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Caso Prático - Aplicação do PCP-Publicação

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PLANEJAMENTO DO CONTROLE DA PRODUÇÃO – 
PCP: Caso Prático do PCP aplicado no processo de 
fabricação de panelas de alumínio. 
 
 
 ANTONIO CARLOS DOS SANTOS FIAIS 
Bacharel em Ciências Contábeis – UNEB 
Bacharel em Administração – UNEB 
Pós-Graduação em Direito Tributário e Consultoria Fisco Contábil – FMNASSAU 
Mestrado em Auditoria e Gestão empresarial – Conclusão parcial - UNEATLANTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador – BA 
Abril - 2019 
http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=3022&m=db
1. INTRODUÇÃO 
A produção de artigos derivados do alumínio é um negócio rentável haja 
vista que a base da matéria-prima, a bauxita, é amplamente encontrada no 
Brasil, o que faz do país o segundo maior produtor desse minério. 
 
A fabricação de alumínio favorece consideravelmente para a economia do 
Brasil, assim como para a indústria de transformação, que se beneficia de poder 
produzir com matéria-prima nacional, o que faz com que seus custos sejam 
reduzidos. 
O alumínio possui excelentes propriedades e apresenta características 
como não ser corrosivo, possuir resistência, ser leve e flexível o que permite 
várias transformações. Dentre elas podemos exemplificar a produção/fabricação 
de panelas. 
O mercado de panelas possui espaço para pequenas, médias e grandes 
empresas, pois o espaço para vendas destas encontram possibilidades como 
exportação e distribuição para vários canais de vendas. 
Quanto à concorrência, o mercado deve ser muito diversificado, fazendo 
com que haja disponível mais de um modelo produzido e que acompanhe as 
tendências de mercado. 
Ressalte-se que o trabalho desenvolvido dará ênfase à produção de 
panelas em alumínio. 
 
 
 
 
 
 
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
EMPRESA: Alluminium Indústria e Comércio Ltda. 
RAZÃO SOCIAL: ALLUMINIUM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. 
ENDEREÇO: Ladeira da Água Brusca, nº 115, Edifício Terwal, Sala-105, 
Água de Meninos. 
 TELEFAX: (71) 3241-7999. 
NEGÓCIO DA EMPRESA: Esta empresa atua no ramo de fundição e 
processamento de alumínio para a fabricação de panelas. 
 
 
3. CONTEXTO HISTÓRICO 
As primeiras panelas a serem descobertas foram as de pedras e eram 
fixas. Assim, quando um grupo nômade se estabelecia em outro local, 
confeccionava outro utensílio. 
Depois vieram as panelas de cerâmica e as de bronze. Havia alternativas 
como recipientes: conchas de moluscos, carapaça da tartaruga e o bambu. Este 
último é usado até hoje na Indonésia. 
De um século para cá, as panelas passaram a ser produzidas em 
alumínio e aço inoxidável. Por ser mais leve e barato, o alumínio é a matéria-
prima de mais da metade delas. A fabricação de panelas no Brasil melhorou 
muito na última década, com o uso de novas ligas e revestimentos e mais 
controle sobre a toxicidade. 
 
4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS 
O processo de fabricação deve atender as normas de seguridade à 
saúde, o que deve ser feito na observância da composição do utensílio. A 
principal função das panelas é o preparo dos alimentos e deve contribuir com o 
sabor sem serem prejudiciais para o bem estar de quem vai utilizar. Por isso, o 
primeiro passo é conhecer a matéria-prima destes utensílios e identificar a 
presença de substâncias que possam ser transferidas para os alimentos quando 
estão sendo preparados. 
O mercado de panelas trabalha com artigos variados desde o teflon que é 
um material antiaderente até o cobre. 
 
5. TIPOS DE PRODUTOS FABRICADOS 
5.1 Panelas de barro 
O processo de produção se inicia pela limpeza da argila quando são 
retirados os grãos de areia maiores e a matéria orgânica visível. Inicia-se então, 
o processo de confecção das panelas, através de uma técnica de modelagem 
aplicada a partir de uma bola de barro. A modelagem feita à mão utiliza como 
instrumentos seixos rolados (pedras de rio), casca de coco, facas e estiletes. 
Após totalmente modeladas, elas são colocadas ao ar livre para secagem, e 
depois de secas, alisadas com um seixo rolado para retirada dos grãos de areia 
restantes. Depois vem a etapa de queima das panelas e o tratamento de 
superfície, com elas ainda quentes, com o tanino retirado da casca das árvores 
de mangue, o que lhes dá a coloração específica e depois devem passar pelo 
processo de curação antes de ser usada pela primeira vez. 
 
