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SISTEMÁTICA DE EXPORTAÇÃO E DRAWBACK AULA 1 Profª Melina Hidalgo 2 CONVERSA INICIAL Olá, caro aluno! Exportação é um termo muito utilizado, porém pouco conhecido no Brasil. Nosso mercado é eminentemente importador de insumos para fabricação e há um considerável aumento na importação de produtos acabados tendo em vista os altos custos para produção no Brasil de mercadorias para venda no mercado interno e externo. Entretanto, falta conhecimento por parte das empresas com relação aos incentivos que o governo oferece para exportação no Brasil. E foi pensando nesta falta de conhecimento que a professora Melina Hidalgo preparou a aula de hoje, nela estudaremos os fundamentos para iniciar o processo de exportação na empresa. Analisaremos se a exportação do produto existente será algo positivo para a empresa e se o cenário da economia é favorável para o envio de produtos ou se o melhor é efetuar as vendas no mercado interno tendo em vista a conjuntura econômica enfrentada pelo país. Aprenderemos os requisitos de internacionalização da empresa para lidar com o mercado externo, para análise da viabilidade quanto ao envio dos produtos para o exterior de forma direta pela empresa ou através de terceiros. Também estudaremos como habilitar a empresa para efetuar operações de exportação, entendendo toda a estrutura organizacional do comércio exterior brasileiro. Ainda, será analisada o que é a classificação fiscal do produto e como adequar este código ao seu produto, porque o mesmo será utilizado para que todos os países saibam de qual produto se trata pelo simples fato de haver uma codificação unificada no comércio exterior. Por fim, veremos quais as mudanças devem ser efetuadas na empresa com relação à parceiros de trabalho, capacitações, programas, consultorias e funcionamento do processo como um todo na empresa. Está preparado para começar? Vamos lá! 3 Para começarmos da melhor maneira, vamos conferir o vídeo de introdução da professora Melina Hidalgo no material on-line. CONTEXTUALIZANDO Quem nunca pensou em importar um produto para vender? E se fosse ao contrário? Por que não pensar em um produto que não tenha em outros países e exportar? A importação tem um procedimento mais complicado que a exportação e mesmo assim as empresas importam muito e exportam pouco. Será que o mercado brasileiro não tem produtos para o mercado externo ou as pessoas se intimidam frente à burocracia porque as vendas do mercado interno já são suficientes? Os fundamentos da exportação são simples, bastando que o exportador domine o seu processo produtivo porque o restante será feito pelos demais players durante o processo. Um processo de exportação tranquilo é aquele planejado, ou seja, não basta fazer o planejamento tributário, assim como a maioria faz, na verdade o que precisamos é de um planejamento aduaneiro como um todo. Nesta aula iniciaremos o aprendizado para a base da exportação, porém ao final das seis aulas, vocês entenderão que o processo é fácil e que com o planejamento haverá a minimização dos erros, fazendo com que a empresa exporte cada vez mais e tenha o seu produto globalmente conhecido, internacionalizando a sua marca. Não se preocupe, a professora Melina irá te acompanhar a cada nova descoberta! Acompanhe as palavras dela no material on-line. TEMA 1 - POR QUE EXPORTAR? COMO HABILITAR A EMPRESA PARA INICIAR AS ATIVIDADES DE EXPORTAÇÃO? As empresas que estão no mercado interno fazendo vendas, em sua maioria, não se preocupam em exportar seus produtos porque já tem vendas suficientes para o bom andamento e desempenho da rentabilidade da empresa. 4 Então, em momentos de crise no mercado interno, as empresas iniciam e buscam pelo processo de exportação de seus produtos, porém acabam tendo muito custo, pouco lucro, e, ao final, desistem do processo de exportação porque saem frustradas por conta do trabalho excessivo e pouco ganho. O processo de exportação deve ser pensado, planejado e implantado na empresa de forma gradual para que o resultado seja satisfatório. Os motivos que levam uma empresa a se tornar exportadora são inúmeros, tais como: a busca de novos mercados, o desafio de enviar o seu produto para utilização no exterior, crescimento da empresa, maior competitividade, fugir de crises no mercado interno, melhorar os processos produtivos, e etc. Dentre todos os motivos que uma empresa encontra para exportar seu produto, o mais relevante é a vontade de expansão do seu produto e o grande desafio a ser vivido pelo empresário porque deverá sair da sua zona de conforto e enfrentará novas culturas, outros mercados, exigências muito diferentes das encontradas no mercado interno. Ainda, como vocês sabem temos os dois lados da questão, ou seja, por um lado toda a novidade e os motivos acima elencados, e de outro, temos que lembrar que existe um risco maior vender no mercado externo que no mercado