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TCC - O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL (1)

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Prévia do material em texto

JULINA MULLER SIQUEIRA 
REGIANE DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINHAIS-PR 
2012 
 
 
 
JULINA MULLER SIQUEIRA 
REGIANE DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA 
 
 
 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER 
 
 
 
 Trabalho de conclusão de curso 
 Apresentado ao curso Pedagogia das 
 Faculdades de Pinhais como requisito 
 para obtenção do grau de Pedagogo. 
 Orientador: Ms. Cristiane Luvizotto 
 
 
 
 
 
 
PINHAIS-PR 
2012 
 
 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
JULINA MULLER SIQUEIRA 
REGIANE DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA 
 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER 
 
Trabalho apresentado por Pedro Batista 
Guedes à FAPI- FACULDADE DE PINHAIS – 
como quesito parcial para obtenção do título 
de Licenciado em Pedagogia, sob a 
orientação do(a) professor(a) Mestre Cristiane 
Luvizotto. 
Aprovado em _____/____/_____ 
 
______________ 
Nota 
 
 
 
 
_______________________________________ 
Profª. Nome da professora que fizer a orientação. 
(Orientadora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IN MEMORIAM, aos meus inesquecíveis pais: Otaviano Siqueira Ribas e Aldair Muller 
pelo amor, carinho e dedicação que através de seus exemplos de vida ensinaram-me o 
sentimento de saber: respeitar, amar, lutar, ganhar e perder em todas as caminhadas da 
vida. Eternas saudades. 
Julina Muller Siqueira 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 Agradecer é uma forma de generosidade, visto que gratidão é memoria do coração. 
Por isso agradeço carinhosamente primeiramente a Deus pelo dom da vida, fonte de toda 
a sabedoria por ter me concedido, a fé, força, coragem e inteligência necessárias nesta 
caminhada, transformando cada obstáculo em experiências de aprendizado. 
 À minhas irmãs Jandira, que além de laços fraternos, foi minha primeira professora, 
ensinando-me a andar no caminho das letras, do saber formal e a Jussara, Josélia pelo 
incentivo e apoio, pelo companheirismo que sempre souberam reanimar-me quando tudo 
parecia difícil, pelo apoio integral, incansável e gratuito vocês três são de indelével e 
imensurável importância em minha vida. 
 Aos meus amados sobrinhos: Michele, Kamille e Júlio Otávio, pela leveza das 
brincadeiras e carinho que amenizava os momentos mais difíceis. 
 À Orientadora Cristiane Luvizotto, pelo apoio e orientação na realização do 
trabalho. 
 À querida Tutora Ignes Amorin Figueiredo, pela forma singular que nos auxiliou 
todo este tempo, pela competência, carinho e compromisso ético. 
 Personifico meu cordial agradecimento a todos os colegas do curso com quem 
partilhei experiências, ideias e sonhos. Com eles também quero compartilhar a alegria 
não de chegada mas de travessia! 
 A todos aqueles que acreditaram em mim: Muito obrigada! 
 
 Julina Muller Siqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a 
viver naqueles cujos olhos aprendem a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O 
professor, assim, não morre jamais... 
Rubem Alves 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------9 
PROBLEMÁTICA---------------------------------------------------------------------------11 
PRESSUPOSTOS---------------------------------------------------------------------------11 
OBJETIVOS----------------------------------------------------------------------------------12 
OBJETIVO GERAL-------------------------------------------------------------------------12 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ------------------------------------------------------------12 
JUSTIFICATIVA ----------------------------------------------------------------------------13 
CAPÍTULO I 
APORTES TEÓRICOS--------------------------------------------------------------------15 
CARACTERIZANDO ESTUDO ---------------------------------------------------------15 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL---------------------------------15 
CAPÍTULO II 
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER----------------------------------------18 
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ----------------------------------------------------18 
JOGOS ----------------------------------------------------------------------------------------19 
CAPÍTULO III 
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR-----------------------------25 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS---------------------------------------------25 
ANÁLISE DE DADOS----------------------------------------------------------------------26 
CONSIDRAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------27 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------------29 
ANEXOS--------------------------------------------------------------------------------------30 
 
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
RESUMO 
 
 Este Trabalho de Conclusão de Curso foi desenvolvido tendo como finalidade, 
fazer uma reflexão sobre a importância do Ensino da Arte na Educação Infantil, e a 
necessidade da formação continuada do professor tendo em vista que o importante é 
que o cuidado/educação, vistos como unidade, esteja voltado ao favorecimento de 
conquistas cognitivas, motoras, afetivas, sociais e estéticas, que são essenciais para as 
crianças nesta fase. Assim seguimos nessa Pesquisa a perspectiva metodológica 
qualitativa, de caráter Bibliográfico e de Campo. Para o estudo empírico foram realizadas 
quatro entrevistas com professores de Educação Infantil em Centros de Educação Infantil 
de Ponta Grossa, indagando sobre as possibilidades de articular a arte, atividades 
lúdicas, com conteúdos específicos, contribuindo para uma aprendizagem significativa. 
Para fundamentação da análise de dados a Pesquisa Bibliográfica percorreu estudos 
teóricos e documentos norteadores da Educação Brasileira, ressaltando a valorização do 
lúdico aliado à prática educativa na Educação Infantil sendo que por meio do brincar, 
conhecem e exploram manifestações culturais, expressam emoções e pensamentos, 
demonstrando respeito e aprendendo a valorizar o que é diverso. A formação 
permanente dos profissionais da educação é uma das metas para se garantir a qualidade 
da educação em Ponta Grossa. Devem estar em contínuo processo de aprendizado, não 
somente como professor em sala de aula, mas dando prioridade às formas coletivas que 
contribuam de sobremaneira de forma significativa para o portento de sua prática 
pedagógica. 
 
