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Resumo - Literatura brasileira I

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AULA 1
1. A obra literária pode ser considerada como um reflexo de uma “visão de mundo”, de um período – Foco contextual. (processo social que envolve a criação do texto).
Como ser de natureza estética, o fato literário é histórico, isto é, acontece num tempo e num espaço determinados. Há neles elementos históricos que o envolve – personalidade do autor, língua, raça, bem como elementos estéticos.
2. A obra literária adquire sentidos diferentes na medida em que é lida em contextos variados. O foco é no leitor, pois o texto pode ter significados ampliados pela perspectiva do leitor. (imanência textual)
3. O estilo de época (geração) pode ser entendido como uma sequência de características que definem um momento artístico pelo uso comum de uma determinada estética. 
	ROMANTISMO
	REALISMO
	Predomínio da emoção
	Predomínio da razão
	Sensibilidade
	Análise científica
	Evasão
	Crítica social
	Foco no autor
	Foco na sociedade
 
4. O estilo pessoal compreende o conjunto de traços estilísticos de um determinado autor.
5. A leitura comparada: um expediente muito eficaz quando estudamos a arte de um determinado período é a comparação. É por meio dela que se observam as convergências ou divergências entre a literatura e as outras artes em uma determinada época. É possível perceber semelhanças em obras de especificidades diferentes.
6. O Cânone: na literatura brasileira, a determinação do ponto de partida do estudo da história da literatura é dado com a publicação de História da Literatura Brasileira, de Silvio Romero, em 1888 (depois da independência).
A primeira referência à literatura brasileira registra-se no ensaio Bosquejo da história da poesia e língua portuguesa, publicado em 1826.
O cânone deve ser compreendido não como uma sequência, mas como um sistema. Nesse sistema estão obras selecionadas como exemplo de um estilo de época. Vale salientar que todo cânone elege alguns autores e obras, outros não. No entanto, devemos estar cientes que existem muitos outros autores cujas obras ainda podem ser estudadas sobre novos olhares e que podem vir a constituir, com o tempo, um novo cânone. (clássicos).
Obs: Toda e qualquer atividade de imprensa, como a publicação de jornais ou livros, foi proibida por lei até a chegada da família real portuguesa, em 1808.
Compreender o panorama histórico da época da chegada dos portugueses ao Brasil e a relação de Colônia e Metrópole que duraria por três séculos é fundamental para a descrição do movimento evolutivo da Literatura Brasileira. Nesse sentido, consideram-se como documentos de valor inestimável os textos, mesmo que não literários, como as crônicas e as obras que registraram a especificidade de nossa natureza e cultura. São textos, em sua maioria, de origem portuguesa, escritos entre 1500 e 1627.
AULA 2
O primeiro registro brasileiro foi escrito por Pero Vaz de Caminha, datada em abril de 1500, quando os portugueses desembarcaram nas terras brasileiras. O texto foi nomeado como a “certidão de nascimento” do brasil. Nele continha a primeira visão do colonizador na nova terra. O texto foi feito em caráter informativo(descritivo), tendo em vista que Caminha foi incumbido de registrar as descobertas, bem como a cultura e o poder aquisitivo da terra e informar ao rei D. Manuel. 
É um documento de valor para a consolidação da identidade brasileira. 
Os primeiros textos sobre o Brasil não podem ser considerados como literários, no entanto, trata-se de rico material que nos informa sobre as nossas origens e a relação entre o colonizador, a terra e seus habitantes. 
Primeiras manifestações literárias (manifestações históricas e religiosas)
Literatura quinhentista: são os textos que foram escritos nos primórdios da colonização brasileira. 
Os textos quinhentistas são, em sua grande parte, uma visão meramente descritiva.
Os textos foram considerados os primeiros registros que documentam a instauração do sistema colonial. E podem ser considerados literários pela presença de lirismo descritivo.
Os textos quinhentistas são divididos em: Literatura de Viagens ou Informativa e literatura Catequista
Literatura de Viagens ou Informativa
Tematiza um levantamento da terra recém descoberta, da sua fauna, flora e dos habitantes. 
Características - No texto “certidão de nascimento” do brasil observamos:
Descritivismo da terra e seus habitantes
Modelo de crônica ou carta por conter relatos da terra, costumes e possibilidades.
Visão propagandista do Novo Mundo pois os relatos tiveram a intenção de recrutar novos exploradores. 
