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Programa de prática médica
•	Definir aspectos básicos no atendimento imediato ao acidentado:
1) ANÁLISE PRIMÁRIA (AVALIAÇÃO PRIMÁRIA)
A avaliação primária começa com uma visão geral simultânea ou global da condição dos sistemas respiratório, circulatório e neurológico do doente para identificar problemas que podem ameaçar a vida do paciente.
1.1) Iniciamos com a segurança da cena, para vítima e para os socorristas. Só podemos mover um paciente de trauma, se o local estiver colocando em risco, tanto a vítima como os socorristas. Desta forma o local deve estar seguro, livre de possíveis riscos (Carro pegando fogo, local com gases tóxicos, parede desabando etc).
1.2) Os socorristas de APH (Atendimento Pré-hospitalar) devem sempre estarem usando os EPIs) Equipamento de Proteção Individual) luvas, óculos, máscaras etc.
1.3) Verificar a cinemática do trauma (queda de moto, acidente de carro, queda da escada etc.)
1.4) Acionar a equipe de socorro, (resgate, SAMU, etc.
2) NÍVEL DE CONSCIENCIA – RESPONSIVIDADE.
2.1 Aproximar do paciente sempre que possível do lado que o rosto da vítima estiver voltado, evitando assim que mesma movimenta a cabeça.
2.2 Estabilizar manualmente a cabeça da vítima e chama-la ´por três vezes (Sr ou Srª você está me ouvindo? você está bem? Chame pelo nome, se souber) sem movimenta-la. (se a vítima estiver inconsciente).
3) ESTABILIZAR A COLUNA CERVICAL MANUALMENTE E VERIFIQUE PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS.
3.1 – Vitima consciente (Sr Aguinaldo) – Apoiar manualmente a cabeça da vítima para evitar a movimentação até a colocação do colar cervical e do imobilizador lateral de cabeça, apresentando –se para a vítima como socorrista, questionar o ocorrido e avaliar a queixa principal.
3.2 – Verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando a presença de secreções ou vômitos ou alguma dificuldade respiratória ocasionada pelo trauma.
4) VERIFICAR RESPIRAÇÃO (NO CASO DO SENHOR AGUINALDO ESTAVA PRESENTE)
5) VERIFICAR CIRCULAÇÃO (NO CASO DO SENHOR AGUINALDO ESTAVA PRESENTE)
5.1– Checar presença de Pressão Arterial, frequência de pulso radial, perfusão periférica, checar presença de palidez ou sudorese fria.
6) DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA: Realizar uma avaliação preliminar da parte neurológica, avaliando diâmetro pupilar e nível de consciência. (Escala de Glasgow). Este tema será discutido posteriormente.
7) EXPOSIÇÃO E AMBIENTE.
7.1 Exponha com todo o cuidado possível, regiões do corpo da vítima em busca de lesões, avaliando rapidamente a região cervical, aplicando o colar cervical, procurando lesões graves e prevenindo hipotermia Exame físico da cabeça aos pés em busca de ferimentos e fraturas, bem como as imobilizações, serão abordados em aulas posteriores. 
•	Definir conceito e medidas iniciais na prevenção de infecção e biossegurança no APH (atendimento pré-hospitalar).
BIOSSEGURANÇA E EQUIPAMENTO DE PRTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Conhecer as limitações dos equipamentos;
Importante notificar os dados dos acidentes de trabalho para que haja medicar de prevenção – comunicado de acidente de trabalho: diagnóstico, acompanhamento e prevenção para evitar a transmissão de micro-organismos e risco de infecção; medidas de descontaminação e antissepsia (é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos
na pele e mucosas (boca, olhos, etc)); tratamento médico de emergência;
Devem ser aplicadas em todos os pacientes e durante todo o tempo, independentemente do diagnóstico e/ou estado infeccioso, e em todo serviço de saúde/hospital;
Esterilização: destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias, fungos, vírus e até os mais resistentes).
Finalidade: prevenir infecções e contaminações - procedimentos cirúrgicos e invasivos.
Norma Regulamentadora n°32 – diretrizes básicas que traz medidas de proteção e assistência no serviço de saúde;
•	Risco biológico – presença de vírus, bactéria, alteração de DNA, oxínas, príons. Ações de prevenção de riscos para a saúde do homem, animal, meio ambiente ou qualidade dos trabalhos desenvolvidos;
Está presente: indústrias, hospitais, laboratórios de saúde pública e de análises clínicas, hemocentros, universidades e outros.