5.2 Panelas de ferro 
A vantagem delas é que não se deformam com o calor e conservam 
melhor a temperatura dos alimentos, representando uma boa economia de 
energia. 
 
Como são pesadas e se mantêm quentes por muito tempo, devem-se 
preferir as que têm cabo de madeira para evitar queimaduras e facilitar a 
manipulação dos alimentos. Elas se diferenciam das demais panelas feitas de 
argila pelo processo de produção que as torna únicas no que diz respeito ao 
sabor e à conservação da temperatura dos alimentos. 
 
 
5.3 Panelas de cobre 
O cobre é mineral conhecido desde a antiguidade e usado há muito 
tempo pelo homem, inclusive para fazer as famosas panelas de cobre. Seus 
modelos de fabricação se dão na forma de tachos, caçarolas e panelões. A 
principal vantagem das panelas de cobre é a economia no consumo gás, pois o 
calor é distribuído de maneira uniforme e não só no fundo da panela. As panelas 
de cobre não só distribuem o calor como o retém por mais tempo. 
5.4 Panelas de vidro 
São as preferidas dos profissionais de saúde, pois os resíduos químicos 
não são transferidos para os alimentos. Também os cozinheiros as preferem 
para fazer ensopados; devido à sua transparência a dosagem de líquidos fica 
mais fácil. O inconveniente é que elas se quebram com facilidade, 
principalmente devido a choque térmico. 
 
5.5 Panelas esmaltadas 
Se a questão é ter uma cozinha bonita, a melhor escolha são as panelas 
esmaltadas. A desvantagem destas panelas é que elas são muito sensíveis e, a 
qualquer atrito, o esmalte solta-se, o que não é bom para a saúde. Mas, se 
cuidadas adequadamente, elas não trazem nenhum prejuízo à saúde. 
 
5.6 Panelas de aço inoxidável 
Assim como o vidro, o aço inoxidável está entre os materiais que recebem 
menos objeções para a fabricação de panelas. Para quem cuida da saúde e 
gosta de um alimento preparado adequadamente o melhor é optar pelas panelas 
de inox, recomendam os especialistas. 
 
5.7 Panelas de alumínio 
Elas distribuem uniformemente o calor e cozinham mais rápido os 
alimentos, possibilitando economia de tempo e energia. Além disso, não há 
suspeitas de que o material possa causar mal à saúde e é de fácil limpeza. Em 
função da durabilidade e da resistência, as panelas em alumínio são 
consideradas o melhor “custo-benefício”. 
6. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO (das panelas de 
alumínio) 
6.1 Matéria-prima 
O alumínio é a matéria-prima básica do processo produtivo. Apesar de ser 
o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, é o metal mais jovem 
usado em escala industrial. Mesmo utilizado há muitos anos, o alumínio 
começou a ser produzido comercialmente há cerca de 150 anos. 
 
A bauxita é o minério mais importante para a sua produção, contendo de 
35% a 55% de óxido de alumínio. Hoje, os EUA e o Canadá são os maiores 
produtores mundiais de alumínio, mas nenhum deles possui jazidas de bauxita 
em seu território, dependendo exclusivamente da importação. 
 
O Brasil tem a terceira maior reserva do minério no mundo, localizada na 
região amazônica, perdendo apenas para Austrália e Guiné. Além da Amazônia, 
o alumínio pode ser encontrado em Minas Gerais, na região de Poços de Caldas 
e Cataguases. 
 
A produção das panelas de alumínio deve ser feito a partir de chapas 
laminadas de alumínio e suas ligas. A tampa pode ser fabricada com outros 
materiais, desde que não alterem o sabor e o cheiro dos alimentos. 
 
6.2 Processo de produção 
Para a fabricação de panelas de alumínio destacam-se a laminação, a 
estampagem e a extrusão dentre os diversos processosde transformação do 
metal. 
 
