Buscar

TIREOIDOPATIAS E GESTACÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TI���I��P��I�� � GE���ÇÃO
● GESTAÇÃO (hCG)
→ O manejo de disfunções tireoidianas durante a
gestação requer considerações especiais, pois
tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo
podem levar a complicações maternas e fetais.
Além disso, nódulos tireoidianos são detectados,
com certa freqüência, em gestantes, o que pode
gerar a necessidade do diagnóstico diferencial
entre benignos e malignos ainda durante a
gestação.
● hCG
1. ↑ tireóide
2. ↑ secreção hormonal tireóide (T3 e T4)
- iodo faz glândula tireoide sintetizar e liberar na
circulação os seus dois hormônios
3. ↓ produção de TSH
→ Se a captação de iodo pelo feto for boa, ele
terá uma captação de iodo boa pela tireóide e
produzirá hormônios normalmente. Se a mãe não
controlar o hipotireoidismo ela não passa a
quantidade de iodo e hormônios suficientes para
o feto - hipotireoidismo fetal.
● RASTREIO NA GESTAÇÃO
→ Indicações para dosagem de TSH durante a
gestação:
- Hipotireoidismo prévio à gestação:
- Bócio, ou após irradiação do pescoço ou cirurgia
da tireóide
- História de doença autoimune tireoidiana
- História familiar de doença autoimune
tireoidiana
- História de doença autoimune
- História de DM 1, antecedentes de TPP ou
abortamento
● CLASSIFICAÇÃO
1. HIPOTIREOIDISMO (MAIS FREQUENTE)
- Anemia
- Placenta prévia (inserção baixa, obstruindo a
saída do colo do útero de forma total ou parcial)
- Pré-eclâmpsia (problema desenvolvimento
vasos na placenta, PA ↑, proteína urina, inchaço
repentino)
- Hemorragia após o parto
- Parto pré-maturo
NÍVEIS NORMAIS TSH GESTAÇÃO
1o TRIMESTRE - até 2,5 um/L
2o e 3o TRIMESTRE - até 3,0 um/L
ETIOLOGIAS MAIS COMUNS
- Deficiência nutricional de Iodo
- Doença auto – imune tireoidiana
→ COMPLICAÇÕES:
- MATERNAS
- ABORTAMENTO ESPONTÂNEO
- ANEMIA
- HIPERTENSÃO GESTACIONAL
- DPP, PRÉ-ECLAMPSIA
- HEMORRAGIA PÓS PARTO
- FETAIS
- PREMATURIDADE
- BAIXO PESO
- ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA
- DEFICIT NEUROLÓGICO
- MALFORMAÇÕES: diabetes e tireopatias
descontroladas
QUADRO CLÍNICO:
- GANHO INEXPLICADO DE PESO
- SENSIBILIDADE EXCESSIVA AO FRIO
- PELE SECA
- FADIGA PERSISTENTE
- MIALGIAS
- CONSTIPAÇÃO
- SONOLÊNCIA
- BRADIPSIQUISMO
- DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO
- DIFICULDADE DE MEMÓRIA
- BRADICINESIA
- ROUQUIDÃO
- PARESTESIAS
- ARTRALGIAS
- EDEMA PERIORBITAL
- LENTIDÃO
DIAGNÓSTICO
→ CLÍNICO
→ LABORATORIAL (MENSALMENTE):
- TSH (0,34 a 5,60 UI/mL): parâmetro mais
confiável para diagnosticar e monitorar função
tireóide
- T4 LIVRE (0,7 a 1,8 ng/dl)
- ANTI-TPO (autoimunidade) (< 15 U/ml.
Porém, há laboratórios que trabalham com até
60 U/ml)
- ANTI-TIG
* 1a coleta - colhe ac JUNTO (se autoimune -
HASHIMOTO ou não)
→ Se a paciente nunca foi hipotireoidea e
começou a apresentar sintomas na gravidez:
- TSH ↑ e T4 livre ↓ = HIPOT. CLÍNICO - deve
tratar.
- TSH ↑ e T4 Livre normal = HIPOT.
SUBCLÍNICO.
* TSH > 2,5 um/L no 1° trimestre → trata mesmo
sendo subclínico
* TSH > 3 um/L no 2° e 3° trimestre mesmo sendo
hipotireoidismo subclínico é preciso de
tratamento.