Prevenir riscos gerados pelos agentes:
· Químicos; 
· Físicos;
· Ergonômicos (caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador);
· Biológicos (material biológico pode ser sangue, secreções, sêmen, saliva, leite materno);
•	Avaliar o local de trabalho pelo menos uma vez por ano;
•	Programa de controle médico socio-ocupacional: reconhecimento e avaliação dos riscos biológicos, localização das áreas de riscos, relação identificação nomial dos trabalhadores, vigilância médica, programa de vacinação; 
•	Medidas de proteção: fácil acesso à lavatório, equipamento de proteção como luvas, máscaras, soros, álcool, uniforme privativo,
•	Riscos Químicos: inventário dos produtos; medidas de proteção: rotulagem na embalagem original dos produtos químicos utilizados, caso acabe o produto, deve ser descartado no lixo, identificação legível, é vedado a reutilização de embalagens de produtos químicos, gases medicinais devem ser estudados seus movimentos, armazenamento utilização, ventilação e exaustão e trabalhadoras gestantes devem ser liberadas pelo médico do trabalho já que muitos substâncias podem trazer riscos para o feto; descrição dos riscos, protocolo de recebimento, armazenado , preparado e distribuído nos setores; quimioterápicos (radioterapia, quimioterapia agentes capazes de perturbar ou inibir a divisão (crescimento) das células cancerígenas) e antineoplásicos (classe de fármacos utilizada para destruir neoplasmas ou células malignas e, tem a finalidade de evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores): área exclusiva e de acesso restrito, cabine de segurança biológica classe 2 b2, afastar gestantes, radiações ionizantes: gestantes afastadas, equipamento adequado, dosímetro do tórax e pulseira e anotar sempre no prontuário do paciente e trabalhador.
•	Capacitação dos profissionais.
•	Lavagem das roupas de responsabilidade do hospital pois possui lavagem específica 
•	Controle de pragas / animais sinantrópicos
•	Controle de limpeza nos rejunte de banheiro por conta de formigas.
· Responsabilidade solidária.
Os equipamentos de proteção individuais (EPI): são imprescindíveis tanto para a proteção do paciente quanto para a proteção individual, alguns deles pode ser:
· Luvas de procedimentos, luvas estéreis: segue que tiver contato com fluídos corporais 
· Higienização das mãos: 1- Antes de contato com o paciente; 2- Antes da realização de procedimento asséptico; 3- Após a exposição a fluídos corporais; 4- Após contato com o paciente; 5- Após contato com o ambiente próximo ao paciente 
· Máscaras e equipamento de proteção para a cabeça: Utilizar óculos ou protetor facial e máscara: ao realizar procedimentos que podem gerar gotículas de líquidos corporais (sangue ou fluídos); Gorro em procedimentos assépticos).
Na questão do paciente, caso a higienização não for impecável, tem um risco de contaminação biológica muito grande, sobretudo, em acidentes com feridas abertas.
Maneiras de proteção individual (PP):
· Higiene pessoal adequada; 
· Unhas curtas; 
· Cabelos longos presos;
· Não utilizar adornos;
· Identificação; 
· Jaleco limpo e fechado; 
· Sapatos fechados e impermeáveis
•	Descrever as técnicas de palpação de pulso radial, mensuração da temperatura, frequência respiratória e aferição da pressão arterial 
Exame físico geral: complementa a anamnese (entrevista clínica), fornece uma visão do paciente como um todo, não segmentada. É dividido em duas partes: Qualitativo (Avaliação subjetiva do paciente; geralmente graduamos as qualidades em graus, medidos de uma a quatro cruzes (Como por exemplo: “desidratado +/4+”. Isso significa que do máximo que uma pessoa pode ficar desidratada, 4 cruzes, o paciente se encontra com uma cruz) e quantitativo (Avaliamos aspectos mensuráveis do paciente, peso/altura → IMC; circunferência abdominal e quadril → RCQ; sinaisvitais).
Sinais vitais
São indicadores do funcionamento fisiológico básico;
Indicam o estado de equilíbrio térmico, circulatório e respiratório.
Finalidade: Auxiliar no diagnóstico e tratamento e acompanhar a evolução da doença;
São mais significativos quando obtidos em série, possibilitando o acompanhamento de suas variações, devendo ser analisados conforme a situação clínica.
· TEMPERATURA - A temperatura corporal obedece a um ritmo circadiano, atingindo o seu máximo durante o anoitecer entre 18 e 22h, e a sua maior baixa no início da manhã, entre 2 e 4 h; Alterações na temperatura: 
1.1. Hipotermia - diminuição da temperatura sanguínea central: Não-intencional ou acidental: ocorre em pacientes submetidos a procedimentos anestésico-cirúrgicos, vítimas de trauma. Terapêutica ou provocada: cirurgia cardíaca, cirurgia neurológica
1.2. Hipertermia - aumento da temperatura sem o controle do encéfalo (sem alteração do set point hipotalâmico). Ex: atividade física excessiva 
1.3. Febre - Elevação da temperatura corporal como resultado de um aumento no ponto de ajuste hipotalâmico devido a infecções, lesões teciduais, processos inflamatórios, neoplasias malignas, além de outras condições. 
