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Estudo dos Anexos Embrionarios Prof°: Silvio Passos 2° bimestre – 2020 3° série A/B Os anexos embrionários são estruturas formadas a partir dos folhetos germinativos que não fazem parte do corpo do embrião. Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório. Anexos embrionários O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros. O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual apresenta em seu interior o líquido amniótico. Este possui como principais funções proteger o embrião contra choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem essa estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água. O cório, também chamado de serosa, é uma membrana formada a partir do mesoderma e ectoderma que recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. Em répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas trocas gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, essa estrutura origina a placenta. O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir do mesoderma e endoderma. É uma membrana que está relacionada com as trocas gasosas. Em répteis e aves, ele armazena o produto da excreção do embrião, retira parte do cálcio da casca e transfere-o para o esqueleto do animal em formação. Em mamíferos, apresenta-se pouco desenvolvido, uma vez que a placenta é responsável por desempenhar o papel dessa estrutura. É um anexo embrionário membranoso com morfologia tubular, formado a partir de uma expansão da porção caudal do saco vitelínico, presente em répteis, aves e mamíferos, cuja função principal é armazenar as excreções dos embriões até o nascimento. A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos. A placenta apresenta vasos sanguíneos do embrião e maternos e, assim, é possível a realização das trocas gasosas, remoção das excretas do embrião e o fornecimento de nutrientes e imunidade. Além dessas funções, a placenta também produz hormônios de grande importância para a manutenção da gravidez, como o HCG, estrógenos e progesterona. líquido amniótico Ele protege de impactos, auxilia na alimentação do feto e o ajuda a exercitar órgãos vitais. O líquido amniótico tem uma importância maior na vida do seu bebê que provavelmente você imagina. Além de preencher a bolsa, auxilia na alimentação do feto e reduz o impacto no caso de quedas. Esse fluido desenvolve papéis muito importantes durante toda a gestação: envolve o feto, mantém a temperatura dentro do útero, amortece os movimentos bruscos, além de ser vital ao desenvolvimento de órgãos como os pulmões. Para que serve o líquido? Enquanto está no útero, o bebê flutua no líquido amniótico apenas suspenso pelo cordão umbilical. Este ambiente líquido atua como um escudo protetor contra infecções, ao mesmo tempo que fornece fluidos, nutrientes e permite o desenvolvimento regular dos pulmões do bebê. A quantidade de líquido amniótico é maior em cerca de 34 semanas de gestação, quando atinge uma média de 800ml. Já próximo às 40 semanas de gestação, aproximadamente 600ml de líquido amniótico cercam o bebê. Este líquido amniótico circula constantemente enquanto o bebê o engole e o "inala" e depois o libera. O feto não só deglute, como também aspira o líquido amniótico, o eliminando depois pelas fezes e urina. Assim, o líquido auxilia não só a expansão e desenvolvimento pulmonar, como também permite regular o funcionamento do tubo digestivo. Dessa forma, o líquido amniótico é responsável por ajudar: A movimentação no útero, o que permite o crescimento adequado dos ossos; O bom desenvolvimento dos pulmões; A manutenção da temperatura relativamente constante ao redor do bebê, protegendo-o da perda de calor; Proteção contra lesões externas para amortecimento contra batidas ou movimentos bruscos. O que líquido amniótico sinaliza na gravidez? Quantidades anormais de líquido amniótico podem fazer com que o médico controle a gravidez com mais cuidado. A extração de uma amostra de líquido amniótico pode fornecer informações sobre sexo, estado de saúde e desenvolvimento do feto. Se a gestante desconfiar que está perdendo líquido amniótico, deve procurar imediatamente seu médico. No entanto, na maioria dos casos, a perda de líquido amniótico é apenas confundida com a perda involuntária de urina que acontece devido ao peso do útero sobre a bexiga. Na hora do parto, líquido amniótico que circunda o bebê durante a gestação pode sair aos poucos e lentamente ou repentinamente e em grande quantidade, dependendo da ruptura das membranas da bolsa. No entanto, ao contrário do que se pensa, o bebê não nasce assim que a bolsa estoura, e a quantidade de líquido que sai nem sempre é "de lavar o chão", pode ser apenas o suficiente para umedecer a calcinha. Se a bolsa romper, mas as contrações ainda estiverem leves e espaçadas, não há motivo para desespero. Atividades. 1.Qual a importância do líquido amniótico? 2.Qual a função da vesícula vitelinica? 3.Descreva as funções do Alantoide. 4.Qual a importância do Corion? 5.Qual a origem e funções da Placenta? As atividades deveram ser encaminhadas para o e-mail drika_alderiene@hotmail.com Prazo:30/06/2020
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