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Behaviorismo de Bandura

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Behaviorismo de Bandura 
 
Albert Bandura - Biografia 
Albert Bandura nasceu no Canadá, em uma cidade tão pequena que a escola de ensino médio 
que frequentou tinha apenas 20 alunos e dois professores. Depois de se formar, trabalhou na 
construção civil no território Yukon, tapando buracos em uma estrada do Alasca. “Vendo-se no 
meio de diversas personalidades curiosas, muitas das quais fugindo dos credores, de pensões e 
de funcionários da justiça, [Bandura] desenvolveu rapidamente uma profunda admiração pela 
psicopatologia da vida cotidiana, que parecia brotar da rigorosa tundra” (Distinguished 
Scientific Contribution Award, 1981, p. 28). 
Bandura recebeu o Ph. D. da Iowa University, em 1952, e tornou-se professor da 
Stanford University. No início da década de 1960, propôs uma versão de behaviorismo 
que inicialmente definira como sociobehaviorismo, mas posteriormente chamou de 
abordagem cognitiva social (Bandura, 1986). 
 
O Desafio Cognitivo – Albert Bandura 
Bandura, Rotter e outros seguidores da o bordagem sociobehaviorista eram, em 
princípio,behavioristas, mas adotavam uma forma de behaviorismo bem distinta da de 
Skinner. Eles questionavam a sua total negação aos processos mentais ou cognitivos e 
propunham em seu lugar uma aprendizagem social ou uma abordagem 
sociobehaviorista, uma reflexão sobre um movimento cognitivo mais amplo na 
psicologia como um todo. As teorias de aprendizagem social marcam o terceiro estágio 
(o estágio neo-behaviorista) no desenvolvimento da escola de pensamento 
behaviorista. 
Albert Bandura – Curva de Bandura 
A Curva de Bandura tem implicações significativas nos processos de controle 
relacionados à saúde, aprendizado, comportamento organizacional e no 
desenvolvimento de habilidades de todos os tipos. A própria pesquisa de Bandura, por 
exemplo, envolveu muitos tipos de tarefas. Algumas eram ações simples como atirar 
bolas de papel amassado numa cesta. Outras eram processos mentais e emocionais 
mais complexos, como solucionar equações matemáticas ou tratar do medo de cobras. 
Para conduzir seus estudos, Bandura registrou a relação entre as crenças das pessoas e 
o seu comportamento. Primeiro ele perguntava para as pessoas avaliarem como 
achavam que iam se sair ao fazer uma determinada tarefa. Ele percebeu um padrão 
comum em todas as tarefas. No princípio, as pessoas normalmente não esperavam 
fazer tão bem algo que não tinham feito antes. E o desempenho delas normalmente 
era melhor do que esperavam. Em outras palavras, se a pessoa faz melhor do que 
esperava, ao invés de mudar a sua expectativa, ela elabora uma explicação que 
desacredita o desempenho como não sendo realmente um bom exemplo da sua 
capacidade. Por exemplo, se alguém espera conseguir acertar cinco bolas de papel na 
cesta mas de fato consegue acertar sete ou mais, ela dirá “É sorte de principiante. Eu 
não sou capaz de fazer de novo.” Eu percebi um padrão similar ocorrendo com as 
pessoas tentando atingir metas de saúde ou de aprendizado. Se a pessoa começa a 
fazer melhor do que o esperado, ela muitas vezes vai dizer: “É só temporário. Não 
pode durar.” Ou “É só uma coincidência. Eu não quero construir ‘falsas esperanças’.” 
O outro lado desse fenômeno é melhor exemplificado pelo chamado efeito placebo. 
No caso do placebo, se dá a uma pessoa um remédio ou pílula “falsa” que não tem os 
ingredientes medicinais ativos. Porém, se o paciente acredita que a pílula é 
“verdadeira” e espera ficar melhor com ela, muitas vezes ele começa a manifestar 
melhorias físicas reais. De fato, alguns estudos de placebo relataram muitos resultados 
extraordinários. Nesses exemplos, as expectativas das pessoas realmente disparam 
capacidades comportamentais que estão latentes porém basicamente sem uso. 
Como parte da sua pesquisa, Bandura tentou fazer as pessoas elevarem as suas 
expectativas e observou o impacto subsequente que isso tinha no comportamento 
delas. Ele não dava oportunidade para que as pessoas praticassem, ele simplesmente 
tentava fazer com que elas elevassem as expectativas sobre o seu desempenho. 