interno, burocracias, envolvimento com despacho aduaneiro, estudo de logística internacional, viagens para a busca de clientes e parceiros. Porém, mediante toda esta questão, a exportação ainda é um excelente negócio no Brasil tendo em vista todo o incentivo e planos de apoio ofertado pelos órgãos governamentais e não governamentais para o constante crescimento do envio de produtos do Brasil para o exterior. Que tal aprimorar ainda mais o seu conhecimento sobre exportação? Primeiramente, assista ao vídeo a seguir do Programa Tex Brasil por que exportar. Disponível: (https://www.youtube.com/watch?v=PEje-4Xih28). Agora, faça a leitura do artigo “Por que Exportar? ”, no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Disponível: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/porQueExportar/) 5 Como o tema é amplo e complexo, sugere-se também, a visualização de mais alguns conteúdos para ampliar seus conhecimentos sobre exportação, aproveite este momento para assistir a reportagem da TV Brasil sobre o Brasil que exporta para saber quais produtos brasileiros já estão no mercado externo. Acesse os links abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=yV-Ly4ghTLM; https://www.youtube.com/watch?v=m0WqLcyTjRs; https://www.youtube.com/watch?v=_9QILhpe4EQ. Leitura Obrigatória Após a empresa optar pela exportação entendendo os seus motivos, traçando os seus objetivos e buscando fazer seu planejamento de médio a longo prazo, até por que a exportação não deve ser algo pensado somente para substituir vendas que não estão acontecendo no mercado interno seja por uma crise ou até mesmo por aumento do custo de produção, mas sim, por ser uma opção para expansão da empresa, ela deverá verificar como proceder sua habilitação junto à Receita Federal para efetuar os processos de exportação. O Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros – Radar, foi criado pela Receita Federal em 2002 para o registro dos intervenientes no comércio exterior como diz o seu próprio nome. Entretanto a sua maior análise se dá quando tratamos de importadores e exportadores pelo fato de que estes dois intervenientes são sujeitos passivos diretos de obrigações tributárias provenientes do ato de importar e exportar mercadoria. Então o registro para estes dois tipos de intervenientes se dá de uma forma mais criteriosa vez que podem causar danos aos cofres públicos, ou seja, podem prejudicar o Erário. O que significa Erário? Derivado do latim aerarium, é o vocábulo aplicado, segundo sua etimologia, para designar o tesouro público, ou seja, o conjunto de bens ou valores pertencentes ao Estado. Entre os romanos, havia distinção entre o aerarium e o fiscus. 6 Aquele, propriamente dito aerarium sacrum, compreendia os bens propriamente do Estado ou tesouro do Estado,enquanto o fiscus designava normativamente os bens da coroa. Mas, depois, o fisco passou a absorver o próprio tesouro público. Modernamente, o sentido de erário é mais amplo que o de fisco, compreendendo este a organização a que se comentem os encargos da arrecadação de tributos e aquele o conjunto de bens pertencentes ao estado, representados em valores oriundos de impostos ou de qualquer outra natureza, significando, assim, a fortuna do Estado. Fonte: Silva, de Plácido e - Vocabulário Jurídico, atualizadores: Nagib Slaibi Filho e Priscila Pereira Vasques Gomes, 29ª edição, Rio de Janeiro: Forense, 2012. A vantagem de optar por um prestador se serviços é que o mesmo já conhece a legislação e também já tem experiência neste procedimento o que irá economizar tempo para a habilitação da empresa, o que pode não acontecer no caso do exportador fazer por si só porque não tem o domínio do procedimento, mas não sendo impedido de fazê-lo. Os formulários para preenchimento estão elencados na Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 15 de dezembro de 2015, e a Portaria Coana nº 123, de 17 de dezembro de 2015 e devem ser entregues juntamente com os demais documentos abaixo elencados que serão analisados pela Receita Federal para habilitação da empresa no Radar. • Requerimento IN RFB nº 1.603 de 15/12/2015, preenchido e assinado pelo interessado, ou seu representante; • Procuração do representante da pessoa jurídica e cópia do documento de identificação do procurador, se for o caso. • Cópia do ato de designação do representante legal de órgão da administração pública direta, de autarquia, de fundação pública, de órgão público autônomo, de organismos internacionais, ou de outras instituições extraterritoriais, bem como da correspondente identificação pessoal, conforme o caso. • Cópias autenticadas do (s) documento (s) de identificação (RG + CPF ou carteira de habilitação) do (os) responsável (eis) pela pessoa jurídica que serão cadastradas na RFB; 7 • Cópias autenticadas do contrato social ou das duas últimas alterações consolidadas; • Certidão Simplificada da Junta Comercial expedida