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HISTÓRIA DOS POVOS INDIGENAS E AFRICANOS


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A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de:
	
	
	
	escambo
	
	
	permuta
	
	
	conluio
	
	
	assimilação
	
	
	servidão
	
Explicação:
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou instrumento monetário para a troca comercial.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas IV está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
	
	
	
	A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
	
	
	Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.
	
	
	A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
	
	
	A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
	
	
	A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: ¿todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo¿ (CUNHA, 1990: 92). Foi justamente esse encantamento que fundamentou a construção das primeiras imagens europeias sobre a nova humanidade que se apresentava.
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
	
	
	
	à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes;
	
	
	à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro;
	
	
	à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra indígena;
	
	
	à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé.
	
	
	à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus;
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadoresnas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
	
	
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que pena! Fosse uma manhã de sol, o  índio tinha despido o português.(Oswald de Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que: 
	
	
	
	a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
	
	
	apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia estava voltado para o Oriente.
	
	
	a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
	
	
	no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
	
	
	a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
	
Explicação:
Durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: "todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo" (CUNHA, 1990: 92).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
	
	
	
	era itinerante e utilizavam a coivara;
	
	
	era itinerante e não usava a coivara;
	
	
	era sedentária e utilizva a coivara;
	
	
	era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam.
	
	
	era sedentária e não utilizava a coivara;
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, no Período Colonial, apenas reservas de força de trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e 1530, no Brasil.
	
	
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana.
	
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas.
	
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal.
	
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno.
	
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo.
	
Explicação:
Por possuirem culturas distintas, não terem uma moeda para o comércio, o português e o indígena praticavam o escambo, ou seja, a troca de produtos por produtos, ou a troca de produto por serviços.
	
	 
		
	
		1.
		(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
	
	
	
	B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
	
	
	A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
	
	
	D) montagem do sistema colonial.
	
	
	E) criação e distribuição das sesmarias.
	
	
	C) criação das capitanias hereditárias.
	
Explicação:
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
			Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
	
	
 
	
	
	
	os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. 
	
	
	os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa.
	
	
	os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho.
	
	
	os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar.
	
	
	os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo enormes lucros. 
	
Explicação:
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturasromancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		" No começo, porém, a empresa colonial portuguesa não se desassociou da missão evangelizadora protagonizada pelos jesuítas com os povos indígenas que habitavam as terras brasílicas. Esse traço distintivo do Brasil Colonial teve início em 1549, ano da chegada dos primeiros padres inacianos, obedientes às resoluções emanadas do Concílio de Trento (1545-1563), que propugnava converter todos os "negros da terra" (BITTAR, Marisa. Infância, catequese e aculturação no Brasil do século XVI).
Considerando o texto acima, podemos constatar que:
I - Houve uma grande associação entre a empresa colonial e o processo de catequese.
II - A ideia dos religiosos era converter a população nativa ao Catolicismo.
III - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os indígenas era "negros da terra".
IV - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os escravos africanos era "negros da terra".
	
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Todas as opções estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
Explicação:
Os indígenas eram identificados pelos religiosos e por todos os colonos como negros da terra. A expressão denota o desprezo que sentiam pela população local porque negros eram considerados inferiores assim como os indígenas. Como eles eram nativos foi inserido o termo "da terra".   
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos (na região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho:  
	
	
	
	mão-de-obra livre assalariada.
	
	
	mão-de-obra escrava africana.
	
	
	mão-de-obra escrava indígena.
	
	
	mão-de-obra de cultivo familiar.
	
	
	mão-de-obra livre sob regime de parceria
	
Explicação:
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticando o apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
	
	
	
	Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
	
	
	Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram.
	
	
	Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
	
	
	Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar.
	
	
	Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, através das Capitanias Hereditárias.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou a escravizar o índio.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
	 
		
	
		1.
		Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
	
	
	
	O Tráfico Atlântico
	
	
	A subsistência da Colônia.
	
	
	A exportação e larga escala
	
	
	O mercado americano
	
	
	O Mercado Europeu
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizadosem sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
	
	
	
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " (FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX)
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que:
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os portugueses.
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o estreitamento das relações entre os baianos e os africanos;
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram oriundos da Costa da Mina.
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram aprofundados no século XIX 
	
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
Explicação:
Em relação à rota de escravos oriundos da África, os traficantes de Salvador começaram a ocupar os espaços deixados pelos traficantes portugueses. Isso gerou um crescente desconforto e até um pedido de intervenção por parte da Coroa. Nos séculos XVII e XVIII, os traficantes de Salvador se aproximaram da Costa da Mina de onde vinham a maior parte dos cativos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois:
 
	
	
	
	Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	
	os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias.
	
	
	Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria posteriormente, a escravidão.
	
	
	Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta armada.
	
	
	Os negros buscavam sua aoforria.
	
