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Economia Clássica Parte 1 UFMA - 2016 Profa. Msc.Dra.Maria de Fátima Previdelli Qual a origem do “Pensamento Econômico”? • Visão Mercantilista: origem na gênese do Capitalismo Industrial (circa séc. XVI-XVII); • Visão Culturalista: origem na Antiguidade. • A origem da Ciência Econômica estaria na primeira visão, mas a origem do Pensamento econômico remontaria à Antiguidade. Questões fundamentais do “Pensamento Econômico”? • O valor, preço e moeda • O trabalho, salários e emprego • O excedente e a acumulação • Comércio interno e externo • Atividades produtivas e improdutivas • O papel dos agentes econômicos. Mas e o contexto “Pensamento Econômico”? • Cenário histórico à época. • Os dogmas / interesses da escola. • Quem defendeu ou procurou defender? • Qual a reação à época? • O que ficou ? Divisão Didática da História: Idade Antiga Antiguidade Oriental Antiguidade Clássica Idade Média Alta Idade Média Baixa Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea 4000a.C. - Agricultura 332 a.C. – Alexandre Magno conquista o Egito 476 – Queda do Império Romano do Ocidente 1095 – Primeira Cruzada 1492 – Expulsão dos árabes de Granada 1789 – Revolução Francesa Divisão Didática da História Econômica Modo de Produção Escravista Antigo/ Modo de Produção Asiático Modo de Produção Feudal Modo de Produção Capitalista Modo de Produção Pré-capitalista/ Modo de Produção Doméstico / Capitalismo Mercantil/etc. Declínio do Império Romano Idade Antiga Antiguidade Oriental Antiguidade Clássica Idade Média Alta Idade Média Baixa Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea Fisiocratas Quesnay 1758 Mercantilistas Sec. 17 e 18 ColbertAdam Smith 1776 Escola Clássica D.Ricardo 1817 Malthus 1789 K.Marx 1867 V.Lenin 1917 China URSS e Leste Europeu Economias Em Transição J.S.Mill 1848 Walras, Marshall Fisher, 1880-1910 Keynes 1936 Corrente Econômica Moderna Economia Neoclássica Socialismo Neo Ricardianos Schumpeter 1916 As “ideias econômicas” na Antiguidade • Divisão da Antiguidade: Antiguidade Oriental (10.000 – 3.000 a.C.): não existem registros sistemáticos de um “pensamento econômico”, apenas ‘sofismas’. Ex.: Sumérios, Egípcios. Antiguidade Clássica (3.000 a.C. – 496 d.C.): pensamento Helênico (Gregos e Romanos) . Bases: (1) Platão, e (2) Aristóteles. As “ideias econômicas” na Antiguidade • (1) Platão: A República (circa séc. III a.C.) – regras de “boa administração pública” para o Governante: impessoalidade, equilíbrio e planejamento. • (2) Aristóteles: A Política (circa séc. III a. C.) – primeira tentativa de sistematização de ideias econômicas no capítulo II. • Aristóteles Apócrifo: pode ter sido escrito tanto por um coetâneo quanto por um sucedâneo. O Capítulo 2 da Política, de Aristóteles: Da propriedade e dos meios de adquiri-la • Diferenciação da economia: economia “natural” X economia “política”. • Formas de aquisição: aquisição natural X aquisição artificial; • Maneiras práticas de adquirir. Diferenciação entre as “economias” • “O talento para adquirir bens difere claramente da ciência do governo ou da do serviço.” • Diferença entre produção e consumo: “A arte de aprovisionar uma casa não é a mesma coisa que a arte de governar. A primeira só traz os meios, a segunda faz uso deles; pois a que pertenceria o uso dos bens da casa a não ser à ciência do governo doméstico?” A Aquisição Natural, segundo Aristóteles. • Chamada “economia”, por Aristóteles. • Divisão das atividades “econômicas”: extrativismo, agricultura e pastoreio. • Finalidades da “economia política” de Aristóteles: 1)acumular riquezas para o Estado; 2)garantir o controle do Estado sobre as riquezas; Nesse sentido, a guerra, para Aristóteles é um “meio natural de acumular riquezas”. As riquezas naturais são apenas um acervo de instrumento para sustentar a vida humana. A Aquisição “Artificial”, segundo Aristóteles • Chamada “crematística”. • Gênero de bens e de meios “especulativos”, que parecem não ter limites. • Protoideia da teoria do valor: “cada coisa que possuímos tem dois usos, dos quais nenhum repugna a sua natureza; porém, um é próprio e conforme a sua destinação, outro desviado para algum outro fim.” • A troca entre as tribos derivou na moeda. • Para Aristóteles, a moeda originou o lucro (SERÁ?) • O comércio através da moeda consiste uma outra forma de adquirir riqueza. • Os serviços seriam a outra. O juízo de Aristóteles sobre as formas de Aquisição • Condenação do trabalho remunerado: “das duas maneiras de adquirir, uma pela economia e pelos trabalhos rústicos, outra pelo comércio, a primeira é indispensável e merece elogios; a segunda, em