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Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Centro de Ciências Sociais – CCSO
Curso de Ciências Econômicas
Disciplina: Economia Neoclássica I
Professor: Alan Vasconcelos Santos
E-mail: alanvsantos@gmail.com
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS (capítulos 1 e 2)
1. Diz-se frequentemente que uma boa teoria é aquela que pode ser refutada pelos fatos, por meio da investigações empíricas. Explique por que uma teoria que não pode ser avaliada empiricamente não é uma boa teoria.
 As teorias são desenvolvidas para explicar fenômenos observados em termos de um conjunto de regras básicas e premissas, mas nenhuma delas é perfeitamente correta. A utilidade e a validade de uma teoria dependem de sua eficácia em explicar e prever o conjunto de fenômenos que tem por objeto. Desse modo, as teorias são frequentemente testadas por meio das observações e também, modificadas ou aprimoradas, até mesmo podem ser descartadas. Por essa razão, uma teoria que não pode ser empiricamente avaliada, não irá valer de nada, pois ela não pode ser testada a partir da experiência sensorial, ou seja, não saberíamos se tal teoria tem mesmo aplicabilidade e funcionalidade.
 2. Decida se cada uma das proposições que se seguem é verdadeira ou falsa e explique a razão.
a. As cadeias de fast-food, tais como McDonald’s, Burger King e Wendy’s, operam em todo o território norte-americano. Conseqüentemente, o mercado de fast-food é um mercado nacional (para os Estados Unidos).
Essa afirmação é falsa. Geralmente, as pessoas consomem fast-food no local onde vivem e não percorrem longas distâncias dentro do país somente para adquirir uma refeição mais barata. Dado que há pouca possibilidade de arbitragem entre restaurantes de fast-food distantes entre si, é provável que haja múltiplos mercados de fast-food no país.
b. As pessoas geralmente compram roupas na cidades em que vivem. É por isso que há um mercado em, digamos, Atlanta, distinto do mercado de roupas em Los Angeles.
Essa afirmação é falsa. Embora não seja provável que os consumidores viajem grandes distâncias para comprar roupas, as empresas que as ofertam podem facilmente transportá-las de um lugar para outro. Assim, se as roupas são mais caras em Atlanta do que em Los Angeles, os fabricantes de roupas podem passar a vender em Atlanta, o que reduziria o preço nesse local. Ocasionalmente, pode haver um mercado para um item específico de vestuário em um mercado distante que resulta em uma grande oportunidade para a arbitragem, como o mercado para jeans na antiga União Soviética.
c. Alguns consumidores preferem Pepsi-Cola, enquanto outros preferem Coca-Cola. Portanto, não existe um mercado único para refrigerantes do tipo 'cola'.
Essa afirmação é falsa. Apesar da existência de preferências muito fortes por determinada marca de refrigerante do tipo 'cola', as semelhanças entre as marcas são suficientes para constituir um único mercado. Há consumidores que não têm uma forte preferência por determinada marca desse tipo de refrigerante e outros que, mesmo apresentando alguma preferência, são influenciados pelos preços ao tomar suas decisões de consumo. Em virtude dessas possibilidades, os preços dos refrigerantes do tipo 'cola' não tendem a divergir significativamente, em especial no caso da Coca-Cola e da Pepsi-Cola.
3. Suponha que um clima excepcionalmente quente ocasione um deslocamento
para a direita da curva de demanda de sorvete. Por que o preço de equilíbrio do
sorvete aumentaria?
*Suponha que a curva de oferta se mantenha inalterada. O clima excepcionalmente quente causa um deslocamento para a direita da curva de demanda, gerando, no curto prazo, um excesso de demanda ao preço vigente. Os consumidores competirão entre si pelo sorvete, pressionando o preço para cima. O preço do sorvete aumentará até que a quantidade demandada e a quantidade ofertada sejam iguais.
4 . Utilize as curvas de oferta e demanda para ilustrar de que forma cada um dos
seguintes eventos afetaria o preço e a quantidade de manteiga comprada e
vendida:
a. Um aumento no preço da margarina.
A maioria das pessoas considera a manteiga e a margarina bens substitutos. Um aumento no preço da margarina causará um aumento no consumo de manteiga, deslocando a curva de demanda de manteiga para a direita, de D1 para D2 na Figura 2.2.a. Esse deslocamento da demanda causará o aumento do preço de equilíbrio de P1 para P2 e da quantidade de equilíbrio de Q1 para Q2. 
B. Um aumento no preço do leite.
O leite é o principal ingrediente na fabricação da manteiga. Um aumento no preço do leite elevará o custo de produção da manteiga, deslocando a curva de oferta de manteiga para a esquerda, de S1 para S2 na Figura 2.2.b. Isso resultará em um preço de equilíbrio mais alto, P2, de modo a cobrir os custos mais elevados de produção, e a uma menor quantidade de equilíbrio, Q2.