há, no máximo, noventa dias; • Certidão Especifica da Junta Comercial expedida há, no máximo, noventa dias; • Comprovante de endereço da empresa (em nome da empresa); • Alvará emitido pela prefeitura; • Licenças de funcionamento e de produção (se houver); • Cópia da tela demonstrando prévia adesão ao Domicilio Tributário Eletrônico – DTE • Cópia do Contrato de aluguel ou de cessão do Imóvel utilizado pela empresa, assinado pelo proprietário; • Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida informando se existem outras empresas ou pessoas físicas utilizando o mesmo endereço da empresa que está solicitando o RADAR; • Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida informando qual a estrutura administrativa e de produção da empresa, detalhando número de funcionários, estrutura física e de armazenamento, acrescentar planta do local e fotos internas e externas da empresa; • Declaração em papel timbrado e com firma reconhecida informando o (os) tipo (s) de mercadorias que a empresa pretende importar, origem e possíveis fornecedores, detalhando a forma como irá atuar tanto no mercado externo quanto no mercado interno; • Comprovação de integralização do capital social inicial e posteriores aumentos, a empresa deverá comprovar que o capital social / integralização foi depositado na c/c da empresa; • Comprovação de inscrição junto ao Cadastro do SINTEGRA- ICMS ou justificativa de sua dispensa. Fonte: http://idg.receita.fazenda.gov.br/ É uma gama grande de documentos para evitar da maior forma possível fraudes no comércio exterior. A falta de qualquer documento deve ser justificada por escrito. 8 Os documentos podem ser entregues em qualquer unidade da Receita Federal, porém serão analisados pela unidade da RFB de jurisdição aduaneira do requerente nos termos do artigo 9º da IN RFB 1.603/2015 A Receita Federal do Brasil (RFB) tem o prazo de 2 dias para a primeira análise dos documentos e sua manifestação na habilitação expressa e 10 dias para as demais, sendo que na falta de despacho, deverá ser concedida a habilitação no Radar de ofício, sendo que o pedido poderá ser analisado posteriormente pela própria RFB com pedido de novos documentos para verificação, podendo ser suspensa a habilitação caso a RFB entenda necessário. Porém na falta de cumprimento dos prazos pela RFB, a habilitação deve ser concedida tendo em vista a necessidade de andamento das operações da empresa requerente. Confira a seguir os tipos de habilitação existentes. Expressa: 1. Pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão, bem como suas subsidiárias integrais; 2. Pessoa jurídica certificada como Operador Econômico Autorizado; 3. Empresa pública ou sociedade de economia mista; 4. Órgãos da administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições extraterritoriais; 5. Pessoa jurídica que pretenda realizar operações de exportação, sem limite de valores, e de importação, cujo somatório dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja inferior ou igual a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); e 6. Pessoa habilitada para fruir dos benefícios fiscais concedidos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paralímpicos de 2016, previstos na Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, inclusive a contratada para representar os entes referidos no § 2º do art. 4º da referida Lei. 9 Limitada No caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte realizar operações de importação cuja soma dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja superior a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América) e igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América). Ilimitada No caso de pessoa jurídica com capacidade financeira que permita realizar operações de importação cuja soma dos valores seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América). Para Pessoa Física 1. Do próprio interessado, inclusive quando qualificado como produtor rural, artesão, artista ou assemelhado; ou 2. De contratada para representar os entes envolvidos na organização e realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, relacionados no §2º do art. 4º da Lei nº 12.780, de 2013. Dispensa de habilitação De acordo com o art. 10 da IN RFB nº 1.603/2015, as pessoas físicas ou jurídicas estão dispensadas do procedimento de habilitação para realizarem importação, exportação ou internação não sujeita a registro no Siscomex, ou quando o importador ou o exportador optar pela utilização de formulários de Declaração Simplificada de Importação ou Declaração Simplificada de Exportação; importações ou exportações de bagagem desacompanhada, realizadas por pessoa física; importação, exportação ou internação realizada por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou de empresa de transporte expresso internacional; ou retificação ou consulta de declaração, caso tenha operado anteriormente no comércio