Intensidade da febre - de acordo com a temperatura axilar: Febre leve ou febrícula - até 37,5ºC, Febre moderada - de 37,5 a 38,5ºC, Febre alta ou elevada - acima de 38,5ºC;
A temperatura corporal pode apresentar variações na dependência do local onde será feita a sua mensuração. No Brasil o local habitual é o oco axilar. Locais de verificação:
Axilar - 35,5 a 37,0 °C
Bucal - 36,0 a 37,4 °C
Retal - 36,0 a 37,5 °C
Timpânica - 37,8 ºC
· PULSO - Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. O pulso arterial se percebe como uma expansão da parede arterial sincrônica com o batimento cardíaco. A expansão se deve à súbita distensão da parede arterial, originada pela ejeção sanguínea do ventrículo esquerdo na Aorta e sua transmissão aos vasos periféricos;
· 
Percebidos pela Inspeção, palpação e ausculta;
Na prática diária servirá principalmente: Aferição da pressão arterial, detectar uma parada cardíaca e frequência. Em locais onde as artérias de maior calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação como os locais radial, braquial (sulco bicciptal), carotídeo (anterior ao músculo esternocledomastóideo), temporal, femoral, poplíteo e tibial posterior.
Pulso Central – em caso de hipotensão grave é o local onde o pulso poderá ser palpado, carótida e femoral.
Em caso de ausência de pulso central em paciente inconsciente configura-se a PARADA CARDÍACA.
Pulso Periférico – difícil ou não palpável em caso de hipotensão grave.
Frequência - Pulso radial; varia com a idade e condicionamento físico.
Adulto 60 -100 pulsações por minuto (bpm).
Bradisfigmia (abaixo de 60 pulsações por minuto)
Taquisfigmia (acima de 100 pulsações por minuto) ou, como é mais usada na linguagem comum, “taquicardia” (acima de 100 batimentos por minuto - bpm).
· FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA - A frequência respiratória é verificada através dos movimentos inspiratórios e expiratórios de uma pessoa, observados através da expansão e retração do tórax.
Eupnéia - FR normal
Bradipnéia - respiração lenta e rítmica
Taquipnéia - FR aumentada
Apnéia - ausência de respiração
Dispnéia - respiração difícil /falta de ar
Ortopnéia - respiração difícil na posição deitada; o paciente respira melhor sentado ou em pé.
· PRESSÃO ARTERIAL - É a força exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Depende: força de contração do coração, quantidade de sangue circulante e da resistência das paredes dos vasos.
PRESSÃO SISTÓLICA - É a pressão máxima, gerada pela contração do coração (sístole).
Valores normais (dependente da idade):
Neonato – 60 a 80 mmHg
Adulto 120 mmhg
PRESSÃO DIASTÓLICA - É a pressão mínima, equivale ao período de relaxamento do coração (diástole).
Valores normais: 
Neonato – 30 a 50 mmHg
Adulto – 80 mmhg
Hipertensão arterial - Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal e diabetes melito.
Recomenda-se, pelo menos, a medição da PA a cada dois anos para os adultos com PA ≤ 120/80 mmHg, e anualmente para aqueles com PA > 120/80 mmHg e < 140/90 mmHg.
Pressão arterial em crianças: A medição da PA em crianças é recomendada em toda avaliação clínica após os três anos de idade, pelo menos anualmente, como parte do atendimento pediátrico primário.
A interpretação dos valores de PA obtidos em crianças e adolescentes deve considerar idade, sexo e altura. 
Para a avaliação dos valores de PA de acordo com essas variáveis, devem-se consultar tabelas específicas.
Tipos de esfigmomanômetro: 
· Coluna de mercúrio: Não necessita calibração, Método “gold standard”
· Aneróide: Significa “sem fluidos”, necessita calibração
· Digital: Método oscilométrico: Menos preciso
Sons de Korotkoff
Durante a realização da medida da pressão arterial, por meio do método auscultatório, a bolsa é inflada rapidamente acima da pressão arterial sistólica, o fluxo sangüíneo arterial é interrompido. À medida que a pressão na bolsa diminui lentamente, aplicando-se um estetoscópio sobre a artéria pode-se auscultar um seqüência definida e muito característica de sons, os quais aparecem subitamente, mudam suas características e gradualmente desaparecem - a esta seqüência de sons que pode ser ouvida durante a medida da pressão arterial denominamos sons de Korotkoff. 