 Observação: Dado que a manteiga é produzida a partir da gordura extraída do leite, a manteiga e o leite são, na verdade, produtos complementares. Levando em consideração tal relação, a resposta a essa questão será diferente. De fato, à medida que o preço do leite aumenta, a quantidade ofertada também aumenta. O aumento na quantidade ofertada de leite implica maior oferta de gordura para a produção de manteiga e, portanto, um deslocamento da curva de oferta de manteiga para a direita. Conseqüentemente, o preço da manteiga cai. 
c. Uma redução nos níveis de renda média.
Suponha que a manteiga seja um bem normal. Uma redução no nível de renda média causa um deslocamento da curva de demanda de manteiga de D1 para D2, causando a redução no preço de equilíbrio de P1 para P2, e na quantidade de equilíbrio de Q1 para Q2. Veja a Figura 2.2.c. 
5.  Suponha que um aumento de 3% no preço de sucrilhos cause uma redução de 6% em sua quantidade demandada. Qual é a elasticidade da demanda de sucrilhos?
A elasticidade da demanda é a variação percentual na quantidade demandada dividida pela variação percentual no preço. A elasticidade da demanda de sucrilhos é  − 6/3 = - 2 , que é maior (em valor absoluto) que -1,0 e, portanto, implica uma curva de demanda elástica.
7. Explique por que, no caso de muitas mercadorias, a elasticidade-preço de longo prazo da oferta é maior do que a elasticidade de curto prazo.
A elasticidade da oferta é a variação percentual na quantidade ofertada dividida pela variação percentual no preço. Um aumento no preço leva à elevação da quantidade ofertada pelas empresas. Em certos mercados, algumas empresas são capazes de reagir rapidamente, e com custos baixos, a mudanças no preço; outras empresas, porém, não conseguem reagir com a mesma rapidez, devido a restrições de capacidade produtiva no curto prazo. As empresas com restrição de capacidade no curto prazo apresentam elasticidade da oferta mais baixa que as demais; entretanto, no longo prazo, todas as empresas conseguem aumentar sua produção, de modo que a elasticidade agregada de longo prazo tende a ser maior que no curto prazo.
8. Por que as elasticidades de longo prazo da demanda são diferentes das
elasticidades de curto prazo? Considere duas mercadorias: toalhas de papel e
televisores. Qual das duas é um bem durável? Você esperaria que a elasticidade preço da demanda de toalhas de papel fosse maior a curto ou a longo prazo? Por
quê? Como deveria ser a elasticidade-preço da demanda de televisores?
A diferença entre as elasticidades de curto e longo prazo de um bem é explicada pela velocidade com que os consumidores reagem a mudanças no preço e pelo número de bens substitutos disponíveis. O aumento no preço das toalhas de papel, um bem não-durável, levaria a uma reação pouco significativa dos consumidores no curto prazo. No longo prazo, porém, a demanda de toalhas de papel seria mais elástica, devido à entrada no mercado de novos produtos substitutos (tais como esponjas e toalhas de cozinha). Por sua vez, o aumento no preço dos televisores, um bem durável, poderia levar a mudanças substanciais no curto prazo. Por exemplo, o efeito inicialdo aumento no preço dos televisores poderia ser o adiamento das compras de novos aparelhos. Mais cedo ou mais tarde, porém, os consumidores trocarão seus televisores antigos por aparelhos mais novos e modernos; logo, a demanda pelo bem durável deve ser mais elástica no longo prazo. 
9. As afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas? Explique sua resposta.
 a) A elasticidade da demanda é igual ao grau de inclinação da curva da demanda.
 Falsa. A elasticidade da demanda é a variação percentual da quantidade demandada para dada variação percentual do preço do produto. A inclinação da curva da demanda é a variação do preço para dada variação da quantidade demandada, medida em unidades de produção. Embora tenham definições similares, as unidades para cada medida são diferentes.
 b) A elasticidade de preço cruzada sempre será positiva. 
Falsa. A elasticidade de preço cruzada mede a variação percentual da quantidade demandada de um produto para dada variação percentual do preço de outro produto. Essa elasticidade será positiva para bens substitutos 1(um aumento do preço de cachorros-quentes provavelmente provocará um aumento da quantidade demandada de hambúrgueres) e negativa para bens complementares (um aumento do preço de cachorros-quentes provavelmente provocará uma diminuição da quantidade demandada de cachorros-quentes).
c) A oferta de apartamentos é mais inelástica no curto prazo do que no longo prazo.
 Verdadeira. No curto prazo é difícil alterar a oferta de apartamentos em resposta a uma alteração do preço. Um aumento da oferta requer a construção de novos prédios de apartamentos, o que pode levar um ano ou mais. Uma vez que os apartamentos são um bem durável, no longo prazo uma mudança do preço induzirá os ofertantes a construir mais apartamentos (se o preço diminuir) ou adiar a construção (se o preço aumentar).
