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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 9º PERÍODO ANA CRISTINA MIRANDA SAMPAIO JHONATAS DA CONCEIÇÃO SANTOS JULIANO DE SOUZA RIBEIRO LAIR GANIEL MOREIRA LUCIANO ALVES DO NASCIMENTO RUTH MACHADO RODRIGUES MARAVILHA - A USINA DE AÇUCAR E ÁLCOOL MACAÉ 2020 ANA CRISTINA MIRANDA SAMPAIO JHONATAS DA CONCEIÇÃO SANTOS JULIANO DE SOUZA RIBEIRO LAIR GANIEL MOREIRA LUCIANO ALVES DO NASCIMENTO RUTH MACHADO RODRIGUES MARAVILHA - A USINA DE AÇUCAR E ÁLCOOL Produção textual em grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares. Orientador: Prof.: Caio André Gomes MACAÉ 2020 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tempos cronometrados em minutos .......................................................... 8 Tabela 2 – Ponderação de Fatores ........................................................................... 19 Tabela 3 – Cidade A .................................................................................................. 20 Tabela 4 – Cidade B .................................................................................................. 20 Tabela 5 – Cidade C ................................................................................................. 21 Tabela 6 – Cidade D ................................................................................................. 21 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 2. MARAVILHA – A USINA DE AÇUCAR E ETANOL ............................................... 7 2.1 ENGENHARIA DE MÉTODOS ............................................................................................... 8 2.2 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E ENERGÉTICOS ............................................. 10 2.2.1 FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA E SUAS PERSPECTIVAS ........................ 10 2.2.2 O PROCESSO DE COGERAÇÃO DE ENERGIA OU BIOELETRICIDADE .............. 12 2.2.3 O BAGAÇO E SUAS APLICAÇÕES EM NOSSO COTIDIANO ................................... 13 2.3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ................................................... 14 2.4 GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO................. 16 2.5 PROJETO DE FÁBRICA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ........................................... 19 3. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22 REREFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 23 5 1. INTRODUÇÃO A origem da indústria no Brasil data do século XIX, iniciando com oficinas de trabalho e gradualmente evoluindo para pequenas fábricas e manufaturadas, principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste. As pequenas fábricas, até o ano de 1840 cresciam em pequena escala, devido aos altos custos de produção, a questão da auto suficiência de regiões específicas do país e devido, inclusive, a falta de capital. Somente após a criação de tarifa é que o Estado conseguiu começar a capitalizar para estimular o crescimento da indústria. Ao final do século XIX, com o incentivo do governo para a vinda de europeus ao Brasil com a finalidade de trabalharem nas fazendas de café, os estrangeiros adquiriram terras e em grande parte, passaram a explorar a produção da cana de açúcar. Os engenhos, que já existiam, mas eram em quantidades pequenas, passaram a ter um maior peso na economia brasileira. Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana de açúcar, o maior exportador de açúcar e com a crescente demanda por álcool em todo o mundo, também realiza a exportação. A cana de açúcar, além de ser a base para a produção de açúcar e álcool (utilizados para o etanol e para bebidas alcóolicas), também é utilizada como matéria prima na produção de energia limpa, visto que o bagaço da cana pode ser utilizado na produção de energia sustentável. Com a pertinente preocupação com o meio ambiente e com a busca de outras fontes de sustentáveis de energia, a queima da biomassa (bagaço da cana de açúcar), passa a enquadrar nas fontes de energia limpa, visto que é renovável e com impactos ambientais menores se comparada a queima de combustíveis fósseis. A utilização desta biomassa como fonte de energia, possui vantagens como a alta competitividade se relacionada ao custo para a utilização, consegue suprir a demanda que as hidrelétricas porventura possam vir a não suprir devido a sazonalidade de períodos de chuva, realiza a geração de mais empregos, impacta de forma menos agressiva ao meio ambiente, reduzindo as emissão de gases e possui grande disponibilidade de matéria prima, visto que a mesma já seria gerada para a produção de açúcar e álcool. 