Devido a esta sequência ser característica ela foi dividida em 5 (cinco) fases, assim definidas:
Fase I (aparecimento do som, o primeiro “TUM”): momento em que a pressão no manguito se iguala à maior pressão na artéria braquial, que corresponde à pressão sistólica.
Fase V (desaparecimento dos sons): a pressão no manguito se iguala à menor pressão na artéria, que corresponde à pressão diastólica. 
Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência;
Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado.
Lesão por pressão
O apoio do peso do corpo durante muito tempo em uma mesma posição leva a um aumento de pressão nas regiões onde o osso é mais evidente, com isso ocorre a diminuição do fluxo sanguíneo no local pressionado e a falta de oxigenação. 
Todos esses fatores agridem a pele levando ao surgimento de feridas, que são chamadas de Lesão por Pressão. Pacientes com dificuldades 
de mudar de posição e que ficam por longos períodos em cama, em poltrona, ou cadeira tem maior possibilidade de desenvolver lesões de pele. Cobertura esticada, área de contato pequena: sem redução de pressão, superfície de suporte folgada;
QUAIS OS SINAIS DE UMA LESÃO POR PRESSÃO?
» VERMELHIDÃO; 
» BOLHAS;
» ESCORIAÇÕES.
Estes sinais provocam ao paciente desconforto e dor que demoram a passar, por isso precisam sempre de muita atenção, assim que observados devem ser tratados, prevenindo a evolução do ferimento.
» Mudar a posição do paciente a cada 02 horas, sempre observando a pele. Se houver alguma alteração, 
comunicar a equipe;
» Manter uma boa alimentação e ingestão de água conforme orientações da equipe;
COMO PREVENIR? ORIENTAÇÕES PARA O CUIDADO COM O 
PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR
» Havendo possibilidade, colocar o paciente no sol de até as 10 horas da manhã por 30 minutos;
» Fazer uso de hidratantes corporais todos os dias e de preferência após o banho, realizando uma massagem 
que auxilia no aumento do fluxo de sangue local, sempre observando o aspecto da pele;
» Quando colocar o paciente de lado, apoiar travesseiros entre as pernas para diminuir a pressão entre os joelhos e os pés;
» Quando colocar o paciente sentado na própria cama, apoiar travesseiros por baixo dos joelhos e apoiando os braços, dessa maneira evita que o paciente escorregue ou tombe para o lado;
» Atenção com os calcanhares:apoiar um travesseiro por baixo 
das pernas, deixando os pés livres sem encostar no colchão;
Exame físico da Pele
Se baseia na palpação e inspeção em que o paciente está de decúbito, sentado, de pé e andando para assim avaliar o nível de consciência. Para analisar a pele deve atentar-se para a sua coloração, textura, temperatura, turgor, elasticidade, lesões e cicatrizes. Em ambientes iluminados. Em casa de lesões deve – se palpá-las.
Curativos e procedimentos
Tipos de Curativo:
· Curativo Aberto: no pós-operatório os curativos são descartados quando possível; o que favorece a visualização da ferida, evita reações alérgicas às fitas adesivas, reduz os custos do curativo e elimina as condições que venham proporcionar o crescimento de microrganismos.
· Curativo Fechado: é necessário quando se tem uma ferida aberta e com alto risco contaminação ou quando a ferida apresenta exsudato (para absorção desse exsudato).
· Curativo Compressivo: é aplicado em casos de sangramento, para que ocorra a hemostasia.
A frequência de realização do curativo deve ser individualizada e determinada de acordo com o tecido e quantidade de exsudato e/ou conforme orientação do enfermeiro ou médico.
• Deve ser realizada avaliação periódica da ferida para o acompanhamento de sua evolução.
• Em lesões causadas por pressão, todos os cuidados descritos no Protocolo "Prevenção de lesão por 
pressão" devem ser seguidos rigorosamente.
• Não utilize a lixeira do paciente para desprezar o material de curativo, porém se for necessário utilizar, retire imediatamente após o uso e descarte em lixeira infectante.
• Observe, comunique e anote se alteração na lesão, ex. exsudato, edema, hiperemia, isquemia, dor, 
etc.
• Se houver dúvida sobre a realização do curativo, solicite avaliação do enfermeiro membro da 
Comissão de Curativo.
• O curativo no dreno de Penrose deve ser isolado do curativo da ferida operatória, sempre que possível, e trocado todas as vezes que apresentar umidade. Se necessário, colocar bolsa coletora.
Siga os princípios da terapia tópica:
 Remova tecidos necróticos e corpos estranhos do leito da ferida: desbridantes enzimáticos ou desbridamento com instrumental (médico ou enfermeiro).