10. . Suponha que o governo regulamente os preços da carne bovina e do frango,
tornando-os mais baixos do que seus respectivos níveis de equilíbrio de mercado.
Explique por que ocorreria escassez dessas mercadorias e quais os fatores que
determinarão a magnitude dessa escassez. O que deverá ocorrer com o preço da
carne de porco? Explique resumidamente.
Quando o preço de um bem é fixado abaixo do nível de equilíbrio, a quantidade que as empresas estão dispostas a ofertar é menor do que a quantidade que os consumidores desejam adquirir. A magnitude do excesso de demanda depende das elasticidades relativas da demanda e da oferta. Se, por exemplo, ambas a oferta e a demanda são elásticas, a escassez é maior do que no caso de ambas serem inelásticas. Dentre os fatores que determinam tais elasticidades e, portanto, influenciam o excesso de demanda, cabe destacar a disposição dos consumidores a comer menos carne e a capacidade dos agricultores de mudar a quantidade produzida.O racionamento é comum em situações caracterizadas por excesso de demanda, nas quais alguns consumidores não conseguem adquirir as quantidades desejadas. Os consumidores com demanda insatisfeita tentarão adquirir produtos substitutos, aumentando a demanda e os preços de tais produtos. Assim, face à fixação dos preços da carne bovina e do frango abaixo do nível de equilíbrio, o preço da carne de porco deve aumentar.
11. Suponha que a curva de demanda por um produto seja dada pela seguinte equação:
Q = 10 – 2P + PS
sendo P o preço do produto e PS o preço do bem substituto. O preço do bem substituto é US$ 2,00.
Suponha que P = US$ 1,00. Qual é a elasticidade preço da demanda? Qual é a elasticidade preço cruzada da demanda?
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $1,00.
 Q=10-2(1)+2=10. 
 b) Suponha que o preço do bem, P, suba para US$ 2,00. Qual vem a ser, agora, a elasticidade preço da demanda e a elasticidade preço cruzada da demanda?
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $2,00: Q=10-2(2)+2=8.
 12. Suponha que a curva de demanda por um produto seja dada por Q = 300 – 2P + 4I, sendo I a renda média medida em milhares de dólares. A curva de oferta é Q = 3P – 50. 
a) Se I = 25, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o produto. 
Se I = 50, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o produto. 
Desenhe um gráfico que ilustre suas respostas.
O preço e a quantidade de equilíbrio são encontrados na intersecção da curva da demanda com a da oferta. Quando o nível de renda aumenta na parte b, a curva da demanda se desloca para cima e para a direita. A intersecção da nova curva da demanda com a curva da oferta é o novo ponto de equilíbrio.
13. Considere um mercado competitivo no qual as quantidades anuais demandadas e ofertadas a diversos preços sejam as seguintes:
Calcule a elasticidade preço da demanda quando o preço for US$ 80 e também quando for US$ 100. 
Sabemos que a elasticidade de preço da demanda pode ser calculada por meio da equação 2.1 expressa no livro:
Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade demandada diminui em 2. Logo,
Ao preço P = 80, a quantidade demandada é igual a 20 e
Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade demandada é igual a 18 e
Calcule a elasticidade preço da oferta quando o preço for US$ 80 e também quando for US$ 100. 
A elasticidade da oferta é dada por:
Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade ofertada aumenta em 2. Logo,
Ao preço P = 80, a quantidade ofertada é igual a 16 e
Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade ofertada é igual a 18 e
c) Quais são o preço e a quantidade de equilíbrio? 
O preço e a quantidade de equilíbrio são dados pelo ponto em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada ao mesmo preço. Como vemos na tabela, o preço de equilíbrio é $100 e a quantidade de equilíbrio é 18 milhões.
d) Suponha que o governo estabeleça um preço máximo de US$ 80. Será que haverá escassez? Em caso afirmativo, qual será sua dimensão?
Com um preço máximo de $80, os consumidores desejam adquirir 20 milhões; entretanto, os produtores fornecerão apenas 16 milhões. Isso resultará em uma escassez de 4 milhões.
14. Grande parte da demanda de produtos agrícolas dos Estados Unidos vem de outros países. Em 1998, a demanda total era Q = 3.244 – 283P. Dentro disso, a demanda nacional era QD= 1.700 – 107P, e a oferta nacional era QS= 1.944 + 207P. 
Suponha que a demanda de exportação de trigo sofresse uma queda de 40%. 
a) Os agricultores norte-americanos ficariam preocupados com essa queda na demanda de exportação. O que aconteceria com o preço no mercado livre de trigo nos Estados Unidos? Será que os agricultores teriam razão em ficar preocupados? 
