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PLANEJAMENTO DO CONTROLE DA PRODUÇÃO – PCP: Caso Prático do PCP aplicado no processo de fabricação de panelas de alumínio. ANTONIO CARLOS DOS SANTOS FIAIS Bacharel em Ciências Contábeis – UNEB Bacharel em Administração – UNEB Pós-Graduação em Direito Tributário e Consultoria Fisco Contábil – FMNASSAU Mestrado em Auditoria e Gestão empresarial – Conclusão parcial - UNEATLANTICO Salvador – BA Abril - 2019 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=3022&m=db 1. INTRODUÇÃO A produção de artigos derivados do alumínio é um negócio rentável haja vista que a base da matéria-prima, a bauxita, é amplamente encontrada no Brasil, o que faz do país o segundo maior produtor desse minério. A fabricação de alumínio favorece consideravelmente para a economia do Brasil, assim como para a indústria de transformação, que se beneficia de poder produzir com matéria-prima nacional, o que faz com que seus custos sejam reduzidos. O alumínio possui excelentes propriedades e apresenta características como não ser corrosivo, possuir resistência, ser leve e flexível o que permite várias transformações. Dentre elas podemos exemplificar a produção/fabricação de panelas. O mercado de panelas possui espaço para pequenas, médias e grandes empresas, pois o espaço para vendas destas encontram possibilidades como exportação e distribuição para vários canais de vendas. Quanto à concorrência, o mercado deve ser muito diversificado, fazendo com que haja disponível mais de um modelo produzido e que acompanhe as tendências de mercado. Ressalte-se que o trabalho desenvolvido dará ênfase à produção de panelas em alumínio. 2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA EMPRESA: Alluminium Indústria e Comércio Ltda. RAZÃO SOCIAL: ALLUMINIUM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. ENDEREÇO: Ladeira da Água Brusca, nº 115, Edifício Terwal, Sala-105, Água de Meninos. TELEFAX: (71) 3241-7999. NEGÓCIO DA EMPRESA: Esta empresa atua no ramo de fundição e processamento de alumínio para a fabricação de panelas. 3. CONTEXTO HISTÓRICO As primeiras panelas a serem descobertas foram as de pedras e eram fixas. Assim, quando um grupo nômade se estabelecia em outro local, confeccionava outro utensílio. Depois vieram as panelas de cerâmica e as de bronze. Havia alternativas como recipientes: conchas de moluscos, carapaça da tartaruga e o bambu. Este último é usado até hoje na Indonésia. De um século para cá, as panelas passaram a ser produzidas em alumínio e aço inoxidável. Por ser mais leve e barato, o alumínio é a matéria- prima de mais da metade delas. A fabricação de panelas no Brasil melhorou muito na última década, com o uso de novas ligas e revestimentos e mais controle sobre a toxicidade. 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS O processo de fabricação deve atender as normas de seguridade à saúde, o que deve ser feito na observância da composição do utensílio. A principal função das panelas é o preparo dos alimentos e deve contribuir com o sabor sem serem prejudiciais para o bem estar de quem vai utilizar. Por isso, o primeiro passo é conhecer a matéria-prima destes utensílios e identificar a presença de substâncias que possam ser transferidas para os alimentos quando estão sendo preparados. O mercado de panelas trabalha com artigos variados desde o teflon que é um material antiaderente até o cobre. 