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Economia Clássica
Parte 1
UFMA - 2016
Profa. Msc.Dra.Maria de Fátima 
Previdelli
Qual a origem do 
“Pensamento Econômico”?
• Visão Mercantilista: origem na gênese do 
Capitalismo Industrial (circa séc. XVI-XVII);
• Visão Culturalista: origem na Antiguidade.
• A origem da Ciência Econômica estaria na primeira 
visão, mas a origem do Pensamento econômico 
remontaria à Antiguidade.
Questões fundamentais do 
“Pensamento Econômico”?
• O valor, preço e moeda
• O trabalho, salários e emprego
• O excedente e a acumulação
• Comércio interno e externo
• Atividades produtivas e improdutivas
• O papel dos agentes econômicos.
Mas e o contexto 
“Pensamento Econômico”?
• Cenário histórico à época.
• Os dogmas / interesses da escola.
• Quem defendeu ou procurou defender?
• Qual a reação à época?
• O que ficou ?
Divisão Didática da História:
Idade Antiga
Antiguidade 
Oriental
Antiguidade 
Clássica
Idade Média
Alta Idade 
Média
Baixa Idade 
Média
Idade Moderna
Idade 
Contemporânea
4000a.C. - Agricultura
332 a.C. – Alexandre Magno 
conquista o Egito
476 – Queda do Império Romano do 
Ocidente
1095 – Primeira Cruzada
1492 – Expulsão dos árabes de Granada
1789 – Revolução Francesa
Divisão Didática da História Econômica
Modo de Produção Escravista Antigo/ 
Modo de Produção Asiático
Modo de Produção Feudal
Modo de Produção Capitalista
Modo de Produção Pré-capitalista/ 
Modo de Produção Doméstico / 
Capitalismo Mercantil/etc.
Declínio do Império Romano
Idade Antiga
Antiguidade 
Oriental
Antiguidade 
Clássica
Idade Média
Alta Idade 
Média
Baixa Idade 
Média
Idade Moderna
Idade 
Contemporânea
 
 
Fisiocratas
Quesnay
1758
Mercantilistas
Sec. 17 e 18
ColbertAdam Smith
1776
Escola Clássica
D.Ricardo
1817
Malthus
1789
K.Marx 1867
V.Lenin 1917
China
URSS e Leste
Europeu 
Economias
Em Transição
J.S.Mill
1848
Walras, 
Marshall
Fisher, 
1880-1910
Keynes
1936
Corrente Econômica Moderna
Economia Neoclássica
Socialismo
Neo
Ricardianos Schumpeter
1916
As “ideias econômicas” na Antiguidade
• Divisão da Antiguidade: 
Antiguidade Oriental (10.000 – 3.000 
a.C.): não existem registros 
sistemáticos de um “pensamento 
econômico”, apenas ‘sofismas’. 
Ex.: Sumérios, Egípcios. 
Antiguidade Clássica (3.000 a.C. – 
496 d.C.): pensamento Helênico 
(Gregos e Romanos) . Bases: (1) 
Platão, e (2) Aristóteles. 
As “ideias econômicas” na Antiguidade
• (1) Platão: A República (circa séc. III 
a.C.) – regras de “boa administração 
pública” para o Governante: 
impessoalidade, equilíbrio e 
planejamento.
• (2) Aristóteles: A Política (circa séc. III 
a. C.) – primeira tentativa de 
sistematização de ideias econômicas 
no capítulo II. 
• Aristóteles Apócrifo: pode ter sido 
escrito tanto por um coetâneo quanto 
por um sucedâneo.
O Capítulo 2 da Política, de Aristóteles:
 Da propriedade e dos meios de adquiri-la
• Diferenciação da economia: economia “natural” X economia 
“política”.
• Formas de aquisição: aquisição 
 natural X aquisição artificial;
• Maneiras práticas de adquirir.
Diferenciação entre as “economias”
• “O talento para adquirir bens difere claramente da ciência 
do governo ou da do serviço.”
• Diferença entre produção e consumo: “A arte de 
aprovisionar uma casa não é a mesma coisa que a arte de 
governar. A primeira só traz os meios, a segunda faz uso 
deles; pois a que pertenceria o uso dos bens da casa a não 
ser à ciência do governo doméstico?”
A Aquisição Natural, segundo Aristóteles.
• Chamada “economia”, por Aristóteles.
• Divisão das atividades “econômicas”: extrativismo, 
agricultura e pastoreio.
• Finalidades da “economia política” de Aristóteles: 
1)acumular riquezas para o Estado; 
2)garantir o controle do Estado sobre as riquezas;
Nesse sentido, a guerra, para Aristóteles é um “meio natural 
de acumular riquezas”.
As riquezas naturais são apenas um acervo de instrumento 
para sustentar a vida humana.
 