contrapartida, merece algumas censuras: nada recebe da natureza, mas tudo da convenção”. • A usura: “O que há de mais odioso, sobretudo, do que o tráfico de dinheiro, que consiste em dar para ter mais e com isso desvia a moeda de sua destinação primitiva? Ela foi inventada para facilitar as trocas; a usura, pelo contrário, faz com que o dinheiro sirva para aumentar-se a si mesmo.” Os exemplos de Aquisição dados por Aristóteles • “A atenção deve concentrar-se principalmente no conhecimento das coisas antes que elas próprias sejam adquiridas.” (economias externas ou inovações tecnológicas); • Comércio; • Tráfico de espécies metálicas; • Trabalho remunerado; • Extrativismo. O trabalho, segundo Aristóteles • “Dentre esses diversos trabalhos, os mais excelentes são os que menos devem ao acaso; os mais baixos, os que mais sujam o rosto e as mãos; os mais servis, aqueles em que o corpo trabalha mais que o espírito; os mais ignóbeis, os que não requerem nenhuma espécie de virtude.” • Visão subjetiva da divisão do trabalho. Uma noção de mercado antigo: o Monopólio, segundo Aristóteles • Exemplo de Tales de Mileto: monopólio de bens finais. • Na opinião de Aristóteles, o único monopólio que promove o bem comum é o monopólio de Estado. A colaboração do pensamento Antigo • Aristóteles (outras ideias): –Defesa da escravidão (inferioridade determinada) –Valor de uso X valor de Troca –Preço de monopólio X preço de mercado livre –Valor justo = valor social –Moeda tem valor intrínseco, é meio de troca e é reserva de valor –Condena a usura A colaboração do pensamento Antigo • Outros pensadores: –Epicuro (341 a 270 a.C.): decadência da polis e o problema do hedonismo. • Pensamento Romano: –Ausência de empirismo –Uso da Lei para definir preços, moeda, regras de compra e venda, tipos de empréstimos, tipos de depósitos, etc. –Finanças públicas A colaboração do pensamento Antigo • Identificação dos processos de produção e consumo; • Identificação do comércio e das forças de mercado; • Identificação da origem da moeda; • Diferenciação das atividades produtivas. • Outros: China Antiga - Confúcio, o planejador e administrador Ming O pensamento econômico na Idade Média • Divisão “clássica” da Idade Média: • 476 d.C. – 1453 d.C. • Alta Idade Média (século V – XII) • Baixa Idade Média (século XII – XV) • Mudança de perspectiva da Alta para a Baixa Idade Média quanto aos problemas econômicos. Na Alta Idade Média • Feudalismo; • Descentralização do poder político – centralização pela Igreja Católica; • Descentralização produtiva e monetária; • O que acontecia nas feiras? • Quem centralizava as atividades relacionadas à circulação de riqueza? Na Baixa Idade Média • Eventos que causaram a Expansão Marítimo- Comercial Europeia; • As Cruzadas; • As Pestes; • A crise do sistema feudal; • O renascimento das cidades; Efeitos do Renascimento Comercial • Criação de moedas comuns entre cidades; • Produção para uso -> Produção para troca • Surgimento da figura do artesão; • Incremento da atividade usurária (empréstimo a juros). O Papel da Igreja Católica na Ordem Econômica Feudal • Concentrava o maior bem da sociedade feudal: a terra; • Logo, concentrava a produção doexcedente; • A burguesia mercantil concentrava a posse das novas fontes de riquezas; a pilhagem do Novo Mundo (a partir de 1527) e o comércio desigual com o Oriente (desde o século XII). A Questão da Usura • Posição oficial da Igreja Católica: São Tomás de Aquino - condenação de base Aristotélica do juro – “uma coisa não pode produzir mais dela mesma em si”. • “O tempo pertende a Deus e é pecado colocar Deus a trabalhar para o homem”. • Posição da burguesia mercantil: o juro impulsionava as empreitadas comerciais extra continente. Mas, a Igreja... Oficialmente, emprestava dinheiro a juros, para as Cruzadas e demais empreendimentos de catequese no Oriente e no Novo Mundo. E empreendia a perseguição religiosa aos judeus e cristãos-novos em Portugal, Espanha e Holanda, por empreenderem a mesma forma de empréstimo. PORTANTO.... • A questão dos juros na Idade Média é política; com ela, a Igreja Católica tenta restringir o poder ascendente da burguesia mercantil. • Portanto, este é um primeiro exemplo de discussão econômica motivada por interesse político. Pensadores • Santo Agostinho: poder político serve aos interesses de Deus, logo não existe Estado com finalidade própria. Justiça e Lei devem ser as de Deus (normas e costumes da Igreja) • São Tomás de Aquino: Resgata Aristóteles, defende propriedade privada, comércio (lucro=doações à Igreja), teoria de valor Pensadores • Sec.7: Universidades • Sec.9 a 12: Pensamento teológico = idealista, platonista. • Sec.13 ressurgimento de Aristóteles (São Tomás) -> a moral das atividades econômicas • Sec. 14-> Oresmius: Tratado sobre a moeda (aspectos legais e políticos) • Sec.15-> Sto Antonio de Florença-> tentativa de descrever o processo econômico de produção, circulação e distribuição. Pensadores • Sec.16 -> Lessius, Molina, de Luga (fontes: bursa de Antuérpia, relatos de homens de negócios) - Defesa de propriedade privada - Escritos sobre finanças públicas, impostos, gastos públicos - Utilidade como a origem do valor de troca + interferência das quantidades disponíveis nos preços. - Condenação do preços fixos. - Escritos sobre moeda: cunhagem, câmbio, crédito, etc. O Islã e o pensamento econômico • Ibn Khaldun (séc XV) – a riqueza de um reino é dada pelo tamanho de sua população. • Paralelo em Giovanni Botero – pensador cristão da mesma época. • Sistema contábil de partidas dobradas. Origens do pensamento Mercantilista Os mercantilistas foram nominados “a posteriori”, por Adam Smith; Expansão marítimo-comercial europeia Contexto do pensamento Mercantilista Sec. 14 e 15 -> declínio do feudalismo - fortalecimento do comércio (K mercantil) - Formação da classe capitalista: . Mercadores . Banqueiros . Artesões independentes (fuga das corporações e autoridades feudais) . Financia a formação do Antigo Regime Contexto do pensamento Mercantilista ↑ disponibilidade de metais -> ↑ circulação da moeda -> ↑preços -> ruína dos proprietários de terras Burguesia compra terras barato -> ↑produtividade -> ↑ miséria nas cidades 1551 – lei dos pobres Contexto do pensamento Mercantilista - Releitura dos clássicos gregos - Cidades comerciais italianas e holandesas - Crítica ao pensamento medieval - Justo preço - Condenação da usura - Revoltas contra a Igreja (1363 e 1415) - Reforma de Lutero em 1517 - Calvino: defesa do comércio, da atividade financeira (juros são legítimos) Base do pensamento Mercantilista - Teoria do Contrato Social - Como enriquecer o governante - Maquiavel: - Governo forte e sem escrúpulos morais para manter a ordem - Governante deve ser rico e população pobre - Estado = Governante forte = controle da economia - Riqueza da Nação vem da quantidade de metais preciosos - (*) ↑moeda=↑preços= queda nos juros = ↑poder do Governante “Princípios” Mercantilistas • Comércio exterior – usufruto das colônias; • Balança comercial favorável; • Acúmulo de metais preciosos. Princípios do pensamento Mercantilista 1.Riqueza = ouro e prata 2.Nacionalismo e Militarismo 3.Isentar M de taxas de produtos não produzidos internamente 4.Proteger produção interna 5.Defesa do Pacto colonial 6.Contra pedágios e entraves à circulação de mercadorias 7.Populacionismo 8.Contra a educação geral 9.Defesa do Trabalho obrigatório 10.Defesa dos salários baixos Mercantilismo Espanhol - Bulionista - primeira forma de mercantilismo - principais representantes: Ortiz, Botéro, entre outros. Para acumular o máximo de ouro e prata deve-se: 1 - impedir a saída do metal do país-> uso de medidas intervencionistas em diversos campos 2- atrair moedas estrangeiras para o país -> taxa de juros elevada 3- usar a balança de contratos. Mercantilismo Espanhol - Bulionista Reconhecem a importância das trocas entre nações, mas, o comércio acarreta em deslocamento dos estoques metálicos. PORTANTO: 1- os navios espanhóis devem retornar com o valor da sua carga em ouro. 2- os navios estrangeiros devem zarpar com o valor da sua carga em produtos espanhóis. PORÉM: controle difícil e número de parceiros reduzido LOGO: balança de contratos -> balança de comércio favorável Mercantilismo Francês - Colbertismo - Objetivo: aumentar estoques monetários -> fomento da indústria (produção certa e regular de produtos com valor específico maior. - Ações: 1. monopólio de produção + regulamentação da indústria com fixação de salário máximo e taxa de juros. 2. Defesa do populacionismo. 3. Limite de consumo interno para favorecer exportações. 4. Contra pedágios e taxas internas Representante: Colbert Mercantilismo Francês - Colbertismo -Produção de manufaturas altamente especializadas; -Bens de luxo; Diferenciação extrema da produção. Ex.: Champanhe. - O governo deve controlar a produção -> fábricas reais - Menos feriados e mais trabalho. - “Nenhuma criança é nova demais para trabalhar” Mercantilismo Inglês - Comercialismo 1. Metais podem sair do pais POIS: Índias Orientais fornecem especiarias, revendidas a um preço muito elevado. MAS: pagamento aos fornecedores tem que ser em metal precioso. A exportação do metal permite o lucro do comerciante inglês -> importação do metal precioso, com vantagem para o país. (*) Comerciante=Nação Representante: Thomas Mun Mercantilismo Inglês - Comercialismo 2. Balança de comércio exterior saldada mediante a entrada de metal. Para balança favorável deve-se: - regulamentar a produção - fiscalizar exportações - controlar as vendas no exterior. 