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AULA 1 Fermentação e via glicolitica

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Jorge Moraes
JORGE MORAES
PROFESSOR ADJUNTO
INSTITUTO DE BIOQUÍMICA MÉDICA - UFRJ
Macaé – 08/2008
Jorge Moraes
FERMENTAÇÃO
E
VIA GLICOLÍTICA
Jorge Moraes
processo conhecido Desde a Antigüidade,
fabricação de vinhos, queijos e pães.
Aristóteles descreveu quatro etapas na formação do
vinho:
a infância, quando a uva estava na parreira;
a adolescência, com o suco de uva;
a maturidade com o vinho e
finalmente a velhice e morte, quando o vinho se
transformava em vinagre.
Jorge Moraes
Na metade do século XIX a qualidade dos vinhos na
França era muito baixa.
tipo de uva utilizada,
repique (uma porção de um vinho de boa qualidade já
fermentado).
A adição do repique acelerava o processo de
fermentação e uniformizava o paladar do vinho.
Na tentativa de solucionar o problema da qualidade do
vinho
Uma vinícola francesa contratou Louis Pasteur
Jorge Moraes
Pasteur observou a existência de
grande
 quantidade de “glóbulos castanhos”
Jorge Moraes
Teoria Vitalista
Pasteur propõe que os glóbulos castanhos são organismos
vivos e que somente na presença destes pode haver
fermentação.
Surgem imediatamente críticas ferozes à sua
teoria
Jorge Moraes
Para responder às
críticas
glóbulos + açúcar
 na ausência de
ar
Jorge Moraes
 Rompeu os ‘glóbulos” (leveduras) e
mostrou que a fermentação ocorria
mesmo na ausência de vida
Eduard
Buchene
r
Jorge Moraes
A fermentação e a via glicolítica
Arthur Harden e William John Young,
1903
Curva A:
Levedura rompida +
água +
glicose;
Curva B:
 Suco de Levedura + suco
de levedura fervido +
glicose.
Jorge Moraes
Efeito da adição de fosfato na fermentação
Curva A: representa a fermentação
 na ausência de fosfato adicionado;
Fosfat
o
Fosfat
o
Jorge Moraes
Afirmaram que o processo fermentativo necessitava;
Fração residual da diálise do suco não fervido, que chamaram zimazes
(proteínas),
 Fração dialisável que eles chamaram cozimazes.
Harden e Young submeteram o suco de levedura fervido
à DIÁLISE:
Fração composta de moléculas pequenas que passaram pela membrana
de diálise.
Fração composta de moléculas grandes, que não passaram na membrana
de diálise e, portanto, foram chamadas resíduo.
Jorge Moraes
Otto Fritz
Meyerhoff
prêmio Nobel de fisiologia e medicina em 1922
“o músculo se contraía na ausência de oxigênio e isso
resultava na produção de ácido lático !”
Jorge Moraes
Utilização de glicose pelas células
A glicólise é a via metabólica mais
conservada nos sistemas biológicos
A glicose é o combustível preferencial e mais
versátil disponível nas células vivas.
Jorge Moraes
Principais caminhos metabólicos que utilizam
glicose
Jorge Moraes
Glicólise e
Fermentação
Jorge Moraes
Utilização de glicose por diferentes tipos de células
Jorge Moraes
Utilização de glicose por diferentes tipos de células
Jorge Moraes
Utilização de glicose por diferentes tipos de células
Jorge Moraes
Visão
geral
da via
Jorge Moraes
Visão geral da via
glicolíca
Jorge Moraes
1a Reação da via: fosforilação da
glicose.
Enzima: hexoquinase
Hexoquinas
e
Reação irreversível nas
condições celulares
Algumas células convertem G-6P em glicose.
Nesse caso a enzima envolvida é a glicose 6 P Fosfatase e a reação é:
G-6P + H2O glicose + Pi
Jorge Moraes
No fígado, a glicose é fosforilada pela
glicoquinase
A glicoquinase não é inibida por G-6P e tem Km
alto
Jorge Moraes
2a Reação da via: isomerização da glicose-6P a frutose-6P.