exterior. Ainda, estão dispensados da habilitação de que trata a Instrução Normativa 1.603/2015, também, o depositário, o agente marítimo, a empresa de transporte expresso internacional, a ECT, o transportador, o consolidador e o desconsolidador de carga, bem como outros intervenientes não relacionados no art. 1º, quando realizarem, no Siscomex, operações relativas à sua atividade-fim, porém se os intervenientes referidos no § 1º estarão sujeitos à 10 habilitaçãoe às demais regras previstas nesta Instrução Normativa, quando realizarem operações de importação, exportação ou internação da ZFM, destinadas às suas próprias atividades. TEMA 2 - INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA E A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO O comércio exterior é bem diferente do comércio interno tendo em vista que possui linguagem própria, documentos próprios, muitas empresas envolvidas, órgão federal, estadual e municipal para a liberação de licenças para o envio de produtos para o exterior. Portanto, quando se trata de processo de exportação, não basta conhecer o produto, a empresa precisa entender que será necessário envolver outras empresas que são especializadas porque sozinho não conseguirá fazer de forma rápida e menos custosa o procedimento de exportação. Os players hoje para que uma mercadoria seja enviada ao exterior são: a empresa exportadora, o despachante aduaneiro, o agente de cargas ou o armador, o banco escolhido para recebimento dos valores e os órgãos públicos que farão as licenças e o efetivo desembaraço da carga para carregamento e embarque ao exterior. Estes são o mínimo de empresas envolvidas para um processo, mas ainda dependendo da modalidade de exportação que a empresa irá optar, podem haver outros órgãos e empresas envolvidos. O exportador precisa se preocupar muito com a qualidade do produto, sua fabricação, seu prazo de entrega, mas também com o processo de exportação mesmo contando com os demais parceiros envolvidos para que a mercadoria seja enviada conforme o prazo negociado com o importador para o recebimento da mercadoria. Para um processo ágil, os exportadores podem e devem contar com as demais empresas especializadas para que sua exportação possa sair de forma rápida e com o menor custo, assim, terá competitividade perante o mercado internacional. Abaixo, serão verificados os organismos que cooperam para o andamento e funcionamento do comércio internacional: organismos de cooperação financeira e organismos de cooperação comercial. 11 Organismos de Cooperação Financeira Os organismos de cooperação financeira são aqueles responsáveis pelo controle do câmbio, pelo financiamento de projetos, produtos e empresas para o bom andamento do mercado. Fundo Monetário Internacional (FMI) Fundado em 1946 com 39 países-membros, caracterizado pelo Banco Central do Brasil, atua no balanço de pagamentos brasileiro como autoridade monetária. Atualmente conta com 187 países aliados e sua finalidade é ajudar os países com os balanços de pagamentos. É um fundo criado principalmente pela contribuição dos próprios países aliados e a votação com relação à destinação das contribuições para ajudar a balança de pagamento dos países se dá conforme o desempenho econômico de cada um deles, bem como sua participação no comércio mundial, ou seja, quanto mais rico o país, mais peso tem o seu voto. Ainda, quanto maior a participação do país no comércio internacional, maior será o seu crédito junto ao FMI quando necessário para a fixação de empréstimos. O país com maior contribuição hoje é os EUA com 17,46%, depois tem o Japão com 6,26%, em terceiro a Alemanha com 6,11% e o Brasil aparece em 17º lugar com 2,46% das cotas. Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) Fundado juntamente com o FMI, é também conhecido como Banco Mundial e tem como objetivo desenvolver e promover o crescimento das regiões e países subdesenvolvidos. É um organismo fornecedor de recursos internacionais para o desenvolvimento de projetos em sua maioria socioambientais e também para o desenvolvimento de países emergentes. O Brasil pode receber verba para projetos ambientais e também para o desenvolvimento de projetos para a melhoria das condições mais precárias nas regiões menos favorecidas do país, tais como Nordeste. 