 
A Aquisição “Artificial”, segundo 
Aristóteles
• Chamada “crematística”. 
• Gênero de bens e de meios 
“especulativos”, que parecem não ter 
limites.
• Protoideia da teoria do valor: “cada coisa 
que possuímos tem dois usos, dos quais 
nenhum repugna a sua natureza; porém, 
um é próprio e conforme a sua destinação, 
outro desviado para algum outro fim.”
• A troca entre as tribos derivou na moeda.
• Para Aristóteles, a moeda originou o lucro 
(SERÁ?)
• O comércio através da moeda consiste 
uma outra forma de adquirir riqueza.
• Os serviços seriam a outra.
O juízo de Aristóteles sobre as formas de 
Aquisição
• Condenação do trabalho remunerado: “das duas maneiras de 
adquirir, uma pela economia e pelos trabalhos rústicos, outra 
pelo comércio, a primeira é indispensável e merece elogios; a 
segunda, em contrapartida, merece algumas censuras: nada 
recebe da natureza, mas tudo da convenção”.
• A usura: “O que há de mais odioso, sobretudo, do que o tráfico 
de dinheiro, que consiste em dar para ter mais e com isso 
desvia a moeda de sua destinação primitiva? Ela foi inventada 
para facilitar as trocas; a usura, pelo contrário, faz com que o 
dinheiro sirva para aumentar-se a si mesmo.”
Os exemplos de Aquisição dados 
por Aristóteles
• “A atenção deve concentrar-se principalmente no 
conhecimento das coisas antes que elas próprias sejam 
adquiridas.” (economias externas ou inovações 
tecnológicas);
• Comércio;
• Tráfico de espécies metálicas;
• Trabalho remunerado; 
• Extrativismo.
O trabalho, segundo Aristóteles
• “Dentre esses diversos trabalhos, os mais 
excelentes são os que menos devem ao acaso; os 
mais baixos, os que mais sujam o rosto e as mãos; 
os mais servis, aqueles em que o corpo trabalha 
mais que o espírito; os mais ignóbeis, os que não 
requerem nenhuma espécie de virtude.”
• Visão subjetiva da divisão do trabalho.
Uma noção de mercado antigo: 
o Monopólio, segundo Aristóteles
• Exemplo de Tales de Mileto: monopólio de bens 
finais.
• Na opinião de Aristóteles, o único monopólio que 
promove o bem comum é o monopólio de Estado.
A colaboração do pensamento Antigo
• Aristóteles (outras ideias):
–Defesa da escravidão (inferioridade determinada)
–Valor de uso X valor de Troca
–Preço de monopólio X preço de mercado livre
–Valor justo = valor social
–Moeda tem valor intrínseco, é meio de troca e é reserva de 
valor
–Condena a usura
 
 
A colaboração do pensamento Antigo
• Outros pensadores:
–Epicuro (341 a 270 a.C.): decadência da polis e o 
problema do hedonismo.
• Pensamento Romano:
–Ausência de empirismo
–Uso da Lei para definir preços, moeda, regras de compra e 
venda, tipos de empréstimos, tipos de depósitos, etc.
–Finanças públicas
A colaboração do pensamento Antigo
• Identificação dos processos de produção e 
consumo;
• Identificação do comércio e das forças de mercado;
• Identificação da origem da moeda;
• Diferenciação das atividades produtivas.
• Outros: China Antiga - Confúcio, o planejador e 
administrador Ming
O pensamento econômico na Idade Média
• Divisão “clássica” da 
Idade Média:
• 476 d.C. – 1453 d.C.
• Alta Idade Média 
(século V – XII)
• Baixa Idade Média 
(século XII – XV)
• Mudança de 
perspectiva da Alta 
para a Baixa Idade 
Média quanto aos 
problemas econômicos.
Na Alta Idade Média
• Feudalismo;
• Descentralização do poder 
político – centralização pela 
Igreja Católica;
• Descentralização produtiva e 
monetária;
• O que acontecia nas feiras?
• Quem centralizava as 
atividades relacionadas à 
circulação de riqueza?
Na Baixa Idade Média
• Eventos que causaram a 
Expansão Marítimo-
Comercial Europeia;
• As Cruzadas;
• As Pestes;
• A crise do sistema feudal;
• O renascimento das cidades;
Efeitos do Renascimento Comercial
• Criação de moedas 
comuns entre cidades;
• Produção para uso -> 
Produção para troca
• Surgimento da figura do 
artesão;
• Incremento da atividade 
usurária (empréstimo a 
juros).
 
 
O Papel da Igreja Católica na 
Ordem Econômica Feudal
• Concentrava o maior bem da sociedade feudal: a terra;
• Logo, concentrava a produção doexcedente;
• A burguesia mercantil 
concentrava a posse das novas 
fontes de riquezas; a pilhagem do 
Novo Mundo (a partir de 1527) e 
o comércio desigual com o 
Oriente (desde o século XII).
A Questão da Usura
• Posição oficial da Igreja Católica: 
São Tomás de Aquino - 
condenação de base Aristotélica do 
juro – “uma coisa não pode 
produzir mais dela mesma em si”.
• “O tempo pertende a Deus e é 
pecado colocar Deus a trabalhar 
para o homem”.
• Posição da burguesia mercantil: o 
juro impulsionava as empreitadas 
comerciais extra continente.
Mas, a Igreja...
Oficialmente, emprestava dinheiro a juros, para as 
Cruzadas e demais empreendimentos de catequese 
no Oriente e no Novo Mundo.
E empreendia a 
perseguição religiosa aos 
judeus e cristãos-novos 
em Portugal, Espanha e 
Holanda, 
por empreenderem a 
mesma forma de 
empréstimo.
PORTANTO....
• A questão dos juros na Idade Média é política; com 
ela, a Igreja Católica tenta restringir o poder 
ascendente da burguesia mercantil.
• Portanto, este é um primeiro exemplo de discussão 
econômica motivada por interesse político.
Pensadores
• Santo Agostinho: poder político serve aos interesses 
de Deus, logo não existe Estado com finalidade 
própria.
Justiça e Lei devem ser as de Deus (normas e 
costumes da Igreja)
• São Tomás de Aquino:
Resgata Aristóteles, defende propriedade privada, 
comércio (lucro=doações à Igreja), teoria de valor
Pensadores
• Sec.7: Universidades
• Sec.9 a 12: Pensamento teológico = idealista, 
platonista.
• Sec.13 ressurgimento de Aristóteles (São Tomás) -> 
a moral das atividades econômicas
• Sec. 14-> Oresmius: Tratado sobre a moeda 
(aspectos legais e políticos)
• Sec.15-> Sto Antonio de Florença-> tentativa de 
descrever o processo econômico de produção, 
circulação e distribuição.
 
