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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS DISCIPLINA: TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES DISCENTE: ÉRICA KALIENIA MORAIS SILVA RESENHA ALCADIPANI, Rafael; CRUBELLATE, João Marcelo. Cultura Organizacional: Generalizações improváveis e conceituações imprecisas. Neste artigo verifica-se que tem por objetivo ponderar a produção que aponta sobre a cultura organizacional brasileira em administração e tenta questionar a presunção de uma cultura organizacional brasileira integrada a partir da importância dos presumidos traços culturais brasileiros sobre as organizações. O artigo é delimitado em três partes. Na primeira parte do artigo apresenta os principais ensinamentos da perspectivava epistemológica pós-modernista e sua importância na organização de forma vasta bem como na cultura organizacional. O sentido do pós-modernismo de um modo geral está relacionado e aplicado a análise das culturas das organizações, buscando explorar o que era considerado contraditório. Uma característica dentro do pós-modernismo é que o indivíduo não tem o poder facilmente e não possui uma identidade especifica apenas por fazer parte de determinada cultura. Para eles a cultura não define o indivíduo, muito menos suas ações e atitudes. Na segunda parte do artigo ao ser visto no final da primeira parte a inconsistência com que é visualizada a noção de cultura organizacional o artigo vem abordar o estudo e pesquisas da cultura organizacional Brasileira em administração. A coleta de dados do artigo partiu de publicações de artigos em periódicos de renomes entre os períodos de 1990 e 2000. Hofstede bastante citado na pesquisa cita, cultura é “o programa coletivo da mente que distingue os membros de grupos ou categorias de pessoas” (Hofstede, 1991, p. 5). A partir do pressuposto de Hofstede o Brasil foi identificado com elevada distancia do poder com alta aversão a incertezas, com padrão cultural mais coletivista do que individualista. Hofstede se tornou referencia para estudos de artigos Brasileiros. Levando em consideração Hofstede os autores Barros e Prates (1996) em seus estudos relatam que o estilo brasileiro de administrar é único e original. Para eles a construção teórica da ação cultural Brasileira seria um sistema em quatro subsistemas sendo eles: institucional (ou formal), pessoal (ou informal), líderes e liderados. Seriam justamente nesses sistemas que seria encontrado os traços que viriam a compor o estilo brasileiro em relação a cultura organizacional e o modo de administrar suas organizações. Na terceira parte do artigo é discutido a adequação do uso acrítico de Hofstede para a análise com a cultura organizacional brasileira, em seguida problematizaremos a noção de traços culturais gerais e, por fim, a discursão dos juízos de valor presentes nas análises de nossa cultura. Primeira característica identificada dentre todos os artigos como referência para a pesquisa do artigo foi que Hofstede foi referência para grande parte. Desse modo podemos ver o quanto é importante para o contexto de cultura organizacional porem Prasad e Prasad, 2001 entende essa questão de forma contraria pois adotam um espírito neocolonialista, que questiona a criação e a definição de valores gerados em contextos de países desenvolvidos que se impõem sobre os demais, especialmente os não desenvolvidos economicamente (Prasad e Prasad, 2001). Os traços por sua vez identificados na pesquisa concluem-se que desde o surgimento do Brasil estão presentes no âmbito social e sendo assim traços históricos presentes atualmente porem existentes a muitos anos atrás. Um traço que chama a atenção é o da negatividade. Tal traço mostra a visão negativa da cultura brasileira em relação a outras culturas principalmente entre países desenvolvidos. Levando em consideração todo o contexto do artigo, observo que ele traz resultados significativos no âmbito da Administração como um todo. Foi possível observar dentre vários autores citados na pesquisa o que influenciou bastante com seus pressupostos e marcou a pesquisa foi Hofstede, porem dentre várias outras pesquisas citadas no artigo, Hofstede possui seus preceitos não problematizados em relação a maioria dos estudos analisados. A discursão da questão da cultura organizacional dentro das organizações é de suma importância para que essas instituições possuam desenvolvimento e crescimento e conforme o texto, compreendi que a cultura organizacional ela é composta por um todo e não por questão geográfica. Dentro de uma organização, é de suma importância todas as classes trabalhistas serem ouvidos, não apenas determinadas classes, e que a mesma esta presente na nossa sociedade desde o surgimento do nosso Pais. O artigo possui um contexto bastante especifico, utilizando vários autores como referência e deixando assim o conteúdo mais abrangente e interessante.
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