Dada a demanda total, Q = 3.244 – 283P, e a demanda nacional, Qd = 1.700 – 107P, podemos subtrair e determinar a demanda de exportação, Qe = 1.544 – 176P.
O preço de equilíbrio de mercado inicial é obtido igualando-se a demanda total à oferta:
3.244 – 283P = 1.944 + 207P, ou
P = $2,65.
O melhor procedimento para tratar da queda da demanda de exportação em 40% é supor que a curva da demanda de exportação gira para baixo e para a esquerda em torno do intercepto vertical, de modo que a demanda diminui 40% para todos os preços, e o preço de reserva (o preço máximo que o país estrangeiro está disposto a pagar) não se altera. Se a curva da demanda se deslocasse para baixo e para a esquerda paralelamente à curva original, o efeito sobre o preço e a quantidade seria o mesmo em termos qualitativos, mas seria diferente em termos quantitativos.
A nova demanda de exportação é 0,6Qe = 0,6(1.544 – 176P) = 926,4 – 105,6P. Graficamente, a demanda de exportação girou para dentro, conforme ilustrado na figura a seguir:
Igualando oferta total e demanda total,
1.944 + 207P = 2.626,4 – 212,6P, ou
P = $1,63,
que é uma queda do preço de equilíbrio de $2,65 por bushel. A esse preço, a quantidade de equilíbrio é 2.280,65 milhões de bushels. A receita total diminuiu de $6.614,6 milhões para$3.709 milhões. Muitos fazendeiros ficariam preocupados.
b.	Agora, suponhamos que o governo dos Estados Unidos quisesse adquirir uma quantidade de trigo suficiente para elevar o preço a $3,50 por bushel. Com a queda na demanda de exportação, qual seria a quantidade de trigo que o governo teria de comprar? Quanto isso custaria ao governo? 
Com preço de $3,50, o mercado não está em equilíbrio. As quantidades demandada e ofertadas são
QD = 2.626,4 – 212,6(3,5) = 1.882,3 e
QS = 1.944 + 207(3,5) = 2.668,5.
O excesso de oferta é, portanto, 2.668,5 – 1.882,3 = 786,2 milhões de bushels. O governo precisa adquirir essa quantidade para manter um preço de $3,50 e gastará
$3,5(786,2 milhões) = $2.751,7 milhões por ano
LISTA DE EXERCICIO – CAPITULO 3
2) Quais são as quatro premissas básicas sobre as preferências individuais? Explique a importância ou o significado de cada uma.
(1) INTEGRALIDADE - As preferências são completas: significa que o consumidor pode comparar e ordenar todas as cestas possíveis; 
(2) TRANSITIVIDADE - as preferências são transitivas: significa que as preferências são consistentes, no sentido de que, se é preferível a cesta A à B e a B à C, então podemos concluir que é preferível a cesta A à C; 
(3) é melhor mais do que menos: significa que todas as mercadorias são desejáveis e que o consumidor sempre vai preferir uma quantidade maior de uma mercadoria; 
(4) taxa marginal de substituição decrescente: significa que as curvas de indiferença são convexas e que a inclinação da curva de indiferença aumenta (torna-se menos negativa) à medida que nos movimentamos para baixo ao longo da curva. À medida que o consumidor se move para baixo ao longo de sua curva de indiferença, deseja abrir mão de menos unidades da mercadoria no eixo vertical em troca de mais unidades da mercadoria no eixo horizontal. Essa premissa implica também que são preferíveis cestas de mercado balanceadas a cestas com uma quantidade maior de uma mercadoria e menor de outra.
3) Um conjunto de curvas de indiferença pode ser inclinado para cima? Em caso positivo, o que isso lhe diria sobre as duas mercadorias em questão?
Um conjunto de curvas de indiferença pode ser inclinado para cima se violarmos a premissa número três — é melhor mais do que menos. Quando um conjunto de curvas de indiferença é inclinado para cima, significa que uma das mercadorias é ‘ruim’, pois o consumidor prefere uma quantidade menor a uma quantidade maior dessa mercadoria. A inclinação positiva significa que o consumidor aceitará mais da mercadoria boa apenas se também receber mais da outra. Ao nos movermos para cima ao longo da curva de indiferença, o consumidor tem uma quantidade maior da mercadoria de que gosta e menor da que não gosta.
 4) Explique por que não pode haver interseção entre duas curvas de indiferença. 
A resposta pode ser apresentada mais facilmente com a ajuda de um gráfico como o da Figura 3.1, que mostra duas curvas de indiferença com intersecção no ponto A. A partir da definição de uma curva de indiferença, sabemos que um consumidor obtém o mesmo nível de utilidade em qualquer ponto sobre uma determinada curva. Nesse caso, o consumidor é indiferente às cestas A e B, pois ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U1. Analogamente, o consumidor é indiferente às cestas A e C porque ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U2. A propriedade de transitividade das preferências implica que tal consumidor também deverá ser indiferente a C e B. No entanto, de acordo com o gráfico, C está situada acima de B, de modo que deve ser preferível C a B. Assim, está provado que não pode haver intersecção entre duas curvas de indiferença.