 
Palavras-Chave: Arte. Educação Infantil. Desenvolvimento. Trabalho Docente. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 This work Completion of course was developed with the purpose to reflect on the 
importance of Art Education in Early Childhood Education, and the need for continued 
training of the teacher in order that the important thing is that the care / education, seen as 
a unit, is returned to favoring achievements cognitive, motor, affective, social and 
aesthetic, which are essential for children at this stage. Just follow the methodological 
perspective this research qualitative character Bibliographic and Field. For the empirical 
study of four interviews were conducted with teachers of Early Childhood Education Early 
Childhood Centers of Ponta Grossa, inquiring about the possibilities of linking art, 
recreational activities, with specific content, contributing to significant learning. For reasons 
of data analysisto Bibliographic Search traveled theoretical studies and documents 
guiding the Brazilian Education, emphasizing the value of playfulness coupled with 
educational practice in early childhood education is that through play, to know and explore 
cultural events, express feelings and thoughts, demonstrating learning to respect and 
appreciate what is different. The training of education professionals is one of the goals to 
ensure the quality of education in Ponta Grossa. Should be in a continuous learning 
process, not only as a teacher in the classroom, but giving priority to collective forms that 
contribute greatly to a significant portent of their practice. 
 
 
Keywords: Art. Early Childhood Education. Developing. Teaching Work. 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Este Trabalho apresenta os resultados é uma pesquisa que investigou a 
Importância do Ensino da Arte na Educação Infantil, e a prática de professores suas 
dificuldades em relação ao lúdico nessa modalidade de ensino, visto da necessidade da 
aglutinação da Arte, do lúdico com os conteúdos específicos nessa faixa etária. Procurou-
se entender como era trabalhado o conteúdo de Arte, o lúdico no Centro de Educação 
Infantil, e informações sobre os recursos didáticos disponíveis na sala de aula para 
desenvolver as atividades, e as dificuldades enfrentadas na prática docente. 
 Quanto a Arte local foi indagado se era do conhecimento do professor e se este 
conteúdo faz parte da proposta curricular da Instituição, também a relação professor/aluno 
nas aulas eu envolvem Arte e como a Instituição atua. A proposta do ensino de arte, 
tendo como princípio os gestos expressivos próprios do desenvolvimento do ser humano 
na Educação Infantil, articula as dimensões artística e estética através de projetos que 
partem da problematização, organizada em sistemas que interligam diversos temas das 
linguagens artísticas, levando o educando a descobrir novos saberes. 
 Como objetivo geral este trabalho: apresentar, descrever, analisar as relações 
entre o Ensino da Arte na Educação Infantil despertando para a Compreensão de Saber, 
conhecer a formação do professor de Educação Infantil para trabalhar a Arte, suas 
dificuldades no que tange a fusão entre o lúdico e a aprendizagem, no sentido de 
proporcionar atividades vivenciadas e significativas integrando os eixos: Conhecimento 
do Mundo e Formação Pessoal e Social, sendo que é na Educação Infantil que a criança 
tem os primeiros contatos com a arte. Justificando-se assim a escolha do tema ―Arte 
Como Compreensão do Saber‖ 
 Como objetivos específicos este trabalho procurou refletir sobre a importância do 
Ensino da Arte na Educação Infantil, conhecer as dificuldades do professor através de 
pesquisas e verificar a convivência, a representação do professor e alunos dentro da sala 
de aula. Como pesquisa, optou-se pela Pesquisa Metodológica Qualitativa de caráter 
Bibliográfico e Pesquisa de Campo. 
 Algumas vezes, o termo ―ambiente alfabetizador‖ tem sido confundido com a 
imagem de uma sala com paredes cobertas de textos expostos e, às vezes, até com 
9 
 
etiquetas nomeando móveis e objetos, como se esta fosse uma forma de expor as 
crianças às práticas de leitura e escrita. É necessário considerar que expor as crianças às 
práticas de leitura está relacionada com a oferta de oportunidades de participação em 
situações nas quais a escrita e a leitura se façam necessárias, isto é nas quais tenham 
uma função real de expressão e comunicação. 
No Capítulo l- breve Apanhado sobre as Tendências Pedagógicas no Brasil: 
Considerações Iniciais. REPENSANDO A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 No Capítulo ll- Ludicidade e Aprendizagem. ARTE COMO COMPREENSÃO DO 
SABER: brinquedos e brincadeiras, envolvendo o lúdico, para a descoberta de novos 
saberes. (Arte Visual Música, Jogos Rítmicos, Jogos Motores Jogos de Construção, 
cantigas de roda). 
No Capítulo lll— Construção da Identidade do Professor e suas dificuldades na sala de 
aula, 
Análise e Discussão de Dados, Considerações Finais e Anexos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
PROBLEMÁTICA 
 
 O Tema Arte Como Compreensão do Saber, foi escolhido em virtude da 
necessidade da inclusão da Arte na Educação Infantil como Recurso Pedagógico, 
intercalando a Arte ao Lúdico, visto que esta possibilitará reflexos na aprendizagem, 
sendo que tem papel fundamental na construção de um indivíduo critico, fornecendo-lhe 
experiências que o ajude a refletir, desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma 
visão questionadora do mundo que o cerca. 
 Muitos professores se deparam com as dificuldades indagando-se : como trabalhar 
com arte em conteúdos específicos? Qual a real importância do ensino da Arte na 
Educação Infantil? Como tornar as atividades prazerosas para a criança tornando as 
atividades significativas? 
 