 Identifique e elimine processos infecciosos:
 se houver indicação, utilize antissépticos na limpeza da lesão.
 Em caso de presença de “espaços mortos”:
 para irrigar feridas com cavidade, pode ser necessário o uso de seringa conectada à um cateter,
 preencha “espaços mortos” com curativos absorventes.
 Mantenha o leito da ferida com umidade controlada:
 em feridas com excesso de exsudato, utilize coberturas absorventes.
 em regiões ressecadas, utilize coberturas que forneçam umidade. Promova isolamento térmico: solução fisiológica na temperatura próxima à temperatura corporal (em 
torno de 37° C).
 Proteja a ferida de traumas e infecção:
 mantenha a ferida com curativo oclusivo
 evite traumas no local da lesão
 o morim ou raiom pode ser utilizado de acordo com a avaliação da ferida, pois são coberturas de 
baixa aderência sobre a lesão.
 Proteja o curativo durante o banho com plástico impermeável.
 Proteja a ferida de fezes ou urina em pacientes com incontinência.
Cicatrização
Fatores Adversos a Cicatrização:
Tipos de Cicatrização: 
1ª Intenção ou primária – é a situação ideal para o fechamento da lesão e está associada a feridas limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido, quando é possível fazer a junção dos bordos da lesão por meio de suturas ou qualquer outro tipo de aproximação e com redução potencial para infecção.
2ª Intenção ou Secundária – está relacionada a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada de 
tecido, onde não é possível realizar a junção dos bordos, acarretando um desvio da sequência esperada de reparo tecidual, envolve uma produção mais extensa de tecido de granulação.
3ª Intenção ou Terciária – ocorre quando há fatores que retardam a cicatrização de uma lesão inicialmente submetida a um fechamento por primeira intenção, esta situação ocorre quando uma incisão é deixada aberta para drenagem do exsudato e posteriormente fechada.
Fisiologia da Cicatrização:
O processo de cicatrização que se segue com a finalidade de cura das feridas pode ser dividido didaticamente em três fases que se superpõem.
· Fase inflamatória - Funções: controle de sangramento, limpeza e defesa local.
· Fase proliferativa – Funções: desenvolvimento de tecido de granulação e formação de capilares (neoangiogênese).
· Fase reparadora - Funções: diminuição da vascularização, aumento da força tênsil e reorientação das fibras de colágeno.
Anamnese
Ana: duas vezes mnesis: lembrar;
Definido como o conjunto de informações recolhidas, sobre fatos de interesse médico, que dizem respeito à vida de um determinado paciente, de valor para se reconhecer as dimensões do espaço diagnóstico, sendo esses: o paciente, a moléstia e as circunstâncias. Exigindo alta capacidade médica, pois é extremamente importante no intuito de direcionar o atendimento necessário e consequentemente, um bom tratamento adequado e específico de cada paciente. 
A)	DESCREVA AS RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA REALIZAR UMA BOA ANAMNESE.
As recomendações básicas para realizar uma boa anamnese são: 
•	Ter uma boa comunicação, cumprimentando com educação o paciente e convidando – o para contar sua história, sempre demonstrando interesse e evitando interrupções.
•	Não demonstrar impaciência, irritação, desprezo ou tristeza.
•	Não opinar sobre assuntos estranhos à moléstia, como: religião, política, negócios e profissão.
•	Observar o comportamento do paciente, captando suas mensagens verbais e não verbais.
•	Saber o momento e forma adequada de interrogar.
•	Definir uma programação para a anamnese.
•	Gerar e testar hipóteses sobre a natureza dos problemas mediante a expansão e o esclarecimento da história do paciente.
•	Ouvir o paciente, tendo consciência da importância da anamnese
•	Planejar o acompanhamento e concluir a anamnese. 
B)	DESCREVA E EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DE CADA ITEM QUE COMPÕE A ANAMNESE:
Identificação (nome, idade, cor, sexo, estado civil, data e hora, naturalidade, religião, profissão, procedência, residência): A identificação, é o momento inicial o qual realmente identifica o paciente. Nessa parte perguntamos nome, idade (data de nascimento), sexo, cor, naturalidade, endereço, estado civil, profissão, religião, escolaridade.
Fonte da história e confiabilidade das informações: quem narra a história sobre a moléstia, e proximidade com o paciente.
Queixa principal e duração: é aquele momento em que você pergunta o motivo que o levou até ali, há vários meios de perguntar a respeito da queixa, mas o importante é extrair da conversa aquele motivo principal da consulta, o motivo do paciente estar buscando o atendimento. a queixa principal deve ser anotada da forma como o paciente falou, ou seja, você não usa termos técnicos, deve ser escrita com as palavras dele. 