No texto Tratado da terra do Brasil de Gandavo podemos observar:
Visão colonizadora: apropriação
Visão ideológica: Fé (dominação religiosa) – Lei (dominação moral e legal) – REI (dominação social e política portuguesa)
 Literatura Catequista 
A literatura catequista tem como principal elemento a temática religiosa e doutrinadora. 
Os principais representantes dessa literatura foram os padres jesuítas.
Na Europa havia ocorrido a Reforma Protestante e como reação aos problemas advindos da reforma, surgiu a Contrarreforma Católica. 
Em Portugal, a Contrarreforma assume um papel missionário, efetivado pelos padres jesuítas da Companhia de Jesus. O principal desejo dos jesuítas era a expansão do cristianismo, principalmente nas novas terras descobertas. 
Característica: Doutrinária e Religiosa (cristianismo)
Expoentes: Padre José de Anchieta que se preocupava com a língua indígena, tinha uma atenção aos casos de abuso por parte do colonizador e pregação doutrinária (autos, peças, poesias)
Padre Manuel da Nóbrega – visão pregação doutrinária e preocupação social.
O Quinhentismo, ou a Literatura Informativa e de Catequese, mais que um momento literário, compõe-se de um documento histórico importante que marcou o desenvolvimento da arte e da cultura brasileira. A partir dele é que estudamos a história literária no Brasil. 
AULA 03
Literatura Barroca - Barroco no Brasil
Barroco – chamado também de a arte da contrarreforma. 
Elementos típicos do estilo Barroco são: Conflito, Contradição, angústia e dualidade. 
Expoentes: Antonio Vieira e Gregório de Matos
Início: 1601 – primeira obra barroca foi a Prosopopeia, de Bento Teixeira. 
Barroco tem uma relação intima com a religiosidade – cristianismo 
Barroco: Arte da igreja - dos Jesuítas
No Brasil, houve ecos do Barroco Europeu – O Barroco surgiu na Europa e quando foi “importado” para o Brasil, tivemos uma espécie de ecos do estilo Barroco Europeu. Especialmente barroquismo ibérico e italiano. Isso foi durante os séculos XVII e XVIII.
Além da literatura, Barroco estendeu-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época. Tanto no Brasil, quanto na Europa. 
O Barroco é o primeiro estilo de época da literatura brasileira. Podemos dizer que é o primeiro texto literário, efetivamente. 
Gregório de Matos foi o primeiro poeta efetivamente brasileiro, com sentimento nativista manifesto. 
(nativista quer dizer sobre a valorização de tudo aquilo nacional (fauna, flora..) – representação da cultura).
Antes do século XV era o modo feudal – nessa época a doutrina era TEOCENTRISMO – onde Deus estava acima de todas as coisas. Havia valorização espiritual. O ser humano devia se submeter a vontade divina, mesmo que isso fosso contra seus desejos. 
O Brasil não vivenciou a época do Feudalismo, pois o território não tinha sido encontrado ainda. 
Ao fim da idade média (século XVI), a Europa conheceu o movimento chamado de Renascimento. Foi uma mudança de pensamento. Aqui a doutrina passou a ser o ANTROPOCENTRISMO. O antropocentrismo começou a ganhar espaço através de pesquisas científicas. (explicação de mundo) Logo, o homem passou a ser o centro de tudo. 
Com esse novo movimento houve uma divisão de pensamento e isso deu origem a Reforma protestante, um movimento reformista iniciado por Martinho Lutero. (reforma no catolicismo)
E na tentativa de reestabelecer o pilar da cultura e da sociedade a Igreja Católica criou o movimento conhecido como Contrarreforma. Devido a essa divisão de pensamentos, a sociedade se viu abaladapelo medo, pelas dúvidas existenciais e pelas incertezas quanto à fé, à transcendência da alma, à finalidade da vida. E esse período recebeu o nome de BARROCO. 
O Barroco possui características definidas que permeiam obras artísticas, inclusive, a literatura. Como o homem estava em constante conflito, era possível ver esse conflito representados no texto literário. E as características típicas desse tipo textual era: O culto contraste, pessimismo, a função moralista.
O culto contraste: o poeta barroco se sentia dividido e confuso e por isso era marcada pelo dualismo: carne x espírito, vida x morte, luz x sombra etc. Era comum o emprego de antíteses, paradoxos, hepérbato. 
O pessimismo: devido à dualidade, o poeta não tinha perspectiva diante da vida. Dúvida existencial
A função moralista: a literatura tornou-se um importante instrumento para educar (pregar) por parte dos religiosos. 