5. TIPOS DE PRODUTOS FABRICADOS 5.1 Panelas de barro O processo de produção se inicia pela limpeza da argila quando são retirados os grãos de areia maiores e a matéria orgânica visível. Inicia-se então, o processo de confecção das panelas, através de uma técnica de modelagem aplicada a partir de uma bola de barro. A modelagem feita à mão utiliza como instrumentos seixos rolados (pedras de rio), casca de coco, facas e estiletes. Após totalmente modeladas, elas são colocadas ao ar livre para secagem, e depois de secas, alisadas com um seixo rolado para retirada dos grãos de areia restantes. Depois vem a etapa de queima das panelas e o tratamento de superfície, com elas ainda quentes, com o tanino retirado da casca das árvores de mangue, o que lhes dá a coloração específica e depois devem passar pelo processo de curação antes de ser usada pela primeira vez. 5.2 Panelas de ferro A vantagem delas é que não se deformam com o calor e conservam melhor a temperatura dos alimentos, representando uma boa economia de energia. Como são pesadas e se mantêm quentes por muito tempo, devem-se preferir as que têm cabo de madeira para evitar queimaduras e facilitar a manipulação dos alimentos. Elas se diferenciam das demais panelas feitas de argila pelo processo de produção que as torna únicas no que diz respeito ao sabor e à conservação da temperatura dos alimentos. 5.3 Panelas de cobre O cobre é mineral conhecido desde a antiguidade e usado há muito tempo pelo homem, inclusive para fazer as famosas panelas de cobre. Seus modelos de fabricação se dão na forma de tachos, caçarolas e panelões. A principal vantagem das panelas de cobre é a economia no consumo gás, pois o calor é distribuído de maneira uniforme e não só no fundo da panela. As panelas de cobre não só distribuem o calor como o retém por mais tempo. 5.4 Panelas de vidro São as preferidas dos profissionais de saúde, pois os resíduos químicos não são transferidos para os alimentos. Também os cozinheiros as preferem para fazer ensopados; devido à sua transparência a dosagem de líquidos fica mais fácil. O inconveniente é que elas se quebram com facilidade, principalmente devido a choque térmico. 5.5 Panelas esmaltadas Se a questão é ter uma cozinha bonita, a melhor escolha são as panelas esmaltadas. A desvantagem destas panelas é que elas são muito sensíveis e, a qualquer atrito, o esmalte solta-se, o que não é bom para a saúde. Mas, se cuidadas adequadamente, elas não trazem nenhum prejuízo à saúde. 5.6 Panelas de aço inoxidável Assim como o vidro, o aço inoxidável está entre os materiais que recebem menos objeções para a fabricação de panelas. Para quem cuida da saúde e gosta de um alimento preparado adequadamente o melhor é optar pelas panelas de inox, recomendam os especialistas. 5.7 Panelas de alumínio Elas distribuem uniformemente o calor e cozinham mais rápido os alimentos, possibilitando economia de tempo e energia. Além disso, não há suspeitas de que o material possa causar mal à saúde e é de fácil limpeza. Em função da durabilidade e da resistência, as panelas em alumínio são consideradas o melhor “custo-benefício”. 6. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO (das panelas de alumínio) 6.1 Matéria-prima O alumínio é a matéria-prima básica do processo produtivo. Apesar de ser o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre, é o metal mais jovem usado em escala industrial. Mesmo utilizado há muitos anos, o alumínio começou a ser produzido comercialmente há cerca de 150 anos. A bauxita é o minério mais importante para a sua produção, contendo de 35% a 55% de óxido de alumínio. Hoje, os EUA e o Canadá são os maiores produtores mundiais de alumínio, mas nenhum deles possui jazidas de bauxita em seu território, dependendo exclusivamente da importação. O Brasil tem a terceira maior reserva do minério no mundo, localizada na região amazônica, perdendo apenas para Austrália e Guiné. Além da Amazônia, o alumínio pode ser encontrado em Minas Gerais, na região de Poços de Caldas e Cataguases. A produção das panelas de alumínio deve ser feito a partir de chapas laminadas de alumínio e suas ligas. A tampa pode ser fabricada com outros materiais, desde que não alterem o sabor e o cheiro dos alimentos. 6.2 Processo de produção Para a fabricação de panelas de alumínio destacam-se a laminação, a estampagem e a extrusão dentre os diversos processosde transformação do metal. 