6 Mediante a todos os benefícios e maravilhas da cana de açúcar, é o momento de nos debruçarmos sobre o assunto de forma mais aprofundada, para alinharmos o entendimento e demonstrarmos as variáveis e estudos técnicos realizados para a empresa Maravilha. 7 2. MARAVILHA – A USINA DE AÇUCAR E ETANOL A Usina Maravilha, produtora de açúcar e etanol, é uma empresa familiar que iniciou as atividades no final da década de 70. O Senhor Alberto foi o fundador, posteriormente passando o comando para o seu filho Roberto que por sua vez passou ao Erisvaldo, neto do Senhor Alberto. Localizada em no estado de Minas Gerais, a usina Maravilha trabalha com açúcar e etanol e atualmente possui 70 colaboradores. Abaixo a equipe consultora demonstra, com base na captação de informação sobre a empresa, todo o processo: A cana de açúcar chega na usina Maravilha por meio de caminhões, que são pesados em uma balança com a finalidade de precisar a quantidade de cana que ele carrega. Posteriormente, é necessário realizar a análise da quantidade de açúcar que aquela cana específica possui. Uma amostra do carregamento é verificada por meio de sondas, é direcionada para um laboratório que irá diagnosticar o índice de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis). A cana pode ser direcionada para a mesa alimentadora ou diretamente para a moenda ou difusor, a depender da forma que foi colhida. A cana é preparada para a extração do caldo, com a utilização de moendas ou por meio de um difusor de cana. Após a extração do caldo, o próximo passo é o tratamento do caldo que tem como finalidade a retirada de impurezas solúveis e insolúveis nele encontradas. Após tratamento, o caldo é encaminhado para a fabricação de açúcar ou de etanol. 8 2.1 ENGENHARIA DE MÉTODOS A equipe de consultores contratada pelo presidente Erisvaldo, realizou análise de todo processo produtivo, onde foi detectada a necessidade de realizar um estudo de tempo e métodos em uma das operações manuais, com objetivo de aumentar a produtividade e verificar a capacidade de produção. Segundo Pinto (2016), uma operação pode ser analisada através de técnicas que mostrem o ciclo definido pelo método de trabalho, sendo auxiliado pelo diagrama de registros de operações que chegaram no objetivo de pontos que necessitam de melhorias. Durante a análise da equipe, foi determinado a necessidade de realizar trinta cronometragens de um dos processos manuais realizado apenas por um operador para aumento da produtividade nesse ponto. Segundo Oliveira (2009), o estudo dos tempos propõe métodos utilizando padrões para otimizar as tarefas e para que o processo produtivo se ajuste de forma balanceada com objetivode determinar a capacidade produtiva da empresa. Após coleta o processo de cronometragem, a equipe chegou as seguintes medições conforme tabela abaixo: Tabela 1 - Tempos cronometrados em minutos 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 3,13 3,13 3,13 3,13 3,13 2,95 2,95 2,95 2,95 2,95 2,81 2,81 2,81 2,81 2,81 3,49 3,49 3,49 3,49 3,49 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 Fonte: PTG O Tempo Médio (TM) O tempo médio é calculado através da média aritmética, conforme equação abaixo: 𝑻𝑴 = 𝒕𝟏+𝒕𝟐+⋯+𝒕𝒏 𝒏 9 Logo, temos: 𝑻𝑴 = 𝟗𝟐, 𝟎𝟒 𝟑𝟎 = 𝟑, 𝟎𝟔𝟖 𝒎𝒊𝒏 O Tempo Normal (TN) 𝑻𝑵 = 𝑻𝑴 . 𝑭𝑹 O fator de ritmo tem o objetivo de determinar a velocidade da tarefa, sendo subjetivo e devem ser usadas tabelas para definir o grau de habilidade e esforço do colaborador (PINTO, 2016). Ainda segundo o autor: • A operação é conduzida por um ritmo normal quando FR é igual a cem por cento. • A operação está em ritmo acelerado quando é maior do que cem por cento. • A operação está em ritmo lento quando é menor do que cem por cento. FR é o fator de ritmo em percentual, por ocasião definido como 1,0. Logo, temos: 𝑻𝑵 = 𝟑, 𝟎𝟔𝟖 . 