 
 
PRESSUPOSTOS 
 
 A proposta para o Ensino de Artes, tendo como princípio os gestos 
expressivos próprios do desenvolvimento do ser humano na Educação Infantil, 
mostra a necessidade que o professor reconheça a importância do ensino de Artes 
no cotidiano com seus alunos, colaborando para a proficuidade de sua atuação 
pedagógica. Como também desenvolver a autonomia dos alunos proporcionando 
uma gama de oportunidades para o desenvolvimento integral da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
OBJETIVO GERAL 
 
 
 Apresentar, descrever, analisar as relações entre professor /aluno entre o 
ensino da arte na Educação Infantil, despertando para a compreensão do saber, 
conhecer a formação do professor de Educação Infantil para trabalhar a Arte, suas 
dificuldades no que tange a fusão entre o lúdico e a aprendizagem no sentido de 
atividades vivenciadas e significativas integrando os eixos: Conhecimento do 
Mundo e Formação Pessoal e Social. Pois é na Educação Infantil que a criança 
tem os primeiros contatos com a arte. 
 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
-Refletir sobre a importância do ensino da Arte na Educação Infantil. 
-Conhecer as dificuldades do professor através de pesquisas. 
-Verificar a convivência professor/aluno em sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
 O presente trabalho justifica-se por sua relevância educacional e pela 
importância que o tema representa na Educação Infantil, sendo que é através da 
Arte que a criança situa-se no ambiente qual está inserido. 
Na maioria das vezes as práticas pedagógicas no campo das Artes Visuais na 
Educação Infantil ainda estão fundadas na concepção de Friedrich Froebel, 
introduzidas no Brasil em 1996 quando foi criado em São Paulo, junto com a 
Escola Normal, o primeiro Jardim de Infância. 
 A Metodologia que pautou este texto foi a Pesquisa Metodológica 
qualitativa de caráter Bibliográfico e de Campo. Para o estudo empírico foi 
entrevistado quatro professores de Educação Infantil, de Ponta Grossa, indagando 
sobre as dificuldades de articular o Ensino de Arte na Prática Pedagógica nos 
conteúdos específicos., contribuindo para uma aprendizagem significativa . Para a 
fundamentação da análise de dados a Pesquisa Bibliográfica, percorreu estudos 
teóricos e documentos norteadores da Educação Brasileira. 
 
 Espera-se que a exposição das teorias discorridas no trabalho possa, 
corroborar a ação pedagógica do professor como desbravador do caminho entre a 
criança e o conhecimento, investigar um problema não significa resolvê-lo, mas, 
tê-lo como algo que faz pensar e agir, isto é que possibilita analisar, confrontar 
repensar recriar os conhecimentos, com os posteriores. Tenciona-se que o texto 
sirva de respaldo para reflexões que doravante possa ampliar a prática 
pedagógica, encarando o lúdico como transporte, subsídio, ao desenvolvimento 
integral da criança. 
 
 A pesquisa propiciou perceber a necessidade do conhecimento teórico 
aliado a prática educativa, moldandoa identidade do professor, além de educador, 
como descobridor, aquele que aprende diariamente a: indagar, observar, 
interpretar, o cotidiano escolar na construção de novos saberes que possibilitem 
a assumir uma atitude crítica. 
A Arte para trabalhar com as crianças não se resume em atividades prontas, 
cercear sua capacidade, procrastinar o processo de criação do educando, mas 
13 
 
navegar com a criança no oceano da meninice, ao encontro dos tesouros do saber 
alçando altos voos no horizonte do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
APORTES TEÓRICO 
 
CATACTERIZANDO O ESTUDO 
 
REPENSANDO A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A educação das crianças da Educação Infantil não foi sempre como a conhecemos 
hoje. Há pouco tempo a vida escolar das crianças tinha início aos sete anos de idade. O 
contexto social, as necessidades e as possibilidades das famílias eram diferentes das 
atuais. 
No passado, o atendimento à criança pequena no Brasil foi marcado por uma 
cisão entre o que se propunha às classes sociais mais favorecidas e às menos 
favorecidas. Sendo que as crianças menos favorecidas frequentavam as instituições 
que lhes oferecia atendimento assistencial voltado aos cuidados com a saúde, higiene e 
nutrição das crianças, geralmente atendidas em instituições filantrópicas e públicas, em 
turno integral. Tradicionalmente, este tipo de instituição ficou conhecido como Creche. 
De outro lado, em instituições particulares, havia o atendimento educacional, de meio 
período, destinado ao preparo das crianças para a escolarização que se seguiria. Pré – 
Escola, Jardim de Infância, Escolinha foram as denominações mais comuns para as 
referidas instituições. 
 No final dos anos 80 e a década de 90 do século XX, houve um período de 
revisão legislativa, principalmente no que diz respeito à infância, a família e à educação. 
Com Constituição Federal ( 1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei nº 
8.069, 1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Nº 9.394, 1996) 
obteve-se importantes conquistas no campo da Educação Infantil no Brasil. 
 A vigente Lei representou um avanço, reconheceu o atendimento às 
crianças com menos de sete anos como responsabilidade da área da educação e não 
apenas da área social, da justiça, do trabalho e / ou da saúde; também instituiu o 
atendimento às crianças de zero a seis anos como parte da Educação Básica. 
15
 
