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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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Universidade Veiga de Almeida - Pólo Santo Antônio de Pádua
Pedagogia
Erika de Melo Abrantes Ferreira
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Cleber Karls
Pirapetinga – MG - 2020
Universidade Veiga de Almeida - Pólo Santo Antônio de Pádua
Pedagogia
Erika de Melo Abrantes Ferreira
EDUCAÇÃO, POLÍTICA, ECONOMIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR: VÁRIOS CASOS EM UM
(ERA VARGAS)
Pirapetinga – MG – 2020
Era Vargas
A Era Vargas foi o período de quinze anos da história brasileira que se estendeu de 1930 a 1945 e no qual Getúlio Vargas era o presidente do país. A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto da Revolução de 1930, que licenciou Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente eleito que assumiria o país).
Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder. Muitos historiadores, inclusive, entendem o período 1930-1937 como a “gestação” da ditadura de Vargas.
Vargas também ficou marcado pela sua aproximação com as massas, característica que se tornou muito marcante durante o Estado Novo.
Permaneceu no poder até 1945, quando foi forçado a renunciar à presidência por causa de um ultimato dos militares. 
Com a saída de Vargas do poder, foi organizada uma nova Constituição para o país e iniciada outra fase da nossa história: A Quarta República (1946-1964).
Economia:
O Estado Novo de Getúlio Vargas se destacou na história econômica do Brasil por iniciar um sistemático processo de industrialização do país, baseado na forte intervenção econômica do Estado na economia e na substituição de importações.
Na prática foram criados no Estado Novo alguns institutos de ramos econômicos, como o Instituto do Café, o Instituto do Açúcar e do Álcool, entre outros, além de órgãos de coordenação como a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial , o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o Conselho Nacional do Petróleo ,a Comissão de Planejamento Econômico (1944) etc., sistematizando com essas divisões a execução e planejamento da política econômica.
Para criar as condições gerais de produção do processo de industrialização, o Estado Novo investiu grandes somas de capitais em empresas estatais nos setores de: Siderurgia (Cia. Siderúrgica Nacional, Volta Redonda/RJ, 1940), mineração (Cia. Vale do Rio Doce, MG, 1942), mecânica pesada (Fábrica Nacional de Motores, RJ, 1943), química (Fábrica Nacional de Álcalis, Cabo Frio/RJ, 1943) e hidrelétrica (Cia Hidrelétrica do Vale do Rio São Francisco, 1945). O objetivo, nesses setores, era fazer os investimentos de capitais que a burguesia era incapaz de realizar, mas que eram de suma importância para o processo de industrialização, por criar condições de funcionamento a inúmeras empresas industriais, que necessitavam de energia elétrica, transformação de metais, elementos químicos, entre outros, para a continuação de suas atividades produtivas.
Política
As principais características do início da atuação de Vargas como presidente foram: 
· A centralização do poder político e o conseqüente enfraquecimento das oligarquias regionais, especialmente a paulista;
· A modernização econômica, sobretudo após a Crise de 1929, que exigiu uma aceleração na política de substituição de importações, isto é, a produção de maquinário industrial em solo brasileiro, que resultou no desenvolvimento dos setores de siderurgia e metalurgia;
· O enfrentamento da insatisfação de São Paulo, que exigia uma Assembléia Constituinte.
Em 1932, o estado de São Paulo insurgiu-se contra o poder central da República, episódio que ficou conhecido como “Revolução Constitucionalista de 1932”. Vargas, valendo-se da ação do Exército Nacional, sufocou a rebelião paulista. Entretanto, a pressão por uma Constituição continuou e, em 1933, foi convocada uma Constituinte que definiu a nova Constituição, em 1934, por meio da qual Vargas foi eleito indiretamente para a presidência.
 No ano seguinte, uma nova revolta articulou-se contra o governo de Getúlio, dessa vez a dos comunistas, que eram liderados por Luiz Carlos Prestes. A “Intentona Comunista”, de 1935, abriu um precedente para Vargas e os generais do Exército tramaram o golpe que o preservou no poder até 1945.
Participação Popular
O tema do artigo A Era Vargas e a construção da cidadania problematizamos os avanços e recuos da cidadania, cujo recorte temporal abrange o período de 1930 à  1964. A escolha do período decorre do fato de que a Revolução de 1930 representou um marco na história contemporânea, com avanços e recuos nos direitos sociais, políticos e civis. Até 1930 o povo brasileiro não tinha lugar no sistema político, não havia um sentimento nacional consolidado. 
O Brasil era uma realidade abstrata. O envolvimento do estado simbolizado pela figura de Getúlio Vargas nos movimentos sociais conferiu ganhos à cidadania, mas manteve-a atrelada ao estado como se fora uma concessão do poder central.
Educação
No ano de 1930 é criado o Ministério da Educação e Saúde Pública para cuidar especificamente dos assuntos relacionados à educação e à saúde no país e em 1931 é implantada a Reforma Francisco Campos, que organizou de forma efetiva o ensino secundário e superior do Brasil.
Uma das ações mais importantes deste período foi o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, constituindo uma série de propostas feitas por conceituados educadores da época sob a liderança do professor Fernando de Azevedo para a melhoria da educação do país. 
Em 1934 é publicada a nova Constituição Federal, determinando de maneira inédita a educação como um direito de todos os brasileiros, devendo ser disponibilizado pelo governo e pela família.
A próxima constituição do país foi concedido por Getúlio Vargas no ano de 1937 e, no que respeito a educação, tinha a orientação de preparar muitos trabalhadores para atender à demanda da economia brasileira e para o alcance deste objetivo esta Lei Magna focou o sistema educacional no ensino profissional.
Outra contribuição importante da Constituição Federal de 1937 foi à permissão, existente até os dias atuais, de que o ensino fosse oferecido por entidades públicas e particulares, bem como determinou a obrigação da oferta apenas do ensino primário.
Com essas mudanças surge uma nítida separação entre a atuação intelectual feita pelos pertencentes às classes ricas e o trabalho braçal com foco no ensino profissional feito pelos brasileiros pertencentes às classes pobres. 
Em 1942 são feitas as Leis Orgânicas do Ensino que mudaram certas áreas do ensino no Brasil e tiveram como grande contribuição a criação do SENAI ( Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), com foco no ensino profissionalizante.
Portanto, com o final da Era Vargas em 1954 surge uma estrutura de educação no país que era composta por: ensino primário com cinco anos de duração, ensino ginasial, que durava quatro anos e um ensino colegial (nas modalidades clássicas ou científicas) que durava três anos.
Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas
https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/era-vargas.htm

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