6.2.1 Laminação 
É o processo de transformação mecânica que consiste na redução da 
seção transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois 
cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si 
mesmos. Esta seção transversal é retangular e refere-se a produtos laminados 
planos de alumínio e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com 
espessuras de 150mm, usadas em usinas atômicas, até folhas com espessura 
de 0,005mm, usadas em condensadores. Os principais tipos de produtos 
laminados são chapas planas ou bobinadas, folhas e discos. Esses 
semimanufaturados têm diversas aplicações, dentre elas, a fabricação de 
utensílios domésticos. 
 
6.2.2 Estampagem – é o processo de preparo das chapas de alumínio na 
produção dos produtos acabados como panelas e caçarolas por exemplo. Nesse 
processo, o material é pressionado por um punção contra uma matriz, ocorrendo 
à transformação termomecânica no qual é dado ao alumínio brilho e polidez. 
 
6.2.3 Extrusão – é a variedade de perfis que podem ser extrudados em 
alumínio é praticamente ilimitada. O processo reduz custos, pois elimina 
operações posteriores de usinagem ou junção, e possibilita a obtenção de 
seções mais resistentes pela adequada eliminação de juntas frágeis e uma 
melhor distribuição de metal. Os semimanufaturados extrudados transformam-
se, entre outros, em acessórios de panelas. 
 
 
7. DESCRIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA 
A cadeia produtiva de alumínio compreende a produção da maior parte 
dos insumos empregados na produção do metal; a própria produção e 
recuperação da matéria-prima metálica; e a fabricação dos produtos 
transformados de alumínio, que, por sua vez, são insumos de uma ampla gama 
de produtos ofertados na economia, tais como embalagens, materiais de 
transportes, materiais de construção, fios e cabos de distribuição de energia 
elétrica e bens de utensílios domésticos (panelas) e componentes para 
equipamentos eletroeletrônicos. 
 
A cadeia produtiva do alumínio, até sua fase de bens transformados de 
alumínio, é composta de quatro etapas principais: 
• extração e beneficiamento da bauxita; 
• produção de óxido de alumínio (alumina); 
• obtenção do metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%); 
• fabricação de produtos acabados finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1 Fluxos dos materiais utilizados no processo de produção: 
Os produtos utilizados no processo de fabricação obedecem à ordem 
respectiva conforme segue a representação gráfica da imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
8. EQUIPAMENTOS PARA FABRICAÇÃO DE PANELAS 
Os equipamentos para fabricação das panelas são: ferramentas de recuo, 
prensas excêntricas, ferramentas de estampagem, máquina de lixação, prensas 
hidráulicas e outras máquinas manuais, equipamentos que dependerão da 
estrutura de fabricação. 
A primeira etapa do processo produtivo é o recebimento de matéria-prima 
que vem com o material enrolado na forma de discos. No recebimento do 
material, é essencial que se inspecione a qualidade e integridade do artigo, 
fazendo uma inspeção visual do estado do material recebido para só então 
enviá-lo para a produção. 
A segunda etapa é a própria fabricação da panela com os processos de 
repuxo, processo de recuo para moldar as peças e acabamento da borda do 
artefato. 
A terceira etapa é o refilamento. Com esse processo, a peça é colocada 
na refiladeira onde é lixada internamente e externamente dando o brilho fosco na 
peça. E por último vem o polimento como etapa para acabamento final. 
Depois de pronta a peça segue para o setor de colocação das alças 
externas, é encaminhada para o setor de embalagem e depois sai para o 
controle e contagem. 
A conclusão da fabricação de panelas exige processos fechados com um 
sistema de fabricação contínua, processos pré-planejados e com pouca 
possibilidade para margem de erros. 
 
9. SEGURANÇA E SAÚDE NO SETOR DE FABRICAÇÃO 
Toda indústria possui relativo contato com materiais tóxicos e a de 
material siderúrgico não é diferente. Portanto, uma análise e implantação de 
sistemas de segurança neste setor são importantes para o bom andamento das 
atividades. 
Além disso, toda atividade industrial exige, em maior ou menor grau, 
cuidados com segurança e saúde para manuseio de equipamentos, contato com 
matéria-prima e outros. É preciso, portanto, que a segurança do trabalhador do 
setor seja feita respeitando as normas de fiscalização competente. 
 
10. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO (SGR) 
Para o beneficiamento da indústria e total segurança na produção, se faz 
necessário a implantação de um sistema de riscos controlados. 
Por esse sistema é possível se organizar com a colaboração de todos os 
membros da equipe e assim promover ações para a segurança do trabalho no 
processo de fabricação de panelas. 
No processo produtivo é essencial o comprometimento da direção, além 
da participação dos funcionários através de comunicação, treinamento, 
conscientização e implantação dos sistemas de segurança com um plano de 
ação cabível. 
Segundo as normas de segurança do trabalho, os programas implantados 
para maior segurança na indústria de transformação de alumínio devem 
abranger controle contra riscos ambientais, controle de saúde ocupacional e de 
exposição ao benzeno, prevenção de acidentes de trabalho, controle de espaços 
confinados, operação com máquinas leves e pesadas. 
 
11. CONTROLE DE QUALIDADE 
A NBR 14630:2000 recomenda que, de cada lote deve ser retirada uma 
amostra de cada tamanho ou tipo de panela, para controle de qualidade 
(inspeção), verificação das características dimensionais, determinação da 
resistência das alças ou do cabo do corpo e seus sistemas de fixação. Se 
qualquer amostra não atender às exigências da ABNT, o lote do tipo ou tamanho 
do utensílio representativo dessa mesma amostra deverá ser rejeitado. O 
tamanho do lote e o nível de aceitação devem ser considerados conforme 
definido na NBR 5426:1985 (planos de amostragem e procedimentos na 
inspeção por atributos). 
 
 
12. DESIGNAÇÃO E DIMENSÕES PADRÃO 
São padronizadas pela ABNT (NBR 14630:2000) as designações e 
dimensões padrão de panelas e caçarolas: 
 
12.1 Espessura nominal 
Dimensão medida no fundo da panela. É a média aritmética entre três 
medidas de espessura tomadas no fundo do corpo do utensílio, dentro de um 
círculo a partir do centro do fundo, com raio igual a 20 mm. Quando o fundo for 
usinado, deve-se acrescentar à medida 0,5mm. 
 
12.2 Diâmetro nominal 
É o maior diâmetro medido entre dois pontos, na borda ou no fundo da 
panela, declarado pelo fabricante. É a média entre o diâmetro interno e o 
diâmetro externo, que também são obtidos através da média aritmética entre 
duas medidas de diâmetro interno e externo, respectivamente, feitas 
perpendicularmente entre si. Uma das medidas deve ser feita na direção do 
cabo e/ou alças. 
 
12.3 Capacidade volumétrica 
É o volume total contido pelo corpo das panelas até o seu 
transbordamento. A capacidade volumétrica nominal é a declarada pelo 
fabricante. A medição consiste em obter o volume através de padrões 
calibrados, com a utilização de água à temperatura de 23ºC + 2ºC. O volume 
deve ser obtido em litros, arredondando-se a segunda casa decimal, 
obedecendo-se os critérios da NBR 5891 (que define regras de arredondamento 
na numeração decimal). A ABNT considera que panelas para uso doméstico 
devem ter capacidade volumétrica entre 0,8L, no mínimo, até 15,0L, no máximo. 
 
 
 
12.4 Alças e cabos 
Conforme a NBR 14630:2000, no caso de panelas com volume até 5,0l, o 
corpo deve ser provido, no mínimo, de um cabo ou duas alças para manuseio. O 
cabo deve ter, no mínimo, 120mm de comprimento, medido a partir do diâmetro 
externo do corpo da panela, incluindo qualquer saliência ou mudança de seção 
entre o corpo e a extremidade docabo. A alça deve ter um tamanho mínimo tal 
que suas partes externas tangenciem um retângulo de 50mm X 35mm de lado. 
 
Alças e cabos, assim como seus sistemas de fixação devem ser 
resistentes. As alças e cabos não podem apresentar rupturas ou trincas assim 
como deficiências no sistema de fixação de forma a permitir vazamentos. Em 
caso de afrouxamento do sistema de fixação ele deve permitir reaperto. 
 
A NBR 14630:2000 traz um método de ensaio da determinação da 
resistência das alças ou do cabo do corpo e de seus elementos de fixação. 
Como preparação, é sugerida que se coloque na panela uma massa 
correspondente a 2,25 vezes a massa do volume interno do corpo em água. 
Após o que, utilizar dispositivos semelhantes aos apresentados nas figuras 15 e 
16, respectivamente, para panelas com um cabo e uma alça ou duas alças. A 
altura de elevação da base do corpo em relação à sua superfície deve ser de 
100mm + 20mm. A fixação do cabo no corpo na haste deve ser em dois pontos, 
de maneira que seu eixo e o eixo do dispositivo sejam paralelos e que não exista 
movimento relativo entre eles. 
 