 
Porém hoje, de acordo com a Resolução nº 3 de 03/08 2005, altera, a faixa etária 
prevista para Educação Infantil é de até cinco anos de idade. A Lei nº 11.274, de 6 de 
fevereiro de 2006, altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, dispondo assim 
sobre a duração de nove anos para o Ensino Fundamental, com matrícula a partir dos 
seis anos de idade. Sendo assim, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação 
Básica para crianças de zero a cinco anos de idade. E o Ensino Fundamental passa a 
receber os alunos a partir dos seis anos completos de idade. 
O atendimento definido como Educação Infantil (E l), sendo público ou privado, é 
um direito da criança e tem caráter opcional. Desta forma os termos ―creche‖ e pré-escola 
foram redefinidos, independente de regime de horário, classe social ou setores 
envolvidos, na tentativa de descaracterizar se uso corrente, comumente atrelados na 
sociedade brasileira ao tipo de serviços prestados. 
Nesse sentido, a busca dos profissionais e pesquisadores as área é transcender a 
contradição entre modelo assistencialista e modelo educacional. No documento do MEC 
intitulado Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCN.), esse desafio 
está muito explicitado. O importante é que este cuidado/educação, vistos como unidade, 
esteja voltado ao favorecimento de conquistas cognitivas, motoras, afetivas, sociais e 
estéticas, fatores essenciais para as crianças nessa fase. 
 
 
O ENSINO DA ARTE NA ÓTICA DA EDUCAÇÃO INFANTI L 
 
 
 Desde a época em que habitava nas cavernas, o ser humano manipula cores, 
formas, gestos, espaços, sons, movimentos, luzes, com o a intenção de se comunicar 
com os outros. 
 A Nova (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº 9.394) aprovada 
 em 20 de Dezembro de 1996. Estabelece em seu artigo 26, parágrafo 2º ―O ensino 
 da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos níveis da educação básica 
 de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.‖ 
 16
 
 
 Na proposta geral dos ( PCNs), a Arte tem uma função tão importante quanto a 
dos conhecimentos no processo ensino aprendizagem. Ensinar arte significa conceituar 
três campos conceituais: a criação, / produção,/ percepção, análise e conhecimento da 
produção artística estética da humanidade, compreendendo-a histórica e culturalmente. 
Esses três campos conceituais, denominados: produção, fruição e reflexão. 
 ―A arte não começa com os rabiscos que a criança faz, tem início mais cedo, 
 quando a criança reage às experiências sensoriais estabelecendo o contato 
 com o mundo. Esse fato é a base essencial para a educação de formas artísticas‖. 
 (MARTINS, 1998). 
Analisando o pensamento exposto, constatamos que a criança inicia seu 
conhecimento do mundo através da percepção, do equipamento sensorial, as atividades 
motoras são a forma de a criança comunicar-se. O ser humano aprende o mundo por 
meio dos sons da escrita, do movimento e das imagens. Arte na Educação Infantil 
engloba todas as atividades ligadas ao lúdico, sendo que a criança aprende brincando. 
 A criança, desde o nascimento, inicia o processo de reconhecimento, de exame de 
seu entorno. Inicialmente elas captam informações a partir das suas e sensações. 
Torna-se de muita validade atividades recreativas que desenvolvam e aprimorem ampliem 
suas capacidades. Para tanto é preciso que as instituições de Educação Infantil 
constituam-se em espaços de formação, no sentido de estabelecer cruzamentos férteis 
entre as análises das produções simbólicas infantis e elaboração de proposta pedagógica. 
 A Arte na Educação Infantil tem papel fundamental na construção de um indivíduo 
crítico, fornecendo-lhe experiências que o ajude a refletir, desenvolver valores, 
sentimentos emoções e uma visão questionadora do mundo que o cerca. 
 ―Segundo os PCNs, a Arte revela o modo de perceber, sentir e articular significados 
 e valores que governam os diferentes tipos de relação entre os indivíduos na 
 sociedade. A Arte solicita a visão, a escuta e os sentidos como portas de entrada 
 para uma compreensão mais significativa das questões sociais.‖ 
 O processo de construção na infância se dá de forma mais agradável, divertida e 
integrada através da valorização do brincar, contribuindo para o desenvolvimento de sua 
sensibilidade. As atividades lúdicas auxiliam diretamente no desenvolvimento de sua 
expressão, nas relações afetivas com o mundo, com as pessoas e com os objetos. 
 