𝟏 = 𝟑, 𝟎𝟔𝟖 𝒎𝒊𝒏 O Fator de tolerância (FT) É importante definir os fatores de tolerância e para isso, deve-se considerar as paradas do colaborador para atender necessidades pessoais e alívio da fadiga provocada pelas condições de trabalho, sendo a última, 10% para trabalho leve com bom ambiente e 50% para trabalho pesado em condições inadequadas (PINTO, 2016). Após análise da equipe de consultores, chegou-se à tolerância total de 144 minutos. Como o expediente da usina é de 8 horas por turno, usaremos essas informações para calcular (p). Onde: p é o tempo total das tolerâncias concedidas, dividido pelo tempo de trabalho. 10 Logo, temos: 𝑝 = 144 480 = 0,3 O fator tolerância (FT) e calculado através da fórmula: 𝐹𝑇 = 1 (1 − 𝑝) Na sequência, temos: 𝐹𝑇 = 1 (1 − 0,3) = 1,43 O Tempo Padrão (TP) O tempo padrão (TP) é o tempo necessário para realizar uma tarefa dentro das condições de trabalho normal, ritmo do colaborador e fatores de tolerância sendo considerados (PINTO, 2016). A equação para determinar o tempo padrão é dada por: 𝑇𝑃 = 𝑇𝑁 . 𝐹𝑇 Logo: 𝑇𝑃 = 3,068 . 1,43 = 4,38 𝑚𝑖𝑚 Concluímos que o tempo padrão para realização das tarefas manuais do operador é de 4,38 minutos. 2.2 GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E ENERGÉTICOS 2.2.1 FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA E SUAS PERSPECTIVAS As fontes de energia limpa não causam impactos ambientais. Já as fontes que se renovam naturalmente, sem intervenção do homem, são chamadas fontes renováveis. Na busca por alternativas de fontes energéticas que possam até mesmo fazer frente aos combustíveis fósseis, principal matriz energética no mundo, é possível citar energia solar, energia eólica, energia hídrica, energia das marés, biomassa, 11 biogás, entre outras. A maioria das fontes de energia são formas indiretas da energia solar, como a eólica, combustíveis fósseis, biomassa e hidráulica. Energia solar A luz solar possibilita seu aproveitamento energético direto ou indireto, podendo ser usado como fonte de energia térmica, ou energia elétrica através da capacidade de conversão de instrumentos com características termoelétricas e fotovoltaicas. Seu futuro como matriz energética é cada vez mais promissor, dada a popularização, o custo cada vez mais acessível dos sistemas de captação fotovoltaicos e as variações desses sistemas que pode trabalhar de forma híbrida com a rede elétrica. Estima-se que num futuro próximo o mercado de energia solar irá movimentar mais de U$ 300 bilhões, um valor extremamente expressivo principalmente sob a ótica da geração de empregos. Por ser uma fonte de energia renovável e limpa, como vantagens, seu uso possibilita a diversificação da matriz energética, não necessita de intervenções humanas tão agressivas quanto ocorre na construção de hidroelétricas, contribui para a redução da utilização de combustíveis fósseis, preservação a biodiversidade e minimiza as emissões dos gases de efeito estufa. Sobre as desvantagens, a extração de minérios necessários para a fabricação das placas solares e o custo das placas fotovoltaicas é alto, porém, com o aumento da tecnologia e procura por sua instalação, os custos tendem a diminuir. Energia eólica A energia eólica é a conversão da energia do vento em energia elétrica que consiste na transformação da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, por meio de aerogeradores, que são turbinas eólicas para a geração de energia elétrica. Como vantagens, as usinas eólicas não realizam queima de combustível ou produzem dejetos poluidores do ar, solo ou água. Apresenta potencial econômico por ser uma fonte de energia acessível e com potencial geração de empregos. Como principal desvantagem, destaca-se a alteração da paisagem, causando impacto visual e sonoro, principalmente para os moradores locais, como também 12 impactos sobre as aves, pelo choque dos animais nas pás e possível alteração em