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Farmacodinâmica: Estudo do Mecanismo de Ação das Drogas


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FARMACODINÂMICA
"É o estudo do mecanismo de ação das drogas - efeitos fisiológicos e bioquímicos"
FARMACOLOGIA I - 2019.1
LIVRO: RANG E DALE
● Existem fármacos inespecíficos e específicos:
○ Os inespecíficos não precisam da ligação com um receptor, exercem seu
mecanismo de ação através de suas propriedades bioquímicas
○ Os específicos precisam da interação com o receptor.
● Os fármacos são drogas, droga é qualquer substância que interaja com os
receptores
● Os receptores são macromoléculas com as quais o fármaco interage para produzir
a resposta celular.
Teoria da ação de fármacos
● Teoria da Afinidade e Atividade Intrínseca (Ariens e Stephenson):
○ Afinidade: é a ligação da droga no receptor (mecanismo chave-fechadura)
○ Atividade intrínseca: é o estímulo da droga no receptor (também chamada
eficácia)
A interação fármaco-receptor compreende 2 fases: a complexação do fármaco com o
receptor e a produção de efeito.
Droga agonista
● Tem que ter afinidade e eficácia para produzir o efeito.
● O nosso corpo produz substâncias agonistas (agonistas endógenos), exemplo: a
adrenalina se liga ao receptor beta1 estimulando-o, o efeito observado é a
taquicardia.
● Existem dois tipos de agonistas:
1. Agonistas totais ou plenos: estimulam 100% dos receptores que se ligam.
2. Agonistas parciais: o estímulo é sempre menor que 100%.
Droga antagonista
● Tem que ter afinidade, mas tem eficácia nula e, portanto, não tem efeito.
● Existem três tipos de antagonismo:
1. Antagonismo por bloqueio de receptores: BOM DE PROVA!!!!
1. Competitivo: compete com o agonista pelo mesmo sítio ativo do
mesmo receptor, quem vai se ligar ao receptor é o que estiver em
maior concentração.
** Ex: Histamina x Anti-histamínico competindo pelo receptor h1. O
anti-histamínico vai está em maior concentração e vai se associar ao h1, a
histamina é liberada para o sangue e seu efeito é cessado, isso porque ela
só faz efeito se estiver no receptor.
** Gráfico: ondas paralelas caminhando para a direita.
1. Não-competitivo: o agonista e o antagonista vão se ligar no mesmo receptor, mas
em sítios-ativos distintos. O antagonista quando se liga vai alterar a conformação
do receptor, fazendo com que o agonista se desassocie por não reconhecer mais o
seu sítio de ligação. Não há influência da concentração.
1. Químico: ocorre por inativação química. Por exemplo o anti-ácido, que é um
medicamento inespecífico e ao mesmo tempo é um antagonista químico, porque
age neutralizando o ácido clorídrico.
2. Fisiológico ou funcional: é quando dois agonistas tem efeitos opostos em um
mesmo sistema, sendo que cada agonista age em seu respectivo receptor.
** Ex: adrenalina no vaso faz vasoconstrição, ach faz vasodilatação.
Regulação de receptores:
● Dessensibilização: estimulação contínua com agonistas.
Explicação da figura: vermelho é receptor, verde é agonista, os dois se ligam e tem
efeito (adrenalina em beta2 nos bronquios faz broncodilatação). Os agonistas beta 2
adrenérgicos se ligam ao beta2 fazendo broncodilatação. Em azul são as drogas
(salbutanol, fenoterol), usadas em asma. Após um tempo de uso, os receptores
saem da superfície da membrana, "se escondem", inibindo o efeito da droga, isso é o
que caracteriza a "dessensibilização", e a consequência é o retorno dos sintomas.
Para não interromper o tratamento, deve-se diminuir ou parar a dosagem por um
tempo, e iniciar ou intercalar com outro grupo (os descongestionantes).
● Superssensibilização: estimulação contínua com antagonistas

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