6.2.1 Laminação É o processo de transformação mecânica que consiste na redução da seção transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Esta seção transversal é retangular e refere-se a produtos laminados planos de alumínio e suas ligas, compreendendo desde chapas grossas com espessuras de 150mm, usadas em usinas atômicas, até folhas com espessura de 0,005mm, usadas em condensadores. Os principais tipos de produtos laminados são chapas planas ou bobinadas, folhas e discos. Esses semimanufaturados têm diversas aplicações, dentre elas, a fabricação de utensílios domésticos. 6.2.2 Estampagem – é o processo de preparo das chapas de alumínio na produção dos produtos acabados como panelas e caçarolas por exemplo. Nesse processo, o material é pressionado por um punção contra uma matriz, ocorrendo à transformação termomecânica no qual é dado ao alumínio brilho e polidez. 6.2.3 Extrusão – é a variedade de perfis que podem ser extrudados em alumínio é praticamente ilimitada. O processo reduz custos, pois elimina operações posteriores de usinagem ou junção, e possibilita a obtenção de seções mais resistentes pela adequada eliminação de juntas frágeis e uma melhor distribuição de metal. Os semimanufaturados extrudados transformam- se, entre outros, em acessórios de panelas. 7. DESCRIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA A cadeia produtiva de alumínio compreende a produção da maior parte dos insumos empregados na produção do metal; a própria produção e recuperação da matéria-prima metálica; e a fabricação dos produtos transformados de alumínio, que, por sua vez, são insumos de uma ampla gama de produtos ofertados na economia, tais como embalagens, materiais de transportes, materiais de construção, fios e cabos de distribuição de energia elétrica e bens de utensílios domésticos (panelas) e componentes para equipamentos eletroeletrônicos. A cadeia produtiva do alumínio, até sua fase de bens transformados de alumínio, é composta de quatro etapas principais: • extração e beneficiamento da bauxita; • produção de óxido de alumínio (alumina); • obtenção do metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%); • fabricação de produtos acabados finais. 7.1 Fluxos dos materiais utilizados no processo de produção: Os produtos utilizados no processo de fabricação obedecem à ordem respectiva conforme segue a representação gráfica da imagem abaixo: 8. EQUIPAMENTOS PARA FABRICAÇÃO DE PANELAS Os equipamentos para fabricação das panelas são: ferramentas de recuo, prensas excêntricas, ferramentas de estampagem, máquina de lixação, prensas hidráulicas e outras máquinas manuais, equipamentos que dependerão da estrutura de fabricação. A primeira etapa do processo produtivo é o recebimento de matéria-prima que vem com o material enrolado na forma de discos. No recebimento do material, é essencial que se inspecione a qualidade e integridade do artigo, fazendo uma inspeção visual do estado do material recebido para só então enviá-lo para a produção. A segunda etapa é a própria fabricação da panela com os processos de repuxo, processo de recuo para moldar as peças e acabamento da borda do artefato. A terceira etapa é o refilamento. Com esse processo, a peça é colocada na refiladeira onde é lixada internamente e externamente dando o brilho fosco na peça. E por último vem o polimento como etapa para acabamento final. Depois de pronta a peça segue para o setor de colocação das alças externas, é encaminhada para o setor de embalagem e depois sai para o controle e contagem. A conclusão da fabricação de panelas exige processos fechados com um sistema de fabricação contínua, processos pré-planejados e com pouca possibilidade para margem de erros. 