 
Pensadores
• Sec.16 -> Lessius, Molina, de Luga (fontes: bursa de 
Antuérpia, relatos de homens de negócios)
- Defesa de propriedade privada
- Escritos sobre finanças públicas, impostos, gastos 
públicos
- Utilidade como a origem do valor de troca + interferência 
das quantidades disponíveis nos preços.
- Condenação do preços fixos.
- Escritos sobre moeda: cunhagem, câmbio, crédito, etc.
O Islã e o pensamento econômico
• Ibn Khaldun (séc XV) – a 
riqueza de um reino é dada 
pelo tamanho de sua 
população.
• Paralelo em Giovanni Botero 
– pensador cristão da 
mesma época.
• Sistema contábil de partidas 
dobradas.
Origens do pensamento Mercantilista
Os mercantilistas foram nominados “a posteriori”, por 
Adam Smith;
Expansão 
marítimo-comercial 
europeia
Contexto do pensamento Mercantilista
Sec. 14 e 15 -> declínio do feudalismo
- fortalecimento do comércio (K mercantil)
- Formação da classe capitalista:
. Mercadores
. Banqueiros
. Artesões independentes (fuga das 
corporações e autoridades feudais)
. Financia a formação do Antigo Regime
Contexto do pensamento Mercantilista
↑ disponibilidade de metais -> ↑ circulação da moeda 
-> ↑preços -> ruína dos proprietários de terras
Burguesia compra terras barato -> ↑produtividade -> ↑ 
miséria nas cidades
1551 – lei dos pobres
Contexto do pensamento Mercantilista
- Releitura dos clássicos gregos
- Cidades comerciais italianas e holandesas
- Crítica ao pensamento medieval
- Justo preço
- Condenação da usura
- Revoltas contra a Igreja (1363 e 1415)
- Reforma de Lutero em 1517
- Calvino: defesa do comércio, da atividade financeira (juros 
são legítimos)
 
 
Base do pensamento Mercantilista
- Teoria do Contrato Social
- Como enriquecer o governante
- Maquiavel:
- Governo forte e sem escrúpulos morais para manter a 
ordem
- Governante deve ser rico e população pobre
- Estado = Governante forte = controle da economia
- Riqueza da Nação vem da quantidade de metais preciosos
- (*) ↑moeda=↑preços= queda nos juros = ↑poder do 
Governante
“Princípios” Mercantilistas
• Comércio exterior – usufruto das colônias;
• Balança comercial favorável;
• Acúmulo de metais preciosos.
Princípios do pensamento Mercantilista
1.Riqueza = ouro e prata
2.Nacionalismo e Militarismo
3.Isentar M de taxas de produtos não produzidos 
internamente
4.Proteger produção interna
5.Defesa do Pacto colonial
6.Contra pedágios e entraves à circulação de mercadorias
7.Populacionismo
8.Contra a educação geral
9.Defesa do Trabalho obrigatório
10.Defesa dos salários baixos
Mercantilismo Espanhol - Bulionista
- primeira forma de mercantilismo 
- principais representantes: Ortiz, Botéro, entre 
outros.
 
Para acumular o máximo de ouro e prata deve-se:
1 - impedir a saída do metal do país-> uso de 
medidas intervencionistas em diversos campos 
2- atrair moedas estrangeiras para o país -> taxa de 
juros elevada
3- usar a balança de contratos.
Mercantilismo Espanhol - Bulionista
Reconhecem a importância das trocas entre nações, mas, o 
comércio acarreta em deslocamento dos estoques metálicos. 
PORTANTO: 
1- os navios espanhóis devem retornar com o valor da sua carga 
em ouro. 
2- os navios estrangeiros devem zarpar com o valor da sua carga 
em produtos espanhóis.
PORÉM: controle difícil e número de parceiros reduzido
LOGO:
balança de contratos -> balança de comércio favorável
Mercantilismo Francês - Colbertismo
- Objetivo: aumentar estoques monetários -> 
fomento da indústria (produção certa e regular 
de produtos com valor específico maior. 
- Ações: 
1. monopólio de produção + regulamentação 
da indústria com fixação de salário máximo e taxa 
de juros.
2. Defesa do populacionismo.
3. Limite de consumo interno para favorecer 
exportações.
4. Contra pedágios e taxas internas
Representante: 
Colbert
 