12 Agora, aprofunde ainda mais seus conhecimentos sobre os organismos de cooperação comercial. Organismos de Cooperação Comercial São os organismos que cooperam para o melhor funcionamento das transações de compra e venda de mercadorias, serviços e demais operações entre os países. General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) Surgiu em 1946 como um acordo para tratar das relações comerciais entre os 23 países que tinham intenção de fazer comercializações entre si e pretendiam com isto liberalização comercial, bem como o combate ao protecionismo existente desde a década de 1930. Esta primeira rodada teve como resultado 45 mil concessões tarifárias e assim permaneceu sendo o acordo regulador das comercializações entre os países por mais de quatro décadas. Posteriormente na rodada do Uruguai, ocorrida entre 1986 a 1993, a qual envolveu mais de 100 países que se uniram para discutir não somente a liberalização do comércio de produtos, mas também de serviços, investimentos e propriedade intelectual, bem como a criação de um organismo internacional com o fim de julgar os problemas ocorridos entre os países, e também um organismo normativo. Organização Mundial do Comércio (OMC) É uma organização permanente e com personalidade jurídica própria. Iniciou suas atividades em janeiro de 1995 e conta com mais de 150 membros. Tem como objetivo promover e estabelecer as negociações tarifárias multilaterais, mediar a solução de conflitos, receber reclamações com relação ao comércio de produtos, serviços, propriedade intelectual e investimentos estrangeiros diretos. Tem finalidade normativa também e a manutenção do bom andamento do comércio, verificando e analisando as reclamações entre os países e mediando diferenciações de prática de preços bem como incentivos e prática de dumping para as relações comerciais entre seus membros. 13 Ainda, incentiva os países que se associem por meio de acordos para a facilitação do comércio entre si. E por este motivo, com o início destas negociações, surgiram as fases de integração econômica para abertura dos mercados entre os países participantes de tais acordos que dependendo da sua integração, será uma fase ou outra, porém os países participantes podem optar por qualquer uma das fases, não necessitando obrigatoriamente passar por todas para ter uma evolução da integração. Câmara de Comércio Internacional (CCI) É uma organização não governamental (ONG), criada em 1919. É um organismo prático e normativo, pois através da CCI, são editadas várias publicações importantes para o comércio internacional que surgem da observação das dificuldades existentes entre os países e, para isto, editam seus materiais com a finalidade de diminuir estas dificuldades. Entre suas publicações, as mais importantes são as abaixo mencionadas: • Publicação 121 – Seguros; • Publicação 310 – Transporte Aéreo; • Publicação 321 – Transporte marítimo; • Publicação 500/600 – Regras e Usos Uniformes sobre Créditos Documentários; • Publicação 522 – Regras Uniformes para Cobranças; • Publicação 560 – Incoterms 2000 Termos de Comércio Internacional; • Publicação 715E Incoterms 2010 Termos de Comércio Internacional; • Entre outras. Também funcionam como fórum arbitral, tendo em vista que a maioria dos contratos internacionais já trazem em suas cláusulas, a arbitragem, ou seja, ao invés de dirimir seus problemas perante o poder judiciário de um determinado país, os contratantes elegem um fórum arbitral que tenha conhecimento da matéria do contrato para, no caso que qualquer divergência, este julga o caso. O vídeo da professora Melina traz mais informações. Confira no material on-line. 14 TEMA 3 - ESCOLHA DA NCM E ESTUDO DA VIABILIDADE DE EXPORTAÇÃO DO PRODUTO DESEJADO (BARREIRAS INTERNAS) BEM COMO ANÁLISE SE A EXPORTAÇÃO SERÁ DIRETA OU INDIRETA Com a quantidade de produtos existentes e com a barreira cultural e da linguagem existenteentre os países, a mera descrição da mercadoria enviada seria um transtorno podendo gerar dúvidas e até mesmo o uso incorreto das mesmas, vez que poderia ser traduzida erroneamente. Neste sentido, se criou um sistema capaz de traduzir a descrição da mercadoria de forma codificada onde não houvesse dúvidas com relação ao produto que está sendo exportado, vez que os seus seis dígitos permitam a perfeita identificação do produto. O sistema harmonizado de designação e de codificação de mercadorias (SH) é uma convenção internacional criada para que houvesse uma uniformização com relação a “tradução” quanto ao produto a ser importado e exportado. Esta lista leva em consideração o produto, a sua matéria-prima de constituição, sua finalidade e aplicação. A classificação fiscal indica os produtos na sua forma mais genérica até chegar em sua composição específica para o devido enquadramento com relação às considerações acima mencionadas. Esta codificação se deu de forma numérica para evitar entraves e confusões nas operações de compra e venda entre as nações. Este trabalho de análise das codificações, bem como toda a sua interpretação, dá-se o nome de classificação fiscal e que a mesma deve ser feita por empresa especializada como despachante aduaneiro, escritório de contabilidade ou de advocacia com especialização na parte aduaneira tendo em vista a dificuldade para efetuar esta classificação pela quantidade de códigos existentes e regras de classificação e especificação. Para uma melhor interpretação do sistema harmonizado existe a Nesh (Notas Explicativas do Sistema Harmonizado) que servem de apoio para quem está classificando as mercadorias. Ainda, como existem muitos produtos, podem surgir dúvidas com relação à sua classificação podendo ter cabimento em mais de uma 15 codificação, sendo que neste caso deverão ser observadas as regras de classificação. Conheça agora as regras de classificação para a correta designação do código a ser atribuído para determinada mercadoria. Regras de classificação 1. Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições e Notas, pelas Regras seguintes: 2. a. Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente desmontado ou por montar. b. Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz respeito a essa matéria, quer em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias. Da mesma forma, qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente por essa matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3. 3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições por aplicação da Regra 2 b) ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da forma seguinte: a. A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Todavia, quando duas ou mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas uma parte das matérias constitutivas de um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos componentes de sortidos acondicionados para venda a retalho, tais posições devem considerar-se, em relação a esses produtos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria. b. Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja 16 classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 a), classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for possível realizar esta determinação. c. Nos casos em que as Regras 3 a) e 3 b) não permitam efetuar a classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na ordem numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em consideração. 4. As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das Regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes. 5. Além das disposições precedentes, as mercadorias abaixo mencionadas estão sujeitas às Regras seguintes: Os estojos para aparelhos fotográficos, para instrumentos musicais, para armas, para instrumentos de desenho, para jóias e receptáculos semelhantes, especialmente fabricados para conterem um artigo determinado ou um sortido, e suscetíveis de um uso prolongado, quando apresentados com os artigos a que se destinam, classificam-se com estes últimos, desde que sejam do tipo normalmente vendido com tais artigos. Esta Regra, todavia, não diz respeito aos receptáculos que confiram ao conjunto a sua característica essencial. Sem prejuízo do disposto na Regra 5 a), as embalagens contendo mercadorias classificam-se com estas últimas quando sejam do tipo normalmente utilizado para o seu acondicionamento. Todavia, esta disposição não é obrigatória quando as embalagens sejam claramente suscetíveis de utilização repetida. 6. A classificação de mercadorias nas subposições de uma mesma posição é determinada, para efeitos legais, pelos textos dessas subposições e das Notas de Subposição respectivas, assim como, mutatis mutandis, pelas Regras precedentes, entendendo-se que apenas são comparáveis subposições do mesmo nível. Para os fins da presente Regra, as Notas de Seção e de Capítulo são também aplicáveis, salvo disposições em contrário. 17 REGRA GERAL COMPLEMENTAR (RGC) 1. (RGC-1) As Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado se aplicarão, "mutatis mutandis", para determinar dentro de cada posição ou subposição, o item aplicável e, dentro deste último, o subitem correspondente, entendendo-se que apenas são comparáveis desdobramentos regionais (itens e subitens) do mesmo nível. 2. (RGC-2) As embalagens contendo mercadorias e que sejam claramente suscetíveis de utilização repetida, mencionadas na Regra 5 b), seguirão seu próprio regime de classificação sempre que estejam submetidas aos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária ou de exportação temporária. Caso contrário, seguirão o regime de classificação das mercadorias. E ainda existem as notas explicativas do sistema harmonizado para explicação da interpretação dada na Nesh. O sistema SH é composto de seis dígitos e possui 96 capítulos. Como os países se unem em blocos, ainda há a possiblidade de criação de dois últimos dígitos após o código SH para uma melhor especificação da mercadoria no bloco. Após a correta classificação do produto a ser exportado, será necessário analisar quais as exigências administrativas para a exportação do mesmo ao exterior. Esta busca pode ser feita pelo site da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br), mas também dependendo do tipo de produto serão necessárias outras análises, tais como, ministério da agricultura, da saúde, inmetro e etc. Logo, há a necessidade de consultar uma grande quantidade de legislações para o início do processo de exportação para