Ele usa quatro métodos básicos para influenciar a expectativa. Um é a persuasão 
verbal que na essência envolve dizer para as pessoas que elas podem fazer melhor e 
dar incentivos através de palavras. Esse método tende a ser o menos efetivo. 
A segunda tática é chamada de modelagem do especialista. A modelagem do 
especialista ocorre quando você assiste alguém realizando alguma coisa na qual ele é 
bom. Um resultado típico dessa estratégia é que as pessoas começam a acreditar que 
é possível um desempenho melhor, mas não acreditam que elas mesmas sejam 
capazes de melhorar substancialmente. A modelagem do especialista é mais efetiva do 
que a persuasão verbal porque as pessoas são capazes de ver que é possível 
desempenhar mais efetivamente; mas isso não necessariamente fortalece a sua 
expectativas sobre a sua própria capacidade. 
A terceira estratégia é chamada de aprendizagem vicária. Aprendizagem vicária 
significa que você assiste alguém realizando uma tarefa, e ao assisti-la, sua expectativa 
sobre a sua própria capacidade aumenta. Essa é uma das vantagens de trabalhar com 
grupos ou equipes. A aprendizagem num grupo pode muitas vezes ser acelerada 
porque as pessoas vêem as outras melhorarem e esperam o mesmo grau de melhoria 
nelas mesmas. 
A quarta forma de aumentar a expectativa é chamada de maestria ordenada. Esse 
processo é baseado nas nossas suposições sobre a “curva de aprendizagem.” 
Geralmente, o desenvolvimento da habilidade ocorre numa seqüência de etapas 
incrementais. Nós melhoramos um pouco de cada vez, e numa certa velocidade. 
Portanto a mudança na expectativa não está amarrada a um desempenho passado, 
porque as pessoas não esperam fazer tão bem como fizeram antes. A maestria 
ordenada é baseada na experiência pessoal, mas não é apenas a projeção do 
desempenho atual de alguém para o futuro. 
Uma maneira de entender as descobertas de Bandura é que as pessoas tem um certo 
grau de competência inconsciente ou “latente” a que elas normalmente não recorrem. 
Todos temos competências que não utilizamos inteiramente porque somos limitados 
pelas nossas crenças. Crenças e expectativas tanto podem inibir como mobilizar as 
nossas capacidades. O efeito placebo é possível, por exemplo, porque o corpo tem 
uma tremenda capacidade de se auto curar que nós raramente aproveitamos 
integralmente. Quando damos um placebo para uma pessoa que espera ficar melhor, 
ela de algum modo ativa esta capacidade latente. 
Texto traduzido e adaptado da Encyclopedia of Systemic NLP and New Code de Robert 
Dilts e Judith DeLozier. 
Teoria Cognitiva – Teoria Social Cognitiva 
Teoria Cognitiva – Teoria Social Cognitiva de Bandura é uma forma de behaviorismo 
menos radical que a de Skinner e reflete o espírito dos tempos, o impacto do renovado 
interesse da psicologia nos fatores cognitivos. Mesmo assim, a visão de Bandura ainda 
era behaviorista. Sua pesquisa tinha como meta observar o comportamento dos 
indivíduos durante a interação. Não usava a introspecção nem enfatizava a 
importância da recompensa ou do reforço na aquisição ou modificação do 
comportamento. 
Além de ser uma teoria behaviorista, o sistema de Bandura era cognitivo. Ele 
enfatizava a influência dos esquemas de reforço externo dos processos de 
pensamento, tais como crenças, expectativas e instrução. Para Bandura, respostas 
comportamentais não são disparadas automaticamente por um estímulo externo, 
como em uma máquina ou em um robô. Ao contrário, as reações aos estímulos são 
auto-ativadas, iniciadas pela própria pessoa. Quando um reforço externo altera o 
comportamento, é porque a pessoa tem consciência da resposta da resposta que está 
sendo reforçada e antecipa a recepção do mesmo reforço ao repetir o comportamento 
da próxima vez em que a situação ocorrer. 
Embora Bandura concordasse com Skinner a respeito da possibilidade de mudar o 
comportamento humano por meio do reforço, tambémsugeriu e demostrou, na 
prática, a capacidade de as pessoas aprenderem quase todos os tipos de 
comportamento sem receberem diretamente qualquer reforço. Para ele, não é 
necessário receber sempre um reforço para se aprender algo. A aprendizagem 
também ocorre por meio de reforço vicário¹, ou seja, mediante a observação tanto do 
comportamento das outras pessoas como das suas consequências. 
