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TRABALHO CLAÚDIA NOVO REFAZER 2020 SERVIÇO SOCIAL

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
RELATÓRIO SÓCIO-INSTITUCIONAL
ESTÁGIO 1
CLAÚDIA DO NASCIMENTO SILVEIRA
ITAPERUNA- RJ
JUNHO - 2020
CLAÚDIA DO NASCIMENTO SILVEIRA
RELATÓRIO SÓCIO-INSTITUCIONAL
ESTÁGIO 1
Produção textual interdisciplinar apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Comunicação na Prática do Assistente Social, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III, Administração e Planejamento em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais, Ética Profissional em Serviço Social, Estágio em Serviço Social I, Ed – Empregabilidade, Ed - Comunicação Oral e Escrita e Atividades interdisciplinares.
Orientador: Prof.  Juliana Caetano Silveira
ITAPERUNA- RJ
JUNHO - 2020
SUMÁRIO
1- 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Diretrizes curriculares ABEPPS e política Nacional de estágio
As diretrizes curriculares da ABEPPS de 1996, apresentam a questão social em objeto de pesquisa e diretrizes. Desde de 08 de 1996 até o dia de hoje podemos observar grandes avanços, o amadurecimento de compreensão do significado social da profissão. Entre 1991 e 1996 ocorreram diversos momentos coletivos envolvendo a comunidade acadêmica e toda a categoria profissional em um amplo e democrático debate sobre as diretrizes curriculares. A proposta das diretrizes curriculares da ABEPPS, aponta para a formação de um perfil profissional com capacitação, teórico-metodológica, ético-política e técnico operativa, para a apreensão teórica-crítica do processo histórico como totalidade.
A ética tratada nas diretrizes traz a liberdade como valor ético central. A política nacional de estágio apresenta a supervisão direta como elemento central. 
CFESS e suas considerações: Resolução CFESS nº 533 de 29 de setembro de 2008; Ementa: Regulamentar a supervisão direta de estágio no serviço social. O Conselho Federal de Serviço Social, por sua presidente no uso de suas atribuições legais e regimentais.
Tendo várias considerações o processo de debates já acumulado que teve seu início no século XXXII, encontro nacional CFESS e CRESS realizado em Salvador em 2003, com representantes do CFESS da ABEPSS e da ENESS que discutiram a relação do estágio supervisionado com a política nacional de fiscalização. As necessidades de regulamentar a supervisão direta de estágio no âmbito do serviço social. Podemos ver que há várias considerações positivas para o avanço da profissão, entre elas a necessidade de normalizar a relação direta, sistemática e contínua entre as instituições de ensino superior, as instituições campo e estágio e os conselhos regionais de serviço social, na busca da indissociabilidade entre a formação e exercício profissional; também podemos levar em conta as considerações onde afirma que o estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço institucional, tendo o objetivo de capacitá-lo para o exercício profissional. Os professores supervisores e profissionais do campo que fará está supervisão, com base no plano de estágio.
As considerações são feitas tudo de acordo com a lei, no art. 14, parágrafo único da lei 8662/93, afirma que a unidade de ensino deve credenciar e comunicar aos conselhos de sua jurisdição aos campos de estágio de seus alunos e designar os assistentes sociais responsáveis por sua supervisão. Não se esquecendo que somente estudantes em serviço social podem realizar estágio nessa área.
Art. 8º. A responsabilidade ética e técnica a supervisão direta é tanto supervisor de campo, quanto do supervisor acadêmico cabendo a ambos o dever de: 
I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio;
II. Acordar conjuntamente no início do estágio a inserção do estudante no campo de estágio, bem como o número de estagiários por supervisor de campo, limitado ao número máximo estabelecido no parágrafo único do art.3º;
III. Planejar conjuntamente as atividades inerentes ao estágio, estabelecer o cronograma de supervisão sistemática e presencial, que deverá constar no plano de estágio;
IV. Verificar se o estudante de estágio esta devidamente matriculada no semestre correspondente ao estágio obrigatório;
V. Realizar reuniões de orientação, bem como discutir e formular estratégias para resolver problemas e questões pertinentes ao estágio.