3- Preocupação política: impedir a saída de produtos e matérias primas que possam ser úteis à defesa do país ou à condução da guerra. 4- prioridade é o comércio, a produção é secundária e deve sempre permitir lucro ao comerciante. Mercantilismo – Outros pensadores Malynes: Belga (séc.17) -> Defesa dos mercadores -> Regulamentação da produção pelo Governo (qualidade) -> Mais moeda = mais comércio se preços aumentam -> escassez. Davenant; inglês (séc.17) -> defesa da exportação e contra consumo interno -> contra mercadores, defesa do controle do governo Mercantilismo – O Valor Pensamento medieval: valor vem da utilidade (valor de uso) Preço = custo do trabalho + lucro Pensamento mercantilista: foco no valor de troca 1- Valor atual = preço de mercado 2- Preço de mercado = interação de oferta e demanda 3- Valor intrínseco = valor de uso dado pela demanda Lucro -> Inflação entre compra e revenda -> Diferentes preços em diferentes regiões -> Influência da concorrência (busca pelos monopólios reais) PORTANTO: preço é o mesmo que valor. Mercantilismo - Falhas 1- Riqueza = valor do metal precioso (Hume) 2- Produção em função da prosperidade do Estado, sem pensar no bem-estar individual. 3- Controle e intervenção exigem aparelho de Estado enorme e travam economia. 4- Concepção “unilateral” de vantagem no comércio 5- Excessiva valorização dos metais como riqueza. Outras ideias 1.Lucro depende do mercado (mão de obra e moeda) 2.Teses monetárias(padrão da moeda). 3.Comunismo cristão de Thomas More (Utopia 1516) 4.Comunismo de Campanella (1602) Bondade do Homem Natureza como algo bom e generoso Mercantilismo - Consequências 1- Campo intelectual -> a noção de “economia nacional” 2- Criação e desenvolvimento de ações para fortalecer a economia nacional. 3- Transição da economia regional para a economia nacional. 4- Comerciante -> negocia, organiza, exporta e desenvolve economia interna -> acumula capital -> desenvolve manufaturas -> capitalismo 5 – Balança Comercial Favorável Aritméticos Políticos(séc. 17 e 18) Aritméticos Políticos(séc. 17 e 18) Estudo dos eventos relativos à Administração Pública (Estados Germânicos) Herman Conring (1606-81) -> palestras e cursos sobre como administrar os problemas e recursos públicos Gottfried Achenwall (1719-72) -> primeiros registros de uso da palavra Estatística (não para fatos numéricos mas análise de eventos) Aritméticos Políticos(séc. XVII) David Hume: William Petty (1623-87) Médico, cirurgião, matemático, engenheiro, membro do parlamento, funcionário público e empresário. • Tratado em Taxas e contribuições (1662) • Anatomia política da Irlanda (1672) • Aritmética Política (1676) • Sobre a moeda (1682) • Ensaios sobre Aritmética Política (1687) Aritméticos Políticos 1- Defesa do livre comércio exterior 2- Populacionismo -> mais gente, mais retorno para o governo 3- Defesa do emprego total -> trabalhar para o Estado nas obras públicas 4- Como o Estado paga? Impostos Uso de estatística rudimentar e séries de dados para comprovas suas ideias. Questão do Método-> princípios newtonianos aplicados à política e economia. Aritméticos Políticos 1- Velocidade de circulação do dinheiro afeta a necessidade da quantidade de moeda. 2- Terra e Trabalho = fatores de origem do poder produtivo da Nação. 2- Divisão do trabalho como algo bom. 3- Teoria da Renda Nacional: renda é o excedente da terra e é afetada pela distância até os mercados. 4- Capital -> importante para a produção 5- Valor Trabalho: “trabalho é o pai e terra é a mãe da riqueza de um reino” Aritméticos Políticos David Hume (1711-76) Historiador, economista, filósofo e meta-sociólogo. • Tratado da Natureza Humana (1739-1740) • Investigação sobre o Entendimento Humano (1748) • Investigação sobre os Princípios da Moral (1751) • Diálogos sobre a Religião Natural (póstumo) • Discursos Políticos (1741-1742) • A História da Grã-Bretanha (1754-1762) • História Natural da Religião (1757) Aritméticos Políticos Método e Lógica: 1- Teoria da Causalidade 2- Teoria da Indução 3- A experiência e a observação são os fundamentos sólidos para a ciência. 