13. FORNECEDORES PARA UMA FÁBRICA DE PANELAS 
Empresas de grande porte dominam o segmento de fabricação de 
panelas e caçarolas, restando às pequenas um nicho de mercado diferenciado, 
que se prima pela produção artesanal e pela qualidade. 
Os principais fornecedores de alumínio no Brasil são a Alcoa, Vale do Rio 
Doce e a Belgo Mineira. Na escolha dos fornecedores, além do preço e 
condições de pagamento, é necessário verificar também se o fornecedor pode 
oferecer produtos que sejam de qualidade e possibilitam um bom resultado final 
dos artefatos produzidos com as propriedades técnicas e físicas exigidas dos 
materiais de alumínio. Para isso, é necessário testes e verificação dos processos 
de produção dos materiais que serão matéria-prima. 
Além da disponibilidade de materiais, preços, qualidade de produtos e 
entregas eficientes, a escolha de fornecedores deverá também primar pelo 
comprometimento e responsabilidade na produção de seus clientes. Para evitar 
custos e desperdícios na fabricação de panelas é necessária uma produção com 
pouca margem de erro, utilizando as quantidades certas de matéria-prima com 
qualidade. 
 
14. ARRANJO FÍSICO E FLUXO 
De acordo com Gaither e Frazier (2001), planejar o layout ou arranjo físico 
das instalações é determinar o local exato para cada móvel ou máquina da 
organização de maneira a dispô-las aproveitando corretamente todos os 
espaços. Esse arranjo também tem crucial importância no desempenho do 
processo produtivo e também varia de acordo com as características do mesmo. 
 
Slack (1997) define que o arranjo físico é determinante do fluxo de 
materiais, insumos, produtos e clientes pelo processo e influencia diretamente a 
rapidez e eficiência do mesmo. 
 
 
14.1 TIPO DE ARRANJO FÍSICO UTILIZADO NA EMPRESA 
 
14.1.1 Arranjo Físico por Produto 
Segundo Slack (1997) este é o conhecido arranjo físico em linha. Aqui os 
recursos transformadores são dispostos conforme a necessidade do processo e 
os recursos transformados se movimentam por eles. 
 
De acordo com Gaither e Frazier (2001) esse tipo de arranjo é ideal para 
acomodar poucos projetos de produtos em grande quantidade e pequena 
variedade. O mesmo autor descreve que nesse arranjo físico usam-se máquinas 
de difícil movimentação e programação, ideais para processos específicos de 
produção por inviabilizar as constantes preparações dos equipamentos para 
processos diferentes. 
 
É um fluxo que ocorre com eficiência máxima. Isso porque possui 
processos conexos e evita tempo em transporte interno de produto em processo. 
 
14.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO 
ESCOLHIDO: 
 
14.2.1 Vantagens 
Baixos custos unitários para altos volumes; 
Dá oportunidade para especialização de equipamento; 
Movimentação de clientes e matérias conveniente; 
 
14.2.2 Desvantagens 
Pode ter baixa flexibilidade de mix; 
Não muito robusto contra interrupções 
Trabalho pode ser repetitivo; 
 
 
15. PLANEJAMENTO DO CONTROLE DA PRODUÇÃO DE PANELAS 
O PCP adotado pela empresa de acordo com o seu processo produtivo, é 
o Sistema de Puxar. 
 
Neste tipo de PCP tem-se ênfase na redução dos níveis de estoque em 
cada etapa da produção. A produção é orientada pela necessidade do setor 
seguinte e só produz o que este demanda. Como resultado têm-se estoques 
reduzidos, rápida entrega de produtos, melhor qualidade e menores custos. 
 