9. SEGURANÇA E SAÚDE NO SETOR DE FABRICAÇÃO Toda indústria possui relativo contato com materiais tóxicos e a de material siderúrgico não é diferente. Portanto, uma análise e implantação de sistemas de segurança neste setor são importantes para o bom andamento das atividades. Além disso, toda atividade industrial exige, em maior ou menor grau, cuidados com segurança e saúde para manuseio de equipamentos, contato com matéria-prima e outros. É preciso, portanto, que a segurança do trabalhador do setor seja feita respeitando as normas de fiscalização competente. 10. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO (SGR) Para o beneficiamento da indústria e total segurança na produção, se faz necessário a implantação de um sistema de riscos controlados. Por esse sistema é possível se organizar com a colaboração de todos os membros da equipe e assim promover ações para a segurança do trabalho no processo de fabricação de panelas. No processo produtivo é essencial o comprometimento da direção, além da participação dos funcionários através de comunicação, treinamento, conscientização e implantação dos sistemas de segurança com um plano de ação cabível. Segundo as normas de segurança do trabalho, os programas implantados para maior segurança na indústria de transformação de alumínio devem abranger controle contra riscos ambientais, controle de saúde ocupacional e de exposição ao benzeno, prevenção de acidentes de trabalho, controle de espaços confinados, operação com máquinas leves e pesadas. 11. CONTROLE DE QUALIDADE A NBR 14630:2000 recomenda que, de cada lote deve ser retirada uma amostra de cada tamanho ou tipo de panela, para controle de qualidade (inspeção), verificação das características dimensionais, determinação da resistência das alças ou do cabo do corpo e seus sistemas de fixação. Se qualquer amostra não atender às exigências da ABNT, o lote do tipo ou tamanho do utensílio representativo dessa mesma amostra deverá ser rejeitado. O tamanho do lote e o nível de aceitação devem ser considerados conforme definido na NBR 5426:1985 (planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos). 12. DESIGNAÇÃO E DIMENSÕES PADRÃO São padronizadas pela ABNT (NBR 14630:2000) as designações e dimensões padrão de panelas e caçarolas: 12.1 Espessura nominal Dimensão medida no fundo da panela. É a média aritmética entre três medidas de espessura tomadas no fundo do corpo do utensílio, dentro de um círculo a partir do centro do fundo, com raio igual a 20 mm. Quando o fundo for usinado, deve-se acrescentar à medida 0,5mm. 12.2 Diâmetro nominal É o maior diâmetro medido entre dois pontos, na borda ou no fundo da panela, declarado pelo fabricante. É a média entre o diâmetro interno e o diâmetro externo, que também são obtidos através da média aritmética entre duas medidas de diâmetro interno e externo, respectivamente, feitas perpendicularmente entre si. Uma das medidas deve ser feita na direção do cabo e/ou alças. 12.3 Capacidade volumétrica É o volume total contido pelo corpo das panelas até o seu transbordamento. A capacidade volumétrica nominal é a declarada pelo fabricante. A medição consiste em obter o volume através de padrões calibrados, com a utilização de água à temperatura de 23ºC + 2ºC. O volume deve ser obtido em litros, arredondando-se a segunda casa decimal, obedecendo-se os critérios da NBR 5891 (que define regras de arredondamento na numeração decimal). A ABNT considera que panelas para uso doméstico devem ter capacidade volumétrica entre 0,8L, no mínimo, até 15,0L, no máximo. 