4- Toda hipótese que não pode ser comprovada por meio da experiência deve ser descartada. Aritméticos Econômicos • Governo -> não é legítimo pelo contrato social, e sim pela utilidade que possui. Portanto pode ser alterado de forma racional. • A riqueza consiste não de dinheiro mas de mercadorias; • O total de dinheiro em circulação deve ser relacionado com o montante de bens no mercado • Uma taxa baixa de juros é um sintoma da prosperidade do comércio; (não há disponibilidade de moeda) Aritméticos Políticos • Exportar não visa apenas acumular metais • Cada nação tem vantagens especiais de matéria prima, clima, e habilidade, PORTANTO: livre comércio de produtos (com algumas exceções) é benéfica aos dois lados; • Nações pobres empobrecem o resto porque não produzem o suficiente para participar do livre comércio. Hume + Petty • Papel dos impostos, em David Hume: Impostos -> Investimentos • Papel dos Impostos, em William Petty: Impostos -> manutenção do reino e antídoto ao desemprego Fisiocratas • Época: sec. 16 e 17 na França • Reação ao Mercantilismo • Reação ao Feudalismo • Influências: Colbert, Petty, Davenant • Contexto: • Aumento do comércio • Corporações X Mercadores • Governo corrupto com altos gastos • Produção agrícola altamente regulada • Crescimento do poder inglês • Sistema de taxação desorganizado Fisiocratas • Fisiocracia = ciência da ordem natural -> não só um sistema econômico, mas uma sociologia geral. • Ordem natural = sociedades humanas eram regidas por leis naturais como as que governam o mundo físico e a vida de qualquer organismo. • Não basta conhecer esta ordem natural, é preciso obedecer-lhe. • Não intervenção = doutrina do laissez faire • Governo = assegurar a propriedade e a liberdade, descobrir as leis naturais e ensiná-las. Fisiocratas • Defesa de taxas agrícolas • Pelo trabalho assalariado no campo • Fazendeiro empresário • Centralização tributária • Contra o intervencionismo • Contra entraves ao comércio (pedágios, taxas) • Ênfase na produção em lugar da troca Origens do Pensamento Fisiocrata Richard Cantillon Banqueiro, mercador, acionista de empresas de exploração no Mississipi • 1680-1734 • Influenciado por Locke, Petty e Davenant • Ensaio sobre a natureza do comércio • Metodologia • Teorias monetárias • Conceito de Empreendedor como tomador de risco • Economia espacial. • Influenciou: Turgot, Quesnay e Smith . Origens do Pensamento Fisiocrata • Uso da palavra "natural -> relação de causa e efeito entre as ações econômicas e os fenômenos sociais. • Usa o conceito de ceteris paribus para neutralizar variáveis independentes. • Dedução de fenômenos complexos partindo de observações simples. • Método de causa e efeito -> análise livre de valores. • Foco explicação das relações. • Separação da ciência econômica da política e da ética. Origens do Pensamento Fisiocrata • Teses monetárias de Cantillon: ₋Riqueza ≠ dinheiro (riqueza="nada além da comida, conveniências e prazeres da vida“) ₋Teoria "intrínseca" do valor (insumos da terra e trabalho (custo de produção)) ₋Preços de mercado derivadas da oferta e ₋Princípio da uniformidade-de-lucro->mudanças no preço de mercado de um bem podem levar a mudanças na oferta, refletindo um aumento ou queda no lucro. Origens do Pensamento Fisiocrata • Teoria quantitativa da moeda de Cantillon: 1)Inflação ocorre gradativamente e cada nova oferta de moeda tem efeito na inflação, (conceito de moeda não-neutra). 2)Inflação relativa = aumento desproporcional nos preços dos diferentes bens em uma economia (Efeito Cantillon) 3)Mudanças na velocidade da moeda (quantidade de trocas feitas durante um período específico de tempo) influenciam os preços. 4)Oferta de moeda = dinheiro em espécie 5)Diferença entre moeda e substitutos de moeda 6)o volume de meio fiduciário é influenciado pela confiança das pessoas em seu resgate. Origens do Pensamento Fisiocrata • Crítica à Balança Comercial Favorável Mercantilista: - Mecanismo de fluxo de espécie, (teorias de equilíbrio monetário internacional) = países com muita moeda em circulação -> preços altos -> menos competitivos do que países com escassez de moeda. - PORTANTO aumento na oferta de moeda -> aumento no nível de preços -> redução da competitividade. - Não existe tendência ao equilíbrio de mercados internacionais -> governo deve acumular moeda em espécie para evitar o aumento de preços e queda da competitividade. - Balança Comercial Favorável = oferta de melhor produto com maior competitividade qualitativa. Origens do Pensamento Fisiocrata • Teoria sobre juros de Cantillon: - Juros = necessidade dos tomadores de capital e do medo de perda dos emprestadores (recompensa pelo risco da inadimplência). - Juros = pagamento pelo lucro do retorno do capital investido. - Taxa de juros é determinada pela oferta e demanda no mercado de fundos . (*)Divergência da Teoria da preferência pela liquidez de John Maynard Keynes. Origens do pensamento Fisiocrata