comportamentos de migração. Biocombustível De caráter renovável, os biocombustíveis apresentarem baixos índices de emissão de poluentes na a atmosfera. Em geral, são produzidos a partir de produtos agrícolas ou vegetais, como a cana-de-açúcar, o milho, a mamona, entre outras matérias-primas. Sua principal vantagem, o fortalecimento do agronegócio, acaba dividindo opiniões por dar margem para uma interpretação contrária. Segundo alguns estudiosos, esse fortalecimento agroindustrial contribui diretamente para o aumento do desmatamento e, consequentemente, do desequilíbrio ambiental. Além disso, estudos preliminares indicam uma relação direta entre os gases resultantes da queima de biocombustível e aumento de chuvas ácidas. 2.2.2 O PROCESSO DE COGERAÇÃO DE ENERGIA OU BIOELETRICIDADE Chama-se cogeração a produção concomitante de energia térmica/calor e energia elétrica originárias de uma fonte primária de energia química, que é o combustível. Este é um modelo de produção e distribuição energética eficiente para consumo interno ou de terceiros. Como exemplo, podemos citar a cogeração de energia por meio do bagaço de cana, que funciona da seguinte maneira: Nas usinas de cana-de-açúcar, o bagaço é utilizado como combustível. A energia contida no combustível é transformada em biogás diretamente ou pela queima em caldeiras, no processo de combustão, que, ao ser processada, gera energia elétrica e calor para o processo produtivo. Tem-se então no processo da cogeração de energia a produção de duas energias a partir de uma única biomassa. Especialistas falam ainda em um processo “alargado” de cogeração, chamado de trigeração, no qual o combustível resulta em eletricidade, calor e frio. A bioeletricidade é obtida da cana-de-açúcar, mais especificamente do bagaço e da palha após a moagem. Na produção de etanol e açúcar, cada tonelada de cana moída resulta em 200 kg de palha e 250 kg de bagaço de cana. Atualmente, no Brasil, cerca de 80% da bioeletricidade é gerada dos resíduos da cana. O restante vem de outras matérias-primas, como cascas de arroz e restos de madeira. 13 Energia verde, limpa e renovável, a bioeletricidade aproveita biomassa vegetal, que seria descartada no meio ambiente. Trata-se de uma alternativa sustentável de energia para reduzir os impactos ambientais no Planeta. Além disso, a palha da cana, que fica no solo após a colheita, evita a erosão e impede o desenvolvimento de plantas daninhas. Consequentemente, reduz as aplicações de agroquímicos na área de cultivo. Para gerar a bioeletricidade, inicialmente é realizada a colheita da cana-de açúcar. Em seguida, ela é encaminhada à usina para ser moída. O caldo resultanteda moagem é utilizado para produzir biocombustível. Sobram o bagaço e a palha da cana, que servem de matéria-prima para o aquecimento das caldeiras (energia térmica), na produção de etanol, e para movimentar as turbinas (energia mecânica) na produção da bioeletricidade. 2.2.3 O BAGAÇO E SUAS APLICAÇÕES EM NOSSO COTIDIANO O bagaço da cana pode ser utilizado na alimentação de ruminantes. O resíduo passa por alguns tratamentos como por exemplo, o químico, que diminui a eficiência no processo de digestão do animal. No entanto, é o processo de vapor sob pressão, que apresenta maior valor nutritivo, promovendo ganho de peso em bovinos e maior potencial de produção de leite em vacas. O bagaço da cana-de-açúcar pode ser usado na construção civil no cimento utilizado. Para isso, a fibra do bagaço ao ser queimado, gera cinzas, que possuem grande concentração de sílica, que ao entrarem em contato com a água e em conjunto com cal hidratada, forma um composto aglomerante, ou seja, ela endurece. Dessa forma, é produzido cimento, que tem resistência similar ao produzido nas indústrias. o bagaço da cana-de-açúcar pode ser usado na construção civil no cimento utilizado. Para isso, a fibra do bagaço ao ser queimado, gera cinzas, que possuem grande concentração de sílica, que ao entrarem em contato com a água e em conjunto com cal hidratada, forma um composto aglomerante, ou seja, ela endurece. Dessa forma, é produzido cimento, que tem resistência similar ao produzido nas indústrias. 