12.4 Alças e cabos Conforme a NBR 14630:2000, no caso de panelas com volume até 5,0l, o corpo deve ser provido, no mínimo, de um cabo ou duas alças para manuseio. O cabo deve ter, no mínimo, 120mm de comprimento, medido a partir do diâmetro externo do corpo da panela, incluindo qualquer saliência ou mudança de seção entre o corpo e a extremidade docabo. A alça deve ter um tamanho mínimo tal que suas partes externas tangenciem um retângulo de 50mm X 35mm de lado. Alças e cabos, assim como seus sistemas de fixação devem ser resistentes. As alças e cabos não podem apresentar rupturas ou trincas assim como deficiências no sistema de fixação de forma a permitir vazamentos. Em caso de afrouxamento do sistema de fixação ele deve permitir reaperto. A NBR 14630:2000 traz um método de ensaio da determinação da resistência das alças ou do cabo do corpo e de seus elementos de fixação. Como preparação, é sugerida que se coloque na panela uma massa correspondente a 2,25 vezes a massa do volume interno do corpo em água. Após o que, utilizar dispositivos semelhantes aos apresentados nas figuras 15 e 16, respectivamente, para panelas com um cabo e uma alça ou duas alças. A altura de elevação da base do corpo em relação à sua superfície deve ser de 100mm + 20mm. A fixação do cabo no corpo na haste deve ser em dois pontos, de maneira que seu eixo e o eixo do dispositivo sejam paralelos e que não exista movimento relativo entre eles. 13. FORNECEDORES PARA UMA FÁBRICA DE PANELAS Empresas de grande porte dominam o segmento de fabricação de panelas e caçarolas, restando às pequenas um nicho de mercado diferenciado, que se prima pela produção artesanal e pela qualidade. Os principais fornecedores de alumínio no Brasil são a Alcoa, Vale do Rio Doce e a Belgo Mineira. Na escolha dos fornecedores, além do preço e condições de pagamento, é necessário verificar também se o fornecedor pode oferecer produtos que sejam de qualidade e possibilitam um bom resultado final dos artefatos produzidos com as propriedades técnicas e físicas exigidas dos materiais de alumínio. Para isso, é necessário testes e verificação dos processos de produção dos materiais que serão matéria-prima. Além da disponibilidade de materiais, preços, qualidade de produtos e entregas eficientes, a escolha de fornecedores deverá também primar pelo comprometimento e responsabilidade na produção de seus clientes. Para evitar custos e desperdícios na fabricação de panelas é necessária uma produção com pouca margem de erro, utilizando as quantidades certas de matéria-prima com qualidade. 14. ARRANJO FÍSICO E FLUXO De acordo com Gaither e Frazier (2001), planejar o layout ou arranjo físico das instalações é determinar o local exato para cada móvel ou máquina da organização de maneira a dispô-las aproveitando corretamente todos os espaços. Esse arranjo também tem crucial importância no desempenho do processo produtivo e também varia de acordo com as características do mesmo. Slack (1997) define que o arranjo físico é determinante do fluxo de materiais, insumos, produtos e clientes pelo processo e influencia diretamente a rapidez e eficiência do mesmo. 14.1 TIPO DE ARRANJO FÍSICO UTILIZADO NA EMPRESA 14.1.1 Arranjo Físico por Produto Segundo Slack (1997) este é o conhecido arranjo físico em linha. Aqui os recursos transformadores são dispostos conforme a necessidade do processo e os recursos transformados se movimentam por eles. De acordo com Gaither e Frazier (2001) esse tipo de arranjo é ideal para acomodar poucos projetos de produtos em grande quantidade e pequena variedade. O mesmo autor descreve que nesse arranjo físico usam-se máquinas de difícil movimentação e programação, ideais para processos específicos de produção por inviabilizar as constantes preparações dos equipamentos para processos diferentes. É um fluxo que ocorre com eficiência máxima. Isso porque possui processos conexos e evita tempo em transporte interno de produto em processo. 14.