que a mercadoria não chegue na alfândega faltando alguma autorização ou documento para a sua liberação, acarretando desta forma custos desnecessários e demora no desembaraço. Também, tendo a correta classificação da mercadoria se faz possívela busca dos preços que estes produtos são importados para o país, bem como a verificação se o seu concorrente trabalha nas mesmas condições de barreiras internas para que não haja vantagem indevida no envio da mercadoria ao 18 exterior, pois dependendo da classificação utilizada pode haver uma melhor tarifação existente entre os países contratantes. Ainda, pode ser verificado com representantes no exterior os valores praticados na venda deste mesmo produto para os países que sua empresa está trabalhando. Após toda esta averiguação, a empresa deverá escolher se fará o processo de exportação diretamente ou se utilizará uma terceira empresa para o envio. Neste caso, há a necessidade de analisar se a empresa já está preparada para ingressar no mercado de exportação, porque os benefícios poderão também ser utilizados por ela para a venda da mercadoria no mercado interno e posterior envio ao exterior. A outra questão a ser analisada é se a empresa para quem será vendida a mercadoria tem mais produtos para enviar e então consegue diluir o custo do envio, tornando o seu produto mais barato. Fora estes casos, a empresa pode fazer o envio direto da mercadoria para o exterior tratando diretamente com o importador. O que será que o seu livro-base tem a ensinar sobre este conteúdo? Confira (http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/578.php). E a professora Melina, o que será que ela tem a falar sobre estas regras? Confira no material on-line. TEMA 4 - CONTEXTUALIZANDO O CENÁRIO DA ECONOMIA NO BRASIL PARA EXPORTAÇÃO Por diversas vezes a empresa se encontrará na difícil tarefa de optar pela exportação de mercadorias ou a sua venda no mercado interno tendo em vista o cenário econômico vivido no momento pela empresa e também pelo país. Se o país enfrenta uma crise com a falta de determinado produto, haverá a incidência de dumping para a exportação deste produto, ou seja, o governo brasileiro irá taxar o produto a ser exportado de forma que a sua exportação seja tão desvantajosa que o exportador deixará o mesmo no para ser vendido no mercado interno. 19 Por qual razão o governo tomaria uma medida desta tendo em vista os inúmeros benefícios concedidos para o aumento da exportação no país? Isto ocorre porque muitas vezes houve queda na produção de determinado produto e se o mesmo continuar sendo exportado, haverá falta deste no mercado interno brasileiro, sendo por este motivo que o governo aplica o imposto de exportação, por exemplo, sobre este produto para evitar a sua exportação. Ainda, pode ocorrer o contrário, ou seja, há uma grande demanda de determinado produto no Brasil e então o governo aumenta o imposto no mercado interno para incentivar a exportação do produto. A segunda questão a ser analisada no cenário econômico do país é o caso de alta ou baixa na taxa da moeda estrangeira com relação à moeda nacional. Levando em consideração o dólar, pode ser muito vantajosa a exportação do produto tendo em vista que chegará aqui e a empresa terá um maior lucro se a moeda estrangeira estiver mais valorizada do que o real, vez que, o custo do exportador será transformado com base em uma taxa menor e quando do fechamento do câmbio, a elevação da taxa trará uma maior quantidade de reais no momento da conversão do banco para pagamento ao exportador da mercadoria exportada. E por último, devem ser analisados as questões logísticas para o processo de exportação porque existe uma variação de valores muito grande no setor logístico, principalmente no frete internacional, o que impactará diretamente na composição do custo do produto a ser exportado pois, este valor estará embutido no valor da mercadoria para envio ao importador ou o mesmo será analisado pelo importador com relação ao frete internacional para a compra do produto em outros países por impactar também no preço final de compra deste. Antes de começar a exportar, é oportuno considerar quais as barreiras ou dificuldades que você pode enfrentar. Agora, confira no material on-line o vídeo da professora Melina sobre os problemas enfrentados pelo Brasil tendo em vista a fragilidade da economia brasileira frente aos demais mercados externos. 