14 2.3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Conforme solicitado, avaliaremos a atualização de um equipamento US17 que a Usina indicou a necessidade. Apresentaremos uma breve introdução de conceitos, seguidos de avaliação de cenários a serem considerados pelos gestores da Usina. O planejamento financeiro tem como objetivo, garantir que os resultados da empresa sejam positivos e que haja sempre dinheiro em caixa. Uma forma de garantir um planejamento adequado é através da aplicação do ciclo de PDCA (Planejar, fazer, checar e agir). Apesar da palavra planejar, estar na primeira etapa, todas as etapas fazem parte desse ciclo. De forma a preservar o dinheiro em caixa, vamos abordar o que vem a ser o capital de giro e sua a importância para preservar a saúde da empresa. O Capital de Giro é recurso financeiro mantido no caixa da empresa para garantir as operações dos meses subsequentes e é indispensável para garantir que o orçamento seja seguido, dando espaço para ajustes e recuperação em crises. Também classificado como ativo circulante, o capital de giro pode ser entendido como a quantidade de dinheiro que a empresa precisa para operar regularmente. Este recurso financeiro está alocado no estoque, nas contas a receber, no caixa ou na própria conta corrente da empresa. De maneira a preservar o capital de giro da empresa, avaliaremos quatro cenários para aquisição do equipamento US17 e os cuidados a serem tomados para preservar a saúde financeira da Usina. O equipamento pretendido pela empresa, conforme já mencionado anteriormente, é o equipamento US17. EQUIPAMENTO US17 • Custo médio de aquisição R$ 48.000,00. • Para pagamento à vista consegue-se um desconto de aproximadamente 5%. • Prazo máximo de parcelamento sem juros junto aos fornecedores 12 meses. • Possibilidade de financiamento bancário: Juros de 1,5% para pagamento em 48 meses. 15 Cenário 1 - Postergar a aquisição e atualização do equipamento US17 Neste cenário a empresa não necessita desembolsar o valor do equipamento e permite uma negociação mais longa junto ao fornecedor, aguardando melhores condições de aquisição em um momento mais favorável o caixa da empresa. Devem-se avaliar os impactos de postergar este investimento e se de alguma maneira a falta desse equipamento pode comprometer a produtividade da Usina impactando o faturamento e os compromissos de produção da empresa. Cenário 2 - Aquisição a vista do US17 Esta alternativa apresenta o menor valor de investimento. O custo médio de aquisição deste equipamento é de R$ 48.000,00 e mediante ao pagamento a vista, pode resultar em um desconto de 5%. Desta maneira a Usina deve dispor de R$ 45.600,00 para investir na atualização do equipamento. Deve-se considerar para esta alternativa, se a empresa dispõe de caixa disponível para arcar com os passivos e flutuações dos próximos meses. Cenário 3 - Parcelamento junto aos fornecedores em 12 meses Caso haja a necessidade imediata de aquisição e o fluxo de caixa permita arcar com a aquisição parcelada do equipamento em um ano, é ofertado pelos fornecedores a opção de parcelamento de até 12 meses sem juros. Nesta alternativa, a empresa deve arcar com o pagamento de R$ 4.000,00 por mês por 12 meses. Apesar de não contar com o desconto de uma aquisição à vista, esta opção permite a manutenção do capital de giro, sem que uma grande intervenção seja necessária. Esta alternativa também apresenta algum amortecimento no caixa da empresa que pode estar sujeito a sazonalidades da atividade. Cenário 4 - Financiamento Bancário em até 48 meses, com juros de 1,5%. A alternativa de recorrer ao financiamento bancário com o pagamento de juros é indicada caso a empresa apresente alguma urgência na aquisição do equipamento e não disponha de caixa para o investimento. 