17 
 
ARTE COMO COMPREENSÃO DO SABER 
 
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 
 
 Apesar d e a importância dos jogos e das brincadeiras parecer um assunto óbvio, 
ainda encontra-se resistência a essas atividades em algumas Instituições de Educação 
Infantil. 
 No brinquedo, espontaneamente, a criança usa a capacidade de separar o 
 significado de objetos sem saber o que está fazendo, da mesma forma ela não sabe 
 estar falando em prosa, no entanto, fala, sem prestar atenção às palavras. Dessa 
 forma, através de brinquedos, a criança atinge uma definição funcional de conceitos 
 de objetos, e as palavras passam a se tornar parte de algo concreta‖ VYGOTSKY 
 (1992. P. 92). 
 Na brincadeira, a criança age com liberdade e espontaneidade. Protagoniza as 
situações,torna-se a condutora da atividade. Na brincadeira, seus sonhos e desejos 
podem ser realizados, criando e recriando as situações que colaboram para satisfazer 
alguma necessidade presente em seu interior. Na brincadeira, a criança age com 
espontaneidade e liberdade para alterar as situações tornando-se condutora da atividade. 
Na brincadeira seus sonho e desejos são realizados. 
 O brincar tem caráter de produção. Por meio dele a criança vai construindo seu 
corpo, seu mundo e os conceitos farão parte de sua vida. Além disso, com as atividades 
lúdicas, as crianças adquirem e referências significativas embasadas na experiência que 
permitem a descoberta do ―eu‖ bem como do mundo e dos objetos. 
 Segundo Friedman (2006, p. 17) O brincar já existia na vida das pessoas bem 
 antes das primeiras pesquisas sobre o assunto‖ Acredita-se ter surgido o interesse 
 pelo lúdico em virtude da diminuição do espaço físico e temporal destinado para as 
 essas atividade, fato esse ocorrido supostamente pelo incremento da indústria d e 
 brinquedos, além da mídia dos meios de comunicação e a inclusão da mulher no 
 mercado de trabalho. 
 A atividade lúdica é o berço das atividades intelectuais e sociais, sendo 
indispensável a prática educativa. O ato de brincar é a melhor metodologia para dar à 
criança condições de desenvolver suas capacidades e caminhar percorrendo degrau em 
18 
 
degrau, criando soluções e aprendendo a viver e a conviver com as demais crianças, 
através da interação, aceitação, discussão. 
 ―O lúdico proporciona alegria nos espaços em que se faz presente, ao mesmo 
 tempo em que possibilita a esperança de liberdade para o mundo todo, sugerindo 
 também que há outras possibilidades para a vida humana‖. ALVES (1984, p. 104) 
 
 ―Nessa perspectiva; da mesma forma que pensa Rubem Alves pensa Kishimoto, o 
 lúdico é a manifestação da cultura humana na perspectiva de própria continuidade 
 da espécie. Porque as duas coisas estão intrinsecamente ligadas. ( Vital Didonet) 
 Constata-se que se pode trabalhar transmissão para perpetuação da cultura 
através da Arte, o lúdico proporciona descobertas, valorização da cultura e toda uma 
gama de possibilidades sendo que nos brinquedo cantados, músicas, danças cabe ao 
educador filtrar essa informações, escolhendo os repertórios de acordo com as propostas 
pedagógicas, pode-se trabalhar: Clima, Hábitos de higiene, como também vislumbra-se 
possibilidades de composições com os alunos sobre temas pertinentes a determinadas 
situações . 
 O brinquedo é entendido como um objeto que dá suporte à brincadeira. Pose ser 
concreto ou ideológico, concebido ou simplesmente utilizado como tal, ocasional e 
simbólico. É interpretado como um meio e não um fim por si só. 
 O brinquedo deve ser atraente, (colorido de diferentes dimensões e pesos) a fim de 
estimular o surgimento da ludicidade natural do brincar da criança, o brinquedo pode 
ser importante aliado no processo ensino aprendizagem. 
 
 
JOGOS SIMBÓLICOS 
 
 A importância do jogo do jogo vem de longa data. Filósofos, como Platão, 
Aristóteles e posteriormente Rousseau, destacavam seu papel na educação. Froebel 
criador do Jardim de Infância, fortalece a necessidade do jogo no centro do currículo da 
Educação Infantil. 
19 
 
 O jogo tem importantíssimo papel nas áreas de estimulação da fase pré- escolar e 
é uma das formas mais naturais de a criança entrar em contato com a realidade, é uma 
característica do comportamento infantil. 
 
 Para Vygotsky (1989, p. 89), ―a zona do desenvolvimento proximal é a diferença 
 entre o nível de resolução de problemas sob a direção e com a ajuda dos adultos e 
 aquele atingido sozinho‖ 
 
 Durante o jogo a criança age dentro da zona de desenvolvimento proximal, interage 
com o meio (outros indivíduos e natureza) e coloca em ação as funções Psicológicas 
superiores. No jogo, existe a confirmação de objetivos comuns, o confronto de deias, a 
busca de soluções a competição e a cooperação entre os participantes, que têm 
diferentes vivências, graus de conhecimento e desenvolvimento, historicamente 
produzidos. 
 