20 TEMA 5 - MUDANÇAS OPERACIONAIS PARA O INÍCIO DAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO NA EMPRESA Após análise da viabilidade da exportação, a habilitação da empresa no radar junto à Receita Federal, já ter o cliente no exterior, analisado todas as necessidades e escolhido a NCM mais adequada para a exportação do produto, a empresa exportadora deve contar com funcionários capacitados para o processo de exportação, tendo que fazer a busca no mercado destes funcionários ou até mesmo capacitar os próprios funcionários para que possam lidar com todo o processo de exportação. Ainda será necessário investir em programas para a emissão de nota fiscal voltada para a exportação tendo em vista toda carga tributária não incidente nos casos de envio de mercadorias para o exterior que diferem da venda no mercado interno. Os funcionários deverão ser capacitados sendo que precisarão no mínimo conhecer o idioma inglês para tratar com os demais países, conhecimento de logística, embalagem, análise documental e crítico da legislação pertinente à mercadoria e também aos acordos firmados com o país de destino da mercadoria. O responsável deverá entender de custos, tributos e conhecimentos gerais de comércio exterior para cálculo do valor de venda da mercadoria ao exterior. Claro que todas estas capacitações devem ser feitas aos poucos para a implantação do processo de exportação e tudo isto ocorrerá com a ajuda dos demais participantes do processo, que irão instruir o funcionário para que chegue na melhor forma e preço para envio do produto ao exterior. O gestor deverá também ter conhecimentos geográficos do mundo, conhecer as diversas culturas para que possa negociar o produto com os diversos mercados existentes no exterior. Todos os tópicos mencionados deverão ser de seu conhecimento para acompanhamento e domínio do processo como um todo da exportação. Este acompanhamento é primordial para que o processo não atrase, não incorra em custos extras por falta de informação, e para que os demais players possam ser cobrados conforme a responsabilidade de cada um. 21 É muito importante, optar pela confecção de contratos de prestação de serviços com estas empresas tendo em vista os custos envolvidos e a possível devolução do produto caso haja desacordo no contrato de compra e venda entre importador e exportador. É muito importante também, uma assessoria jurídica para elaborar os contratos e designação de mediação para futuros problemas com a carga no destino e/ou com o pagamento da mercadoria, inclusive outros problemas que possam surgir no decorrer do processo de exportação, com o setor fiscal para a emissão de notas fiscais e ainda com o financeiro para controle do recebimento, fechamento do câmbio e emissão do faturamento para o cliente de acordo com os prazos acordados entre comprador e vendedor no início do processo. Na sequência, a professora Melina continuará falando sobre as mudanças operacionais para o início das operações de exportação na empresa. Não deixe de acompanhar no material on-line. TROCANDO IDEIAS Uma empresa fabrica sapatos e decide ir para outro país analisar o mercado para oportunidade de vendas. A empresa tem dois sócios que vão até o país e eles percebem que as pessoas não usam sapatos neste país. Qual a sua conclusão como um dos sócios da empresa? É um bom negócio ou não exportar para este país? Acesse o Fórum, que está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, deixe a sua opinião e veja também o que os seus colegas responderam. Participe! NA PRÁTICA Neste trecho do vídeo a professora Melina irá apresentarum exercício de Classificação de produto. Com base nas regras de classificação ela vai mostrar a NCM indicada para o produto, utilizando o site da Receita Federal. Confira no material on-line. 22 SÍNTESE Estudamos nesta aula os seguintes pontos: a) Quais os motivos para uma empresa iniciar o procedimento de exportação na empresa e como efetuar a sua habilitação para tal operação perante a Receita Federal; b) Como internacionalizar a empresa, comparando o mercado interno e externo e qual é a estrutura organizacional dos órgãos envolvidos no comércio exterior; c) Como classificar o produto de acordo com o sistema harmonizado, analisar as necessidades administrativas de acordo com a classificação fiscal e análise dos preços da concorrência e subsídios utilizados pelos mesmos com a análise da utilização ou não de terceira empresa para o envio da exportação; d) Análise do cenário econômico atual do Brasil para verificação se mais vantajosa a venda no mercado externo ou interno; e) E, finalmente quais as mudanças operacionais necessárias para o bom desempenho do processo de exportação da empresa. Veja o resumo de tudo que foi abordado nesta aula, na síntese elaborada pela professora Melina! Disponível no material on-line. REFERÊNCIAS Receita Federal, Habilitação Para Utilizar o Siscomex. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/ > Acesso em: 13 de abril 2016. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Por que exportar? Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/sitio/>. Acesso em: 13 de abril 2016. Receita Federal, Tipos de Habilitação. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 13 de abril 2016. Receita Federal, Regras de classificação – NCM. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 13 de abril 2016.
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