Figura 3.1
5) Jonas está sempre disposto a trocar uma lata de Coca-Cola por uma lata de Sprite, ou uma lata de Sprite por uma de Coca-cola.
 a) O que você pode dizer sobre a taxa marginal de substituição de Jonas?
A taxa de marginal de substituição de Jon pode ser definida como o número de latas de Coca-Cola de que ele deseja abrir mão em troca de uma lata de Sprite. Uma vez que ele sempre deseja trocar umapela outra, sua TMS é igual a 1.
 b) Trace um conjunto de curvas de indiferença para Jonas. 
Uma vez que Jon sempre deseja trocar uma lata de Coca-Cola por uma de Sprite, suas curvas de indiferença são lineares com inclinação de –1.
c) Trace duas linhas de orçamento com diferentes inclinações e explique a escolha maximizadora da satisfação. A que conclusão você pode chegar? 
As curvas de indiferença de Jon são lineares com inclinação de \u20131. A linha do orçamento de Jon também é linear e tem uma inclinação que reflete a razão entre os dois preços. Se a linha do orçamento de Jon for mais inclinada do que suas curvas de indiferença, então ele escolherá consumir apenas o bem do eixo vertical. Se a linha do orçamento de Jon for menos inclinada do que suas curvas de indiferença, então ele escolherá consumir apenas o bem do eixo horizontal. Jon só não escolherá uma solução de canto se sua linha do orçamento tiver a mesma inclinação de suas curvas de indiferença. Neste caso, qualquer combinação de Sprite e Coca-Cola que consuma toda a sua renda vai maximizar sua satisfação.
6) O que acontece com a taxa marginal de substituição à medida que você se desloca ao longo de uma curva de indiferença convexa? E de uma curva de indiferença linear? 
A TMS mede a quantidade de um bem de que você está disposto a abrir mão em troca de mais uma unidade do outro bem, mantendo a utilidade constante. A TMS diminui ao longo de uma curva de indiferença convexa, pois, à medida que você se move para baixo ao longo da curva de indiferença, deseja abrir mão de uma quantidade cada vez menor do bem em troca do outro. A TMS é também a inclinação da curva de indiferença, que aumenta (torna-se menos negativa) à medida que você se move para baixo ao longo da curva de indiferença. A TMS é constante ao longo de uma curva de indiferença reta, pois, neste caso, a inclinação não muda. O consumidor deseja sempre trocar o mesmo número de unidades de um bem pelo outro.
7) Explique por que a taxa marginal de substituição entre duas mercadorias deve ser igual à razão entre os preços das mercadorias para que o consumidor possa obter máxima satisfação. 
A TMS representa a taxa à qual o consumidor está disposto a trocar uma mercadoria por outra para manter o mesmo nível de satisfação. A razão entre os preços representa o trade-off das duas mercadorias que o mercado está disposto a realizar. A tangência da curva de indiferença com a linha do orçamento representa o ponto no qual os trade-off são iguais e o consumidor obtém máxima satisfação. Se a TMS entre duas mercadorias não é igual à razão entre os preços, o consumidor pode trocar uma mercadoria pela outra aos preços de mercado para obter níveis de satisfação mais elevados. Por exemplo, se a inclinação da linha do orçamento (a razão entre os preços) é –4, então o consumidor pode trocar 4 unidades da mercadoria 2 por uma unidade da mercadoria 1. Se a TMS na cesta atual é –6, então o consumidor deseja trocar 6 unidades da mercadoria 2 por uma unidade da 1. Uma vez que as duas inclinações não são iguais, o consumidor não está tendo máxima satisfação. Ele deseja trocar 6, mas só precisa mudar 4, então fará a troca. Esse processo continuará até que o nível de satisfação mais alto possível seja atingido. Conforme as trocas forem feitas, a TMS mudará e se tornará igual à razão dos preços.
8) Descreva as curvas de indiferença associadas a dois bens que sejam substitutos perfeitos. E como elas seriam se os bens fossem complementos perfeitos?
Dois bens são substitutos perfeitos se a TMS de um pelo outro é um número constante. Dado que a TMS seja um número constante, a inclinação das curvas de indiferença será constante e, portanto, as curvas de indiferença serão retas. Se dois bens são complementos perfeitos, as curvas de indiferença têm forma de L. Neste caso, o consumidor queros dois bens em uma proporção fixa, digamos que uma unidade do bem 1 para cada uma unidade do bem 2. Se ele adquirir uma quantidade maior de um bem e não adquirir uma quantidade maior do outro, não obterá maior satisfação.