VI. Atestar reconhecer as horas de estágios realizadas pelo estagiário, bem como emitir avaliação e nota.
Lei nº 8.662 de 07 de junho de 1993. Essa lei dispõe sobre a profissão em serviço social, já com a alterações trazida pela lei 12.317 de 26 de agosto de 2010.
Essa lei nº 12.317 acrescenta dispositivo a lei nº 8.662 sobre a duração do trabalho do assistente social.
Art. 1º. É livre o exercício da profissão de assistente social em todo o território nacional, observada as condições estabelecidas nessa lei;
Art. 2º. Somente poderão exerce a profissão de assistente social;
I. Os possuidores de diploma em curso de gestão em serviço social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no país, devidamente registrado no órgão competente.
II. Os possuidores de diploma de curso superior em serviço social em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros conveniados ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil.
III. Os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14, e seu parágrafo único da lei nº 1.889 de 13 de julho de 1953. O exercício da profissão de assistente social requer prévio registro nos conselhos regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação dos interessados nos termos da lei.
A lei não é escrita em texto corrido como uma redação comum. Podemos observa que há vários artigos e parágrafos dentro da lei, podendo assim nos orientar como bússola. Segundo cada passo pode entender para que ela foi criada. Como futuro profissional temos muito que aprender com todo esse material. Todos os artigos na lei são importantes, não existe nem mais nem menos, cada um tem suas contribuições.
2- AACD organização sem fins lucrativos:
Fundada em 03 de agosto de 1950, a AACD nasceu do desejo do Dr. Renato Costa Bonfim, especialista em ortopedia. Seu desejo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência física no Brasil, fez nascer a AACD. Uma associação sem fins lucrativos brasileira, tem a sua sede em São Paulo, que trata reabilitar e reintegra a sociedade criança e adolescente e adultos portadores de deficiência física naquela época o país enfrentava a poliomielite, que deixou sequelas motoras em centenas de pessoas, principalmente nas crianças. A pólio causava deterioração muscular, paralisia e até mesmo à morte, a vacina contra pólio foi criada em 1950 e só começou ser aplicada em 1954. Antes do surgimento da vacina e até sua aplicação, muitas pessoas tinham se contaminado com esse vírus. Então o Dr. Renato viajou para os Estados Unidos para conhecer o tratamento oferecido lá aos pacientes da doença, Dr. Bonfim viu centros de reabilitações moderno com protocolo diferenciado, isso deu lhe a inspiração para realizar algo que já estava plantado em seu coração foi então que tomou a grande decisão de trazer para o Brasil um novo modelo de assistência em ortopedia e reabilitação com as mesmas qualidades daqueles que visitou nos Estados Unidos e pode contar com o apoio de um grupo de voluntários, assim pode criar em São Paulo um centro de reabilitação com a mesma qualidade que tenha visitado no exterior. 
Seu foco era o tratamento e a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência física. Nascia assim, a associação de assistência à criança deficiente (AACD). 
Atualmente a AACD atende pessoas de todas as idades, recebendo pacientes via sistemaúnico de saúde (SUS), planos de saúde e particular. Possui nove unidades espalhadas pelo Brasil que contam equipes muito bem especializadas, esse projeto deu tão certo que teve grande avanço. Os hospitais ortopédicos em São Paulo realizam cerca de 7 mil cirurgias por ano.
3- Natureza de programas e projetos:
Sabemos que o objetivo do Dr. Bonfim era atender as crianças com problemas de paralisia, mas ele foi além hoje a AACD atende pessoas de várias idades. O centro ortopédico cresceu hoje pode contar com 9 unidades: Ibirapuera (SP) lar escola SF (SP), Mogi das Cruzes (SP), Mooca (SP), Osasco (SP) Recife (PE), Porto Alegre (RS), Poços de Calda (MG), Uberlândia (MG). A AACD evoluiu tanto que possui 5 oficinas ortopédicas no ano de 2019 e já tinha cerca de 55.895 de produtos ortopédicos entregues a cerca de 800 mil atendimentos, 1.938 funcionários e 1.214 voluntários.