 
 
 
 
16. GARGALOS DE PRODUÇÃO 
Observando o processo produtivo da empresa pôde-se perceber a 
presença de um setor com gargalo produtivo, sendo o mesmo confirmado pelo 
gerente de produção. O gargalo trata-se de um setor onde são fabricadas as 
panelas de alumínio e um subsetor da repuxagem, que se situa no mesmo 
espaço do polimento e que é realizado pelos mesmos funcionários em sistema 
de revezamento de função. As peças aqui trabalhadas necessitam de um 
processo específico e demorado para colocação de algumas partes. Além de ser 
um processo delicado e demorado, neste setor, o número de funcionários é 
menor e os mesmos executam também outras funções. Com isso tem-se uma 
perda de 20% no material processado na máquina 4 onde são processados o 
produto em elaboração), conforme está evidenciado no PCP – Planejamento do 
Controle da Produção das panelas de alumínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17. APLICAÇÃO PRÁTICA DO PCP 
 
17.1 PCP PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO 
DE PANELAS DE ALUMÍNIO. 
 
 
 
 
 
 MP1 MP2 MP3 
 
 
 
 
 
 
 
 Z 2:3 W 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 2:1 Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P.A. = 150 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Máquina 
1 
= 40 
Máquina 
2 
= 60 
Máquina 
3 
= 50 
Máquina 
4 
= 100 
Máquina 
5 
= 50 
6 
Produtos 
Acabados 
= 150 
17.2 PCP PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO 
DE PANELAS DE ALUMÍNIO – APÓS O GARBALO 
 
 
 40 MP1 60 MP2 50 MP3 
 
 
 
 
 
 
 
 Z 2:3 W 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 20% 
 X 2:1 Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P.A. = 130 
 
 
 MP1 e a MP2 trabalham com a extração e beneficiamento da bauxita, 
proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde se 
juntam na máquina 4 na Razão de 2:3 formando o metal primário em lingotes ou 
líquido (alumínio 99,7%) X. A MP3 trabalha também com extração e 
beneficiamento da bauxita proporcionando assim a produção de óxido de 
alumínio (alumina) onde é processado na máquina 5 formando assim o metal 
primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) Y. Em seguida o metal primário 
Máquina 
1 
= 40 
Máquina 
2 
= 60 
Máquina 
3 
= 50 
Máquina 
4 
= 80 
Máquina 
5 
= 50 
6 
Produtos 
Acabados 
= 130 
em lingotes ou líquido X é unido ao o metal primário em lingotes ou líquido Y na 
proporção de 2:1 formando assim o P.A (Produto Acabado) final. O P.A. 
(Produto acabado final, sai dá máquina 6, que no nosso caso são as panelas de 
alumínio postos a disposição do mercado para revenda. 
 
“O Programa Mestre de Produção,é da produção de 30.000 (trinta mil) 
panelas de alumínio por mês durante o turno de trabalho de 8 (oito) horas 
durante 25 dias com produção efetiva nas máquinas especificadas abaixo: 
 
Máquina1= 25 Un/h Máquina2= 35 Un/h Máquina3= 46 Un/h 
Máquina4= 55 Un/h Máquina5= 60 Un/h Máquina6= 115 
 
Há uma perda de 20% no material processado na máquina 4. 
 
 
 
 
1º. PASSO 
 
PMP – Programa mestre de produção 
 
Calculo: 
 
PMP 30.000 30.000 
----------------- = ------------ = ------------ = 150 Un/h 
Dias x Horas 8 x 25 200 
 
 
 
 
2º. PASSO 
 
Cálculo da proporção: 
 
X : Y = 2 : 1 = 3 
150 : 3 = 50 
 
X >>>> 50 x 2 = 100 
Y >>>> 50 x 1 = 50 
 
MP >>> 2 : 3 = 5 
 
MP1 = 100 : 5 x 2 = 40 
MP2 = 100 : 5 x 3 = 60 
3º PASSO 
 
Número de Máquinas: 
 
 
Máquinas 
Entrada 
Capacidade efetiva 
1 40 / 25 = 1,6 = 2 
2 60 / 35 = 1,71 = 2 
3 50 / 46 = 1,09 = 2 
4 100 / 55 = 1,82 = 2 
5 50 / 60 = 0,83 = 1 
6 
130 / 115 = 1,13 = 
2 
 
 
 
 
4º. PASSO 
 
 
 
 
 
A MP1 e a MP2 trabalham com a extração e beneficiamento da bauxita, 
proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde se 
juntam na máquina 4 na Razão de 2:3 formando o metal primário em lingotes ou 
líquido (alumínio 99,7%) X. A MP3 trabalha também com extração e 
beneficiamento da bauxita proporcionando assim a produção de óxido de 
alumínio (alumina) onde é processado na máquina 5 formando assim o metal 
primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) Y. Em seguida o metal primário 
em lingotes ou líquido X é unido ao o metal primário em lingotes ou líquido Y na 
proporção de 2:1 formando assim o P.A (Produto Acabado) final. O P.A. 
(Produto acabado final, sai dá máquina 6, que no nosso caso são as panelas de 
alumínio postos a disposição do mercado para revenda. 
 