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO ESCOLHIDO: 14.2.1 Vantagens Baixos custos unitários para altos volumes; Dá oportunidade para especialização de equipamento; Movimentação de clientes e matérias conveniente; 14.2.2 Desvantagens Pode ter baixa flexibilidade de mix; Não muito robusto contra interrupções Trabalho pode ser repetitivo; 15. PLANEJAMENTO DO CONTROLE DA PRODUÇÃO DE PANELAS O PCP adotado pela empresa de acordo com o seu processo produtivo, é o Sistema de Puxar. Neste tipo de PCP tem-se ênfase na redução dos níveis de estoque em cada etapa da produção. A produção é orientada pela necessidade do setor seguinte e só produz o que este demanda. Como resultado têm-se estoques reduzidos, rápida entrega de produtos, melhor qualidade e menores custos. 16. GARGALOS DE PRODUÇÃO Observando o processo produtivo da empresa pôde-se perceber a presença de um setor com gargalo produtivo, sendo o mesmo confirmado pelo gerente de produção. O gargalo trata-se de um setor onde são fabricadas as panelas de alumínio e um subsetor da repuxagem, que se situa no mesmo espaço do polimento e que é realizado pelos mesmos funcionários em sistema de revezamento de função. As peças aqui trabalhadas necessitam de um processo específico e demorado para colocação de algumas partes. Além de ser um processo delicado e demorado, neste setor, o número de funcionários é menor e os mesmos executam também outras funções. Com isso tem-se uma perda de 20% no material processado na máquina 4 onde são processados o produto em elaboração), conforme está evidenciado no PCP – Planejamento do Controle da Produção das panelas de alumínio. 17. APLICAÇÃO PRÁTICA DO PCP 17.1 PCP PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO DE PANELAS DE ALUMÍNIO. MP1 MP2 MP3 Z 2:3 W X 2:1 Y P.A. = 150 Máquina 1 = 40 Máquina 2 = 60 Máquina 3 = 50 Máquina 4 = 100 Máquina 5 = 50 6 Produtos Acabados = 150 17.2 PCP PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO DE PANELAS DE ALUMÍNIO – APÓS O GARBALO 40 MP1 60 MP2 50 MP3 Z 2:3 W - 20% X 2:1 Y P.A. = 130 MP1 e a MP2 trabalham com a extração e beneficiamento da bauxita, proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde se juntam na máquina 4 na Razão de 2:3 formando o metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) X. A MP3 trabalha também com extração e beneficiamento da bauxita proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde é processado na máquina 5 formando assim o metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) Y. Em seguida o metal primário Máquina 1 = 40 Máquina 2 = 60 Máquina 3 = 50 Máquina 4 = 80 Máquina 5 = 50 6 Produtos Acabados = 130 em lingotes ou líquido X é unido ao o metal primário em lingotes ou líquido Y na proporção de 2:1 formando assim o P.A (Produto Acabado) final. O P.A. (Produto acabado final, sai dá máquina 6, que no nosso caso são as panelas de alumínio postos a disposição do mercado para revenda. “O Programa Mestre de Produção,é da produção de 30.000 (trinta mil) panelas de alumínio por mês durante o turno de trabalho de 8 (oito) horas durante 25 dias com produção efetiva nas máquinas especificadas abaixo: Máquina1= 25 Un/h Máquina2= 35 Un/h Máquina3= 46 Un/h Máquina4= 55 Un/h Máquina5= 60 Un/h Máquina6= 115 Há uma perda de 20% no material processado na máquina 4. 1º. PASSO PMP – Programa mestre de produção Calculo: PMP 30.000 30.000 ----------------- = ------------ = ------------ = 150 Un/h Dias x Horas 8 x 25 200 2º. PASSO Cálculo da proporção: X : Y = 2 : 1 = 3 150 : 3 = 50 X >>>> 50 x 2 = 100 Y >>>> 50 x 1 = 50 MP >>> 2 : 3 = 5 MP1 = 100 : 5 x 2 = 40 MP2 = 100 : 5 x 3 = 60 3º PASSO Número de Máquinas: Máquinas Entrada Capacidade efetiva 1 40 / 25 = 1,6 = 2 2 60 / 35 = 1,71 = 2 3 50 / 46 = 1,09 = 2 4 100 / 55 = 1,82 = 2 5 50 / 60 = 0,83 = 1 6 130 / 115 = 1,13 = 2 4º. PASSO A MP1 e a MP2 trabalham com a extração e beneficiamento da bauxita, proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde se juntam na máquina 4 na Razão de 2:3 formando o metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) X. A MP3 trabalha também com extração e beneficiamento da bauxita proporcionando assim a produção de óxido de alumínio (alumina) onde é processado na máquina 5 formando assim o metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%) Y. Em seguida o metal primário em lingotes ou líquido X é unido ao o metal primário em lingotes ou líquido Y na proporção de 2:1 formando assim o P.A (Produto Acabado) final. O P.A. (Produto acabado final, sai dá máquina 6, que no nosso caso são as panelas de alumínio postos a disposição do mercado para revenda. 