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resenha de economia solidaria

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UFRA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ECONOMIA SOLIDÁRIA
PROFESSORA: GÉSSICA RAFAELA NUNES
ALUNO: Douglas Silva Dorighetto
TECNOLOGIA DE GESTÃO PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONTABILIDADE SOCIAL CONSTRUÍDA EM PROCESSO DE INCUBAÇÃO.
 
Tomé Açu
2021
Douglas Silva Dorighetto
TECNOLOGIA DE GESTÃO PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONTABILIDADE SOCIAL CONSTRUÍDA EM PROCESSO DE INCUBAÇÃO.
Resenha crítica apresentada como requisito para a obtenção de nota parcial para disciplina Economia Solidária, pelo curso de Ciências Contábeis ministrada pela professora Gessica Rafaela Nunes
Tomé Açu
2021
TECNOLOGIA DE GESTÃO PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONTABILIDADE SOCIAL CONSTRUÍDA EM PROCESSO DE INCUBAÇÃO.
A economia solidária ganhou grande expressão e espaço social nas últimas décadas, apesar de pouco conhecido em nosso meio, e algumas cidades de maiores porte e o que inclusive chamou atenção e a reprodução dos meios de vida estruturados a partir da propriedade coletiva dos meios de produção, da autogestão, da solidariedade e do coletivismo. Esse desenvolvimento recente foi impulsionado pela crise estrutural do capitalismo e com isso o instinto de sobrevivência e comunhão num mercado onde todos ganham e produzem com mais efetividade com isso vivenciada de forma desigual e combinada tanto no centro como na periferia do sistema e afetou, com intensidade e ritmos diferenciados, o conjunto da classe trabalhadora de grande porte ( já que vimos alguns empresários se envolvendo e multinacionais), médio e pequeno porte que devido o crescimento do desemprego, do trabalho precário e ataques aos direitos sociais e trabalhistas arduamente conquistadas, e com o âmbito das Universidades, que vêm mostrar essa “nova” forma de contabilidade que posso considerar mais humana, e menos mecânica a economia solidária teve início a partir da ação da UFRJ junto à comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Desde então, uma centena de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares foram criadas em universidades e institutos federais de educação tecnológica, recebendo para tanto o apoio do Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, e esse projeto se destacou de tal forma que hoje temos cooperativas bancarias e modelos de mercado e moeda própria que já ameaçam grandes instituições capitalistas e com lucros bilionários no mercado de ações da B3.
Apesar de citar a origem da economia no Rio de janeiro o artigo vem abordar a experiência inovadora de alguns empreendimentos na Universidade Federal da Paraíba ode INCUBES nas ações de apoio e fomento a grupos, associações e cooperativas de produtores associados, que analisa mais os fatos contábil dessa experiencia coletiva, um sistema democrático de contabilidade e esse é o principal ponto que me chamou atenção, pois mesmo sendo aplicado nesse setor novo e pouco conhecido a tendencia e que se alastre pelo Brasil. A expressão economia solidária vem sendo utilizado para designar uma grande diversidade de atividades econômicas organizadas a partir dos princípios de solidariedade, cooperação e autogestão, mesmo que hoje seja confundida com sindicatos, ONGs e associações que infelizmente hoje são usadas para fins ilícitos no país. No Brasil, a diversidade da economia solidária abriga desde grupos informais de costura ou artesanato até grandes fábricas recuperadas, e hoje grandes “bancos” que cada vez mais crescem no mercado passando também por cooperativas urbanas de serviços, cooperativas de agricultura familiar em assentamentos da reforma agrária, organizações de finanças solidárias, ou redes e cadeias produtivas (mel, algodão, metalurgia etc.), entre outros (SINGER; SOUZA, 2000).