4- Política Social:
Sua principal atividade está focada em garantir assistência médica-terapêutica. Atende pessoas de vários poderes aquisitivos, bem sabemos que a AACD não é um órgão governamental, e conta com o apoio de pessoas físicas e empresas que fazem contribuições periódicas à instituição. 
A AACD não é formada só de funcionários, ela tem funcionários e os gastos para manter a empresa é grande, e mesmo assim, tem se mantido como partindo um centro de reabilitação de excelência.
Partindo de um modelo integrado de atendimento a AACD realiza consultas médicas, exames de imagens, cirurgias, terapias e a fabricação de produtos ortopédicos sob medida. Seu objetivo é estimular a reintegração das pessoas com deficiências física a sociedade, também são promovidas ações de inclusão social.
Recursos Financeiros:
Como sabemos a AACD é uma organização sem fins lucrativos, ela conta com o apoio e colaboração de voluntárias, empresas e pessoas físicas. O atendimento de excelência em ortopedia e reabilitação que a AACD oferece a milhares de pacientes, só é possível graças ao apoio dessas pessoas que acreditam na importância do trabalho realizado. Essas doações permite o investimento na qualidade e segurança do atendimento, etc...
5- Caracterização da população:
Embora a AACD seja um grande centro ortopédico, ela não atende somente pessoas com deficiência física. Também presta assistência a pessoas de todas as idades com diversos tipos de necessidade ortopédica das mais simples a mais complexas. Seu atendimento não é feito somente pelo SUS, também faz atendimento via plano de saúde e particular.
6- Processo decisório:
A tomada de decisão pode ser definida como o processo de decidir sobre algo importante, especialmente em um grupo de pessoas ou em uma organização. Em 18 de agosto de 2017 a AACD em parceria com a Asco empresa especializada em TI e redes modificou a infraestrutura de tecnologia e modelo operacional de todas as unidades, todos os processos como o de administração, contabilidade e recursos humanos foram centralizados para conectar todas as unidades em um formato que permite administrar a rede remotamente e tomar decisões em tempo real. O conselho de administração tem o presidente Voluntário Carlos Eduardo Morais Scripellete, tem como vice vários presidentes voluntários, um deles é: Flávia Regina de Souza Oliveira, Jackson Medeiros de farias Schreider, Maria do Carmo Abreu Sodré Mineiro e entre outros.
Em sua superintendência estão: 
Valdeser Galvan=> Superintendente Geral- CEO;
Alice Conceição Rosa Ramos=> Superintendente de práticas assistenciais;
Claúdio Collantonis=>Superintendente de desenvolvimento humano e organizacional;
Edson Soab de Brito=>Superintendente de Marketing relações institucionais;
Emanuel Salvador Toscano=> Superintendente de operações;
Fernanda Maués Ribeiro=> Superintendente de administração e finanças.
Para garantir que a AACD cumpra sua missão de maneira ética e em conformidade com a exigências legais, conta com o suporte das áreas de auditória interna e responsáveis por monitorar, avaliar e propor medidas em temas como gerenciamento de riscos, conflitos de interesse e dilemas éticos.
7- Cobertura de atendimento:
Todos os dias a AACD trabalha para colocar o paciente em primeiro lugar. Cada atendimento realizado tem como objetivo garantir uma experiência de excelência e acolhimento às pessoas que procuram a instituição. Seja pelo SUS, plano de saúde ou particular.
8- Serviço social na instituição:
O serviço social atua em conjunto com a equipe multidisciplinar prestando atendimento aos pacientes e seus familiares, conhecendo sua realidade e orientando-os quanto aos benefícios e políticas públicas existente. Dando todo suporte para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.
