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Envelhecimento cutâneo

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Envelhecimento cutâneo 
 
 O envelhecimento da pele tem basicamente dois 
componentes: o envelhecimento intrínseco, 
decorrente da passagem natural do tempo e o 
envelhecimento extrínseco, provocado por 
fatores ambientais que interagem com a pele. 
Dentre eles, o mais conhecido é o chamado 
fotoenvelhecimento, causado pela exposição ao 
sol. 
O envelhecimento intrínseco (cronológico) 
acompanha o processo ocorrido também com 
outros órgãos diante da degeneração natural do corpo e não tem relação com fatores ambientais. 
Com o passar dos anos, as células diminuem sua capacidade de renovação e cai drasticamente a 
produção das fibras de colágeno e elastina, que conferem firmeza e tonicidade. Assim, a pele perde 
elasticidade e se torna mais fina e flácida, passando a apresentar rugas. 
Já o fotoenvelhecimento tem características que o diferenciam do envelhecimento cronológico da 
pele. Apenas a pele que foi cronicamente exposta à radiação UV é que apresentará os sinais do 
fotoenvelhecimento (áreas da pele que costumam ser cobertas pelas roupas ou protegidas do sol 
não apresentam tais sinais). Ao penetrarem na derme, os raios ultravioletas provocam quebra das 
fibras colágenas. Se na juventude a pele consegue corrigir naturalmente essas alterações provocadas 
pelo sol, na maturidade já não é mais possível reverter os danos. Conforme o tempo passa, a pele 
incorretamente reconstruída forma rugas e adquire um aspecto “curtido”, apresentando manchas 
acastanhadas. 
Vale lembrar que os efeitos provocados pela exposição ao sol são cumulativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
 
01- Quais as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco ocorrem na epiderme e derme? 
(cite as alterações nas células e proteínas) 
 Às alterações intrínsecas são cronológicas, que surgem com a idade, influenciadas por fatores 
genéticos. Em relação às alterações epidérmicas relacionadas ao envelhecimento fisiológico, podemos 
destacar o aumento do tempo de Turnover celular, ou seja, renovação das células da pele, 
enfraquecimento da barreira cutânea, devido ao aumento da permeabilidade por redução da coesão 
celular, redução no número de células de defesa, como as células de Largenhans, redução dos 
melanócitos e assim menor produção de melanina, proteína responsável pela proteção contra a 
radiação ultravioleta. Já as alterações do envelhecimento cronológico na derme podem ser 
caracterizadas pela redução da espessura e de suas principais células e proteínas, além da diminuição 
da vascularização, da comunicação celular e no envelhecimento actínico, alteração na elastina 
(elastose solar) e taxas deglicosaminoglicanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02- Como os radicais livres ocasionam o envelhecimento cutâneo? 
 Os radicais livres são aquelas moléculas produzidas pelas células quando o corpo passa 
pela queima de oxigênio quando produz energia e são os grandes vilões da nossa pele. Eles 
causam rugas, flacidez e outros sinais do envelhecimento cutâneo. São moléculas produzidas 
pelas próprias células do organismo, mas a sua produção pode ser aumentada e gerar o 
estresse oxidativo quando nos expomos aos agressores ambientais e mantemos maus hábitos 
de vida. No envelhecimento cronológico ocorre o acúmulo de radicais livres no organismo e com a 
ajuda de açúcares provenientes da má alimentação, ocorrerá a degradação intensa de células e 
proteínas. Além disso, ocorre o aumento da expressão das metaloproteinases, o que acarreta a 
destruição de queratina, colágeno, elastina e ácido hialurônico, modificando toda a biomecânica e 
homeostase da pele. Os radicais livres geram danos irreversíveis no tecido cutâneo e o processo de 
glicação (moléculas de açúcar e carboidratos unem-se a uma proteína, fazendo com que ela não 
consiga mais desempenhar seu papel, perdendo sua função - elasticidade do colágeno), faz com que 
ocorra o acúmulo de produtos finais da glicação avançada. Os radicais livres juntamente com os 
AGEs ocasionam danos irreversíveis em diversas estruturas da pele, sobretudo as fibras de colágeno 
tipo I, levando à degradação dessa proteína estrutural e dificultando sua eliminação através das 
metaloproteinases. 
03- Faça um resumo do artigo de revisão em anexo 
 O artigo é uma revisão de literatura que aborda as alterações decorrentes do envelhecimento 
cutâneo, bem como suas principais formas de prevenção e tratamento. Além de evidenciar as 
principais diferenças entre o envelhecimento intrínseco (ou cronológico) e o extrínseco (ou 
fotoenvelhecimento). 
A partir do artigo é importante evidenciar que o envelhecimento cronológico ocorre devido ao 
aumento de radicais livres no organismo que irão ocasionar na degradação intensa de células e 
proteínas importantes para a elasticidade da pele. Entretanto, além de condições genéticas, o 
envelhecimento cutâneo também está interligado aos hábitos alimentares, estilo de vida e fatores 
externos ou ambientais que são as principais causas do envelhecimento precoce. 
O artigo também faz uma observação aos produtos cosméticos e medicamentos que visam impedir 
os danos ocasionados pelo envelhecimento e destacam que um estilo de vida saudável, como uma 
cuidadosa exposição do tecido cutâneo a radiação solar, alimentação focada em alimentos ricos em 
vitaminas e de baixo índice glicêmico, assim como a prática moderada de exercícios físicos (que 
além de ajudar no controle do estresse, auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce), são um 
grande aliado no combate aos danos do fotoenvelhecimento. Por fim, destacam que há evidencias de 
que o envelhecimento cronológico da pele é algo que o ser humano deve se adaptar de forma 
natural. Isso é irreversível, mas pode ser evitado com ações de acompanhamento. A conclusão que 
se pode tirar é que o mercado busca investir cada vez mais em tecnologias que atuem retardando 
o envelhecimento da pele. Porém, além das informações sobre o produto correto a ser utilizado, é 
necessário investir mais na conscientização de toda a população sobre o envelhecimento da pele 
para ajudar a retardar esse processo.

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