História da moléstia atual: A história da doença atual é “a parte mais importante da anamnese”, pois você descreve a doença do paciente. Fique atento a cada palavra que o paciente disser. A HDA deve ser descrita cronologicamente, ou seja, você inicia a descrição da HDA informando quando iniciou a doença – pode ter sido há 1 mês e também pode ter sido há 5 anos atrás – ou seja, o paciente pode estar com tal doença há muito tempo e o motivo da consulta é para falar da mesma, ou é uma doença nova e ele veio buscar assistência médica para tratar esse novo problema, sempre caracterizando da melhor forma possível. 
Antecedentes pessoais: hora de contar um pouco da vida do paciente, diagnósticos prévios e há quanto tempo, medicação, alergias, antecedentes obstétricos, vacinação.
Hábitos e vícios: analisar a influência de hábitos na vida do paciente., como álcool, substâncias exógenas, tabaco.
Antecedentes familiares: Esta etapa também é muito importante, pois, muitas doenças têm uma importante carga genética associada, ou seja, hereditariedade. Nessa etapa você colherá informações a respeito de doençasque os integrantes da família têm atualmente ou tiveram. 
História pessoal e social: tipo de moradia, possui saneamento básico, convívio com animais, mora sozinha ou possui família, viaja com frequência.
Interrogatório sobre os diversos aparelhos: Se dorme bem, aspecto sexual, força muscular, ânimo, nesta etapa é importante para saber como anda os aspectos neurológicos, digestivos, musculares, importantes para identificar qual o aparelho está sendo afetado.
Exame físico ginecológico 
Exame dos Órgãos Genitais Externos:
· Observar a forma do períneo, a disposição dos pelos e a conformação externa da vulva (grandes lábios).
· Afastar os grandes lábios para inspeção do introito vaginal, grandes lábios, vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene (libera um líquido esbranquiçado ou transparente – ejaculação) e a fúrcula vaginal (A fúrcula vaginal resulta da fusão dos grandes lábios na região mediana posterior. É o local onde, habitualmente, se encontra corrimento quando se realiza o exame ginecológico. Delimita anteriormente a fosseta navicular);
· Palpar a região das glândulas de Bartholin; e palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal. Todas as alterações deverão ser descritas e, em alguns casos, a normalidade também.
Exame dos Órgãos Genitais Internos: para a realização dessa parte do exame é necessário a utilização do espéculo.
· Verificar o tamanho adequado do especulo a ser utilizado.
· Não lubrificar o especulo com qualquer tipo de óleo, glicerina, creme ou vaselina. No caso de pessoas idosas, com vaginas extremamente ressecadas, recomenda-se molhar o especulo com soro fisiológico ou solução salina.
· Avisar a paciente que irá “introduzir o especulo para exame” e solicitar que relaxe.
· Empunhar o espéculo totalmente fechado, com a mão dominante.
· Com a outra mão afastar os pequenos lábios vaginais.
· Introduzir o espéculo em posição vertical e ligeiramente inclinado (45° da posição da mesa). Iniciada a introdução, faça uma rotação, deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do especulo fique na posição horizontal. 
· Durante a introdução do especulo, proceder à inspeção das paredes vaginais.
· Uma vez introduzido totalmente na vagina, abrir o especulo lentamente e com delicadeza.
· Se tiver dificuldade para visualizar o colo peça a paciente tossir e tente manobras delicadas com o especulo.
· Se, ao visualizar o colo, houver grande quantidade de muco ou secreção, retirar o excesso delicadamente com uma gaze montada em uma pinça.
· Realizar a inspeção do colo uterino, anotando as anormalidades acroscópicas observadas, se houver. Neste tempo podem ser realizados também quaisquer procedimentos que forem necessários e possíveis para cada caso, tais como: coletas de materiais, colposcopias, biópsias, cauterizações, retirada de pólipos, etc.
· Para retirar o espéculo, fechar a borboleta de abertura, tomando o cuidado de não “pinçar” o colo com as válvulas do especulo.
· Retirar o espéculo com movimento contrário ao de introdução, de tal maneira que, ao final, o especulo saia ligeiramente inclinado.
· Descartar o espéculo usado em recipiente apropriado.
Toque Ginecológico:
Define-se toque como sendo a manobra para avaliar os órgãos genitais internos, que pode ser vaginal ou retal, dependendo da situação da paciente (virgem ou não) ou da patologia. O toque genital deve ser sistemático no decorrer do exame físico ginecológico, sempre após o exame dos órgãos genitais externos e do exame especular. Deve ser sempre realizado bimanualmente (toque bimanual combinado) uma mão vaginal e outra 
mão abdominal, trabalhando em sincronia. Avaliamos posição uterina (retrovertido, antevertido, lateroversão, etc), tamanho, mobilidade, formato e consistência do útero, além de avaliar as estruturas para-uterinas (anexos) que em situação de normalidade não 
devem ser palpáveis. 