A capacidade de aprender por meio de exemplos e por meio de reforço vicário parte 
do princípio de que somos capazes de antecipar e avaliar as consequências que 
observamos nas outras pessoas, mesmo não passando pela mesma experiência. É 
possível controlar o próprio comportamento, observando as consequências, ainda que 
não experimentadas, de determinado comportamento e fazendo uma opção 
consciente de agir ou não da mesma forma. Bandura acredita não existir uma ligação 
direta entre estímulo e resposta, ou entre comportamento e reforço, como afirmava 
Skinner. Para ele, há um mecanismo interposto entre o estímulo e a resposta, que 
nada mais é do que o processo cognitivo do indivíduo. 
Desse modo, o processo cognitivo exerceu um papel importante na teoria social 
cognitiva de Bandura, diferenciando a sua visão da de Skinner. Na opinião de Bandura, 
não é o esquema de reforço em si que produz efeito na mudança do comportamento 
de uma pessoa, mas o que ela pensa desse esquema. A aprendizagem ocorre não pelo 
reforço direto, mas por meio de “modelos”, observando o comportamento de outras 
pessoas e nele fundamentando os próprios padrões. Para Skinner, o controlador do 
reforço regula o comportamento. Para Bandura, o controlador do modelo social regula 
o comportamento. 
Bandura conduziu pesquisas completas sobre as características dos modelos que 
influenciam o comportamento humano. A tendência do indivíduo é modelar o próprio 
comportamento com base nas pessoas do mesmo sexo e idade, ou seja, nos nossos 
semelhantes que conseguiram resolver os problemas similares aos nossos. Há uma 
propensão também de se deixar impressionar por modelos de prestígio e status 
superiores ao nosso. O tipo de comportamento envolvido afeta a amplitude da 
imitação. A tendência é de imitar mais os comportamentos simples do que os 
extremamente complexos. A hostilidade e a agressividade tendem a ser muito 
imitadas, principalmente pelas crianças(Bandura, 1986). Assim, o que se vê na vida real 
ou na mídia, muitas vezes, determina o nosso comportamento. 
A abordagem de Bandura consiste em uma teoria de aprendizagem “social“, porque 
estuda a formação e a modificação do comportamento nas situações sociais. Bandura 
criticou Skinner por usar apenas um único sujeito na observação (na maioria das vezes, 
ratos e pombos) em vez de pessoas interagindo umas com as outras. Poucas pessoas 
vivem isoladas socialmente. Bandura afirmava que os psicólogos não devem considerar 
relevantes para o mundo moderno as descobertas de pesquisas que ignorem as 
interações sociais. 
Modificação de Comportamento - Bandura 
A proposta de Bandura para o desenvolvimento de uma abordagem social cognitiva 
para o behaviorismo consistia em alterar ou modificar comportamentos considerados 
socialmente anormais ou indesejáveis. Ele pensou que, se todo comportamento é 
aprendido observando outras pessoas e modelando nossso comportamento de acordo 
com o delas, então é possível alterar ou reaprender o comportamento indesejável 
também por meio da observação. Assim como Skinner, Bandura concentrava-se nos 
fatores externos, ou seja, no comportametno em si e não em alguma consciência 
interna pesumida ou em algum conflito inconsciente. Para Bandura, o tratamento do 
sintoma significa tratar o distúrbio, porque sintoma e distúrbio são a mesma coisa. 
As técnicas de modelação são usadas para modificar o comportamento, fazendo com 
que o individuo observe um modelo em uma situação que normalmente provoque 
certo grau de ansiedade. Por exemplo: uma criança que tem medo de cachorrro oserva 
outra da mesma idade – o modelo – aproximar-se do animal e acariciá-lo. Observando 
de uma distância segura, a criança vê o modelo realizar movimentos progressivos, 
aproximando-se aos poucos do cachorro. O modelo acaricia o cão através das barras 
de cercadinho e, em seguida, entra e brinca com o animal. Como resultado dessa 
situação de aprendizagem por observação, o medo da criança pode ser reduzido. Em 
uma variação dessa técnica, pessoas assistem modelos brincarem com objetos 
temidos, como uma cobra, e então os próprios indivíduos realizam movimentos 
progressivos de aproximação em direção ao objeto, até se sentirem realmente capazes 
de tocá-lo. 