5º. PASSO: UTILIZAÇÃO X OCIOSIDADE 6º. PASSO PRODUÇÃO MÁXIMA Máquina mais utilizada Máq.4 >>> 90,91% 130 Uni/h – 90,91% X 100 % X = 143 Uni/h PMP Máximo= 143 x 25 x 8 = 28.600 Uni/mês. INTERPRETAÇÃO: 1. A estrutura da empresa está tendo um excedente de 1.400 = (30.000-28.000) Unidades de produção por mês. 2. MRP I = Planejamento de requisição de necessidades de materiais primas: 2.1 OPT- (Optimized production tecnology) onde foca nos esforços da empresa para fazer dinheiro (lucro líquido, retorno do investimento e fluxo de caixa, taxa de produção, inventário e custos operacionais da empresa), está apresentado um cenário conforme abaixo: a) Gargalo / Projeto / PCP Maq.4 – Embora exista o gargalo de produção, a empresa está tendo um nível de produção acima de 100%, com um excedente de produção de 1.400 Unidades por mês. b) Ponto crítico onde está representado na máquina 4 podendo parar o sistema em decorrência da sua grande utilização. 1. MRP II = Tudo que vai ser analisado dentro do processo. 2. Arranjo= Output / Input = 130 / 150 = 0,86 >>>baixo 18. CONCLUSÃO Observando o processo produtivo da empresa pôde-se perceber a presença de um setor com gargalo produtivo evidenciado na máquina 4. O gargalo trata-se de um setor onde são fabricadas as panelas de alumínio, um subsetor da repuxagem, que se situa no mesmo espaço do polimento e que é realizado pelos mesmos funcionários em sistema de revezamento de função. As peças aqui trabalhadas necessitam de um processo específico e demorado para colocação de algumas partes. Além de ser um processo delicado e demorado, neste setor, o número de funcionários é menor e os mesmos executam também outras funções. Com isso tem-se uma perda de 20% no material processado na máquina 4 onde são processados o metal primário em lingotes ou líquido (alumínio 99,7%)produto em elaboração) X. Este problema também poderá ser controlado com a implantação da manufatura celular, pois neste caso, os funcionários são polivalentes, capazes de suprir necessidades de desempenho em vários pontos da linha produtiva interna da célula, sem a necessidade de alterar o número de colaboradores disponíveis. REFERÊNCIAS SLACK, Nigel [et. Al.] Administração da Produção. Revisão técnica Henrique Corrêa, Irineu Gianesi. – São Paulo: Atlas, 1997. GAITHER, Norman. Administração da Produção e Operações/ Norman Gaither, Greg Frazier; tradução José Carlos Barbosa dos Santos; revisão Petrônio Garcia Martins. – 8. ed. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. CORREA, Henrique L. Administração de produção e de operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica/ Henrique L. Corrêa; Carlos A Corrêa. – São Paulo: Atlas, 2005. <http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1dmio> acesso em 22.10.2012. <http://www.fapam.edu.br/revista/volume1/l%20natalia%20231-260.pdf> acesso em 22.10.2012. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ars%C3%AAnio> acesso em 22.10.2012. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Berilo> acesso em 22.10.2012 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. O alumínio: processos de produção. <http://www.abal.org.br/aluminio/processos_laminacao.asp>. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Alumínio e saúde: dissolução do alumínio durante o cozimento de alimentos em panelas de alumínio. <http://www.abal.org.br/alusaude/cozimento.asp>.
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