Numa perspectiva história das lutas sociais no Brasil, pode-se sugerir que este campo heterogêneo de experiências no campo da economia solidária é também parte e decorrência do processo de democratização da sociedade brasileira, mesmo que ainda venha a ser pioneiro ainda vejo um rápido crescimento e um longo caminho a seguir, já que a nossa safra de profissionais de todas as áreas tem uma visão mais democrática e solidaria, porém minha crítica é a falta de divulgação e conhecimento da economia solidaria na grade de ensino fundamental ao ensino superior de forma obrigatória, mais trabalhada, outro fator que vale destacar é que a mesma ganha força tanto na zona urbana quanto na rural, em um mundo cada vez mais concorrido por bons empregos, instabilidade em concursos públicos e movo empreendedores a economia solidaria vem mostrando uma nova maneira de apoiar a sociedade, não deixando de obter lucros para a que a mesma sobreviva nessa competição e com isso seja uma maneira de desafogar o desemprego atualmente, e o envolvimento de igrejas, associações sindicatos e ong’s que conhecem a fundo a periferia dos grandes centros urbanos passa a ser fundamental para o envolvimento da classe baixa nesse meio, mas vai além dessas camadas da sociedade e como citado no artigo o campo mais amplo da economia solidaria são as entidades públicas e privadas que hoje estão analisando e chegando a conclusão que além dos lucros capitalistas podem ganhar no campo social e humanitário. E aqui vem minha crítica frente as três esferas governamentais que olham esse cenário de longe e se aproximam quando a interesse em troca de algo como voto, ou até mesmo para a chamada “ lavagem de dinheiro público” em algumas ONG’s e Institutos, ou seja, sempre há o interesse que vai além dos lucros e crescimento do local e o colaborador que tem a iniciativa de elaborar e desenvolver a economia solidaria na sua comunidade é visto como moeda de troca por algo, seja o voto ou o famoso “laranja”. 
De forma geral, o que vai conferir o fundamento do campo da economia solidária no Brasil é o crescimento de experiências de produção de bens e serviços (empreendimentos solidários), fortalecimento da comercialização, consumo, distribuição ou finanças solidárias bancos que inclusive trabalham com a cunhagem de sua própria moeda que funciona numa espécie de troca como nas épocas medievais só que forma moderna do século XXI, porém a mesma não pode ter valor maior que a moeda nacional do país, e talvez esse seja o principal diferença e maior feito da economia solidaria para desenvolver a economia local, pois o que se produz na comunidade se valoriza na comunidade e com isso um todo cresce junto numa forma de autogestão e a contabilidade deveria entrar dessa forma, mostrando novos horizontes e modelos de organização para construir junto e não apenas praticar o modelo capitalista que é aplicado hoje que vai desde o pequeno empreendedor a grandes empresas multinacionais, como Paul Singer (2002) cita trata de uma produção social hegemonizada pelo sistema produtor de mercadorias, ocupando interstícios e brechas para a sua realização e crescimento de um todo já que não se exige escolaridade, qualificações técnicas, e investimento em bolsas de valores para se tornar um associado da economia solidaria, pois se torna gratificante e o mesmo se sente valorizado por ter os mesmos direitos e deveres dos demais e ainda ver a comunidade numa crescente independente e a longo prazo, consideramos que, dentre todos os princípios que caracterizam os empreendimentos econômicos solidários a autogestão é o que distingue e fundamenta um campo novo de praticas e meio de sobrevivência no cenário atual, pois a autogestão que sempre esteve presente no horizonte da luta de classes, nas organizações e conflitos em que os trabalhadores rompem com a disciplina e a fragmentação que fundamentam as relações sociais do capital que as vezes é confundida com alguns movimentos neoliberais políticos, movimentos partidários e de interesse privado que ganhou força nos últimos anos, apesar de ter nascido no século XIX com alguns operários que lutavam pela democracia direta e não pela competição entre si, que então se organizaram para lutar por um ideal coletivo ecomunitário que seria de igualdade para todos desde a produção até a divisão de lucros. 