A literatura usada para doutrinação é chamada literatura doutrinária. 
A literatura faz uso constante de figuras de linguagem. No barroco observamos as seguintes figuras: metáforas (substituição de uma expressão por outra), antítese (termos ou frases que se opõem pelo sentido), hipérbole (exagero de uma ideia com finalidade expressiva), alegoria (expressão que transmite um ou mais sentidos que o da simples compreensão ao literal).
Podemos ainda notar dois estilos de expressão no barroco literário: O Cultismo e o Conceptismo.
O Cultismo: caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, descritiva, uso de jogos de palavras, ludismo verbal. No cultismo valoriza-se o “como dizer” (forma). O estilo pode ser conhecido também como Gongorismo.
O Conceptismo: é marcado pelo jogo de ideias (conteúdo), de conceitos, seguindo raciocínio lógico, racionalista, que utiliza retórica aprimorada (arte de falar ou de escrever, com o propósito de convencer, oratória. O estilo pode ser conhecido também como Quevedismo. 
	FEUDALISMO
	RENASCIMENTO
	BARROCO
	
Teocentrismo
Valorização da vida Espiritual
	
Mercantilismo
Antropocentrismo
Valorização da vida corpórea
Reforma Protestante
	
Contrarreforma
Dilaceramentos (antíteses - Dualismo)
Opostos – contrários
Alma x corpo
Vida x morte
Claro x escuro
Céu x terra
Etc
Obra Renascentista – características:
Simetria, Realismo, Serenidade, Nudez.
Obra Barroca – características:
Assimetria, Rebuscamento, Agonia e Tensão, Drapeado – vestes.
AULA 04
Gregório de Matos – Primeiro Poeta do Brasil 
Poesia satírica (ironia): marcado pela crítica social e pessoal;
Poesia Lírica (que fala dos sentimentos): amorosa, erótica, sacra e reflexiva;
Poesia encomiástica (feita sob encomenda): em louvou ou homenagem a alguém.
Gregório era conhecido por seu olhar crítico. Ele era capaz de denunciar, COM IRREVERÊNCIA, a corrupção política e moral do século XVII. Deram a ele o apelido de Boca do inferno. Era um verdadeiro crítico daquela época. Não tinha medo de fazer críticas (no meio da rua, através de textos) relacionados ao governo e pessoas da Bahia e Pernambuco.
Padre Antônio Vieira (literatura doutrinária) 
Ele era um Espanhol Jesuíta. 
Pessoa culta e que sabia muitos idiomas
Lutou em benefício dos índios e dos negros.
Criou sua obra nos países de Portugal e Brasil
Defendia os direitos humanos por meio de seus sermões.
O destaque literário de Vieira está em seus sermões que seguem o estilo clássico com:
Proposição do tema: em geral é um trecho tirado da bíblia
Introito: plano com o que se desenvolverá o sermão; (resumo)
Invocação: geralmente feita à Nossa Senhora;
Argumentação: que é o sermão propriamente dito;
Peroração ou epílogo: considerações finais. 
O Padre Vieira foi considerado um dos melhores retóricos de todos os tempos. 
Os sermões ficaram famosos por apresentarem uma retórica perfeita e a capacidade argumentativa incomum. Por causa disso o Padre participou de cortes importantes da Europa, principalmente de Portugal.
Sermões + importantes
Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda 
Foi uma convocação ao povo da Bahia a reagir contra a invasão holandesa.
Sermão da primeira dominga de Quaresma
Tentativa de convencer os colonos a libertarem os indígenas e os escravos. 
Sermão do Mandato
Tematizou o amor divino
AULA 05
ARCADISMO
Cláudio Manuel Costa, inaugurou um novo período estético no Brasil, o Arcadismo, com a publicação do seu livro Obras em 1768.
Fatos importantes: 
O Brasil viveu uma época de abundância com o ciclo da mineração, por isso o eixo econômico e político transportara-se para Vila Rica, hoje Ouro Preto em Minas Gerais.
Portugal mantinha com o Brasil o Pacto Colonial, por meio do qual instituía pesados impostos e rígidas restrições, como a proibição de funcionamento de jornais, editoras e escolas superiores. 
As famílias mais prósperas do Brasil enviavam os seus filhos a Coimbra ou Lisboa para estudar. Esses jovens tomaram, nessa época, contato com as ideias revolucionárias do Iluminismo.
