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Leishmaniose Ana Carolina Argenton, Gabriela Albuquerque, Gabriele Basso e Nicoly Cunert Leishmaniose Tegumentar Leishmaniose Visceral Úlcera de Bauru Nariz de Tapir Botão do Oriente Calazar Febre Dundun Doença do cachorro Classificação taxonômica Sub-reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania ssp. Agente Etiológico Na transmissão existem várias espécies de Leishmania envolidas; (Tegumentar) : -Leishmania viannia braziliensis; -Leishmania amazonensis; -Leishmania viannia guyanensis. -(Visceral) : -Leishmania chagasi Forma Amastigota - Intracelular -Forma reprodutiiva do parasita Forma Promastigota -Extracelular (flagelos) -Forma infectante do parasita Morfologia Leishmaniose Tegumentar Vetor de transmissão Fêmea do mosquito Phlebotumos (Flebotomíneo); Gênero: Lutzomya ; - É o hospedeiro intermediário do ciclo; - Também conhecido popularmente como Mosquito Palha ou Birigui. Hospedeiros e reservatórios - Ser humano; Roedores; -Marsupiais; Cães (pode ser hospedeiro e reservatório) Promastigotas metacíclicas Macrófagos Ciclo Membrana peritrófica Macrófagos com amastigotas Promastigotas H.D H.I Amastigota Macrófagos Leishmaniose Tegumentar Sinais clínicos -Três tipos de manifestações: -Cutânea: lesões ulcerosas na pele -Mucocutânea: as lesões migram para as mucosas, podendo desfigurar o paciente -Difusa/Disseminada: as lesões podem migrar para outras partes do corpo como pés, pernas Sinais clínicos -Fase aguda da doença -Tem manifestação de apatia, febre com duração inferior a quatro semanas, palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia. -Pode apresentar histórico de tosse e diarreia Leishmaniose Visceral Diagnóstico -Métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares; -Intradermorreação de Montenegro (IDRM) Tratamento e prevenção - 2010 - vacina Leish-tec 2018 - medicamento Milteforan de uso exclusivo veterinário Tratamento com Antimoniato de N- metil glucamina O controle se mantendo os locais limpos e sem acumulo de lixos Citronela, repelente natural para afastar o mosquito, uso de telas nas residências CASO DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO RIO GRANDE DO SUL -Atualização em Vigilância Epidemiológica para Hospitais da Região Metropolitana Porto Alegre – RS / Maio de 2017 Diagnóstico: Teste rápido Pesquisa da leishmania (aspirado de medula óssea) Pesquisa de anticorpos Tratamento específico: Droga de primeira escolha: Antimoniato de N-metil glucamina *O medicamento Antimoniato de N-metilglucamina encontra-se disponível no Centro Estadual de Vigilância em Saúde e é fornecido mediante prescrição médica Casos autóctones de Leishmaniose Visceral Humana– LVH, RS, 2008-2017* LEISHMANIOSE VISCERAL EM SANTA CATARINA Desde 2010, quando foram identificados os primeiros casos caninos autóctones até o mês de junho de 2018, registrou-se 441 cães sororreagentes para LVC de um total de 13.051 cães examinados através de inquérito sorológico e demanda espontânea verificando a expansão da doença para outros bairros da Ilha de Santa Catarina *Uma das medidas recomendadas para o controle e prevenção da LV nas áreas com transmissão é o uso em cães de coleiras com Deltametrina 4% *Limpeza de abrigo dos animais *Afastar do domicílio os locais de criação de animais *Promover a aplicação de cal no solo dos galinheiros para que a alteração do pH impeça o desenvolvimento das larvas do flebótomo *Manutenção dos cães distantes do domicílio durante a noite de modo a reduzir a atração dos flebotomíneos para este ambiente *No caso de grande número de reservatórios infectados, a eutanásia é uma opção Referências bibliográficas -DRA, Mary; MARCONDES ; ARRUDA VASCONCELLOS -PROFESSOR, Silvio. LEISHMANIOSE VISCERAL. [s.l.]: , [s.d.]. -LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA NO RIO GRANDE DO SUL Divisão de Vigilância Epidemiológica Centro Estadual de Vigilância em Saúde Secretaria Estadual de Saúde Rio Grande do Sul Atualização em Vigilância Epidemiológica para Hospitais da Região Metropolitana Porto Alegre -RS / Maio de 2017. [s.l.]: , [s.d.]. -VIGILÂNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA (LVC) Guia de Orientação. [s.l.]:, [s.d.] -ROSSI, M.V. Msc, PhD. Claudio Nazaretian. Leishmaniose: Update. Qualittas, [S. l.], p. 1-86, 12 maio 2015 -LEISHMANIOSES. [S. l.], 24 mar. 2018. Disponível em: http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/Leishmania2013.pdf. Acesso em: 8 abr. 2021.
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