QUESTÃO EXTRA:
 Qual é a diferença entre utilidade ordinal e utilidade cardinal? Explique por que a suposição de utilidade cardinal não se faz necessária para a classificação das preferências do consumidor.
A utilidade ordinal implica um ordenamento das alternativas que não leva em consideração a intensidade das preferências. Essa abordagem permite, por exemplo, afirmar que a primeira escolha do consumidor é preferida à segunda escolha, mas não especifica quão preferível é a primeira opção. A utilidade cardinal implica que a intensidade das preferências pode ser quantificada. Uma classificação ordinal é suficiente para ordenar as escolhas do consumidor de acordo com suas preferências. Não é necessário saber quão intensamente um consumidor prefere a cesta A à cesta B; é suficiente saber que A é preferida a B.
 9) Se atualmente Jane está disposta a trocar 4 ingressos para o cinema por um ingresso para o basquete, ela deve gostar mais de basquete que de cinema. Verdadeiro ou falso? Explique.
Essa afirmação não é necessariamente verdadeira. Se ela sempre deseja trocar quatro ingressos para o cinema por um ingresso para o basquete, gosta mais de basquete, pois sempre obterá de quatro ingressos para o cinema a mesma satisfação que obtém de um ingresso para o basquete. Entretanto pode ser que ela tenha preferências convexas (taxa marginal de substituição decrescente) e tenha uma cesta em que haja mais ingressos para o cinema do que para o basquete. Isso faria com que ela desejasse desistir de mais ingressos para o cinema para obter outro ingresso para o basquete. Entretanto, isso não significa que ela gosta mais de basquete. Neste caso, sua vontade de desistir de um bem depende da quantidade de cada bem na cesta corrente.
10. Suponha que Bridget e Erin gastem sua renda em duas mercadorias, alimento, A, e vestuário, V. As preferências de Bridget são representadas pela função utilidade U(A,V) = 10AV, enquanto as de Erin são representadas pela função utilidade U(A,V) = 0,20A2 V2 . 
a) Colocando alimentos no eixo horizontal e vestuário no eixo vertical, identifique em um gráfico o conjunto de pontos que dão a Bridget o mesmo nível de utilidade que a cesta (10, 5). Em outro gráfico, faça o mesmo para Erin. 
Bridget obtém uma utilidade de 10*10*5=500 de sua cesta. A curva de indiferença é representada pela equação 10FC=500 ou FC=50. Algumas cestas nessa curva de indiferença são (5,10), (10,5), (25,2) e (2,25). Erin obtém uma utilidade de 0,2*10*10*5*5=500 da cesta (10,5). Sua curva de indiferença é representada pela equação 500=0,2F2C2, ou 50=FC. Essa curva de indiferença é a mesma que a de Bridget. Ambas as curvas de indiferença tê forma normal e convexa.
b) Nesses mesmos gráficos, identifique o conjunto de cestas que dariam a Bridget e a Erin o mesmo nível de utilidade que a cesta (15, 8).
Tanto para Bridget quanto para Erin, ligue F=15 e C=8 nas respectivas funções de utilidade. Para Bridget, isso dá a ela uma utilidade de 1.200, portanto sua curva de indiferença é dada pela equação 10FC=1.200, ou FC=120. Algumas cestas nessa curva de indiferença são (12,10), (10,12), (3,40) e 40,3). Para Erin, essa cesta dá a ela uma utilidade de 2.880, portanto sua curva de indiferença é dada pela equação 2.880=0,2F2C2, ou FC=120. Essa é a mesma curva de indiferença que a de Bridget.
 c) Você acha que Bridget e Erin têm preferências iguais ou diferentes? Explique.
Elas têm as mesmas preferências, pois, para qualquer dada cesta, elas têm o mesmo nível de utilidade. Isso significa que elas classificarão as cestas na mesma ordem. Observe, entretanto, que não é necessário que elas obtenham o mesmo nível de utilidade para ter o mesmo conjunto de preferências. Tudo que é necessário é elas classificarem as cestas na mesma ordem.
11) Suponha que tanto Jones quanto Smith tenham decidido reservar US$ 1.000 por ano para gastar com lazer, na forma de jogos de hóquei ou shows de rock. Ambos apreciam os dois itens e escolherão consumir quantidades positivas dos dois. Entretanto, eles têm preferências substancialmente diferentes quanto aos dois programas. Jones prefere os jogos de hóquei e Smith os shows de rock. 
a) Trace um conjunto de curvas de indiferença para Jones e um segundo conjunto para Smith. 