 
Mercantilismo Francês - Colbertismo
-Produção de manufaturas altamente 
especializadas;
-Bens de luxo;
Diferenciação extrema da produção.
Ex.: Champanhe.
- O governo deve controlar a 
produção -> fábricas reais
- Menos feriados e mais trabalho. 
- “Nenhuma criança é nova demais 
para trabalhar”
Mercantilismo Inglês - Comercialismo
1. Metais podem sair do pais
POIS: Índias Orientais fornecem 
especiarias, revendidas a um preço muito 
elevado. 
MAS: pagamento aos fornecedores tem 
que ser em metal precioso. A exportação 
do metal permite o lucro do comerciante 
inglês -> importação do metal precioso, 
com vantagem para o país.
(*) Comerciante=Nação
Representante: 
Thomas Mun
Mercantilismo Inglês - Comercialismo
2. Balança de comércio exterior saldada mediante a entrada de 
metal. 
Para balança favorável deve-se:
- regulamentar a produção
- fiscalizar exportações
- controlar as vendas no exterior. 
3- Preocupação política: impedir a saída de produtos e matérias 
primas que possam ser úteis à defesa do país ou à condução da 
guerra.
4- prioridade é o comércio, a produção é secundária e deve sempre 
permitir lucro ao comerciante.
Mercantilismo – Outros pensadores
Malynes: Belga (séc.17)
-> Defesa dos mercadores
-> Regulamentação da produção pelo Governo (qualidade)
-> Mais moeda = mais comércio se preços aumentam -> 
escassez.
Davenant; inglês (séc.17)
-> defesa da exportação e contra consumo interno
-> contra mercadores, defesa do controle do governo
Mercantilismo – O Valor
Pensamento medieval: valor vem da utilidade (valor de uso)
Preço = custo do trabalho + lucro
Pensamento mercantilista: foco no valor de troca
1- Valor atual = preço de mercado
2- Preço de mercado = interação de oferta e demanda
3- Valor intrínseco = valor de uso dado pela demanda
Lucro -> Inflação entre compra e revenda
-> Diferentes preços em diferentes regiões
-> Influência da concorrência (busca pelos monopólios reais)
PORTANTO: preço é o mesmo que valor.
Mercantilismo - Falhas
1- Riqueza = valor do metal precioso (Hume)
2- Produção em função da prosperidade do Estado, sem pensar 
no bem-estar individual.
3- Controle e intervenção exigem aparelho de Estado enorme e 
travam economia. 
4- Concepção “unilateral” de vantagem no comércio
5- Excessiva valorização dos metais como riqueza.
 
 
Outras ideias
1.Lucro depende do mercado (mão de obra e moeda)
2.Teses monetárias(padrão da moeda).
3.Comunismo cristão de Thomas More (Utopia 1516)
4.Comunismo de Campanella (1602)
Bondade do Homem
Natureza como algo bom e generoso
Mercantilismo - Consequências
1- Campo intelectual -> a noção de “economia nacional” 
2- Criação e desenvolvimento de ações para fortalecer a 
economia nacional.
3- Transição da economia regional para a economia nacional. 
4- Comerciante -> negocia, organiza, exporta e desenvolve 
economia interna -> acumula capital -> desenvolve manufaturas -> 
capitalismo
5 – Balança Comercial Favorável
Aritméticos Políticos(séc. 17 e 18) Aritméticos Políticos(séc. 17 e 18)
Estudo dos eventos relativos à Administração 
Pública (Estados Germânicos)
Herman Conring (1606-81) -> palestras e 
cursos sobre como administrar os problemas e 
recursos públicos
Gottfried Achenwall (1719-72) -> primeiros 
registros de uso da palavra Estatística (não 
para fatos numéricos mas análise de eventos)
 
Aritméticos Políticos(séc. XVII)
David Hume:
William Petty (1623-87)
Médico, cirurgião, matemático, 
engenheiro, membro do parlamento, 
funcionário público e empresário.
• Tratado em Taxas e 
contribuições (1662)
• Anatomia política da Irlanda 
(1672)
• Aritmética Política (1676)
• Sobre a moeda (1682)
• Ensaios sobre Aritmética 
Política (1687)
Aritméticos Políticos
1- Defesa do livre comércio exterior
2- Populacionismo -> mais gente, mais retorno
 para o governo 
3- Defesa do emprego total -> trabalhar 
para o Estado nas obras públicas
4- Como o Estado paga? Impostos
Uso de estatística rudimentar e séries de dados 
para comprovas suas ideias.
Questão do Método-> princípios newtonianos 
aplicados à política e economia.
 
 
Aritméticos Políticos
1- Velocidade de circulação do dinheiro 
afeta a necessidade da quantidade de 
moeda.
2- Terra e Trabalho = fatores de origem do 
poder produtivo da Nação.
2- Divisão do trabalho como algo bom.
3- Teoria da Renda Nacional: renda é o 
excedente da terra e é afetada pela distância 
até os mercados.
4- Capital -> importante para a produção
5- Valor Trabalho: “trabalho é o pai e terra é a 
mãe da riqueza de um reino”
Aritméticos Políticos
David Hume (1711-76)
Historiador, economista, 
filósofo e meta-sociólogo.
• Tratado da Natureza Humana 
(1739-1740)
• Investigação sobre o 
Entendimento Humano (1748)
• Investigação sobre os Princípios 
da Moral (1751)
• Diálogos sobre a Religião 
Natural (póstumo)
• Discursos Políticos (1741-1742)
• A História da Grã-Bretanha 
(1754-1762)
• História Natural da Religião 
(1757)
Aritméticos Políticos
Método e Lógica:
1- Teoria da Causalidade
2- Teoria da Indução
3- A experiência e a observação são 
os fundamentos sólidos para a ciência.
4- Toda hipótese que não pode ser 
comprovada por meio da experiência 
deve ser descartada.
Aritméticos Econômicos
• Governo -> não é legítimo pelo contrato social, e sim pela 
utilidade que possui. Portanto pode ser alterado de forma 
racional.
• A riqueza consiste não de dinheiro mas de mercadorias; 
• O total de dinheiro em circulação deve ser relacionado com o 
montante de bens no mercado 
• Uma taxa baixa de juros é um sintoma da prosperidade do 
comércio; (não há disponibilidade de moeda)
Aritméticos Políticos
• Exportar não visa apenas acumular metais
• Cada nação tem vantagens especiais de matéria prima, clima, 
e habilidade, 
PORTANTO: livre comércio de produtos (com algumas 
exceções) é benéfica aos dois lados; 
• Nações pobres empobrecem o resto porque não produzem o 
suficiente para participar do livre comércio.
Hume + Petty
• Papel dos impostos, em David Hume:
Impostos -> Investimentos
• Papel dos Impostos, em William Petty:
Impostos -> manutenção do reino e antídoto ao desemprego 
 