Toque Obstétrico: tem sistemática de realização diferente do ginecológico, já que visa principalmente avaliar as condições de dilatação do colo uterino, apresentação fetal e condições da pelve para o tipo de parto, entre outros. 
TAMANHO DO ESPECULO
Pequeno Mulheres jovens, sem parto vaginal, magras ou menopausadas 
Médio Mulheres com IMC normal;
Grande Multíparas, Obesas.
Caso seja necessário a coleta de material para exame é recomendado: 
· NÃO COLETAR DE MULHERES MENSTRUADAS: AGUARDAR O 5º DIA APÓS TÉRMINO DA MENSTRUAÇÃO. 
· Não usar creme vaginal, ducha vaginal, ou ter relação sexual ou submeter-se a exames intravaginais (ex. ultrasson) dois dias antes do exame. 
· Evitar lubrificar o espéculo com agente oleoso. 
· Em mulheres idosas, com vagina ressecada recomenda-se molhar o espéculo com solução salina (SF 0,9%). 
· Em paciente virgem, a coleta deverá ser realizada por profissional médico.
Exame Físico do Tórax
1 - Exame físico geral – inspeção e palpação, O paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e andando; 
2 - Exame dos diferentes sistemas – inspeção (estática – formato; Dinâmico – mover enquanto o observa, expansibilidade, frequência, inspiração e expiração, musculatura acessória), palpação, percussão e ausculta, INCLUSIVE EF TÓRAX.
Localização:
Pontos de referência: Esterno, Clavícula, Mamas, Axila, Escápula
Linhas: auxiliam na descrição do exame físico. Ex: Linha axilar média, posterior e anterior; Linha Médio esternal; Linha Hemiclavicular (meio da Clavícula); 
Regiões: 
Inspeção: inspeção estática: pode - se observar tais formatos de tórax, presença de Edemas, circulação, retração e abaulamento.
- Tórax em tonel ou globoso: caracteriza-se pelo aumento exagerado do diâmetro ântero-posterior, maior horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal, o que torna o tórax mais curto. Ex: tórax nos efitematosos do tipo PP (sopador-rosa).
-Tórax infundibuliforme ou tórax de sapateiro: caracteriza-se por uma depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. Em geral essa deformidade é de natureza congênita.
-Tórax cariniforme ou quilha ou pombo: o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando num tórax que se assemelha ao de aves (tórax do pombo). Pode ser de origem congênita ou adquirida. Neste último caso, em razão ao raquitismo na infância.
-Tórax cônico ou em sino: é aquele que tem sua parte inferior exageradamente alargada, lembrando um tronco de cone ou um sino. É encontrado em hepatoesplenomegalias e ascites volumosas.
-Tórax cifótico: tem como característica principal a curvatura da coluna dorsal, formando uma gibosidade. Pode ser de origem congênita ou resultar de postura defeituosa. Também a tuberculose óssea, a osteomielite ou neoplasia podem ser responsáveis por essa deformidade.
-Tórax cifoescoliótico: apresenta, além da cifose, um desvio da coluna para o lado (escoliose).
Inspeção Dinâmica: Movimento, andar, frequência, sintonia, ritmo, expansibilidade. 
Palpação: Analisa-se os frêmitos tóraco vocal, paciente deve dizer “33”, o frêmito é o momento de se observar a vibração do tórax ao falar. Quanto mais forma, maior a possibilidade de formação de uma patologia. 
Aumento: Obstrução
Diminuição: Condensação – Líquido
O frêmito deve ser feito de cima para baixo, anteriormente, posteriormente e lateralmente, para analisar uma comparação entre elas;
Frequência de referência: Homem 16-20 ipm, Mulher 18-24 ipm, criança 25-30 ipm.
Percussão: (Método dígito-digital) indicador da mão esquerda pressiona o local e o da mão direita golpeia com a ponta dele rítmica e rapidamente com a mesma força 2 vezes logo acima da unha do dedo que pressiona o tórax.
Anteriormente, na região 5° espaço intercostal direito e o 3° Espaço intercostal esquerdo é claro-pulmonar (partes moles) e abaixo disso é maciço.
Também de cima para baixo nas regiões anterior, lateral e posterior. 
Lado direito anterior: até +/- 4°som claro pulmonar – submaciço; 5° RI som maciço (linha hemiclavicular);
Lado Esquerdo Anterior: (linha paraesternal) som claro pulmonar – submaciço – maciço timpânico 
(linhahemiclavicular) som claro pulmonar superiores e timpânico inferiormente.