Enzima: fosfohexose isomerase
Fosfohexo
se
isomerase
Jorge Moraes
3a Reação da via: fosforilação da frutose-6P
Enzima: fosfofrutoquinase - PFK
• Reação irreversível nas condições celulares;
• Etapa mais lenta da via;
• Etapa comprometida da via glicolítica;
• ATP é ao mesmo tempo substrato e efetor alostérico
• Caso as células necessitem produzir F-6P a partir de F 1,6 BP o
farão através da Frutose 1,6 bisfosfato fosfatase
Jorge Moraes
4a Reação da via: quebra da frutose-1,6BP em duas
trioses
Enzima: aldolase
Apresar do alto valor do ΔG’0 esta reação é prontamente reversível in
vivo devido à rápida remoção dos produtos pelas reações subseqüentes
Jorge Moraes
5a Reação da via: interconversão de GAP e DHAP
Enzima: triose fosfato isomerase
Jorge Moraes
6a Reação da via: oxidação do GAP e redução do NAD+
Formação do 1o fosfato de alta energia
Enzima: gliceraldeído 3P desidrogenase
GAP + H2O 3 PGA + NADH + H+ ΔG’0 = - 43 kJ/mol
3 PGA + H3PO4 1,3 BPG + H2O ΔG’0 = 49,3 kJ/mol
Jorge Moraes
Nicotinamida Adenina Dinucleotídio
é a co-enzima da maioria das oxidações
biológicas
Jorge Moraes
7a Reação da via: fosforilação da 1a molécula de ATP
Enzima: fosfoglicerato quinase
Jorge Moraes
Reação da fosfoglicerato
mutase
Reação da enolase: produção do 2o fosfato de alta
energia
Jorge Moraes
10a reação da glicólise: produção da 2a molécula de ATP
Enzima: piruvato quinase
Esta reação é irreversível nas condições
celulares.
Balanço da via glicolítica: fosforilação de 2 ADP e redução de 2
NAD+
Jorge Moraes
Nicotinamida Adenina Dinucleotídio
é a co-enzima da maioria das oxidações
biológicas
Jorge Moraes
RESUMINDO O QUE FOI VISTO ATÉ
AGORA:
1. A glicólise é uma via quase que universal, onde uma molécula de
glicose é oxidada a 2 moléculas de piruvato sendo a energia
liberada conservada em duas moléculas de ATP e duas moléculas
de NADH
2. Todas as enzimas da via glicolítica são citoplasmáticas e seus
intermediários são moléculas fosforiladas de 3 ou 6 átomos de
carbono
3. Na fase preparatória da glicólise 2 moléculas de ATP são consumidas
4. Na 2a parte da glicólise a energia liberada pela oxidação do C1 do
GAP é conservada permitindo a produção de 2 moléculas de NADH
e de 2 ATP para cada triose.
Jorge Moraes
O QUE AINDA NÃO
VIMOS
1. Que a velocidade da glicólise é regulada de forma
coordenada com a de outros caminhos de produção de
ATP, de modo a assegurar o suprimento de ATP paras as
células em qualquer condição metabólica;
2. Que as enzimas Fosfofruto quinase e Piruvato quinase têm
sua atividade modulada por efetores alostéricos;
3. Que a velocidade e o sentido das demais reações são
regulados pela lei de ação das massas.
Jorge Moraes
Caminhos metabólicos que alimentam a
glicólise
Jorge Moraes
A degradação do glicogênio e do amido é uma
fosforólise
Jorge Moraes
Os açúcares complexos e os dissacarídeos são
hidrolisados antes de serem absorvidos
Jorge Moraes
• A via glicolítica pode ocorrer tanto em aerobiose quanto em
anaerobiose, desde que exista um sistema eficiente de re-
oxidação do NADH produzido na via.
• Havendo condições aeróbicas E mitocôndrias operantes o
NADH será re-oxidado pela transferência de seus elétrons até
o oxigênio
• Em ausência de uma destas condições as células irão
fermentar, ou seja, transferir os elétrons do NADH para uma
molécula orgânica que será reduzida e então excretada
• Alguns tipos de células sobreviverão bem fermentando, pois
serão capazes de ajustar a velocidade da via glicolítica e
produzir ATP suficiente. Outras morrerão se privadas de
oxigênio.
Jorge Moraes
Glicólise
Aeróbica
Jorge Moraes
Fermentação
lática
Ocorre em músculo, nas hemácias em outras células dos
animais e ainda em alguns microrganismos. O lactato ionizado
acidifica o tecido e o meio de cultura.
Jorge Moraes
Fermentação
alcoólica:
- Distribuição Percentual da Cana entre
seus Produtos, Safras 1999/00 e 2000/01.
Fonte: INFORMAÇÃO UNICA. São Paulo,
v. 4, n. 40, mar./abr. 2001.
Jorge Moraes
A Biotecnologia não é uma abstração..
.
Jorge Moraes
Jorge Moraes
Jorge Moraes
MANITOL
• É um açúcar, sintetizado por muitos eucariontes e algumas bactérias.
• Possui características nutritivas, assim podendo ser usado em alimentos
• Aceptor de radicais hidroxila
• É utilizado como adoçante, por ser um açúcar de baixa caloria
Jorge Moraes
Jorge Moraes
Jorge Moraes
A regulação da via
glicolítica
Regulação da Fosfofruto quinase (PFK) por ATP
Jorge Moraes
Frutose 2,6 bisfosfatoativa a via
glicolótica
Jorge Moraes
A frutose 2,6 bisfosfato é produzida pela PFK2, que no
fígado é regulada por fosforilação e desfosforilação
Jorge Moraes
Jorge Moraes

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