Dado que cada um deles gosta dos dois bens e que escolherá consumir quantidades positivas de ambos, podemos presumir que suas curvas de indiferença têm forma normal convexa. Entretanto, uma vez que Jones prefere hóquei e Smith prefere shows de rock, os dois conjuntos de curvas de indiferença deles terão inclinações diferentes. Se colocarmos os shows de rock no eixo vertical e os jogos de hóquei no horizontal, Jones terá um TMS maior do que Smith. Jones deseja desistir de mais shows de rock em troca de um jogo de hóquei uma vez que ele prefere estes. As curvas de indiferença de Jones serão menos inclinadas
b) Utilizando o conceito de taxa marginal de substituição, discuta por que os dois conjuntos de curvas diferem entre si.
Para qualquer combinação de jogos de hóquei e shows de rock, Jones está disposto a abrir mão de uma quantidade maior de shows de rock para obter uma unidade adicional de jogos de hóquei, enquanto Smith está disposto a abrir mão de uma quantidade menor de shows de rock para obter uma unidade adicional de jogos de hóquei. Uma vez que a TMS é a medida da quantidade de um bem (shows de rock) de que um indivíduo deseja abrir mão para obter uma unidade adicional do outro bem (jogo de hóquei), então a TMS e, portanto, a inclinação das curvas de indiferença serão diferentes para os dois indivíduos.
 
13) Anne tem um emprego que a obriga a passar três semanas do mês viajando. Ela dispõe de uma verba anual para viagens e pode optar por trem ou avião. A companhia aérea na qual ela costuma voar tem um programa de fidelidade que reduz o custo dos bilhetes de acordo com o número de milhas que o cliente já voou no ano. Quando Anne alcançar 25.000 milhas, a companhia vai reduzir o preço de seus bilhetes em 25% pelo resto do ano. Quando ela alcançar 50.000 milhas, a companhia vai reduzir o preço em 50% pelo resto do ano. Trace a linha de orçamento de Anne, com as milhas ferroviárias no eixo vertical e as milhas aéreas no eixo horizontal. 
A linha do orçamento típica é linear (com inclinação constante) porque os preços dos dois bens não mudam à medida que a consumidora compra uma quantidade maior ou menor de determinado bem. Neste caso, o preço das milhas aéreas mudará de acordo com a quantidade de milhas que ela adquire. Conforme os preços mudam, a inclinação da linha do orçamento muda. Uma vez que há três preços, há três inclinações, ou duas quebras, para a linha do orçamento. Uma vez que o preço diminui à medida que ela voa mais milhas, a linha do orçamento se torna menos inclinada a cada mudança de preço.
14) Antônio comprou cinco livros novos durante o primeiro ano na faculdade, a um preço de US$ 80 cada. Livros usados custam apenas US$ 50 cada. Quando a livraria anunciou que haveria um acréscimo de 10% sobre o preço dos livros novos e de 5% sobre os usados, o pai de Antônio lhe ofereceu US$ 40 adicionais. 
a) O que aconteceu com a linha de orçamento de Antônio? Ilustre a mudança com os livros novos no eixo vertical. 
No primeiro ano ele gasta $80 em cada um dos cinco livros novos, o que totaliza $400. Pelo mesmo montante de dinheiro, ele poderia ter comprado oito livros usados. Sua linha do orçamento é, portanto, 80*novo+50*usado=400. Após a mudança de preço, livros novos custam $88, livros usados custam $52,5, e ele tem uma renda de $440. Se ele gasta toda a sua renda em livros novos, ainda pode comprar cinco livros novos, mas agora, se comprar apenas livros usados, pode comprar 8,4 livros. A nova linha do orçamento é 88*novo+52,5*usado=440. A linha do orçamentotem nova inclinação, que é menos acentuada, se colocamos livros usados no eixo horizontal.
b) A situação de Antônio estará pior ou melhor depois que os preços mudarem? Explique.
No primeiro ano, ele comprou cinco livros a um custo de $80 cada, o que totalizou $400. O novo preço dos livros é $88 e o custo de cinco livros novos é agora $440. A renda extra de $40 cobrirá o aumento de preço. Antonio definitivamente não está pior, pois ele ainda pode comprar o mesmo número de livros novos. Ele pode, na verdade, ficar melhor se decidir mudar para livros usados.
 15) Os consumidores na Geórgia pagam por um abacate duas vezes mais do que pagam por um pêssego. Entretanto, abacates e pêssegos têm o mesmo preço na Califórnia. Se os consumidores nos dois estados norte-americanos maximizarem a utilidade, as taxas marginais de substituição de abacates por pêssegos serão iguais para os consumidores dos dois estados? Em caso contrário, qual delas será mais alta? 
A taxa marginal de substituição de pêssegos por abacates é a quantidade de abacates de que uma pessoa está disposta a abri mão em troca de um pêssego adicional. Quando os consumidores maximizam a utilidade, eles igualam sua taxa marginal de substituição à razão dos preços, que nesse caso é . Na Geórgia, , o que significa que, quando os consumidores maximizam a utilidade, . Na Califórnia, , o que significa que, quando os consumidores maximizam a utilidade, . Logo, a taxa marginal de substituição não é igual nos dois estados e será mais elevada na Califórnia.