JOGOS TRADICIONAIS 
 
 Os Jogos Tradicionais infantis assumem um contexto cultural quando reproduzem 
elementos de uma cultura e possibilitam a criação e a conexão com o meio no qual estão 
inseridos. Exemplo a bolinha de gude. 
 ―O folclore infantil é parte integrante da cultura folclórica; é a manifestação da 
 riqueza natural da criança: suas potencialidades físicas, corporais, motoras, 
 sensoriais, intelectuais, emocionais e sociais‖. (FRIEDMANN, 1996). 
 As crianças expandem sua área de contatos, pode ser utilizado como uma 
alternativa metodológica, que pode ser instrumentalizada com fins educacionais, pois 
aprendem de modo acessível as vantagens e o significado das atividades em grupo e 
experimentam diferentes papa]eis sociais. Além de a criança aprender, adquire 
experiência social para o desenvolvimento de sua personalidade. 
 De acordo com o REFERENCIAL CURRÍCULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL As 
 brincadeiras de faz- de –conta os jogos de construção e aqueles que possuem 
 regras como jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro) jogos 
20 
 
 tradicionais, didáticos, corporais, propiciam ampliação de conhecimentos da criança 
 por meio da atividade lúdica ―( 1998 v 1 . p. 28).). 
 
 O movimento humano é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: 
significa uma linguagem que possibilita às crianças atuarem sobre o meio físico e o 
ambiente humano, ao se movimentarem expressam sentimentos, emoções e 
pensamentos. 
 Para Vygotsky, ―a atividade do sujeito é um importante aspecto da formação da 
 consciência... admitindo igualmente que a imaginação como todas as funções da 
 consciência, surge originalmente da ação‖ (1989, p. 46) 
 
 Todo movimento tem um sentido, uma intenção e um significado. O aluno tem de 
pensar sua movimentação para saltar um buraco, subir uma escada, brincar de esconde- 
esconde. 
 Tenciona-se que todo movimento na escola, seja associado ao cognitivo e ao 
afetivo. 
 Segundo Piaget, ―as raízes do raciocínio lógico terão que se basear na 
 coordenação das ações a partir do nível sensório motor, cujos esquemas 
 têm importância fundamental desde o início‖ (1983, p. 72) 
 As atividades motoras e a ação corporal são formas de a criança se comunicar com 
o mundo que precede a linguagem escrita. O processo de simbolização do corpo, em seu 
formato de movimentos é o primeiro instrumento de pensamento da criança no seu 
diálogo com o mundo. 
 
JOGOS DE CONSTRUÇÃO 
 
 A criança em idade pré-escolar pode utilizar diferentes materiais associados para a 
construção de uma casa, um carro ou um avião. No jogo de construção, a criança 
organiza sua realidade e constrói sua própria história, expressando, assim os níveis de 
sua estruturação mental, seu desenvolvimento cognitivo e afetivo- emocional. O principal 
21 
 
de um brinquedo não é a sua procedência, seu grau de sofisticação e a beleza de sua 
aparência, mas seu poder de envolver a criança em uma atividade lúdica e criativa, 
confeccionados geralmente com sucatas. É necessário atentar para a segurança dos 
alunos ao manipularem objetos e para adequação destes à habilidade da criança. 
 
JOGOS MOTORES 
 
 ―Toda a atividade da criança é lúdica no sentido de que se exerce por si mesma.‖ 
 (Piaget, 1964) 
 
 As atividades motoras têm grande importância na educação, pois contribuem para 
o desenvolvimento global da criança. Nos jogos motores , os alunos utilizam recursos 
biológicos, psicológicos e afetivos para construir esquemas motores que organizam 
movimentos construídos. Os movimentos como: arrastar, puxar, lançar, agarrar, despejar 
dá a base para organização de esquemas para realização de diferentes atividades. 
Brincandoa criança explora peso, força, quantidade, e outros conhecimento que os jogos 
promovem. O ato motor isolado não tem significado. 
 
 
 
JOGOS RÍTMICOS- BRINQUEDOS CANTADOS 
 
 É essencial na primeira infância as brincadeiras rítmicas de correr, dançar, pular, 
cantar, rodar e devem ser exploradas de diferentes formas, em variadas situações e com 
os mais diversificados materiais, ocorrendo aprendizagem de forma dinâmica e criativa. 
Desta forma a criança tem oportunidade de sonhar, cantar e se expressar livremente, 
interagir, ampliar o vocabulário e desenvolvimento intelectual social, espiritual e 
emocional. 
22 
 
 Os brinquedos cantados são ―atividades ligadas diretamente com o ato de cantar 
 e ao conjunto dessas canções, a que chamamos de Cancioneiro Folclórico Infantil‖ 
 (VERDI, 1999, p. 35). 
 Os brinquedos cantados podem abranger jogos de esconde-esconde, palmas, 
fileiras, colunas e as cantigas de roda, que têm classificação diferenciada. 
 As cantigas de roda auxiliam na construção e na manutenção de elementos da 
cultura infantil e identidade da criança. Auxilia ainda no desenvolvimento da coordenação 
motora, da lateralidade, do esquema corporal, da orientação espacial e temporal, do 
ritmo, da autoconfiança, do autoconceito, da afetividade e das capacidades cognitivas. 
Podemos facilmente encontrá-las nas brincadeiras que envolvem música e ritmo, como 
ciranda-cirandinha, entre outras. 
 
