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ação de obrigação de fazer c danos morais e tutela de urgencia

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AO JUÍZO DO __ JUIZADO CIVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA CAPITAL/PE
DEMÉTRIUS sobrenome, brasileiro, servidor público, portador do RG nº, e inscrito no CPF nº, residente e domiciliado à Rua, nº, Afogados, Recife/PE, cep, e-mail, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência por intermédio de sua advogada, Dra. CAROLAINE DA SILVA SOUZA OAB/PE, cujas intimações devem ser feitas exclusivamente em seu nome, sob pena de nulidade, ajuizar
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E TUTELA DE URGÊNCIA
Em face de HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº, com sede à Rua, cep, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir aduzidos:
DOS FATOS
O promovente mantém vínculo contratual de assistência de saúde com a Ré desde o ano de 2011, inclusive estando em dia com os pagamentos e em virtude de ter desenvolvido Hemocromatose Hereditária, o médico fez o requerimento de uma Ressonância Magnética com Mensuração de Ferro Hepático. Importante salientar, que a Hemocromatose Hereditária pode levar ao desenvolvimento progressivo das complicações da cirrose, de câncer hepatocelular, da diabetes e das doenças cardíacas. A doença é causada principalmente por mutações genéticas. Trata-se de uma doença tão grave que o Autor teve uma licença de 120 dias (doc. em anexo), pois é necessário repouso e tempo para realização de vários exames e tratamento. Foi requerido perante a empresa ré a autorização do exame, todavia foi NEGADO, conforme indeferimentos em anexo. E, para piorar o quadro, o Autor ainda sofre depressão e transtorno de pânico, consoante laudo médico acostado e por conta da negativa houve piora em seu quadro depressivo, haja vista não ter condições econômicas para pagar o referido exame, pois apesar de ter um salário razoável, encontra-se com um alto desconto de empréstimos que foi obrigado a fazer por uma causa emergencial no passado.
DO DIREITO
É consabido que as cláusulas contratuais atinentes aos planos de saúde devem ser interpretadas em conjunto com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, de sorte a alcançar os fins sociais preconizados na Constituição Federal. Por apropriado, destacamos que o contrato em liça resta albergado pela interpretação do Código de Defesa do Consumidor:
STJ, Súmula nº 469 – Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de Plano de Saúde
· Previsão contida no artigo 51, Inc. IV e § 1º, inc. II do Código de Defesa do Consumidor:
· CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
· Art. 51 - São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
· IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;
· § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
· II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
 Código de Processo Civil.
· Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
DIANTE DO EXPOSTO, com esteio nos arts. 321, parágrafo único, e 330, inciso IV, ambos do Código de Processo Civil, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, e, em consequência, com base, no art. 485, inciso I, do mesmo dispositivo legal, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento do mérito. Sem custas. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. São Luís- MA, 14 de novembro de 2018. Juíza Alice Prazeres Rodrigues.16ª Vara Cível. PROCESSO Nº :0859572-65.2018.8.10.0001 (PJe). AUTOR :LUIZ CESAR GOMES LEITEADVOGADO: ABDORAL VIEIRA MARTINS JÚNIOR, OAB/MA: 7907. RÉU :UNIHOSP SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA - ME, com endereço à Avenida Getúlio Vargas, número 1847, Fabril, CEP: 65.025-000, São Luís. DECISÃO: 
LUIZ CESAR GOMES LEITE, qualificado nos autos, ajuizou a presente demanda em face de UNIHOSP SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA - ME, com pedido de tutela provisória de urgência para que seja o plano de saúde requerido seja compelido a autorizar e custear a realização dos exames de Ressonância Magnética T2 Estrela para avaliação de depósito de ferro hepático e para avaliação de depósito de ferro cardíaco.
Diante disso, o autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da parte, tutela de urgência na obrigação de fazer no sentido de que a Ré, de imediato, autorize e/ou custeie o exame descrito nesta peça inicial, sob pena de imposição de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), determinando-se, igualmente, que o Oficial de Justiça cumpra o presente mandado em caráter de urgência; 
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Diante do que foi exposto, pleiteia o Autor que Vossa Excelência defira os seguintes pedidos e requerimentos:
1. Seja deferida tutela de urgência na obrigação de fazer no sentido de que a Ré, de imediato, autorize e/ou custeie o exame descrito nesta peça inicial e quaisquer outros exames necessários para diagnóstico e tratamento da doença, sob pena de imposição de multa diária de R$ 1 .000,00 (mil reais), determinando-se igualmente, que o Oficial de Justiça cumpra o presente mandado em caráter de urgência;
2. Citação da ré para apresentar defesa, sob pena de revelia ;
3. Seja deferida a inversão do ônus da prova, maiormente quando a hipótese em estudo é abrangida pelo CDC, bem assim a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita e a prioridade no andamento do processo.
4. Pede, mais, sejam JULGADOS PROCEDENTES todos os pedidos formulados nesta demanda, condenando a ré em danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e tornando a tutela provisória antes;
5. Seja a Ré condenada em custas e honorários advocatícios, esses arbitrados em 20% (vinte por cento), além de outras eventuais despesas do processo.
Com a inversão do ônus da prova, face a hipossuficiência técnica do Autor frente à Requerida (CDC, art. 6º, inciso VIII), protesta e requer a produção de provas admissíveis à espécie, em especial a oitiva do representante legal da requerida a de testemunhas, bem como perícia, se o caso assim o requerer.
Dá – se o valor da pretensão condenatória de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Nestes termos, 
Pede e espera Deferimento
Recife, 12 de Abril de 2021 
Carolaine OAB/PE 123456

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