 
Fisiocratas
• Época: sec. 16 e 17 na França
• Reação ao Mercantilismo
• Reação ao Feudalismo
• Influências: Colbert, Petty, Davenant
• Contexto:
• Aumento do comércio
• Corporações X Mercadores
• Governo corrupto com altos gastos
• Produção agrícola altamente regulada
• Crescimento do poder inglês
• Sistema de taxação desorganizado
Fisiocratas
• Fisiocracia = ciência da ordem natural -> 
não só um sistema econômico, mas uma 
sociologia geral. 
• Ordem natural = sociedades humanas 
eram regidas por leis naturais como as que 
governam o mundo físico e a vida de 
qualquer organismo. 
• Não basta conhecer esta ordem natural, é 
preciso obedecer-lhe. 
• Não intervenção = doutrina do laissez faire
• Governo = assegurar a propriedade e a 
liberdade, descobrir as leis naturais e 
ensiná-las.
Fisiocratas
• Defesa de taxas agrícolas
• Pelo trabalho assalariado no campo
• Fazendeiro empresário
• Centralização tributária
• Contra o intervencionismo 
• Contra entraves ao comércio (pedágios, 
taxas)
• Ênfase na produção em lugar da troca
Origens do Pensamento Fisiocrata
Richard Cantillon
Banqueiro, 
mercador, acionista 
de empresas de 
exploração no 
Mississipi
• 1680-1734
• Influenciado por Locke, Petty e Davenant
• Ensaio sobre a natureza do comércio
• Metodologia 
• Teorias monetárias
• Conceito de Empreendedor como tomador 
de risco
• Economia espacial. 
• Influenciou: Turgot, Quesnay e Smith .
Origens do Pensamento Fisiocrata
• Uso da palavra "natural -> relação de 
causa e efeito entre as ações econômicas 
e os fenômenos sociais.
• Usa o conceito de ceteris paribus para 
neutralizar variáveis independentes.
• Dedução de fenômenos complexos 
partindo de observações simples.
• Método de causa e efeito -> análise livre de 
valores.
• Foco explicação das relações.
• Separação da ciência econômica da 
política e da ética.
Origens do Pensamento Fisiocrata
• Teses monetárias de Cantillon:
₋Riqueza ≠ dinheiro (riqueza="nada além da comida, 
conveniências e prazeres da vida“)
₋Teoria "intrínseca" do valor (insumos da terra e trabalho (custo 
de produção))
₋Preços de mercado derivadas da oferta e 
₋Princípio da uniformidade-de-lucro->mudanças no preço de 
mercado de um bem podem levar a mudanças na oferta, 
refletindo um aumento ou queda no lucro.
 
 
Origens do Pensamento Fisiocrata
• Teoria quantitativa da moeda de Cantillon:
1)Inflação ocorre gradativamente e cada nova oferta de moeda 
tem efeito na inflação, (conceito de moeda não-neutra).
2)Inflação relativa = aumento desproporcional nos preços dos 
diferentes bens em uma economia (Efeito Cantillon) 
3)Mudanças na velocidade da moeda (quantidade de trocas 
feitas durante um período específico de tempo) influenciam os 
preços.
4)Oferta de moeda = dinheiro em espécie
5)Diferença entre moeda e substitutos de moeda
6)o volume de meio fiduciário é influenciado pela confiança das 
pessoas em seu resgate.
Origens do Pensamento Fisiocrata
• Crítica à Balança Comercial Favorável Mercantilista:
- Mecanismo de fluxo de espécie, (teorias de equilíbrio monetário 
internacional) = países com muita moeda em circulação -> preços 
altos -> menos competitivos do que países com escassez de 
moeda.
- PORTANTO aumento na oferta de moeda -> aumento no nível de 
preços -> redução da competitividade.
- Não existe tendência ao equilíbrio de mercados internacionais -> 
governo deve acumular moeda em espécie para evitar o aumento 
de preços e queda da competitividade.
- Balança Comercial Favorável = oferta de melhor produto com 
maior competitividade qualitativa.
Origens do Pensamento Fisiocrata
• Teoria sobre juros de Cantillon:
- Juros = necessidade dos tomadores de capital e do medo de 
perda dos emprestadores (recompensa pelo risco da 
inadimplência).
- Juros = pagamento pelo lucro do retorno do capital investido.
- Taxa de juros é determinada pela oferta e demanda no 
mercado de fundos .
(*)Divergência da Teoria da preferência pela liquidez de John 
Maynard Keynes.
Origens do pensamento Fisiocrata
Turgot
Francês, estudou e viveu 
em Paris, funcionário real.
• 1727 a 17811
• Ministro da Fazenda 1774
• Reformas anti-feudais
• Reformas anti-mercantilistas
• Defesa de impostos sobre a 
nobreza
• Defesa do Absolutismo
• Impostos somente do rei
• Leida redução dos retornos
Origens do pensamento Fisiocrata
• Lei da redução dos retornos de Turgot:
“ a fertilidade da terra se assemelha a uma mola, se o peso é 
pequeno, a mola não é muito flexível e o retorno é pequeno, se 
o peso for maior o resultado será maior ”
PORTANTO: um maior gasto na agricultura terá um retorno 
maior.
Origens do pensamento Fisiocrata
François Quesnay
Filho de pequenos 
proprietários rurais
Médico e cirurgião.
• 1694 a 1774
• Médico da corte (Luís XV e Madame 
de Pompadour)
• A favor de grandes fazendas
• Defesa da lei em lugar do soberano
• Laissez Faire = Ideia de “oferta-
procura” -> qto maior a procura do 
produto, menor é o seu preço. Qto 
menor a procura, maior o preço. 
• Liberdade de produção leva a produzir 
e consumir o necessário, PORTANTO 
tem-se estabilidade do preço e 
equilíbrio.
 
