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ARTE - ARTE, LUDICIDADE E APRENDIZAGEM

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ARTE, LUDICIDADE E APRENDIZAGEM
Em pesquisa a literatura mostra que as brincadeiras e interação entre crianças e adultos, faz parte do processo de desenvolvimento infantil e para a criança há brincadeira é coisa séria e não apenas um passatempo. 
Nesta perspectiva, a brincadeira amplia as vivencias e validam o quanto é importante considerar a dimensão lúdica como ferramenta pedagógica, permitindo ao professor planejar atividades com a criança no centro das suas intenções propiciando aos alunos experiências que revelam a criatividade em situações vivenciadas no contexto do seu lar e em grupo na unidade escolar. 
“Arte não é apenas básico, mas fundamental na educação de um país que se desenvolve”
(BARBOSA, 2004, p. 4).
Considerar a aprendizagem pautada na arte e ludicidade é oportunizar a descoberta do ato criativo, reconhecendo que a criança aprende brincando, interagindo e criando suas próprias hipóteses, ultrapassando as expectativas e intencionalidade pedagógica, colaborando para que possam coordenar, desafiar e investigar com maior autonomia possibilitando, ainda, a construção de estratégias pessoais e coletivas nas convivências diária.
Para articular os diferentes saberes com a dimensão do conhecimento proposto pela BNCC, se faz necessário entender que todas as temáticas são importantes entre si e de modo a integral simultaneamente, visando promover uma construção de conhecimentos densa e significativa, que possibilite aos alunos conhecerem as diferentes formas artísticas.
O ensino de arte deve preparar o aluno para o exercício da percepção do mundo, como espaço de reflexão e de possibilidade de transformação do cotidiano. Este preparo deve ser adequado à vida da criança e da comunidade e meio social ao qual está inserido. A disciplina Arte deverá garantir que o aluno conheça e vivencie aspectos técnicos, inventivos, representacionais e expressivos em música, artes visuais, desenho, teatro, dança, artes audiovisuais. Para isso é preciso que o professor organize um trabalho consistente, através de atividades artísticas e um programa de teoria e história da Arte, inter-relacionados com a sociedade e o meio em que vive.
Segundo Lima (2012, p. 29) A ludicidade é parte do cotidiano da criança, constitui-se um dos primeiros elementos das culturas da infância. Sendo assim, pode-se afirmar com convicção que é por meio da brincadeira que as crianças interagem e criam entre si e com o mundo em que vivem.
Por muito tempo, a arte na escola cumpriu o papel de enfeitar as paredes garantindo as celebrações de datas comemorativas fora de contextualização e valorizando as ações de consumo. E talvez até hoje, isso aconteça. 
Os professores propunham as crianças atividades nas quais a mesma não tem a autonomia para escolha e o produto final era mais importante do que o processo, não havendo consistência, continuidade e valorização cultural.
O ensino da arte influência de forma lúdica as aprendizagens, propicia a criança a descoberta do ato criativo, a oportunidade de entrar em contato com sua imaginação e a possibilidade de expressar pensamentos e sentimentos através de manifestações artísticas. 
A aprendizagem e desenvolvimento acontecem através do planejamento intencional que potencializa a percepção, observação, imaginação, sensibilidade e afetividade, possibilitando a construção de estratégias no singular ou coletivo em convivência diária. 
Para que a criança possa se desenvolver e explorar a brincadeira ao seu modo, ela precisa ter autonomia para criar uma brincadeira, mas para isso o professor precisa entender a concepção de infância e dar elementos de diferentes materialidades, porém para que ela possa conviver, explorar e se expressar é necessário brinquedo do chão(natureza) ou fabricados, um espaço transformado em ambiente que seja prazeroso, histórias com diferentes personagens e outas crianças para que haja interação e criação, assegurando os direitos de aprendizagem e ampliação de diferentes aprendizagens.

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