A forma de terapia do comportamento de Bandura é amplamente empregada em 
clínicas, empresas e salas de aula e tem sido comprovada por centenas de estudos 
experimentais. Esse método tem sido eficaz na cura da fobia de cobras, espaços 
fechados, espaços abertos e alturas. Também é válido no tratamento dos distúrbios 
obsessivo-compulsivos, das disfunções sexuais e de algumas formas de ansiedade, 
além de ser eficaz no aumento da auto-eficácia. 
O trabalho de Bandura vem sendo adaptado para programas de rádio e televisão com 
o objetivo de apresentar modelos de comportamento adequados para tratar 
problemas sociais e nacionais, como a prevenção da gravidez indesejada, controle da 
disseminação da AIDS e redução do analfabetismo. Esses programas baseiam-se em 
personagens fictícias atuando como modelos para que os ouvintes e telespectadores 
simulem a mudança do comportamento. Pesquisas realizadas com tais simulações em 
rádios e televisões comprovam o aumento significativo do comportamento adequado, 
tais como a prática de sexo seguro, o planejamento familiar e a melhoria do status da 
mulher (Smith, 2002a). 
 
A Auto-Eficácia de Albert Bandura 
Bandura realizou muitas pesquisas sobre a auto-eficácia, descrita como o senso de 
auto-estima ou valor próprio, o sentimento de adequação, eficácia e competência para 
enfrentar os problemas (Bandura, 1982). Seu trabalho demonstrou que as pessoas 
com grau elevado de auto-eficácia acreditam ser capazes de lidar com os diversos 
acontecimentos da vida. Elas imaginam ser capazes de vencer obstáculos, procuram 
desafios, persistem e mantêm um alto grau de confiança na sua capacidade de obter 
êxito e de controlar a própria vida. 
As pessoas com baixo grau de auto-eficácia sentem-se inúteis, sem esperança, 
acreditam que não conseguem lidar com as situações que enfrentam e que têm poucas 
chances de mudá-las. Diante de um problema, tendem a desistir na primeira tentativa 
frustrada. Não acreditam que sua atitude faça alguma diferença nem que controlam e 
podem mudar o próprio destino. 
A pesquisa de Bandura mostrou que a crença no nível de auto-eficácia influencia 
vários aspectos da vida. Por exemplo: pessoas com elevado grau de auto-eficácia 
tendem a obter notas altas, a analisar mais opções de carreira, a obter maior sucesso 
profissional, a estabelecer metas pessoais mais altas e a apreciar mais a saúde mental 
e física do que as com baixa auto-eficácia. No geral, constatou-se que o homem tem a 
auto-eficácia mais elevada do que a mulher. Tanto no homem como na mulher, o pico 
daauto-eficácia ocorre na meia-idade e diminui depois dos 60 anos. 
Parece óbvio que o alto grau de auto-eficácia produz efeitos positivos em 
praticamente todos os aspectos da vida. O estudo demonstrou que as pessoas com 
grau elevado de auto-eficácia sentem-se melhor e mais saudáveis, menos estressadas, 
suportam mais a dor física e tendem a recuperar-se mais rapidamente de uma doença 
ou de uma cirurgia do que as de baixa auto-eficácia. A auto-eficácia afeta também o 
desempenho escolar e profissional. Por exemplo: constatou-se que empregados com 
elevado grau de auto-eficácia sentem-se mais realizados profissionalmente, são mais 
comprometidos com a empresa e mais motivados para realizar bem as tarefas e os 
programas de treinamento do que os funcionários de baixa auto-eficácia (Salas e 
Cannon-Bowers,2001). 
Bandura descobriu também que os grupos desenvolvem níveis coletivos de eficácia 
que influenciam no desempenho de diversas tarefas. A pesquisa com grupos como 
equipes de esportes, departamentos corporativos, unidades militares, comunidades de 
bairro e grupos de ação política mostrou que “quanto mais intensamente percebida a 
eficácia coletiva, mais elevadas são as aspirações do grupo e maior é a motivaão para 
realizações; quanto mais intensa a persistência diante de impedimentos e obstáculos, 
mais elevados são o moral e a capacidade de recuperação diante do estresse, e maios 
a realização de proezas” (Bandura, 2001, p. 14).

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