 
Fisiocracia - Quesnay
• Só a agricultura é produtiva -> produção de quantidade de 
riqueza superior à consumida (Produto Líquido).
• Agricultura -> trabalho produtivo vem da fecundidade da terra: 
Deus é o único produtor (Dupont).
• Comércio e a indústria são atividades estéreis na medida em 
que ganham, mas não produzem, só transformam.
• Riqueza = totalidade dos bens comercializáveis produzidos 
anualmente 
• Distribuição dos rendimentos: as riquezas circulam na 
sociedade por elas próprias, de uma classe para a outra. 
Fisiocracia – Quesnay e Turgot
• Três classes sociais: 
1- classe produtiva=agricultores; 
“ O agricultor é a única fonte de riqueza eu, de acordo com sua 
circulação, anima todos os trabalhos da sociedade, pois é o 
único cujo trabalho produz acima e além dos salários do 
trabalho”
Turgot
Fisiocracia – Quesnay e Turgot
• Três classes sociais: 
2- classe proprietária= proprietários + nobres
- os proprietários de terras gastam a renda com luxo
- “os empresários“ agrícolas investem parte do lucro dos seus 
negócios no solo e produzem mais.
3- classe estéril= indústria, comércio e profissionais liberais. 
O Tableau 
Économique 
(1758)
• Primeiro fluxo de 
renda da Teoria 
Econômica
• Inspirou Walras, 
Keynes e 
Schumpeter
O Tableau Économique (1758)
Classe Produtiva (P) Classe Proprietária (T) Classe Estéril (E)
Vendas para T
Vendas para E
Vendas para P
Renda = sistema 
de Meagem
Produção Bruta 
(-) sobrevivência 
(-) gastos com E 
(-) Renda paga a T
Renda (-) gastos 
com T (-) gastos 
com E
Vendas para T
Receita (-) gastos 
com P (-) gastos 
de importação 
Fisiocracia
• Distribuição de renda desigual entre classes gera problemas e 
deveria ser:
1- Classe agrícola = parte usada para manutenção + parte 
transferida para a classe proprietária.
2- Classe estéril = usa o dinheiro da venda de produtos e 
serviços para manutenção. 
3- Classe proprietária = deve gastar toda a sua renda (meagem) 
com as outras classes.
 
 
Fisiocracia
Defendem:
- liberdade de trabalho + liberdade de dispor 
do produto do trabalho.
- liberdade de comércio, a livre concorrência 
(liberdade gera o bom preço)
- Impostos somente sobre a atividade agrícola 
- Estado deve defender os interesses dos 
proprietários rurais, já que o Rei é 
coproprietário do produto líquido da nação.
Qual o Papel do Estado na 
Economia dos Fisiocratas?
• Cobrar Impostos
• Dar Subsídios
• Distribuir a Renda
• Aplicar Política Fundiária
• Palicar Política Industrial
Outros Pensadores 
Fisiocratas?
• Marquês de Mirabeau (1715-89): sucessor de 
Quesnay como líder do grupo -> população e 
agricultura
– Teoria das Importações (1763)
– Filosofia Rural (1775)
• Lemercier (1720-93): Teoria política baseada 
na Ordem Natural
– A ordem natural e social das sociedades políticas (1767)
• Trosne (1728-80): questões relacionadas aos 
preços de produtos agricultulas
– Liberdade de comércio de grãos (1765)
Outros Pensadores 
Fisiocratas?
• Abade Nicolas Baudeau (1730-92): Defensor 
dos princípios Fisiocráticos através de discursos e 
panfletos
• Pierre Nemours (1739-1817): Defesa do livre 
comércio de grãos.
• Margrave of Baden-Durlach (1728-1811)
• J.A. Schlettwein (1731-1802)
Influências dos Fisiocratas 
no Pensamento Econômico.
• Primeira explicação sistemática 
temporal do fluxo de renda. (modelo 
econômico);
• Influências em Adam Smith, Ricardo, 
Karl Marx, Walras, Marshall, Keynes, 
Schumpeter.
• Papel do Governo como agente ativo 
na Economia.
Adam Smith (1723 – 1790)
Iluminismo na Europa (XVII – XVIII).
Professor de Teologia Moral em Glasgow
Teoria dos Sentimentos Morais (1759)
A Riqueza das Nações (1776)
Teoria dos Sentimentos Morais (1759)
• Tese central: o homem, que é uma criatura 
egoísta, é capaz de se colocar na figura de 
uma terceira pessoa, ao realizar 
julgamentos morais.
 