16 Neste cenário a empresa terá pago ao final dos 48 meses, um custo adicional de 1,5%, totalizando R$ 48.720,00. Deverá ser garantida a condição de pagamento de R$ 1.015,00 por mês durante os 4 anos. 2.4 GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O conhecimento é uma ferramenta de grande valor para as organizações e trabalha em dois tipos, no qual envolve o conhecimento pessoal, que diz respeito a experiencia de cada indivíduo, este é o conhecimento tácito, baseado em aspectos intangíveis, como crenças, valores, costumes, não ligado a processos sistematizados ou documentado. Já o conhecimento explícito está ligado a processos formalmente instituído através de documentos, sistemas, regras e código de conduta etc. Todos os procedimentos realizados em uma empresa são fontes de importantes informações para manter seu funcionamento, bem como fazê-la crescer. O sucesso de uma empresa, independentemente do seu porte ou ramo de atuação, está vinculado à prática de transformar seu conhecimento em resultados efetivos. A organização que busca gerenciar todo o conhecimento que detém, está à frente da concorrência, visto que busca ter um bom desempenho e alcançar a excelência organizacional. Visando realizar a implantação a Gestão do Conhecimento na empresa Usina Maravilha, é necessário consolidar as informações necessárias visando deter o conhecimento de todo o processo e aplicar ferramentas de BI (Business Intelligence) que ajudarão a organização na tomada de decisão envolvendo a gestão do planejamento financeiro e da capacidade de produção da usina. A Gestão do Conhecimento ressalta algumas vantagens na sua implantação. Citamos algumas: • Mais eficiência na gestão estratégica; • Aumento da produtividade; • Incentivo ao trabalho em equipe, à inovação e à criatividade; • Tomadas de decisão mais assertivas; • Processos internos padronizados; • Operações mais fluidas; • Geração de novos conhecimentos; 17 • Aumento da vantagem competitiva; • Redução de custos; • Otimização de recursos; • Aumento do capital intelectual; • Sinergia entre as equipes e setores; • Fortalecimento da cultura organizacional; • Maior qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Sabendo de suas vantagens para a Gestão do Conhecimento, esta precisa ser aplicada por meios de ferramentas que a tornam tão eficiente no seu processo. Isso se dará através da coleta de dados, informações e conhecimentos sendo ele tácito para explícito a fim de obter resultados. Algumas ferramentasdesenvolvem essa tarefa na concentração destas informações. Bitrix24 Ferramenta gratuita que integra os setores da empresa através de funcionalidades através de intranet social, chat em vídeo, gerenciamento de projetos e de documentos na nuvem. também conta com mais de 2 milhões de empresas usuárias ao redor do mundo. AnswerHub Ferramenta de gestão do conhecimento nas empresas que funciona por meio de uma relação de perguntas e respostas. Auxilia na criação de ideias, oferecendo uma base de conhecimentos para o armazenamento de difusão de informações dentro da organização. É uma ferramenta utilizada por grandes empresas como LinkedIn, GE e eBay. Confluence Ferramenta que funciona como um repositório de informações e conhecimento. esta ferramenta ajudar os colaboradores a descobrirem como fazer determinadas coisas. Com o Confluence é possível publicar e acessar informações relacionadas aos processos e procedimentos da empresa em um só lugar, dentre várias outras funções. A NASA e o Spotify são exemplos de empresas que fazem uso dessa ferramenta. 18 Trello O Trello é uma ferramenta de gestão do conhecimento gratuita muito utilizada para o gerenciamento de equipes e projetos. Por isso, pode ser uma grande aliada na organização da gestão do conhecimento das empresas. O Trello é dividido entre quadros e cartões, nos quais é possível realizar comentários e anexar documentos. Dados escolha da ferramenta que consolida a expansão do conhecimento entre a organização, temos ferramentas especificas a serem trabalhadas para o que se deve ser compartilhado e trabalhado para as tomadas de decisões. Sabendo que a Usina deve estar com a questão orçamentária em dia, ou seja, a empresa deve ter um planejamento financeiro adequado com apoio de soluções tecnológicas de gestão do conhecimento, entender seus custos de produção, entre outros. Também é necessário verificar a capacidade de produção, para isto será necessário saber qual que é o tempo de