Buscar

Introdução à Filosofia e seus Períodos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Maria do Socorro
1- Introdução á reflexão filosófica.
A filosofia é o principio de todo o saber, o fundamento de qualquer conhecimento e como é de conhecimento de todos a filosofia é uma palavra grega que quer dizer amor pela sabedoria, esta surgiu mediante a necessidade de contraposição às narrativas míticas da época, onde os filósofos se esforçaram para conhecer as causas e os princípios da realidade que os cercavam, deste modo a filosofia está voltada à compreensão do nosso pensamento acerca do mundo e nosso agir sobre ele, aproximando o homem à sua realidade, a filosofia nos ensina a pensar de forma crítica e a criticar o pensamento tornando-se impossível ver o mundo sem uma reflexão filosófica. Esta (reflexão filosófica) por sua vez é tida como radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento e nos dá a possibilidade de aprender e conhecer a partir da problematização da realidade social como ponto de partida e como ponto de chegada das experiências da vida diária, além de advertir o entendimento das situações habituais da vida humana, pois ao questionar o seu próprio modo de ser, o modo de ser das pessoas, das sociedades e do mundo estamos ampliando nossa visão como um todo e nos permitindo ser donos de nosso próprio pensar, falar e agir, principalmente quando indagamos: por quê?, o quê?, para quê?, estamos buscando aprofundar nos saberes e encontrar respostas. 
2- Aspectos da filosofia antiga e Medieval.
A filosofia como sabemos é dividida em quatro períodos, sendo que neste momento abordaremos a filosofia antiga, esta teve seu surgimento na Grécia no século XVII a.C. com os primeiros filósofos, chamados pré-socráticos, seu surgimento se dá mediante a necessidade que se tinha de explicar as coisas existentes no mundo através da racionalidade. Na antiguidade a filosofia foi marcada por diversos aspectos importantes como   pregar o conhecimento racional nas pessoas. Platão, Sócrates, Aristóteles, Tales, foram seus principais filósofos, que buscam aspectos relacionados ao interior do indivíduo e o mundo ao seu redor, em direção a razão. Podemos ter como aspectos da filosofia antiga a filosofia pré-socrática- Os filósofos que viveram antes da época de Sócrates, como Parmênides e Heráclito, investigaram a origem das coisas e as transformações da natureza.
A filosofia socrática- também pode ser conhecido como período clássico ou antropológico. Adotando a democracia como sistema político, Atenas assistiu a um florescimento admirável das ciências e das artes. Foi esse período histórico que deu origem ao pensamento dos três maiores filósofos da Antiguidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. Teve também o período helenístico-  este foi o ultimo período da Filosofia Antiga tendo como seus principais pensadores Epicuro, Aristóteles e Zenão de Cítio, este foi marcado pela expansão das cultura grega e o surgimento da civilização romana. Os temas relacionados à natureza e ao homem prevalecem e a ênfase é dada pelas diferentes formas de busca pela felicidade. 
	A filosofia medieval surgiu na Europa no século V-XV e teve sua grande ascensão na idade média, um dos grandes aspectos era a predominância dos valores religiosos e predomina o teocentrismo (Deus é o centro de tudo), a igreja católica comandava a cultura, a economia e o espaço social dos indivíduos, o que refletia diretamente na ciência e no campo de pesquisa, inclusive no pensamento filosófico. Portanto, a filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica. os principais aspectos da filosofia medieval são: Inspiração na filosofia clássica (Greco-romana); União da fé cristã e da razão; Utilização dos conceitos da filosofia grega ao cristianismo; Busca da verdade divina.
3- -Aspectos da filosofia moderna e iluminismo.
A filosofia moderna marca a passagem da filosofia medieval para o pensamento antropocêntrico, marca da modernidade, que eleva a humanidade a um novo status como o grande objeto de estudo. Ela começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. O racionalismo e o empirismo, correntes de pensamento construídas no período, demostram essa mudança. Os seus aspectos importantes são: o uso da razão; a valorização da ciência e da técnica; a defesa da liberdade; a luta contra as injustiças sociais e privilégios etc. 
Como Como contraponto à explicação religiosa do mundo medieval, surge a laicização (visão não-religiosa) do pensamento, da moral e da política. Uma das características do pensamento moderno justamente é o racionalismo, só a razão é capaz de levar ao conhecimento, e uma das suas principais preocupações é com o método.