 
A Riqueza das Nações (1776)
Manifestação de 
uma época;
Tratado para 
promover a 
riqueza dos 
Estados 
modernos;
Pontos importantes de A 
Riqueza das Nações
• Divisão do trabalho
• Valor de uso e valor de troca
• Auto regulação dos mercados
Divisão do Trabalho
• Diferença crucial do operário para o 
artesão;
• Sistema de Trabalho Doméstico;
• Vantagens: produtividade, 
padronização e extensão da atividade 
produtiva à sociedade em geral;
• O limite da divisão do trabalho é o 
mercado.
Divisão do Trabalho
• Livro I Cap 1 
1.Base da melhor produção.
2.Justifica o estágio de desenvolvimento do país.
3.Agricultura -> ↓ DT -> menor desenvolvimento
4.Trabalho do campo -> indolência 
5.Manufatura-> ↑ DT -> maior desenvolvimento
6.Vantagens: ↑ produção, ↑ trabalho com mesmos 
trabalhadores, ↑ bens disponíveis
7.Consequências: ↑destreza, novas ferramentas, novos 
processos, ↑foco, menor desperdício
Riqueza da Nação surge da DT, com mais ofícios, mais 
produtos disponíveis, maior abundância para todos .
Divisão do Trabalho
• Livro I Cap 1 
MAS
Mais bens disponíveis precisam de mercados 
para o seu consumo
PORTANTO
Limite da DT é o mercado.
Divisão do Trabalho
• Livro I Cap 1 
MAS
Mais bens disponíveis precisam de mercados 
para o seu consumo
PORTANTO
Limite da DT é o mercado.
 
 
Valor e Preço
• Livro I Cap 3 e 4 
Moeda e metais preciosos: crítica aos 
mercantilistas
A questão do valor:
1- Valor de uso = utilidade do bem 
(paradoxo da água e do diamante)
2- Valor de troca = relação com outras 
mercadorias
preços naturais e preços reais
Moeda: história, evolução
Valor e Preço
• Livro I Cap 5 a 7
Preço da mercadoria:
Preço Real (cte.) = trabalho para obter a 
mercadoria
Afetado por salários, custos
Portanto Preço Real = salário + custos + 
lucro
Preço Nominal (var.) = valor em dinheiro
Afetado por moeda disponível e oferta de 
mercadorias.
Valor e Preço
• Livro I Cap 5 a 7
Preço Nominal (ou Natural):
Se qtde disponível < procura -> ↑preço de 
mercado
Se qtde disponível > procura -> ↓ preço de 
mercado
Se qtde disponível = procura -> preço natural 
ou de mercado
- Crítica ao monopólio
- Crítica ao protecionismo
- Crítica às corporações de ofício
- Defesa da livre concorrência.
Valor de Uso X Valor de Troca
• valor de uso de um bem é o dado pela sua utilidade;
• valor de troca de um bem é o dado pelo seu valor no 
mercado;
“o trabalho foi o preço primitivo, a moeda primeira que serviu 
para o pagamento e a compra de todas as coisas. Não foi com 
o ouro nem com a prata, mas sim com o trabalho, que se 
processou de início, em todo o mundo, a aquisição de todas 
as formas de riqueza; seu valor, para aqueles que as possuem 
e desejam trocá-las por outros bens produzidos é 
precisamente igual à quantidade de trabalho que podem com 
elas adquirir ou delas dispor”.
Valor de Uso e Valor de Troca
• O valor de um bem consiste pela sua 
UTILIDADE.
• Paradoxo da água e do diamante.
• O valor de troca de um bem é o “valor de 
mercado”. Então, qual o denominador 
comum?
• O denominador comum, para Smith, é o 
TRABALHO. Trata-se da teoria do valor-
trabalho.
“o trabalho é a medida real do valor de troca 
de todas as classes de bens”.
• Mas, QUAL trabalho?
Teoria do Valor Trabalho de Adam Smith
1) A Teoria do Valor-trabalho “comandado”:“ todos os 
homens são ricos ou pobres segundo o grau em que possam 
desfrutar das coisas necessárias, convenientes e aprazíveis 
da vida. (...) um indivíduo será rico ou pobre de acordo com a 
quantidade de trabalho alheio de que possa dispor ou que se 
ache em condições de adquirir.”
Portanto, o valor de uma mercadoria corresponde à 
quantidade de trabalho que ela é capaz de adquirir .
(*) circulação
 