Explicação:
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer.
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
	
	
	
	Marrocos e Egito
	
	
	Angola e Moçambique
	
	
	Angola e África do Sul
	
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
	
	Egito e Angola
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa formade escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
	
	
	
	Apenas IV e V
	
	
	Apenas III e V
	
	
	Apenas I, III e V
	
	
	Apenas I e II
	
	
	Apenas I, II e III
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
	
	
	
	Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.
	
	
	O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra.
	
	
	Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿.
	
	
	Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿.
	
	
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
Explicação:
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
		1.
		O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
	
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	
	
	Santidade
	
	
	Irmandades
	
	
	Revoltas
	
	
	Missões
	
	
	Quilombos
	
Explicação:
O enunciado da questão, sinaliza a combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo dando origem ao movimento de resistência.
Essa combinação se dá através do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a ¿Santidade¿ (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos.
Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses ¿santos¿ teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como ¿papas¿, chegando a nomear bispos e organizar os ¿missionários¿, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de ¿Maria¿. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos).
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Aculturação.
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Socialização.
	
	
	Absorção.
	
	
	Sincretismo.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	
	banzo, quilombos e religiosa
	
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	
	religiosa, voluntária, individual
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeiade armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
	
	
	
	Apenas I está correta.
 
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei.   
	
	 
		
	
		1.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
	
	
	
	Revolução Pernambucana.
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	
	Revolta dos Malês.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
	
	
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
	
	
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
	
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
	
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	
Explicação:
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para resistirem à escravidão.
	
	
	
	Quilombos.
	
	
	Fugas.
	
	
	Sincretismo religioso.
	
	
	Culinária.
	
	
	Incapacidade de organização social
	
Explicação:
Todas as alterantivas vistas como forma de resistência em nossas aulas não fala sobre a falta de organização social dos africanos, pois eles eram organizados. Possuíam organizações de Reinos e Impérios ou mesmo a organização de tribos. Poderiam ser distintas do português, entretanto era uma forma de organização social.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	contaminatio
	
	
	resistência adaptativa
	
	
	assimilacionismo
	
	
	degeneracionismo
	
	
	hibridismo
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.    
		1.
		"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que:
	
	
	
	Todas as anteriores.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a partir de uma única matriz.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias distintas.
	
Explicação:
O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial"
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa.
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva¿.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, pode-se pontuar que:
	
	
	
	Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira.
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses.
	
	
	Houve menor contribuição dos povos indígenas.
	
	
	Houve maior contribuição e importância dos europeus.
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A mestiçagem pode ser considerada uma singularidade na formação da identidade nacional brasileira. Varias obras, artísticas e literárias, foram produzidas a partir da ideia de uma mistura racial envolvendo europeus, negros e índios. Dentre elas, podemos citar:
	
	
	
	Macunaíma, de Mario de Andrade e o Guarani, de José de Alencar.
	
	
	A origem das espécies, de Charles Darwin e A moreninha de Joaquim Manuel de Macedo.
	
	
	Os sermões, de Padre Antônio Vieira e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss
	
	
	A casa e a rua, de Roberto da Matta e Helena, de José de Alencar
	
	
	Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre e Dom Casmurro, de Machado de Assis.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No século XIX o conceito de raça começa a ser definido e debatido. Dois grupos distintos se destacam nesse cenário de debates sobre a origem da humanidade: os monogenista e os poligenistas. Dos poligenistas, que escreviam baseados nas novas descobertas científicas, surgiram vários ramos de estudos que através da ciência buscaram provar as diferenças e a superioridade de um grupo sobre outro. Dentre esses ramos científicos destacam-se:
	
	
	
	Sociologia e Antropologia Cultural.
	
	
	Biologia Genética e Sociologia.
	
	
	Sociologia e Antropometria.
	
	
	Antropologia Criminale Biologia Genética.
	
	
	Antropologia Criminal e Antropometria.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita?
	
	
	
	A monogamia;
	
	
	O darwinismo espiritual.
	
	
	A poligenia;
	
	
	A eugenia;
	
	
	A monogenia;
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em um contexto relativo à construção dos Estados Nacionais no Brasil e no mundo houve o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento.
Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta:
	
	
	
	a) Estudiosos e cientistas europeus e estadunidenses como Broca, Gobineau e Le Bon defendiam que a raça branca era a mais evoluída e propuseram a miscigenação para branquear as demais sociedades do mundo.
	
	
	e) No contexto do final do século XIX, os abolicionistas destoavam entre os intelectuais brasileiros porque defendessem a liberdade dos negros escravizados e a transformação dos últimos em cidadãos plenos.
	
	
	c) No imaginário brasileiro do final do século XIX, os indígenas passaram a ser vistos como símbolo de pureza nacional a partir de uma leitura oriunda dos intelectuais românticos. Tal visão idealizada excluía os indígenas que viviam no mesmo período e continuavam sendo alvos de violências.
	
	
	d) Os homens de ciência do Brasil dialogaram com os teóricos e cientistas europeus e estadunidenses e, por esses motivos, apropriaram-se das contribuições dos últimos de forma quase integral.
	
	
	b) No contexto europeu, as teorias raciais científicas se desenvolveram a partir da apropriação de uma doutrina da igreja católica baseada na crença de que os africanos não tinham alma.
	