Em seu cotidiano o assistente social acolhe esses pacientes e familiares, busca o fortalecimento do usuário em situação de vulnerabilidade social, também acesso aos recursos da rede social de proteção e serviço, visando assim o exercício pleno de sua cidadania potencializando autonomia em consonância com o SUAS (Sistema Único da Assistência Social). 
Dentre as diversas atividades desenvolvida pelo setor podemos citar: Entrevista Social: análise e descrição do perfil sócio econômico para maior conhecimento do paciente e sua família;
Curso de Amputados, Lea e PC: curso oferecido com a equipe multidisciplinar fornecendo orientações e esclarecimentos para pacientes iniciais. 
9- Relação Profissional no trabalho:
· Os princípios da AACD são: 
Princípio 1: apoia e respeita a proteção dos direitos humanos reconhecendo internacionalmente;
Princípio 2: assegura a não participação da empresa em violações dos direitos humanos. 
Partindo daí, tanto os funcionários como os voluntários tem que ter uma boa conduta profissional. A AACD reafirma o compromisso em respeito aos direitos humanos e evidenciar essa preocupação em sua missão com o dever de favorecer a integração social das pessoas com deficiência física. Para o bom resultado toda equipe tem que está conectado, tanto o assistente social, como o profissional de outro setor, no final todos saem ganhando.
10- Dimensão Ético Político:
Mesmo em meio a pandemia a AACD anuncia e orienta aos pacientes quanto ao atendimento durante a quarentena fazendo contato telefônico para organizar as entregas da oficina ortopédica. Tem transparência e prestações de contas.
A AACD tem seus cuidados iniciais antes da chegada do paciente ao hospital, faz-se entre vista com médico, triagem, rigorosa do paciente e de seus acompanhantes, e de seus contactantes por telemedicina. Antes da internação tem avaliação medica do paciente e do seu acompanhante. Quando internados: todas as pessoas que circulam na instituição terão sua temperatura medida na chegada. Farão uso de máscaras cirúrgicas em todos os ambientes da instituição. Por segurança dos pacientes fica restrita a visita durante toda a internação. Todos os pacientes tem suporte pós alta. Por não possuir pronto socorro, o fluxo de pacientes é bem controlado.
 A instituição segue rigorosamente todas as orientações do ministério da saúde e da organização mundial da saúde.
11- Considerações Finais:
Entre 1994 e 1996 ocorreram diversos movimentos envolvendo os acadêmicos e toda categoria profissional em um amplo e democrático debate sobre as diretrizes curriculares da ABEPSS. A proposta das diretrizes da ABEPSS, aponta para a formação de um profissional com mais capacitação.
Resolução CFESS nº 533 de 29 de setembro de 2008.
Ementa: regulamenta a supervisão direta de estágio no serviço social.
Agora falando da AACD sabemos que é uma organização sem fins lucrativos, seu foco é garantir assistência médica terapêutica de excelência, que fazem contribuição periódica a instituição tanto via boleto bancário quanto cartão de crédito. Foi fundada em e1950 pelo Dr. Renato da Costa Bonfim especialista em ortopedia. Em 2019 contava com 1.185 voluntários e 2013 funcionários. Os pacientes que procuram a AACD são bem assegurados antes e pós tratamento. Atende pessoas de várias idades, com ou sem deficiênciafísica. Oferece o curso amputados, seus pacientes podem contar com os recursos de rede social visando assim o exercício pleno de sua cidadania.
 
Referências: 
- CFESS. (s.d) Conselho Federal de Serviço Social - CFESS. Acessado em Junho de 2020, disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf. Acessado em: 23 jun. de 2020.
- Brasil, Lei No 8.662, de 7 de jun de1993. 
Lei que dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm. Acessado em: 23 Jun.de 2020.
- Imprensa/ perguntas frequentes – FAQ/
- AACD. org.br
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