16. Ben divide sua verba de almoço entre dois produtos: pizza e burritos.
A. Ilustre a melhor cesta possível para Ben num gráfico que tenha a pizza no eixo horizontal.
Esse é o gráfico padrão, no qual a linha do orçamento de Ben é linear e ele consome no ponto em que sua curva de indiferença é tangente a sua linha do orçamento. Isso o coloca na curva de indiferença mais alta possível.
B. Suponhamos agora que a pizza tenha sido taxada, o que elevou seu preço em 20%. Ilustre a nova cesta ideal para Ben.
Quando o preço da pizza aumenta, a linha do orçamento gira para dentro. Isso reduz o tamanho do conjunto de orçamento de Ben e ele não consegue mais comprar sua antiga cesta. Sua nova cesta ideal está no ponto em que a curva de indiferença é tangente à sua nova curva do orçamento, e essa curva de indiferença está abaixo de sua curva de indiferença original.
C. Suponhamos, por fim, que a pizza esteja sendo racionada numa quantidade inferior à que Ben deseja. Ilustre a nova cesta ideal para Ben.
O racionamento da quantidade de pizza que pode ser adquirida fará com que Ben não consiga escolher sua cesta ideal. Ele terá de escolher uma cesta na linha do orçamento que esteja acima de sua cesta original. Essa nova cesta terá um nível de utilidade menor.
17. Connie tem renda mensal de $200, a qual ela divide entre duas mercadorias: carne e batatas.
a.	Suponhamos que o preço da carne seja de $4 por libra e o das batatas, de $2 por libra. Desenhe a restrição orçamentária de Connie.
Sejam C = carne e B = batatas. A restrição orçamentária de Connie é 
$200 = 4C + 2B, ou
C = 50 – 0,5B.
Conforme mostra a figura a seguir, com C no eixo vertical, o ponto de intersecção vertical é 50. O ponto de intersecção horizontal pode ser calculado fazendo C = 0 e resolvendo para B.
b.	Suponhamos também que a função utilidade de Connie seja expressa por meio da equação: u(C, B) = 2C + B. Que combinação de carne e batatas ela deveria adquirir para que sua utilidade fosse maximizada? (Dica: considere carne e batatas substitutos perfeitos.)
Quando os dois produtos são substitutos perfeitos, as curvas de indiferença são lineares. Para encontrar a inclinação da curva de indiferença, escolha um nível de utilidade e obtenha a equação para uma curva de indiferença representativa. Suponhamos que u=50, então 2C+B=50, ou C=25–0,5B. Portanto, a curva do orçamento e as curvas de indiferença de Connie têm a mesma inclinação. O nível de utilidade de Connie é igual a 100 quando ela compra 50 libras de carne e não compra batatas ou quando compra 100 libras de batatas, mas não compra carne. A curva de indiferença associada a U = 100 coincide com a sua restrição orçamentária. Qualquer combinação de carne e batatas ao longo dessa curva lhe proporcionará utilidade máxima.
c.	O supermercado em que Connie faz compras oferece uma promoção especial. Se ela adquirir 20 libras de batatas (a $2 por libra), ganhará 10 libras adicionais. Essa promoção só é válida para as primeiras 20 libras de batata. Todas as batatas além das primeiras 20 libras (exceto as 10 libras de bônus) ainda custam $2 por libra. Desenhe a restrição orçamentária de Connie.
Considere que as batatas estejam no eixo horizontal. A restrição orçamentária de Connie tem inclinação de –1/2 até que Connie tenha adquirido 20 libras de batatas; depois, de 20 a 30 libras de batatas, não tem inclinação, pois as 10 libras seguintes são grátis, e então tem inclinação de –1/2 até interceptar o eixo da batata em 110.
d.	Um surto de parasitas faz com que o preço das batatas suba para $4 por libra, e o supermercado encerra sua promoção. Que aspecto passaria a ter o diagrama de restrição orçamentária de Connie? Que combinação de carne e batatas maximizaria sua utilidade?
Com o preço das batatas a $4, Connie pode comprar 50 libras de carne ou 50 libras de batatas, ou alguma combinação dos dois produtos. Veja a figura a seguir. Connie maximiza sua utilidade, atingindo o nível U = 100, no ponto A, quando consome 50 libras de carne e não consome batatas. Esta é uma solução de canto.
Qe
P
8,77
926,4
1.544
Bem Y
Bem X
A
C
B
U1
U2
cesta original
burrito
pizza
cesta com racionamento
Carne
Batatas
U = 100
50
25
75
100
25
50
75
100
125
Restrição orçamentária e
curva de indiferença
Carne
Batatas
Curva de indiferença
para U = 100
50
25
75
100
25
50
75
100
125
Restrição orçamentária
A

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