Focando agora para o que mais nos chama atenção que são alguns dados mapeados como quase 22 mil Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) mapeados no Brasil, participavam diretamente das atividades econômicas 1.634.375 trabalhadores e trabalhadoras o que é um número considerável no atual momento com aproximadamente quatorze de milhões de desempregados, esse modelo passa a ser uma solução viável e atraente, sobre a distribuição de gênero, os dados apontam que os homens constituem os participantes majoritários (64%). No entanto, embora esse percentual mantenha-se nos empreendimentos maiores (acima de 20 participantes), nos empreendimentos menores as mulheres constituem a maioria como atualmente no mercado capitalista onde os homens ainda predominam com os cargos de maior destaque e melhores salários, outro fator que nos chama atenção é que nos nove estados que compõem a região Nordeste, foram identificados 45% dos empreendimentos econômicos solidários já mapeados no Brasil, o que significa que aproximadamente 9.800 empreendimentos estão situados nessa região, talvez seja que tal densidade de empreendimentos no Nordeste deve-se à existência de uma tradição associativista para a produção dos meios de vida e de resistência que favorece ao surgimento de iniciativas econômicas baseadas na cooperação, na autogestão e na solidariedade e na necessidade humana que causa o êxito de vários trabalhadores para outros estados, principalmente para o sudeste do Brasil.
Mesmo que seja empreendimentos de médio e grande porte no Brasil ainda assim cerca de 48% atua exclusivamente na área rural enquanto 35% tem atuação na área urbana e 17 % atuam ao mesmo tempo nas áreas rurais e urbanas. Pode-se dizer, neste caso, que há uma predominância de empreendimentos econômicos solidários que atuam com produção ou comercialização de produtos agrícolas na zona rural longe dos grandes centros urbanos como vimos na ilha do Marajó e no interior de Santa Catarina com alguns modelos prósperos de economia solidaria bem atuante. Nesse estudo especifico a INCUBES possui ações de acompanhamento e incubação na Zona da Mata – Litoral do estado da Paraíba, nos municípios de Baia da Traição, Marcação, Rio Tinto, Santa Rita, João Pessoa Cabedelo e Conde, em diversas áreas de produção, a exemplo da piscicultura, (parecido do município de Paragominas no Pará) criação de pequenos animais, reciclagem de resíduos sólidos, confecção, customização, artesanato, panificação, serigrafia, serviços, crédito e finanças solidárias. Os grupos e empreendimentos solidários que contam com a assessoria da Incubes estão localizados nos territórios periféricos das regiões metropolitanas e comunidades indígenas da etnia Potiguara, as ações da Incubes envolvem ainda o olhar para o território em que estão inseridos os empreendimentos econômicos solidários que neste campo, busca-se desenvolver ações de animação territorial, com a construção de redes de empreendimentos, articulação de políticas públicas que promova o desenvolvimento local sustentável e estímulo à implantação de processos de finanças solidárias, como moedas sociais, bancos comunitários e fundos rotativos.
Focando na área contábil destaca-se que o empreendimento econômico solidário que foi objeto de incubação e com o qual foi desenvolvida a tecnologia social de gestão está localizado no Conjunto Habitacional Gervásio Maia, situado na periferia sudoeste de João Pessoa. Trata-se de uma gleba de 30 hectares, em um setor de expansão urbana do município, e que abrigou 1.336 unidades habitacionais de baixo padrão construtivo, erguido em 2007 no âmbito do programa federal de construção de habitações de interesse social, que foi o pioneiro do projeto “Minha casa minha vida” do ex presidente Lula que depois se alastrou Brasil a fora gerando milhares de empregos e renda, com moradia de qualidade para a classe de pobreza do Brasil. Durante o período de elaboração do projeto com os trabalhadores e com um sistema que permitisse controlar e registrar cada atividade e as diversas tarefas que compõem o custo da produção por unidade, permitindo a formação ideal do preço de venda e sobretudo potencializar a gestão do empreendimento solidário se fazia uma contabilidade mesmo que de forma formal para se chegar a um valor adequado para continuidade do projeto, ai talvez falte o contador profissional explorar tal área para crescimento de si próprio e da economia solidaria.
A inicio mesmo que de forma empírica a contabilidade para demanda foi eficiente, porém cabe aos futuros contadores analisar como um todo a contabilidade da economia solidária pois, um mercado prospero e lucrativo tanto no âmbito social quanto empresarial, sendo assim um dos principais objetivo de nosso estudo tem como objetivo permitir processos sistemáticos de interação mutua entre a universidade e comunidade para fortalecer os grupos produtivos e um “novo” velho modelo de economia para nossa comunidade.

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