produção. O Uso de ferramentas voltadas para BI (Business Intelligence) irá mostrar resultados que levarão a tomadas de decisões mais assertivas no processo financeiro e capacidade produção. A Ferramenta para Planejamento e Controle Financeiro pode ser trabalhada através do Power BI, homologada pela Microsoft, pois esta ferramenta trabalha na consolidação dos dados coletados e com base no objetivo definido a Usina pode tomar as decisões para seu Planejamento e controle financeiro. Através do Power BI. possibilidade de integrar diferentes fontes de dados, como planilhas de Excel, redes sociais, aplicativos na nuvem etc. Além disso, essa ferramenta de Business Intelligence possibilita a criação de dashboards e relatórios dinâmicos de forma rápida. Os painéis do Microsoft Power BI oferecem ao analista uma visão ampla das métricas utilizadas, que são atualizadas em tempo real e encontram-se disponíveis para visualização em desktop, tablet e smartphone. A Ferramenta Board é uma ótima ferramenta para trabalha com a análise de dados dos custos de Produção e Capacidade Produção, esta ferramenta consegue combinar três ferramentas: BI, análise preditiva e gerenciamento de desempenho. Além disso, oferece módulos para Finanças, com planejamento e consolidação, RH, Marketing, Cadeia de Suprimentos, Vendas e TI. Com todo esse parâmetro é possível trabalhar no processo de implementação de novas tecnologias na Usina. Podemos reforçar que para equipe financeira, o dado é primordial, então, o BI permite ter 19 relatórios financeiros estratégicos que podem garantir mais alinhamento e tomada de decisão assertiva em seus indicadores de desempenho. 2.5 PROJETO DE FÁBRICA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Devido ao aumento da demanda por álcool, a presidência da empresa Maravilha está analisando a possibilidade de instalar um Centro de Distribuição próximo a seus principais clientes. Foram analisados quatro possíveis cidades para instalação deste centro de distribuição. O método utilizado foi da Ponderação Qualitativa. Tabela 2 – Ponderação de Fatores Fatores Peso Cidades A B C D Próximo a clientes 9 9 7 8 10 Incentivos Fiscais 9 10 8 7 8 Transporte público 5 7 10 6 5 Mão de obra qualificada 7 6 6 5 7 Custo do m² da área do destino 2 2 7 9 6 Qualidade de vida 4 5 9 10 4 Licença Ambiental 6 6 8 3 3 Infraestrutura geral 5 3 3 5 4 Hospitais 2 4 4 4 5 Acesso a rodovias 3 7 5 2 6 Fonte: PTG 20 Tabela 3 – Cidade A Fatores Peso A Produto Próximo a clientes 9 9 81 Incentivos Fiscais 9 10 90 Transporte público 5 7 35 Mão de obra qualificada 7 6 42 Custo do m² da área do destino 2 2 4 Qualidade de vida 4 5 20 Licença Ambiental 6 6 36 Infraestrutura geral 5 3 15 Hospitais 2 4 8 Acesso a rodovias 3 7 21 Soma 352 Fonte: os autores Tabela 4 – Cidade B Fatores Peso B Produto Próximo a clientes 9 7 63 Incentivos Fiscais 9 8 72 Transporte público 5 10 50 Mão de obra qualificada 7 6 42 Custo do m² da área do destino 2 7 14 Qualidade de vida 4 9 36 Licença Ambiental 6 8 48 Infraestrutura geral 5 3 15 Hospitais 2 4 8 Acesso a rodovias 3 5 15 Soma 363 Fonte: os autores 21 Tabela 5 – Cidade C Fatores Peso C Produto Próximo a clientes 9 8 72 Incentivos Fiscais 9 7 63 Transporte público 5 6 30 Mão de obra qualificada 7 5 35 Custo do m² da área do destino 2 9 18 Qualidade de vida 4 10 40 Licença Ambiental 6 3 18 Infraestrutura geral 5 5 25 Hospitais 2 4 8 Acesso a rodovias 3 2 6 Soma 315 Fonte: os autores Tabela 6 – Cidade D Fatores Peso D Produto Próximo a clientes 9 10 90 Incentivos Fiscais 9 8 72 Transporte público 5 5 25 Mão de obra qualificada 7 7 49 Custo do m² da área do destino 2 6 12 Qualidade de vida 4 4 16 Licença Ambiental 6 3 18 Infraestrutura geral 5 4 20 Hospitais 2 5 10 Acesso a rodovias 3 6 18 Soma 330 Fonte: os autores Após as devidas análises, conclui-se que a cidade mais adequada para a instalação do Centro de Distribuição é a cidade B, pelo índice de Ponderação de Fatores foi mais alto. 22 3. CONCLUSÃO Após a realização das etapas por parte da equipe consultora, e uma vez compreendida a importância da cana de açúcar e da produção de açúcar e álcool para o Brasil e