Os jovens brasileiros, que estudavam nas universidades portuguesas, tomaram contato com o processo de revalorização da ciência, a divulgação do conhecimento, mediante o movimento dos enciclopedistas, e com os ideais de liberdade. 
Tratava-se de um período de turbulência política, que se fez sentir com a Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789).
O período que estamos estudando, muitas vezes, é nomeado de formas distintas. Três nomes compreendem um conjunto de ideias relacionadas e complementares daquela época.
Iluminismo como o termo mais amplo, que abarca o sentido de renovação intelectual, filosófica e artística do século XVIII. (abrange elementos do aprendizado).
Neoclassicismo é um termo utilizado no campo das artes, que retoma algumas ideias do período clássico. 
Arcadismo é o nome dado à escola literária predominante nesse período. (estética literária)
Muitas vezes, os termos se interpenetram e a referência a um deles condiz com as características de todos.
O termo arcadismo provém de Arcádia, uma lendária região da Grécia Antiga, em que habitavam pastores que gozavam de uma vida plácida de contemplação das belezas simples do campo. Os poetas assumiam pseudônimos de pastores lendários. Cantavam suas liras, elogiando a beleza da mulher amada, o amor puro, a vida tranquila do campo e a fruição dos pequenos prazeres.
O Arcadismo deve ser considerado como uma filosofia de vida e os poemas pastorais como delegação poética, que se estabelece pela transferência da iniciativa lírica a um pastor fictício. Nesse sentido, a poesia pastoral tem um importante significado, pois permite a contraposição da rusticidade do ambiente à formação intelectual de cultura europeia, ocorrendo assim um diálogo entre a civilização e o primitivismo. 
São características árcades: (uns aparecem no texto, outros não)
Racionalismo – ideia da intelectualidade (presente em quase todos os textos)
Bucolismo – ideia paz de campo. Ambiente campestre. Exaltação da natureza. (os poetas eram urbanos, mas idealizavam uma vida de campo).
Simplicidade – ideias de simplicidade. (textos mais enxutos, sem muitos detalhes)
Ausência de subjetividade – é criado um personagem e é ele que fala, é ele quem sente. Ideia de racionalismo, pois os poetas eram mais objetivos.
Uso de pseudônimos e mitologia – Referência ao cupido, ao amor. Muitas palavras são usadas com letra maiúscula como característica de personificação. Uso nome fictício ou invés do nome do próprio autor. Presença da musa inspiradora.
Preferência pelo soneto – forma clássica de expressão.
São ideais cultivados no arcadismo:
Fugere urbem = fuga da cidade. 
Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino;
Inutiliza truncat = cortar o inútil. 
Significa que as inutilidades devem ser banidas. Corte de exageros. Figuras de linguagem etc. 
Carpe diem = aproveitar o dia
Aproveitar o dia, viver o momento presente com grande intensidade.
Aurea mediocritas = vida medíocre (média) materialmente, mas rica em realizações espirituais. 
Um grupo intelectual, chamado ereconhecido como GRUPO MINEIRO, destacou-se na arte literária e na prática política, participando ativamente da INCONFIDÊNCIA MINEIRA. O grupo era constituído por Claudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, dentre muitos outros intelectuais, inclusive Tiradentes. Vale destacar que esse grupo foi desfeito de forma violenta...
Atenção:
- Desgaste da relação colônia entre Brasil e Portugal; incentivo para os movimentos de separação – inconfidência mineira.
- Início de uma consciência nacional;
- Grupo de intelectuais influentes – instrumento de política. Formação da elite cultural brasileiro.
De acordo com Antônio Cândido a formação da elite cultural:
...ocorre a partir dos meados do século XVIII, adquirindo plena nitidez na primeira metade do século XIX (...) Com os chamados árcades mineiros, as última academias e certos intelectuais ilustrados, que surgem homens de letras formando conjuntos orgânicos e manifestando em graus variáveis a vontade de fazer literatura brasileira.
Tais homens foram considerados fundadores pelos que os sucederam, estabelecendo-se deste modo uma tradição contínua de estilos, temas, formas ou preocupações. 
O Arcadismo está contextualizado pelo:
Iluminismo e movimento de independência ou revoluções sociais
Pacto colonial entre o Brasil e Portugal
Sentimento nacionalista que surge com a formação de uma elite nascida no Brasil. 
O Arcadismo foi o primeiro estilo literário que traz elementos nacionais. 
Livro parei página 74

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