JOGOS DE PERCEPÇÃO 
 
 Por meio dos jogos de percepção, desenvolve-se a capacidade de interpretar a as 
impressões dos sentidos, atenção discriminação, visual, e auditiva, percepção de forma, 
de cor, de tamanho, e de luminosidade e percepções tátil, olfativa e gustativa. Pode ser 
trabalhados com objetos da própria sala, da escola sempre da realidade das criança 
reconhecer objetos pelo tato, seguir labirintos, enfim o professor deve recorrer a 
criatividade para através do lúdico levar a criança à descoberta. 
 
COM A MÃO NA MASSA 
 
 ―A s trocas de relações de uma criança com a outra são fundamentais para o 
 crescimento como pessoa. Estes processos comunicativos, expressivos acontecem 
 com trocas de imitação entre elas, expressam seus desejos de participar e até de 
 se diferenciar dos outros constituindo seu jeito próprio‖. ( WALLON, 1945, p. 218). 
 Ao se referir às trocas de relação das crianças, fica bem claro a importância do 
crescimento da criança como pessoa, como ser humano. No momento do brincar juntas 
elas estão tendo uma troca de relação expressando suas vontades, experiências e 
23 
 
diferenciando-se um umas das outras, com o mesmo objetivo. Assim esse diferenciado a 
ajuda a formar a personalidade, e não seja manipulada. 
 Segundo os PCNs que foi criado em 1998 é imprescindível que haja riqueza de 
diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições , assim vale citar 
a variabilidade de recursos que poder ser trabalhados, como modelagem com massa de 
modelar, para remontagem de história ouvida, qual desenvolve a linguagem ao falar de 
sua produção, desenho livre , alinhavos, perfuração, para desenvolver a tenção, descobrir 
formas, identificar cores, usar técnicas de pintura, como Pintura com esponja, mistura 
de cores e outros. 
 Logo se considera viável sugerir atividade de socialização que agrada as crianças 
na sala de aula: Ao haver aniversariantes na sala, grafar o nome do aluno no quadro de e 
colocar uma cadeira próximo ao quadro para o aniversariante ficar em pé, e ajudar o 
educador desenhar um bolo de aniversário, om giz colorido, de acordo com o gosto do da 
criança. Formar quadrados de acordo com o número de pessoa contidos na sala de aula, 
incluindo o educador. Ao concluir o desenho do bolo, o aniversariante recebe da turma o 
tradicional Parabéns, convida os colegas para provar um pedaço de bolo. 
 Para evitar transtornos, organiza-se fila sendo que após receber o abraço do 
amigo, o aniversariante entrega o apagador para o colega escolher um pedaço do bolo e 
apaga-lo, ―ingerindo‖ simbolicamente, continua a o andar da fila até que sobre somente 
dois pedaços do bolo. Um para o aniversariante, e outro para o educador. Dramatizar no 
faz de conta: Indagando sobre o bolo, se gostam de fazer aniversário, explorar a 
socialização, e o amor ao próximo. Como se pode explorar procedimentos matemáticos, 
trabalhando quantidade estabelecer comparação entre a quantidade de alunos na sala e 
ao pedaços de bolo. 
 A Arte despertando o saber, de forma significativa, vivenciada de forma ampla. 
Desta forma, se envolve a criança num contexto social e consegue-se organizar as ideias 
para que esta invente, crie e construa, assim a presença da Arte se manifesta na 
Educação Infantil, ajudando a criança por si só as várias leituras do mundo. Efetivando-se 
assim o cumprimento dos Quatro Pilares da Educação propostos por Dolors (2005, p. 89-
102) no qual apresenta a contribuição que o brincar pode proporcionar para o 
desenvolvimento do ser humano:‖ aprender a conhecer conhecer, aprender a fazer, 
aprender a conviver, aprender a ser. 
24 
 
 
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR E SUA DIFICULDADE NA 
SALA DE AULA 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
 Buscando propostas para desenvolver o trabalho de qualificação, foi construído 
inicialmente a partir de uma Pesquisa Bibliográfica Metodológica Qualitativa, buscando 
identificar, descrever, analisar a interação do lúdico no desenvolvimento da criança na 
Educação Infantil. A Fundamentação Teórica é embasada em alguns autores 
experiências, pesquisas e estudos sobre brincadeiras e jogos seguindo posteriormente de 
uma pesquisa de campo que serviu para verificar sobre a importância do lúdico na 
Educação Infantil, e como pode ser utilizado como recurso pedagógico no processo 
ensino aprendizagem., 
 Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista, com quatro 
professores de Educação Infantil de Ponta Grossa, organizada a partir dos objetivos e 
questionamentos de pesquisa. Este foi o instrumento básico para a coleta de dados, 
captando informações sobre as atividades docentes, sobre como trabalhar A arte Como 
Compreensão do Saber, na Educação Infantil, articulando o lúdico com os conteúdos 
específicos, como recurso pedagógico. A última etapa da pesquisa consistiu em analisar 
dados qualitativos, de todo material coleado, dados obtidos através da entrevista e 
analisados de acordo com o referencial teórico, que foi construído durante toda a 
investigação da pesquisa. 
 A partir da transcrição da entrevista e das respostas obtidas foi possível 
estabelecer inter-relações entre a análise e discussão de dados. 
 