 
2) Valor-trabalho “incorporado”:
O valor de uma mercadoria corresponde à quantidade de 
trabalho empregada em sua elaboração. 
(*) Produção
• Smith, aparentemente, não percebeu a “diferença” entre 
valor-trabalho comandado e incorporado.
• Ricardo, Marx, e muitos outros após ele, perceberam tal 
diferença.
Teoria do Valor Trabalho de Adam Smith
1- Trabalho produtivo
- gera bens tangíveis
- Agrega valor aos custos
- pagamento pelos fruto do trabalho vem do K
- indústria
2- Trabalho improdutivo
- gera bens intangíveis
-não agrega valor aos custos
- pagamento pelos frutos do trabalho vem da renda
- serviços
Trabalho Produtivo X Trabalho Improdutivo
A questão dos salários:
- Salário = recompensa pelo trabalho
- Devem ser capazes de garantir a manutenção do 
trabalhador
- Influência de Cantillon
- Associações levam a falhas de mercado
- Aumento de salário somente quando há mais empregos 
que trabalhadores, rendimentos superiores à manutenção 
ou excesso de K.
- Salários X demanda por mão de obra -> nível dos preços
Pagamento pelo Trabalho
Caso da Inglaterra: salários superiores à manutenção
- Não existe sazonalidade de alimentos (livre comércio)
- Sazonalidade de oferta de mão-de-obra
- Não há variações regionais
Tipos de Empregos:
- Agradável X Desagradável
- Mais X Menos especializado
- Temporários são mais bem pagos
- Risco de sucesso aumenta remuneração
Pagamento pelo Trabalho
Remuneração do capital (K)
- ↑ K -> ↑ salários -> ↓ lucros
- Concorrência -> ↓ lucros
PORTANTO o lucro varia em função de:
- Concorrência
- Preços
- Juros
- Salários
O Lucro
Lucro vem do patrimônio utilizado
Lucro é a remuneração do uso do capital
“O trabalhador reparte parte do fruto do seu 
trabalho com o dono do K”.
Início de atividade -> ↑ lucros
Ação da concorrência -> ↓ lucros
O Lucro X Os Salários
 
 
Base: tendência humana à troca
Função: ligação entre unidades produtivas
DEVE haver competição
É AUTO-REGULADO (mão invisível)
- embate de interesses
- definição natural de preços, quantidades 
e rendimentos
MAS Auto regulação NÃO é laissez-faire!
O Mercado
LEIS DO MERCADO
1- Lei da acumulação:
Acumulação = uso produtivo do excedente
Excedente = lucro = sobra do que é 
necessário à produção + sobra dos salários
Excedente deve ser para : - investir na 
produção
- aumentar emprego
- aumentar produtividade
2- Lei da População 
↑ salários = ↑ população =>>> ↓ salários
O Mercado
- Riqueza da Nação não é seu estoque de metais
- Riqueza da Nação é a qtde de produtos por 
trabalhador
Produção total ÷ cidadãos = medida de riqueza 
(renda per capita)
Riqueza da Nação depende de:
- Nº de trabalhadores produtivos
- Produtividade do trabalho
LOGO: monopólio impede o funcionamento normal 
da Nação
A Nação
- Renda da Nação = Salários + Renda da terra + 
Lucro
MAS:somente aumenta com ↑ da renda OU ↑ K
- Prosperidade da Nação vem da população 
crescente.
Capital da Nação: 1- usado no consumo
2- K Fixo (lucro ou renda)
- Máquinas e equipamentos, construções, melhoria da terra, 
habilidade (tecnologia)
3- K Circulante
- Dinheiro, estoques de bens, matérias primas, produtos finais 
disponíveis
A Nação
Função: Deve proteger a população da violência
Evitar a injustiça e a opressão
Oferecer obras e alguns serviços públicos
- Deve evitar gastos em excesso
- Não deve intervir no mercado
Intervir causa:
- limites à concorrência
- entraves à circulação
- manipulação dos preços naturais
(*) crítica à Lei dos Pobres e às Leis de Imigração
O Governo
• Crítica aos Mercantilistas
1– o protecionismo limita o desenvolvimento inglês; 
2- o saldo positivo da balança comercial é insustentável; 
3- Controle do COMEX causa ações de retaliação
• Defesa do livre comércio entre as Nações
• Moeda Nacional X Moeda Comercial Internacional
• Balança Comercial desfavorável em relação a um 
país pode ser compensada com outro país
• Defesa da reexportação
• Câmbio como forma de negócio
• Teoria das Vantagens Absolutas
Comércio Externo
 
 
Pressupostos:
1- único fator de produção= trabalho;
2- a produtividade do trabalho nos vários países é diferente; 
3- custos de produção são constantes; (nºhoras de trabalho 
por unidade de produto não se altera com a quantidade 
produzida, nem com o tempo) ; 
4- trabalho é móvel entre indústrias de um mesmo país mas 
imóvel entre países 
5-disponibilidade de trabalho de cada país é fixa; 
6- trabalho homogêneo (todas as unidades são idênticas); 
7- pleno emprego; 
8- rendimentos constantes à escala; 
9- ausência de tarifas e custos de transporte; 
10- todos os mercados são de concorrência perfeita; 
Teoria das Vantagens Absolutas
Cada país deve especializar-se no(s) produto(s) em 
que tem vantagem(ns) absoluta(s) em termos de 
custos (ou produtividade), ou seja, em que o número 
de horas de trabalho requerido para a sua produção 
é menor. 
Os países não devem apenas produzir e exportar os 
produtos em que têm maior produtividade e eficiência 
e devem importar aqueles produtos em que os outros 
países são melhores. 
Teoria das Vantagens Absolutas
Exemplo:
A é mais eficiente para produzir X e B é mais eficiente para 
produzir Y.
OU SEJA:
A tem vantagem absoluta em produzir X e B tem vantagem 
absoluta em produzir Y.
Teoria das Vantagens Absolutas Pontos a observar: 
• Transferência da esfera da circulação de 
mercadorias para a da produção – tributo aos 
Fisiocratas
• Explicação da supremacia do poder da 
Inglaterra
• “Adam Smith resumiu todos os aspectos que 
seriam estudados pela Economia nos duzentos 
anos seguintes”.

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