**** TSH COMANDA HIPOTIREOIDISMO NA
GESTACAO.
TRATAMENTO
→ LEVOTIROXINA
- Dose inicial: 150 ug/dia ou 2ug/Kg de peso
atual/dia, jejum
* todas as vezes que tiver que aumentar a dose
aumenta sempre de 12,5 µg/mL ao dia a cada
mês. Não pode aumentar muito para não suprimir
o TSH de vez e fazer um hipotireoidismo.
* se já toma medicações e valores compatíveis,
manter até o parto, mas se desenvolver na
gestação, entra com Levotiroxina
- Dosar TSH e T4 após 4 semanas de início de
tratamento
→ PARTO
- Se compensada, via obstétrica (cesária ou
vaginal)
- Se descompensada (TSH não mantém) e dose
alta medicamento, chegar até 34 semanas
(avaliar via de parto).
TRATAMENTO PÓS PARTO
→ Pct hipotireoidea e desenvolveu durante a
gestação, pós parto colhe a função tireoidiana →
se normal, suspende o medicamento
→ se alterada → mantém o medicamento até 6
semanas pós parto.
→ Hipotireoidea clínica, volta com os níveis de
levotiroxina antes da gravidez, e sai com pedido
de T4 Livre e TSH para trazer durante à consulta
pós parto (6 semanas).
2. HIPERTIREOIDISMO
- Aborto
- Hipertensão
- Deslocamento de placenta
- Parto prematuro
- Baixo peso ao nascer
ETIOLOGIA
- Graves: 85% casos – autoimunidade
- Graves flutuante da gestação – inicialmente
tende a piorar depois a estabilizar
COMPLICAÇÕES
- MATERNAS
- PARTO PRÉ TERMO - pois a paciente é
hiperdinâmica, metabolismo mais acelerado
- PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE
- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- EDEMA AGUDO DE PULMÃO
- ARRITMIAS CARDÍACAS
- CRISE TIREOTÓXICA
- ABORTAMENTO
- FETAIS
- RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO
- BAIXO PESO
- MORTE FETAL
- MALFORMAÇÕES FETAIS
QUADRO CLÍNICO
- AUSÊNCIA DE GANHO DE PESO
- PERDA INEXPLICADA DE PESO
- AUMENTO DO APETITE
- PALPITAÇÕES EM REPOUSO
- FADIGA, TREMORES FINOS
- TAQUICARDIA, SUDORESE
- OFTALMOPATIA
- MIXEDEMA
- BÓCIO DIFUSO
OBJETIVO E META
- controle HIPERTIREOIDISMO
- normalizar CONCENTRAÇÃO T4 LIVRE
- EVITAR HIPOTIREOIDISMO FETAL
Objetivo: manter a paciente em eutireoidismo
com a menor dose possível do medicamento
antitireoideana.
DIAGNÓSTICO
→ CLÍNICO
→ LABORATORIAL
- TSH (0,34 a 5,60 UI/mL)
- T4 LIVRE (0,7 a 1,8 ng/dl)
→ TSH suprimido e T4 livre ↑ = HIPERT.
CLÍNICO
→ TSH suprimido e T4 livre normal = HIPERT.
SUBCLÍNICO
TRATAMENTO
**** T4 LIVRE COMANDA HIPERTIREOIDISMO
NA GESTAÇÃO.
PARTO
Se conseguir levar até o termo a via de parto é
obstétrica, mas se a paciente está
descompensada, é importante chegar até 34
semanas.
→ O excesso de iodo na mãe causaria bócio, e
no bebe desenvolveria hipertireoidismo ao
nascer.
*** NÃO RECOMENDA LUGOL PARA
SUPLEMENTAR IODO - lactantes e gestantes dá
superdosagem.
→ Pós-parto: desenvolveu hipertireoidismo
durante a gestação e a dosagem do hormônio
está normal, suspende a medicação, pede
para colher exames 10 dias antes da consulta
de puerpério (6 semanas pós parto) ai checa
se precisa ou não da medicação.
→ Se hipertireoideia fora da gestação, volta
com a medicação antes da gestação e pede
exames que serão avaliados na consulta do
puerpério.
Hipo→ metabolismo basal baixo
Hiper → metabolismo basal acelerado

Outros materiais