para o mundo, conclui-se que a Usina Maravilha possui grande visão de mercado. Os dados levantados no decorrer deste trabalho, somado aos resultados obtidos, demonstram que a visão de aumentar a produtividade mantendo os custos sob controle, é possível, desde que respeitadas as orientações fornecidas. A visão sobre as perspectivas de futuro para a organização é otimista, e a sustentabilidade é primordial, portanto ajustar arestas se torna de fundamental importância. Empresas inovadoras, olham para o futuro e enxergam oportunidades em novo negócios. O Sr. Erivaldo, como empresário, pode diminuir custos, apoiar ações pró meio ambiente e ainda ajudar a reduzir a poluição com a utilização do bagaço da cana de açúcar (matéria prima utilizada na Maravilha). A Gestão financeira de uma organização é a diferença entre o sucesso e o insucesso e com a finalidade de apoiar o crescimento direcionado, a equipe consultora direcionou da melhor forma a questão da troca de equipamento, fornecendo informações valiosas sobre as melhores possibilidades. O conhecimento é a chave para empresas visionárias, e gerir todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos é possível e se torna de suma importância em um mundo conectado, globalizado e com forte concorrência. Em relação ao estudo sobre o melhor local para o Centro de Distribuição da empresa, o estudo realizado aprofundou conhecimento, avaliando cada cenário de forma detalhada. O aprendizado obtido na realização deste trabalho / relatório acompanhará cada integrante da equipe e apoia para a capacidade de utilizaro conhecimento de forma prática. 23 REREFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A importância da cana de açúcar para o meio ambiente. Pensamento Verde. Disponível em: <https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/a-importancia- da-cana-de-acucar-para-o-meio-ambiente/> Acesso em 13 de out. de 2020 AKKARI, A. C. (2018). Gestão do conhecimento e da tecnologia da informação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. Bagaço da cana de açúcar como pode ser utilizado. Sergomel. Disponível em: <https://www.sergomel.com.br/conteudo/bagaco-da-cana-de-acucar-como-pode-ser- utilizado.html > Acesso em 14 de out. de 2020 Benfica, A., & Mattede, H. (2020). www.mundodaeletrica.com.br. Fonte: Mundo da Elétrica:https://www.mundodaeletrica.com.br/energia-eolica-vantagens-e desvantagens/ Bioeletricidade. Biosulms. Disponível em: <http://biosulms.com.br/bioeletricidade/#:~:text=A%20Bioeletricidade%20%C3%A9% 20produzida%20a,a%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20energia%20el%C3%A9 trica > Acesso em 14 de out. de 2020 Cana de açúcar como fonte de energia. Pixforce. 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Rural pecuária. Disponível em: <https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/cana-de-acucar/unica- diversificacao-no-uso-do-bagaco-de- cana.html#:~:text=Abundante%20no%20Brasil%2C%20o%20baga%C3%A7o,utiliza do%20principalmente%20para%20descontamina%C3%A7%C3%A3o%20ambiental > Acesso em 14 de out. de 2020 https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/cana-de-acucar/unica-diversificacao-no-uso-do-bagaco-de-cana.html#:~:text=Abundante%20no%20Brasil%2C%20o%20baga%C3%A7o,utilizado%20principalmente%20para%20descontamina%C3%A7%C3%A3o%20ambiental https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/cana-de-acucar/unica-diversificacao-no-uso-do-bagaco-de-cana.html#:~:text=Abundante%20no%20Brasil%2C%20o%20baga%C3%A7o,utilizado%20principalmente%20para%20descontamina%C3%A7%C3%A3o%20ambiental https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/cana-de-acucar/unica-diversificacao-no-uso-do-bagaco-de-cana.html#:~:text=Abundante%20no%20Brasil%2C%20o%20baga%C3%A7o,utilizado%20principalmente%20para%20descontamina%C3%A7%C3%A3o%20ambiental https://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/cana-de-acucar/unica-diversificacao-no-uso-do-bagaco-de-cana.html#:~:text=Abundante%20no%20Brasil%2C%20o%20baga%C3%A7o,utilizado%20principalmente%20para%20descontamina%C3%A7%C3%A3o%20ambiental
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