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IG - ANATOMIA - PARTE 2

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TÂMARA MELO - MEDICINA 
 
 
 
 
 
IG – ANATOMIA – PARTE 2 
Continuação 
APÊNDICE: 
No ceco a gente tem duas aberturas, uma é abertura ileal que forma a papila ileal (onde o íleo abre - abertura 
do intestino delgado para o intestino grosso) 
 Ela tem um formato de boca, possuindo dois lábios o superior (chamado de lábio íleo cólico) e o 
inferior (chamado de lábio ileocecal) 
 Na parte póstero-medial (pro meio, mas mais para trás) nós temos uma outra abertura que é o óstio 
do apêndice vermiforme 
O apêndice vermiforme possui todas as camadas histológicas, desempenha papel imunológico e pode, não 
raramente, inflamar 
 Ele surge no ceco, tendo um formato de verme (mais comprido do que largo) 
 Seu comprimento varia bastante, podendo ter de 5-10cm e até mesmo mais. 
 Ele é móvel, intraperitoneal e possui meso 
 Sua posição varia muito de individuo para individuo, é por isso que a apendicite (inflamação do 
apêndice) pode se manifestar clinicamente de diversas formas 
o Podendo até ser confundida com a clínica de colecistite. 
O íleo atravessa a parede lateral do ceco (perfura a parede) causando uma invaginação que gera a válvula 
ileocecal. 
 A válvula íleo cecal é esse mecanismo de continência que permite um fluxo unidirecional, só 
permitindo que o conteúdo passe no sentido íleo→ceco. 
o Ela é passiva, deixando o conteúdo passar tranquilamente do íleo para o ceco, contudo se 
esse conteúdo tenta voltar do ceco para o íleo ele bate nos lábios promovendo o fechamento 
dela. 
RETO E CANAL ANAL 
O reto ocupa um trajeto na pelve, diferente de seu nome que sugere que ele possui um trajeto retilíneo, ele 
possui várias curvas, tanto para trás quanto para frente, quanto para os lados. 
 Ele possui a função de armazenar as fezes, sendo essas curvaturas importantes para criar 
compartimentos onde essas fezes são armazenadas. 
 Essas curvas determinam projeções em suas paredes que são chamadas de pregas transversas do 
reto. 
 Ele vai afinando no seu trajeto, até que ele chega em sua porção final sofrendo uma dilatação 
chamada de ampola do reto, ela possui importância no mecanismo de continência fecal, podendo 
armazenar fezes até o momento da defecção. 
TÂMARA MELO - MEDICINA 
 
 
 
o A porção final da ampola do reto volta a afinar para se continuar com o canal anal. 
O canal anal é curto, possuindo entre 2,5-4cm. Ele representa o final do intestino grosso. 
 Em sua porção final encontramos pregas longitudinais 
 Na mucosa e submucosa do canal anal nós temos um plexo vascular, principalmente um plexo 
venoso, chamado de plexo hemorroidário. Ele é revestido por muco e são as projeções desse plexo 
vascular, recoberto por mcosa que formam as colunas anais. 
o São as colunas anais que determinam a transição do reto para o canal anal. 
o Em sua marem inferior nós temos um marco anatômico muito importante chamada de linha 
pectínea. 
A linha pectínea vai marcar a transição (inclusive embrionária) entre intestino e meio externo dando inicio a 
zona alba ou anoderme (vai da linha pectínea até a linha anocutânea. 
 Até a linha pectínea as estruturas são derivadas do intestino posterior. Já abaixo dela as estruturas 
são somáticas. 
 A partir da linha anocutânea nós já vamos ter pele sinalizando o meio externo 
O reto acompanha a pelve, fazendo uma angulação na transição entre reto e canal anal que será chamado 
de ângulo anorretal (é um ângulo agudo), que ajuda no mecanismo de continência das fezes.

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