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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO ESPECIAL Dialogando Pesquisando e construindo conhecimento


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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA (LICENCIATURA) 
 
 
 
ALBERTINA CARLA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO ESPECIAL - 
CEL0249: Dialogando, Pesquisando e construindo conhecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL-RN 
2021 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De fato, desde a Constituição Brasileira de 1988, a educação estando sob uma 
ótica de garantia conforme assegura o Título VIII - Da Ordem Social, Capítulo III - Da 
Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I - Da Educação - art. 208. Com ainda, a 
Lei de diretrizes e bases da educação nacional, n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996, 
em seu art. 58, que veio a incluir a educação especial na forma, “entende-se por 
educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de Educação escolar, 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de 
necessidades especiais.” 
Ademais, os Países Membros da Organização das Nações Unidas - adotaram 
o princípio da educação inclusiva conforme a Declaração de Salamanca, quanto a 
Política, Prática e Princípios na Área das Necessidades Especiais. Nesse contexto o 
Plano Nacional de Educação do Brasil no período de 2011-2020 passou considerar 
como público alvo da educação inclusiva educandos com deficiência intelectual, física, 
auditiva, visual e múltipla, alunos com transtorno global do desenvolvimento (TGD) e 
altas habilidades. 
No entanto, o ingresso desses alunos nas escolas regulares não se alterou, 
onde as mudanças na organização escolar, por exemplo, para se adequar à 
adaptabilidade física e arquitetônica desses alunos, poucos foram a considerar. 
Igualmente a qualificação dos profissionais da educação, ainda sendo uma realidade 
distante para estes. A educação inclusiva, sendo foco de muita discussão, seja pela 
inexistência de políticas públicas ou pela crescente dificuldade de efetividade do 
direito a educação. 
Nesse diapasão, o presente relatório pretende apresentar e analisar as práticas 
pedagógicas de um profissional que atua na rede de ensino brasileiro, onde a 
entrevista realizada em 10 de abril de 2021 se dando por videochamada pelo aplicativo 
whatsapp, dado ao estado epidemiológico o qual vivenciamos, impossibilitando a 
realização de forma presencial. 
 
 
2 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Coletar dados: 
http://www.infoescola.com/educacao/plano-nacional-de-educacao-pne/
3 
 
 
-Qual sua formação? Resposta: Biologia (licenciatura) 
-Tem algum curso específico de Educação Especial? Resposta: Não 
-Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na 
turma apresenta? Resposta: Tenho um aluno com Autismo, que de fato ele se 
diferencia quanto a forma de captação da informação, no qual, tenho que parar em 
alguns momentos da aula e voltar a explicação direcionada para ele. Às vezes ele fica 
muito impulsivo o que dificultada o dialogo. Sinto bastante dificuldade em relação ao 
controle para com ele. 
-Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? Resposta: 
Tento direcionar pontos específicos para trabalhar diretamente com este aluno, a 
exemplo, tiro algum tempo no decorrer da aula e tento acompanhar o desenvolvimento 
quanto a compreensão do que estar sendo debatido em sala de aula. 
-Quais recursos adaptados estão disponíveis? Resposta: Nenhum. Não existem 
recursos disponíveis para que os professores trabalhem diretamente com esses 
alunos. Nós tentamos nos adaptarmos da forma que for possível. 
-As atividades desenvolvidas promovem a interações entre os diferentes alunos 
da turma? Resposta: Nem todos. Alguns alunos tentam interagir, porém, há aqueles 
que tem uma visão diferenciada, por assim dizer. Eu, tento dialogar, interagindo com 
todos, trazendo um debate onde os alunos participem. Por vezes funciona. 
-O tempo e os recursos são adequados? Resposta: Não. Seria necessário, 
materiais didáticos e profissionais direcionados para com estes alunos, até pela 
dificuldade eles têm com a concentração. 
-Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica e a família do 
aluno incluído? Resposta: Olha, essa parte é bem difícil. Como já falei anteriormente, 
alguns alunos tentam se “introrsar”, porém, há aqueles que não. Quanto a família, são 
pouco participativa. Referente a equipe pedagógica, tentamos estruturar os planos de 
ensino, de forma a trabalhar com todas as diferenças em sala de aula. 
-Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é 
realizada? Respostas: Ele fica em sala separada dos demais alunos para que possa 
ter maior concentração. Também, pessoa designada pela escola acompanha o aluno 
na leitura quando este sente dificuldade no texto. Como ainda, a quantidade de 
questão se diferencia dos demais. 
-Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma 
proposta inclusiva de educação? Resposta: De fato é a formação específica para 
4 
 
 
acompanhar o aluno. 
 
 
3 CONSIDERAÇOES FINAIS 
 
Apesar dos avanços na legislação, a educação inclusiva ainda representa um 
desafio para a comunidade escolar, principalmente quanto aos professores ao que se 
refere a realização de trabalhos relacionados à aprendizagem para com alunos que 
apresente alguma necessidade especial. Decerto o professor necessita de condições 
de trabalho que favoreçam o desenvolvimento do ensino-aprendizagem que ajudem 
na integração e inclusão desses alunos. 
De fato, as escolas e professores não apresentam suporte para com alunos 
portadores de necessidades especiais, dado que não estão preparados para integrá-
los ao ambiente e às atividades escolares, como ainda à classe e aos colegas, o que 
se torna urgente a necessidade de mudanças no quadro das políticas públicas de 
educação. 
Promover a formação continuada dos professores, qualificando-os e 
preparando-os para a realidade das diversidades presentes em sala de aula, sendo o 
ponto inicial para a edução inclusiva, pois, sendo estes quem detêm o poder de 
transformar o cidadão, e para isso, a formação acadêmica sendo apenas a porta de 
entrada, e uma vez adentrar, a evolução do educador deve ser contínua. 
Conclui-se que a gestão governamental deve ser mais atuante e priorizar a 
formação dos futuros professores, para que tenham o conhecimento e prática 
adequada para desenvolver um ensino-aprendizado de forma a incluir os alunos 
portadores de necessidades especiais na vivência escolar e social, coma ainda, 
adequar instituições de ensino, e disponibilizar materiais didáticos direcionados a 
estes. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
UNESDOC. Digital Library. Tornar a educação inclusiva. Publicado em: 2009. 
Disponível em <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000184683>. Acesso em: 
14 Abril. 2021. 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Plano Nacional de Educação (2011 - 2020). 
Disponível em 
<http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf>. Acesso em: 
14 Abril. 2021. 
 
SENADO FEDERAL. Atividade Legisltiva. Art; 28. Constituição Federal. 
Disponível em 
<http://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_04.06.1998/art_208_.a
sp>. Acesso em: 15 Abril. 2021. 
 
BRASIL. Senado Federal. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece 
as diretrizes e base da educação nacional. Publicado em: 20 de dezembro de 
1996; 175º da Independência e 108º da República. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 15 de abr. 2021. 
 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área 
das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: < 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 15 de abr. 
2021. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

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