Turgot Francês, estudou e viveu em Paris, funcionário real. • 1727 a 17811 • Ministro da Fazenda 1774 • Reformas anti-feudais • Reformas anti-mercantilistas • Defesa de impostos sobre a nobreza • Defesa do Absolutismo • Impostos somente do rei • Leida redução dos retornos Origens do pensamento Fisiocrata • Lei da redução dos retornos de Turgot: “ a fertilidade da terra se assemelha a uma mola, se o peso é pequeno, a mola não é muito flexível e o retorno é pequeno, se o peso for maior o resultado será maior ” PORTANTO: um maior gasto na agricultura terá um retorno maior. Origens do pensamento Fisiocrata François Quesnay Filho de pequenos proprietários rurais Médico e cirurgião. • 1694 a 1774 • Médico da corte (Luís XV e Madame de Pompadour) • A favor de grandes fazendas • Defesa da lei em lugar do soberano • Laissez Faire = Ideia de “oferta- procura” -> qto maior a procura do produto, menor é o seu preço. Qto menor a procura, maior o preço. • Liberdade de produção leva a produzir e consumir o necessário, PORTANTO tem-se estabilidade do preço e equilíbrio. Fisiocracia - Quesnay • Só a agricultura é produtiva -> produção de quantidade de riqueza superior à consumida (Produto Líquido). • Agricultura -> trabalho produtivo vem da fecundidade da terra: Deus é o único produtor (Dupont). • Comércio e a indústria são atividades estéreis na medida em que ganham, mas não produzem, só transformam. • Riqueza = totalidade dos bens comercializáveis produzidos anualmente • Distribuição dos rendimentos: as riquezas circulam na sociedade por elas próprias, de uma classe para a outra. Fisiocracia – Quesnay e Turgot • Três classes sociais: 1- classe produtiva=agricultores; “ O agricultor é a única fonte de riqueza eu, de acordo com sua circulação, anima todos os trabalhos da sociedade, pois é o único cujo trabalho produz acima e além dos salários do trabalho” Turgot Fisiocracia – Quesnay e Turgot • Três classes sociais: 2- classe proprietária= proprietários + nobres - os proprietários de terras gastam a renda com luxo - “os empresários“ agrícolas investem parte do lucro dos seus negócios no solo e produzem mais. 3- classe estéril= indústria, comércio e profissionais liberais. O Tableau Économique (1758) • Primeiro fluxo de renda da Teoria Econômica • Inspirou Walras, Keynes e Schumpeter O Tableau Économique (1758) Classe Produtiva (P) Classe Proprietária (T) Classe Estéril (E) Vendas para T Vendas para E Vendas para P Renda = sistema de Meagem Produção Bruta (-) sobrevivência (-) gastos com E (-) Renda paga a T Renda (-) gastos com T (-) gastos com E Vendas para T Receita (-) gastos com P (-) gastos de importação Fisiocracia • Distribuição de renda desigual entre classes gera problemas e deveria ser: 1- Classe agrícola = parte usada para manutenção + parte transferida para a classe proprietária. 2- Classe estéril = usa o dinheiro da venda de produtos e serviços para manutenção. 3- Classe proprietária = deve gastar toda a sua renda (meagem) com as outras classes. Fisiocracia Defendem: - liberdade de trabalho + liberdade de dispor do produto do trabalho. - liberdade de comércio, a livre concorrência (liberdade gera o bom preço) - Impostos somente sobre a atividade agrícola - Estado deve defender os interesses dos proprietários rurais, já que o Rei é coproprietário do produto líquido da nação. Qual o Papel do Estado na Economia dos Fisiocratas? • Cobrar Impostos • Dar Subsídios • Distribuir a Renda • Aplicar Política Fundiária • Palicar Política Industrial Outros Pensadores Fisiocratas? • Marquês de Mirabeau (1715-89): sucessor de Quesnay como líder do grupo -> população e agricultura – Teoria das Importações (1763) – Filosofia Rural (1775) • Lemercier (1720-93): Teoria política baseada na Ordem Natural – A ordem natural e social das sociedades políticas (1767) • Trosne (1728-80): questões relacionadas aos preços de produtos agricultulas – Liberdade de comércio de grãos (1765) Outros Pensadores Fisiocratas? • Abade Nicolas Baudeau (1730-92): Defensor dos princípios Fisiocráticos através de discursos e panfletos • Pierre Nemours (1739-1817): Defesa do livre comércio de grãos. • Margrave of Baden-Durlach (1728-1811) • J.A. Schlettwein (1731-1802) Influências dos Fisiocratas no Pensamento Econômico. • Primeira explicação sistemática temporal do fluxo de renda. (modelo econômico); • Influências em Adam Smith, Ricardo, Karl Marx, Walras, Marshall, Keynes, Schumpeter. • Papel do Governo como agente ativo na Economia. Adam Smith (1723 – 1790) Iluminismo na Europa (XVII – XVIII). Professor de Teologia Moral em Glasgow Teoria dos Sentimentos Morais (1759) A Riqueza das Nações (1776) Teoria dos Sentimentos Morais (1759) • Tese central: o homem, que é uma criatura egoísta, é capaz de se colocar na figura de uma terceira pessoa, ao realizar julgamentos morais. A Riqueza das Nações (1776) Manifestação de uma época; Tratado para promover a riqueza dos Estados modernos; Pontos importantes de A Riqueza das Nações • Divisão do trabalho • Valor de uso e valor de troca • Auto regulação dos mercados Divisão do Trabalho • Diferença crucial do operário para o artesão; • Sistema de Trabalho Doméstico; • Vantagens: produtividade, padronização e extensão da atividade produtiva à sociedade em geral; • O limite da divisão do trabalho é o mercado. Divisão do Trabalho • Livro I Cap 1 1.Base da melhor produção. 2.Justifica o estágio de desenvolvimento do país. 3.Agricultura -> ↓ DT -> menor desenvolvimento 4.Trabalho do campo -> indolência 5.Manufatura-> ↑ DT -> maior desenvolvimento 6.Vantagens: ↑ produção, ↑ trabalho com mesmos trabalhadores, ↑ bens disponíveis 7.Consequências: ↑destreza, novas ferramentas, novos processos, ↑foco, menor desperdício Riqueza da Nação surge da DT, com mais ofícios, mais produtos disponíveis, maior abundância para todos . Divisão do Trabalho • Livro I Cap 1 MAS Mais bens disponíveis precisam de mercados para o seu consumo PORTANTO Limite da DT é o mercado. Divisão do Trabalho • Livro I Cap 1 MAS Mais bens disponíveis precisam de mercados para o seu consumo PORTANTO Limite da DT é o mercado. Valor e Preço • Livro I Cap 3 e 4 Moeda e metais preciosos: crítica aos mercantilistas A questão do valor: 1- Valor de uso = utilidade do bem (paradoxo da água e do diamante) 2- Valor de troca = relação com outras mercadorias preços naturais e preços reais Moeda: história, evolução Valor e Preço • Livro I Cap 5 a 7 Preço da mercadoria: Preço Real (cte.) = trabalho para obter a mercadoria Afetado por salários, custos Portanto Preço Real = salário + custos + lucro Preço Nominal (var.) = valor em dinheiro Afetado por moeda disponível e oferta de mercadorias. Valor e Preço • Livro I Cap 5 a 7 Preço Nominal (ou Natural): Se qtde disponível < procura -> ↑preço de mercado Se qtde disponível > procura -> ↓ preço de mercado Se qtde disponível = procura -> preço natural ou de mercado - Crítica ao monopólio - Crítica ao protecionismo - Crítica às corporações de ofício - Defesa da livre concorrência. Valor de Uso X Valor de Troca • valor de uso de um bem é o dado pela sua utilidade; • valor de troca de um bem é o dado pelo seu valor no mercado; “o trabalho foi o preço primitivo, a moeda primeira que serviu para o pagamento e a compra de todas as coisas. Não foi com o ouro nem com a prata, mas sim com o trabalho, que se processou de início, em todo o mundo, a aquisição de todas as formas de riqueza; seu valor, para aqueles que as possuem e desejam trocá-las por outros bens produzidos é precisamente igual à quantidade de trabalho que podem com elas adquirir ou delas dispor”. Valor de Uso e Valor de Troca • O valor de um bem consiste pela sua UTILIDADE. • Paradoxo da água e do diamante. • O valor de troca de um bem é o “valor de mercado”. Então, qual o denominador comum? • O denominador comum, para Smith, é o TRABALHO. Trata-se da teoria do valor- trabalho. “o trabalho é a medida real do valor de troca de todas as classes de bens”. • Mas, QUAL trabalho? Teoria do Valor Trabalho de Adam Smith 1) A Teoria do Valor-trabalho “comandado”:“ todos os homens são ricos ou pobres segundo o grau em que possam desfrutar das coisas necessárias, convenientes e aprazíveis da vida. (...) um indivíduo será rico ou pobre de acordo com a quantidade de trabalho alheio de que possa dispor ou que se ache em condições de adquirir.” Portanto, o valor de uma mercadoria corresponde à quantidade de trabalho que ela é capaz de adquirir . (*) circulação 2) Valor-trabalho “incorporado”: O valor de uma mercadoria corresponde à quantidade de trabalho empregada em sua elaboração. (*) Produção • Smith, aparentemente, não percebeu a “diferença” entre valor-trabalho comandado e incorporado. • Ricardo, Marx, e muitos outros após ele, perceberam tal diferença. Teoria do Valor Trabalho de Adam Smith 1- Trabalho produtivo - gera bens tangíveis - Agrega valor aos custos - pagamento pelos fruto do trabalho vem do K - indústria 2- Trabalho improdutivo - gera bens intangíveis -não agrega valor aos custos - pagamento pelos frutos do trabalho vem da renda - serviços Trabalho Produtivo X Trabalho Improdutivo A questão dos salários: - Salário = recompensa pelo trabalho - Devem ser capazes de garantir a manutenção do trabalhador - Influência de Cantillon - Associações levam a falhas de mercado - Aumento de salário somente quando há mais empregos que trabalhadores, rendimentos superiores à manutenção ou excesso de K. - Salários X demanda por mão de obra -> nível dos preços Pagamento pelo Trabalho Caso da Inglaterra: salários superiores à manutenção - Não existe sazonalidade de alimentos (livre comércio) - Sazonalidade de oferta de mão-de-obra - Não há variações regionais Tipos de Empregos: - Agradável X Desagradável - Mais X Menos especializado - Temporários são mais bem pagos - Risco de sucesso aumenta remuneração Pagamento pelo Trabalho Remuneração do capital (K) - ↑ K -> ↑ salários -> ↓ lucros - Concorrência -> ↓ lucros PORTANTO o lucro varia em função de: - Concorrência - Preços - Juros - Salários O Lucro Lucro vem do patrimônio utilizado Lucro é a remuneração do uso do capital “O trabalhador reparte parte do fruto do seu trabalho com o dono do K”. Início de atividade -> ↑ lucros Ação da concorrência -> ↓ lucros O Lucro X Os Salários Base: tendência humana à troca Função: ligação entre unidades produtivas DEVE haver competição É AUTO-REGULADO (mão invisível) - embate de interesses - definição natural de preços, quantidades e rendimentos MAS Auto regulação NÃO é laissez-faire! O Mercado LEIS DO MERCADO 1- Lei da acumulação: Acumulação = uso produtivo do excedente Excedente = lucro = sobra do que é necessário à produção + sobra dos salários Excedente deve ser para : - investir na produção - aumentar emprego - aumentar produtividade 2- Lei da População ↑ salários = ↑ população =>>> ↓ salários O Mercado - Riqueza da Nação não é seu estoque de metais - Riqueza da Nação é a qtde de produtos por trabalhador Produção total ÷ cidadãos = medida de riqueza (renda per capita) Riqueza da Nação depende de: - Nº de trabalhadores produtivos - Produtividade do trabalho LOGO: monopólio impede o funcionamento normal da Nação A Nação - Renda da Nação = Salários + Renda da terra + Lucro MAS:somente aumenta com ↑ da renda OU ↑ K - Prosperidade da Nação vem da população crescente. Capital da Nação: 1- usado no consumo 2- K Fixo (lucro ou renda) - Máquinas e equipamentos, construções, melhoria da terra, habilidade (tecnologia) 3- K Circulante - Dinheiro, estoques de bens, matérias primas, produtos finais disponíveis A Nação Função: Deve proteger a população da violência Evitar a injustiça e a opressão Oferecer obras e alguns serviços públicos - Deve evitar gastos em excesso - Não deve intervir no mercado Intervir causa: - limites à concorrência - entraves à circulação - manipulação dos preços naturais (*) crítica à Lei dos Pobres e às Leis de Imigração O Governo • Crítica aos Mercantilistas 1– o protecionismo limita o desenvolvimento inglês; 2- o saldo positivo da balança comercial é insustentável; 3- Controle do COMEX causa ações de retaliação • Defesa do livre comércio entre as Nações • Moeda Nacional X Moeda Comercial Internacional • Balança Comercial desfavorável em relação a um país pode ser compensada com outro país • Defesa da reexportação • Câmbio como forma de negócio • Teoria das Vantagens Absolutas Comércio Externo Pressupostos: 1- único fator de produção= trabalho; 2- a produtividade do trabalho nos vários países é diferente; 3- custos de produção são constantes; (nºhoras de trabalho por unidade de produto não se altera com a quantidade produzida, nem com o tempo) ; 4- trabalho é móvel entre indústrias de um mesmo país mas imóvel entre países 5-disponibilidade de trabalho de cada país é fixa; 6- trabalho homogêneo (todas as unidades são idênticas); 7- pleno emprego; 8- rendimentos constantes à escala; 9- ausência de tarifas e custos de transporte; 10- todos os mercados são de concorrência perfeita; Teoria das Vantagens Absolutas Cada país deve especializar-se no(s) produto(s) em que tem vantagem(ns) absoluta(s) em termos de custos (ou produtividade), ou seja, em que o número de horas de trabalho requerido para a sua produção é menor. Os países não devem apenas produzir e exportar os produtos em que têm maior produtividade e eficiência e devem importar aqueles produtos em que os outros países são melhores. Teoria das Vantagens Absolutas Exemplo: A é mais eficiente para produzir X e B é mais eficiente para produzir Y. OU SEJA: A tem vantagem absoluta em produzir X e B tem vantagem absoluta em produzir Y. Teoria das Vantagens Absolutas Pontos a observar: • Transferência da esfera da circulação de mercadorias para a da produção – tributo aos Fisiocratas • Explicação da supremacia do poder da Inglaterra • “Adam Smith resumiu todos os aspectos que seriam estudados pela Economia nos duzentos anos seguintes”.
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