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Objetivos 1) ENTENDER A DOR NEUROPÁTICA (FISIO PATOLOGIA, MECANISMO E MANIFESTAÇÃO; Dor neuro pática, crônica, por lesão ou disfunção do s axônios, o u corpo dos neurônios, causando interrupção da bainha de mielina no SNC e SNP. Classificação da dor neuro pática, Dor de origem Centra l, como acidente cardiovascular e esclero se múltipla. Dor de origem Peiférica, como exemplo a neuro patiadiabética. Por ser uma do r mais prevalente e m idosos, há uma tendência que essa do r se tornará mais frequente com o envelhecimento da população, além de, aumentar o t empo de sobrevida de pacientes com doenças crônicas como CA e diabetes. Quanto a clínica, geralmente o s casos se enquadram e m Lesão nervosa periférica focal ou multifocal, traumática, isquêmica e inflamatória . Polineuropat ias periféricas generalizada, toxicas, meabólicas, hereditárias ou inflamatória, Lesão do SNC, AVC, esclero se múltipla e lesão e m coluna vertebral. Complexos distúrbios neuropáticos Síndrome da Dor Regional. Os pacientes não possuem queixas iguais, utilizam-se analogia, como “é como se fosse u m... ”. São dores espontâneas (parestesias e disestesias) e evoca das (hiperalgesia e a lodinia). Essas alterações (receptores, neurotransmissores, canais de íons, neuro modulador es) na sensibilização o correm por alteração na sensibilidade do lo rosa por causa de uma reorganização da transmissão sensorial no SN após lesão ao nervo. A sensibilização ocorre por lesão direta ao nervo, causando inicialmente uma resposta inflamatória, induz indo uma sopa inflamatória e degeneração Walleriana. Promovem ativação e migração de macrófagos, e células de Scwann para o nervo e gânglio da raiz dorsal. Fazendo com que metaloproteases sejam ativadas e ret irando a barreira hemato -encefálica, posterior , mediadores vasoativos, como bradicinina e substância P, são liberados causando hiperemia e edema, ocasionando invasão de monócito s e linfócios T. monócito s e macrófagos secreta m prostaglandinas e IL-1B, IL-6, IL-18, TNF e Fator de inibição de leucemia. Todo esse evento induz ativação de fibras nociceptivas. As fibras de do r rápida, Aβ o u Aδ, são as mais estimuladas, provocando dor aguda e espontânea , hiperalgesia e alodinia, ocasionando disestesias ou parestesia s. Estimulação de fibras C causam dor queimação. Neuroma pode o correr no loca l da lesão , ocasionando no aparecimento de subtipos de canais de sódio, desenvolvendo mais disparos, dor espontânea e sensibilização central. Isso o corre por que há aumento no RNA mensageiro de genes de canis de sódio, com o NAV1.3 (se acumula ao redor dos neurônio s senso riais após lesão, excita neurônio ) e NAV1.8 (abre canais de sódio em patologias). Esse processo se estende até o gânglio da raiz dorsal. Danos periférico s desenvolvem uma reorganização o de proteínas na membra na de fibras aferentes. Capsaicina, expressa em fibras aferentes nociceptivas, t em recepto r es VR1, que é ativado por estimulo térmico superior a 43ºC ( hiperalgesia térmica), esse srecept ores parecem est ar em maior quantidade em fibras próximas a lesão, como no gânglio da raiz dor sal. Com maio r estimulação periférica, há maior excitabilidade do s segmentos centrais que permanecem sensíveis a qualquer estimulo , baixo limiar de fibras rápidas principalmente. (alodinia). Em relação a atividade simpática, e m locais lesionados, periféricos, há expressão de receptor es α1-adrenérgicos, to rnando as t erminaçõ es nervosas noc icept ivas se nsíveis a norepinefrina. Hérnia de disco causa aumento de IL- 6 e TNF- α, sensibiliza ndo neurônios. Alem disso, micróg lia é at ivada apó s le são ao SNC ou S NP, fago citando corpos celu lares , e se co municando co m fibras, células imune e célu las da g lia, liberando mo léculas bio at ivas (cito c inas, quimioc inas e fatores neurotróficos) que modu lam a excita bilidade. Após u ma lesão na fibra nervosa, co mo secção traumát ica ou c irúrg ica d e nervo per iférico, o segmento dista l dege nera, a parte proximal que se mante m em co ntato com o cor po celu lar, se pro lifera dista lmente formando u ma massa de f ibras ner vosas po uco or ganizada s (neuroma). Após, canais de sódio dependentes de voltagem se acumulam no neuro ma. Um neurônio nor mal, possui apenas canais de sód io no s nó s de Ranvier, poré m após lesão há de s mielinização no lo ca l d a lesão, ocasionando o aparecimento dos canais de sódio, provocando impulsos ectópico s. A bainha de mielina po ssui c apacidade inibitó r ia sobre o desenvo lvimento de canais de sódio. A ba inha de mielina ainda, é o r ganizado ra do espaço entr e neurônios, por isso, com o pro cesso de des mielinização, há contato entr e neurô nios, desenvo lve ndo est ímulos e m muito s neurô nios a part ir de u m único neurô nio est imu lado. Lesões Neuro páticas Perifér icas: neurolog ia pós-herpática, neuro lo g ia do t rigêmeo, neuro patia d iabét ica, neuropat ia pó s-t raumát ica e neuro patia pó s-c irúrg ica. Lesões Neuropáticas Centr ais: dor após AVC (síndro me t alâmica) e Dor mielopát ica ( lesão da medula esp inal) .
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