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AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
 
 
 
 
Kethrelly Caroline De A. Silva RA: 51914114 
Izabela Souza Zambieri RA: 51914412 
Jennifer Luara Llaves Souza RA: 51913994 
Myrella Dias Pereira RA: 51914034 
Izabela Marques de Souza RA: 51812523 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indaiatuba – São Paulo 
23 De Abril de 2021 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMARCA DE RAFARD/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adélia da Silva, brasileira, desempregada, portadora do RG nº 0000 e inscrita no CPF 
sob o nº 000.000.000-00, residente e domiciliada no endereço XXXXX, vem, por 
intermédio de seu advogado, nos autos da ação nº 1234567-75.2021.8.26.9999 em 
trâmite na Vara 19º da Comarca de Rafard, processo nº 0000, que move em face 
de BancoDez S.A., pessoa jurídica, inscrito no CNPJ sob o nº 000.000.000-00, com 
residência e domicílio na Rua XXXX... , vem respeitosamente perante Vossa 
Excelência, não se conformando com a decisão proferida pelo juízo de piso (fls.) e 
com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, 
interpor o presente 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
em face das razões de fato e direito a seguir expostas 
I – Cabimento 
A decisão interlocutória não põe fim ao processo, sendo o agravo de instrumento o 
recurso cabível de acordo com o Art. 1.015, inciso V do Novo Código de Processo 
Civil. 
 
II – Da Tempestividade 
O presente recurso é tempestivo, haja vista que a publicação da decisão ocorreu em 
01/03/2021. Assim o prazo de 15 dias úteis para interposição do recurso termina no 
dia 22/03/2021. 
III – Do Nome e endereço completo do advogado 
Advogado do Agravante: XXXXX, inscrito na OAB/SP sob o nº 0000, com banca 
profissional estabelecida na XXXXXX. 
Advogado do Agravado: YYYYY, inscrito na OAB/SP sob o nº 0000, com banca 
profissional estabelecida na YYYYYYY. 
 
IV – Das peças juntadas 
A Agravante junta, na oportunidade, cópia integral dos autos, declarada autêntica pelo 
advogado nos termos do artigo 425, IV do Código de Processo Civil, e, entre elas, 
encontram-se as seguintes peças obrigatórias: 
a) Cópia da r. Decisão agravada (fl. ) 
b) Cópia da certidão da intimação da r. Decisão agravada ( fl. ) 
c) Cópia da procuração outorgada aos advogados (fl.). 
 
 
Termos em que, 
 
Pede deferimento. 
 
Rafard, 22 de março de 2021. 
 
 
XXXXXXXXXX- OAB/0000 
 
 
RAZÕES DO RECURSO 
EGRÉGIO TRIBUNAL, 
COLENDA CÂMARA 
A respeitável decisão interlocutória proferida pelo Exmo. magistrado de piso, ora 
agravada, merece ser reformada, tendo em vista que proferida em franco confronto 
com os interesses da parte agravada. 
Autos do processo nº1234567-75.2021.8.26.9999 
Comarca de RAFARD/SP – 19aVara Cível 
Agravante: Adélia da Silva 
Agravado: BancoDez S.A. 
 
 
I- DO BREVE RESUMO DOS FATOS 
 
 A agravante Adélia da Silva, foi cobrada indevidamente pelo BancoDez S.A, por 
valores de empréstimos que já foram quitados, os comprovantes do pagamento e 
também da hipossuficiência da autora, que se encontra desempregada desde maio 
de 2020 foram apresentados na petição inicial, conjuntamente com a cópia da sua 
carteira de trabalho, cópia do boleto do cartão de crédito com o limite que se encontra 
baixo e também a declaração de imposto de renda que constava rendimentos de seu 
último empregador no ano de 2019. 
A réu apresentou todos os comprovantes de que já foram quitadas as pendências que 
detinha no Banco, provindos do empréstimo anteriormente realizado pela mesma, 
comprovando também sua insuficiência de realizar novos pagamentos, provindos da 
sua falta de recursos financeiros derivada do longo período em que se encontrou 
desempregada. 
 
II- DO DIREITO E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA 
 
De acordo com o art. 98 do CPC, possui direito à gratuidade da justiça a pessoa 
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar 
as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à 
gratuidade da justiça, na forma da lei; e a mesma apresentou todas as documentações 
necessárias realização do mesmo, Além disso, conforme disposto no artigo 99, §3, 
quando se trata de pessoa natural, a alegação de hipossuficiência é presumida como 
verdadeira; no artigo 99, §2 “O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos 
autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de 
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação 
do preenchimento dos referidos pressupostos”, procedimento este que não o fez. A 
hipossuficiência alegada diante das informações e documentação apresentadas nos 
autos de origem, motivo pelo qual requer a concessão dos benefícios da justiça 
gratuita formulado em sede de recurso inominado. 
De acordo com o art. 101 do CPC “Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a 
que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando 
a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação. 
§ 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator 
sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso.” Ou seja, com os fatos e 
fundamentos anteriormente expostos, as comprovações que a autora fez de não 
condições de arcar com as custas que a ela foram impostas, assim como a injustiça 
de ainda estar sendo cobrado algo que ela já quitou, a mesma está em seu direito de 
ter acesso à justiça gratuita. Entretanto, podemos citar a ementa de citação abaixo: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA. SUSPENSÃO 
DE COBRANÇA INDEVIDA DECORRENTE DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO 
CONTRATADO. DOCUMENTOS APRESENTADOS NESTE RECURSO QUE 
INDICAM, AO MENOS EM JUÍZO LIMINAR, A CONTRATAÇÃO DO MÚTUO. - A 
decisão agravada foi proferida, inaldita altera pars, e deferiu a suspensão da cobrança 
de empréstimo consignado, que o autor afirma não ter contratado - No recurso ora 
apreciado, o agravante apresenta provas que seriam da contratação do empréstimo 
em questão. O recorrido não apresentou contrarrazões - Assim, ao menos em juízo 
de cognição sumária, não vislumbro indícios de cobranças indevidas. Ao que parece 
o apelado contratou e obteve o crédito correspondente, sendo que ajuizou a demanda 
originária no presente ano, embora esteja sofrendo descontos desde 2016, o que 
impõe a reforma da decisão agravada - Tutela de urgência que pode ser revista a 
qualquer tempo pelo juízo singular, em especial após o contraditório a ser 
estabelecido sobre as provas que serão produzidas pelo réu na demanda originária. - 
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 
 
 
III- DO PEDIDO 
Por todo o exposto, requer aos Nobres Desembargadores que o presente Agravo de 
seja recebido, conhecido e provido, para que seja reformada a decisão do julgador a 
quo concedendo assim o benefício da Gratuidade da justiça a Agravante, com fulcro 
no 98 do Novo código de Processo Civil e também o artigo art. 5º, inciso LXXIV da 
Constituição Federal de 1988, ou alternativamente, caso não seja esse o 
entendimento do tribunal, que lhe seja no mínimo concedido a parcial da justiça 
gratuita de acordo com o cenário de impossibilidade econômica, qual seja, 
recolhimentos apenas das taxas de diligencias de oficial de justiça, intimações, 
citações, pericias e buscas, sendo as demais abarcadas pela concessão da Justiça 
Gratuita. 
 
 
Termos em que, 
 
Pede deferimento. 
 
Rafard, 22 de março de 2021. 
 
 
 
XXXXXXXXXX- OAB/0000

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