Explicação:
Erro da alternativa A: Broca, Gobineau e Le Bon eram contrários à miscigenação. Erro na alternativa B: as teorias racistas foram edificadas como contraponto às doutrinas religiosas. Erro na alternativa D: os tiveram que achar uma matriz teórica original, ou seja, adaptaram as teorias estrangeiras ao que combinava e descartando o que era problemático para a construção de um argumento racial no país. Erro na alternativa E: nem todos os abolicionistas estavam certos quanto à igualdade de direitos para os antigos escravos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Gilberto Freyre em sua obra Casa Grande & Senzala procurou:
	
	
	
	apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço , como resultado da fusão das três raças.
	
	
	despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos.
	
	
	defender a inexistência da chamada "democracia racial e combater a fusão dasx três raças.
	
	
	estimular as imigrações estrangeiras , principalmente de orientais, para o desenvolvimento das atividades urbanas.
	
	
	difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial.
	
Explicação:
Casa-Grande & Senzala é uma obra surpreendente e esclarecedora sobre a formação do povo brasileiro- com todas as qualidades e seus vícios-, e foi importantíssima para consagrar a importância do indígena- e principalmente do negro- no desenvolvimento racial e cultural do Brasil, que é um dos mais complexos do mundo.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de dois pensadores brasileiros que se dedicaram ao tema da miscigenação.
	
	
	
	Arthur Ramos e Florestan Fernandes.
	
	
	Gilberto Freyre e Arthur Ramos.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes.
	
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
	
Explicação:
Esses autores realizaram seus estudos sobre a sociedade e cultura brasileira buscando entender que a miscigenação das três raças fazia parte da formação do Brasil. Essa visão que tomava a miscigenação como elemento fundametal para a análise da sociedade brasileira foi uma característica do pensamento social durante a década de 30. Gilberto Freyre escreveu o estudo Casa Grande e Senzala que alcançou grande repercussão no país e contribuiu para uma visão em que a convivência entre as raças no caso brasileiro teria sido menos violenta e mais conciliadora se comparada com outras nações da região. 
	
	 
		
	
		1.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que:
	
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial;
	
	
	No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços;
	
	
	No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica.
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica;
	
	
	No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica;
	
Explicação:
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racialno Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos.
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial.
I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. 
II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais.
III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em relação aos negros.
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
O mito da democracia racial estabelece uma sociedade hierarquizada onde existem senhores e escravos. Apesar disso, segundo esta teses, as relações entre eles eram harmoniosas, íntimas, mesmo que ocorressem atos de violência de tempos em tempos. Desta forma, podemos dizer que a visão de Gilberto Freyre era romantizada, fantasiosa e escondia os atos brutais dos quais os escravos foram vítimas.  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é:
	
	
	
	Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da Democracia Racial no Brasil.
	
	
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em que tal temática era harmoniosa.
	
	
	O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão racial no Mundo.
	
	
	O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações raciais no Brasil.
	
	
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local extremamente racializado, sobretudo quando comparado com os EUA.
	
Explicação:
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO RACIAL.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. (adaptado)
 
 
 
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
 
 
	
	
	
	essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. 
	
	
	essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.   
	
	
	esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.   
	
	
	esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.   
	
	
	essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.   
	
Explicação:
O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla a verdade da exclusão perpetuada.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e europeus. Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação:
	
	
	
	aproximação em relação ao outro e tentativa de identificação. .
	
	
	afastamento e aproximação simultâneis em relação ao outro e preocupação em integrá-lo.
	
	
	afastamento em relação ao outro e busca por assimilá-lo.
	
	
	afastamento em relação ao outro acompanhado de um sentimento de aversão.
	
	
	aproximação em relação ao outro com respeito às suas peculiaridades.
	
Explicação:
O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho como um dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da diversidade cultural
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.diante disso, temos duas grandes cocnepções sobre o precocneito, entre elas a que influencio o Projeto de pesquisa da UNESCO FOI:
	
	
	
	preconceito de origem
	
	
	abolicionismo
	
	
	preconceito de marca
	
	
	a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos
	
	
	democracia racial
	
Explicação:
Antônio Sérgio Guimarães pontuou duas grandes contribuições deste Projeto para os estudos das questões raciais no Brasil:
a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos, cuja autoridade analítica passou a ser dividida com outras correntes das ciências sociais como Donald Pierson e Florestan Fernandes.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
	
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro

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