

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