Região axilar direita e esquerda: Som claro pulmonar, no infra-axilar direita som maciço; região infra-axilar esquerda som timpânico.
Região posterior do tórax: sonoridade é menor nos ápices que nas regiões interescapulovertebrais e bases, som claro pulmonar, coluna vertebral – som claro pulmonar.
Ausculta: Método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta.
A Ausculta direta é feita com o pavilhão auditivo direto sobre o tórax, a indireta é com o auxílio do estetoscópio. 
Ruídos normais: som traqueal, respiração brônquica, brônquio-alveolar (nos parênquimas pulmonares), murmúrio vesicular (superfície torácica onde há um som mais suave com a fase da inspiração mais intensa e duradoura) e respiração broncovesicular.
Estertores indicam a presença de catarro. 
Som traqueal: audível na projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal; origina-se na passagem do ar através da fenda epiglótica e na própria traqueia; é caracterizada por 2 componentes: um ruído soproso inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado.
Respiração brônquica: corresponde ao som traqueal audível na projeção dos brônquios principais; Local: face anterior do tórax próximo ao esterno; diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos intenso. 
Murmúrio vesicular: na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde predomina a fase inspiratória que é mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a expiratória.
Respiração bronco vesicular: nas seguintes regiões: infraclavicular direita, supra-espinhosa direita, interescapulovestebrais, ao nível da bifurcação da traqueia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7° vértebra cervical, resultante da soma da respiração brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração broncovesicular. 
Níveis de consciência
Antes, os níveis de consciência eram medidos de acordo com os seguintes critérios:
Obnubilação – pouco comprometimento, mas o estado de abertura é discreto a moderadamente comprometido.
	Sonolência – paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos certo e volta a dormir.
	Confusão mental – perda de atenção, em que o pensamento não é claro, as respostas são lentas, não possui noção de espaço, tempo e pode ter alucinações.
	Estupor – falta de resposta excessivamente longa ou profunda, mas o paciente é despertado por estímulos mais fortes com movimentos espontâneos e não abre os olhos.
	Estado de coma – não possui movimentos espontâneos e nem desperta com estímulos dolorosos. 
	Hoje, evita-se usar este método em razão das diferentes noções de cada avaliador, portanto, surgiu a Escala de Glasgow que permite determinar o nível de consciência da pessoa através da observação do seu comportamento. A avaliação faz-se através da sua reatividade perante determinados estímulos, em que são observados 3 parâmetros: abertura ocular, reação motora e resposta verbal.
	Após realizar o score, classifica o trauma em:
	Traumas leves: 14 a 15
	Traumas moderados: 9 a 13
	Traumas Graves: 3 a 8	 
Reanimação cardiopulmonar
A Parada Cardiorrespiratória (PRC) é a interrupção da circulação sanguínea devido a parada repentina dos batimentos cardíacos, cessando a respiração e funções cerebrais, juntamente com a consciência do indivíduo. Suas origens podem ser cardíacas, respiratórias, metabólicas ou traumáticas; e podem ocorrem de três ritmos diferentes, fibrilação ventricular, atividade elétrica sem pulso e assistolia. 
No intuito de reverter esse quadro, surgiu o método de ressuscitação cardiopulmonar chamado de RCP, a fim de tentar recuperar a circulação espontânea.
Os primeiros socorros requerem alguns cuidados iniciais como: Segurança do local; Avaliação da responsividade e da respiração; chamar ajuda; Checar o pulso; e Realizar compressões torácicas, chamado também de processo xifoide. A importância do reconhecimento rápido da PCR, bem como a iniciação da RCP precocemente se dá pelo fato de que a falta de oxigenação decorrente da PCR gera, conforme passam os minutos, lesões irreversíveis no tecido cerebral e cardíaco, causando a morte da vítima.
Para fazer a ventilação artificial boca a boca ou com o uso do Ambu, o primeiro passo a realizar é a abertura das vias aéreas, levantando o queixo da vítima. Em seguida, deve-se fechar o nariz da vítima enquanto o queixo dela permanece inclinado para cima, para então tapar completamente a boca da vítima com a sua. Após isso, é só soprar forte por um segundo inteiro na boca da vítima. Nos casos de Parada Cardiorrespiratória, o protocolo para profissionais capacitados é que intercale 30 compressões com 2 respirações enquanto aguarda a ajuda chegar ao local e caso ainda seja necessário, fazer o uso do desfibrilador.
Cabe mencionar que o ritmo de compressões ideal é de 90 a 120 compressões por minuto.
Caso não haja SAMU na cidade, chamar a equipe de resgate, bombeiros.

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