 
 
 
25 
 
ANÁLISE DE DADOS 
 
 As atividades Lúdicas sempre fizeram parte do Planejamento dos Professores, 
modelagens, dramatização, brincadeiras, e através da Pesquisa Bibliográfica 
comparamos a importância que tem o trabalho lúdico como ferramenta para a 
aprendizagem na Educação Infantil. 
 Nas perspectivas respostas dos professores pesquisados ficou evidente, o 
interesse pelo trabalho lúdico, com os alunos, e acreditam que o aluno assimila mais os 
conhecimentos quando canta, dramatiza, modela e expõe em gestos o que aprendeu 
brincando. 
 Apenas como obstáculo constatou-se a falta de sala, ambientes para 
manifestações artísticas, como também expuseram desejos de aprimorar técnicas de 
pintura, aprender mais sobre jogos de construção, obter maiores subsídios para o 
trabalho com os alunos, aprendendo trabalhar mais efetivamente com materiais 
recicláveis disponíveis, visto que o Centro de Educação Infantil pertence a periferia 
estando há pouco tempo no Bairro. 
 É preciso que os educadores saibam explorar ao máximo, a musicalização, os 
movimentos, as brincadeiras levando em conta toda a riqueza, diversidade cultural e os 
benefícios ocultos ou psicológicos que aprendizagem, como tambémmostra o carinho 
para a desenvolver a criatividade, a habilidade motora, socialização ,através da 
contextualização entre o conteúdo que se pretende trabalhar e uma atividade lúdica, é 
possível acreditar no trabalho em educação sem haver dissociação, fragmentação, entre 
o brincar e o aprender. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Esta pesquisa procurou dados referente a importância da Arte do Lúdico na 
Educação Infantil tendo como Tema: Arte na Compreensão do Saber, e sua importância 
no sentido de articular atividades lúdicas com os conteúdos específicos, como ponte 
para a aprendizagem, abrangendo Brinquedos e brincadeiras, Jogos simbólicos, 
incluindo modelagem, dramatização, e atividades que despertem o interesse de 
participar, de interagir na criança. 
 Pesquisa essa embasada em Referenciais Teóricos de Pensadores da Educação, 
como Piaget, Vygotsky e outros. 
 Foi elaborado um breve relato sobre as Tenência Pedagógicas abrangendo a 
Educação Infantil, através dos tempos até o momento atual. 
 Relatamos também sobre a importância do educador incluir o lúdico como recurso 
pedagógico facilitador da aprendizagem .Construção da Identidade do Professor e suas 
dificuldades na sala de aula. 
 Analisando as respostas dos professores quando indagados, conclui-se que o 
lúdico é componente de seu Planejamento. Considera o conteúdo importante para o aluno 
apesar das dificuldades enfrentadas no que concerne a disponibilidade de materiais, 
ausência de espaço, realiza visita ao museu com os alunos, proporciona entrevista 
levando obras para a apreciação dos alunos, realiza leitura de imagens proporcionando 
de acordo com possibilidades, oportunidade para o contato com imagens, fazendo a 
fruição e a contextualização, sendo que jogos de construção, às vezes não são 
efetivados em virtude da inexistência de material para as atividades propostas. 
 A arte , o lúdico é ferramental que movimenta todo ser, desinibe, informa, socializa, 
motiva, despertando como argumento desafiador tanto para o aluno como para o 
educador. 
 Ao término desta pesquisa foi possível, constatar que a arte, e indubitavelmente o 
caminho facilitador para uma aprendizagem mais prazerosa . 
 Qualquer trabalho que viabilize o incentivo, à criatividade da criança exige esforço 
e competência. Educador deve respeitar o Devir do aluno. 
27 
 
 O Devir é exemplificado pelas águas do rio que continua o meio a despeito das 
águas continuamente mudarem. O ontem é diferente de hoje. 
 ―O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem 
 não é o mesmo de hoje‖ (HERÁCLITO). 
Considera-se então que o educador deve ser um pesquisador, alvitrar novos métodos, 
novas estratégias para a criança, acompanhar as metamorfoses da Educação, da vida 
da criança pois, como afirma: 
 THIAGO DE MELLO ―Não tenho um caminho novo, mas um novo jeito de 
 caminhar‖. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
DOLORS, (Jaques (coord.).). Os quatro pilares da educação. In: um tesouro a 
descobrir. São Paulo: ( ortezo, 2005, p. 89-102) 
 
BRASIL: Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria da Educação 
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 
MEC/ sec., v. 1, 1999. 
 
KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo. Pioneiro, 
1994. 
 
KISCHIMOTO, Tizuco Morchida. ( org). O brincar e suas teorias. 3ª ED. São Paulo. 
Pioneiro, 2002. 
 
VYGOTSKY, L S. A Formação social da Mente. São Paulo, 1994. 
 
MARTINS, Miriam Celeste, PICOSQUE, GISA & GUERRA, M. Terezinha Telles. A 
LÍNGUA DO Mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD 1998. 
 
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. São Paulo: Forense, 2003. 
 
Wallon, H. Psicologia e educação de criança. Lisboa: Estampa, 1979. 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
Entrevista aos professores de Educação Infantil: 
 
1. A instituição valoriza o Ensino de Arte como atividades lúdicas? 
2. Há espaço físico adequado para manifestações artísticas? 
3. Qual maior dificuldade encontrada para articular o lúdico nos conteúdos 
específicos? 
4. A arte e valorizada como Compreensão do Saber? 
5. Os alunos visitam outros lugares expositivos de Arte? 
 
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