 
 
5º. PASSO: UTILIZAÇÃO X OCIOSIDADE 
 
 
 
 
 
6º. PASSO 
 
PRODUÇÃO MÁXIMA 
 
Máquina mais utilizada 
 
Máq.4 >>> 90,91% 
 
130 Uni/h – 90,91% 
 X 100 % 
 
X = 143 Uni/h 
PMP Máximo= 143 x 25 x 8 = 28.600 Uni/mês. 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO: 
 
1. A estrutura da empresa está tendo um excedente de 1.400 = (30.000-28.000) 
Unidades de produção por mês. 
 
2. MRP I = Planejamento de requisição de necessidades de materiais primas: 
 
2.1 OPT- (Optimized production tecnology) onde foca nos esforços da empresa 
para fazer dinheiro (lucro líquido, retorno do investimento e fluxo de caixa, taxa 
de produção, inventário e custos operacionais da empresa), está apresentado 
um cenário conforme abaixo: 
 
a) Gargalo / Projeto / PCP Maq.4 – Embora exista o gargalo de produção, a 
empresa está tendo um nível de produção acima de 100%, com um excedente 
de produção de 1.400 Unidades por mês. 
 
b) Ponto crítico onde está representado na máquina 4 podendo parar o sistema 
em decorrência da sua grande utilização. 
 
1. MRP II = Tudo que vai ser analisado dentro do processo. 
 
2. Arranjo= Output / Input = 130 / 150 = 0,86 >>>baixo 
 
 
18. CONCLUSÃO 
 
Observando o processo produtivo da empresa pôde-se perceber a 
presença de um setor com gargalo produtivo evidenciado na máquina 4. O 
gargalo trata-se de um setor onde são fabricadas as panelas de alumínio, um 
subsetor da repuxagem, que se situa no mesmo espaço do polimento e que é 
realizado pelos mesmos funcionários em sistema de revezamento de função. As 
peças aqui trabalhadas necessitam de um processo específico e demorado para 
colocação de algumas partes. Além de ser um processo delicado e demorado, 
neste setor, o número de funcionários é menor e os mesmos executam também 
outras funções. Com isso tem-se uma perda de 20% no material processado na 
máquina 4 onde são processados o metal primário em lingotes ou líquido 
(alumínio 99,7%)produto em elaboração) X. Este problema também poderá ser 
controlado com a implantação da manufatura celular, pois neste caso, os 
funcionários são polivalentes, capazes de suprir necessidades de desempenho 
em vários pontos da linha produtiva interna da célula, sem a necessidade de 
alterar o número de colaboradores disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
SLACK, Nigel [et. Al.] Administração da Produção. Revisão técnica Henrique 
Corrêa, Irineu Gianesi. – São Paulo: Atlas, 1997. 
 
GAITHER, Norman. Administração da Produção e Operações/ Norman 
Gaither, Greg Frazier; tradução José Carlos Barbosa dos Santos; revisão 
Petrônio Garcia Martins. – 8. ed. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 
 
CORREA, Henrique L. Administração de produção e de operações: 
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica/ Henrique L. Corrêa; 
Carlos A Corrêa. – São Paulo: Atlas, 2005. 
 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1dmio> acesso em 22.10.2012. 
 
<http://www.fapam.edu.br/revista/volume1/l%20natalia%20231-260.pdf> acesso 
em 22.10.2012. 
 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ars%C3%AAnio> acesso em 22.10.2012. 
 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Berilo> acesso em 22.10.2012 
 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. O alumínio: processos de 
produção. <http://www.abal.org.br/aluminio/processos_laminacao.asp>. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Alumínio e saúde: dissolução do 
alumínio durante o cozimento de alimentos em panelas de alumínio. 
<http://www.abal.org.br/alusaude/cozimento.asp>.

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