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petição luana maria

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MACEIÓ- AL 
AUTOS Nº 
Josivaldo Fernando Gomes, brasileira, solteiro, portador da Cédula de Identidade nº, residente e domiciliado em Maceió, Nesta Comarca, por intermédio de seu advogado que a esta subscreve, cujo instrumento de procuração encontra-se anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, com fundamento legal nos artigos 282, § 5o e artigo 316 do Código de Processo Penal, pelas razões a seguir expostas. 
I. DOS FATOS
Consta dos autos em epígrafe que JOSILVADO GOMES DA SILVA foi preso em flagrante delito, em data de 23 de maio de dois mil e treze (2013), na Rua, nesta Comarca, por ter supostamente praticado crime de homicídio doloso incurso nas penas no art. 121, § 2o, incisos I, III e IV c/c art. 14, inciso I, e art.211, todos do Código Penal brasileiro. 
II. DO DIREITO
Em congruência ao art. 312, do Código de Processo Penal: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado."
Dessa forma, a prisão cautelar possui caráter “rebus sic stantibus” e que no caso concreto os requisitos ensejadores de sua manutenção não subsistem mais. 
Além, 
a) o Requerente é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova o DVC de fls. Logo não há risco à ordem pública se em liberdade o Postulante;
b) não há que se falar pela condição pessoal do Requerente, bem como do tipo penal em questão que haja risco à ordem econômica;
c) não há indícios de que o Postulante em liberdade ponha em risco a instrução criminal nos autos;
É significativo ressaltar o art. 5o, LVII, Constituição Federal – princípio da presunção do estado de inocência que dispõe: “ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. 
Tendo em vista que a Constituição Federal é nossa lei suprema, toda a legislação infraconstitucional, portanto deverá absolver e obedecer tal princípio. 
Sendo assim, demonstrado está que os requisitos que outrora deram fundamento jurídico para a prisão não mais estão presentes, impondo-se via de consequência, a sua revogação.
II. DO PEDIDO
Ante o exposto, é o presente para requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, ouvindo-se previamente o Ilustre Membro do Ministério Público, expedindo se alvará de soltura em favor de JOSIVALDO FERNANDO GOMES.
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Maceió 25 de março de 2021
Advogado

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