O iluminismo foi filosofia hegemônica da Europa no século XVIII, embora não fosse um movimento cultural uniforme é um movimento laico em relação aos mitos e às superstições religiosas. Ele é uma filosofia otimista um movimento intelectual que se tornou popular conhecido como “século das luzes”, o iluminismo trouxe ideias voltadas à razão para deslegitimar o modelo de estado predominante na época. Seu ideal era defender a liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e afastamento entre igreja e estado. Pregava maior liberdade econômica e política procuravam novos meios para proporcionar a felicidade aos homens, atacavam a injustiça, os privilégios e a intolerância religiosa. Os iluministas acreditavam que a natureza divina estava presente no próprio indivíduo e, por isso, a razão e o experimento eram meios seguros de compreensão da essência divina. Inspirados pelas leis fixadas nas ciências naturais, eles defendiam a existência de verdades absolutas. O século XVIII é o século das revoluções burguesas (Revolução Industrial e Revolução Francesa) que sofreram influência do iluminismo. A influência do Iluminismo se estende por toda a Europa e também nos movimentos de independência na América.
4- Aspecto da filosofia contemporânea e do século XIX
A filosofia contemporânea é a maneira de pensar racionalmente desenvolvida desde o final do século XVIII até os dias atuais. A Revolução Francesa é o marco inicial da chamada Idade Contemporânea e que se entrelaça com as teorias científicas e com o desenvolvimento das ciências em geral. O lugar habitado por essa filosofia contemporânea é o mundo industrial, em que se tornam cada vez mais evidentes as conquistas científicas. As principais características desse período são: Industrialização da Europa; Crescimento das cidades (urbanização); Importância crescente da ciência para a sociedade e para o pensamento; Generalização do trabalho assalariado; Lutas econômicas e políticas entre a burguesia e o proletariado; Nascimento da ideologia socialista que se opõe à sociedade capitalista; Grande imigração de europeus para a América.
Durante esse período, a consolidação do capitalismo foi o grande respaldo para a reflexão.
No século XIX, o elemento mais importante e que condicionou o pensamento e a filosofia do século supramencionado foi o desenvolvimento das ciências, surgiram então as ciências humanas: a sociologia, a psicologia e a antropologia. As razões do desenvolvimento de explicações científicas para a atividade humana estavam em parte nos problemas sociais que a sociedade europeia enfrentava, trazidos pela industrialização, pela urbanização e pela expansão imperialista no mundo.
5- A crise da razão.
Antecedentes da crise A crise da razão repercutiu em todo o século XX, o que levou à necessidade de se repensar a filosofia. Pensadores de influência marcante, como os alemães Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche e o dinamarquês Sõren Kierkegaard são alguns dos que puseram à prova os alicerces da razão. A crise da razão foi a mudança na forma do pensar científico e na divergência de pensamentos filosóficos da segunda metade do século XX, onde as crença na razão como caminho para plenarealização da humanidade e que através da razão o mundo seria pacífico e harmômico.
As primeiras críticas à razão ou a visão iluminista da razão ocorrem ao final do século XIX e voltam-se contra seu caráter universalista e abstrato. A Modernidade, capitaneada pela razão, propunha valores, modos de pensar e de agir, concepções de mundo etc., como valores universais, ou seja, válidos e aplicáveis a todas as sociedades humanas em qualquer situação. Nessas formulações, abstrai-se qualquer referência a um contexto histórico, político e social de significado a tais conceitos. 
A constatação de que a razão, o progresso e a ciência não trariam a emancipação humana não é nova, para Kierkegaard, na filosofia moderna, “o ser humano não aparece como ser existente, mas como abstração, reduzido ao conhecimento objetivo, quando, na verdade, a existência subjetiva, pela qual o indivíduo toma consciência de si, é irredutível ao pensamento racional e, por isso mesmo, possui valor filosófico fundamental”. A crítica de Nietzsche não é à razão, ou à ciência como saber, naquilo que ela se mostrava criativa, mas como conhecimento do que é verdadeiro, universal, com leis e causas válidas para toda humanidade e, portanto, como princípio de igualação pela busca do que é comum e regular a todos. “Para ele, o conhecimento não passa de uma interpretação, de uma atribuição de sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade”
Por outro lado, diversos pensadores impõem-se uma missão: estabelecer, novamente, com o auxílio da Razão, um novo sentido para o mundo, uma nova noção de civilização, de valores. Estão apavorados frente ao caos irracional, fruto da modernidade e frente à possibilidade de uma guerra ainda mais devastadora. Agora, o que reina, na ótica destes intelectuais, é o caos, o irracionalismo.
	
6- Etica e cidadania.

Continue navegando