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Classificação e Avaliação da Dor
Fabrício Caetano Batista Dolabella – Turma 92
Faculdade de Medicina de Teresópolis/RJ
LAMDOR
Definição
‘‘Experiência sensorial (sensitiva) e emocional desagradavel associada ou descrita em termos de lesão tecidual’’ – Assosiacao Internacional para Estudo da Dor
‘‘Categoria de experiencias complexas, não uma unica sensação produzida por um único estímulo.’’ – Melzack e Wall
Introdução
É considerada o 5 sinal vital
A Dor é um recurso primordial de proteção contra o dano físico iminente, bem como para a recuperação do dano já existente
Ela tem função de levar o organismo ao repouso ou a uma postura propicia para reparo do dano 
Para trata-la é necessário, além do diagnóstico prévio, realizar uma classificação.
A Sensação Dolorosa
Transdução: ativação dos nociceptores (transformação do estimulo álgico em elétrico 
Transmissão: nervo periférico->gânglio da raiz dorsal da medula->trato neoespinotalamico->núcleo ventral posterolateral->córtex cerebral
Modulação: medular e suprassegmentar
Avaliação da Dor
A Dor é extremamente subjetiva e os pacientes podem ter dificuldade para expressá-la, portanto sua avaliação e mensuração são consideradas tarefas difíceis por agrupar aspectos individuais, valores e fatores próprios da doença
A avaliação adequada é fundamental para a realização do plano de cuidado do paciente, possibilitando a elaboração de uma terapia analgésica adequada para o manejo da dor especifica desse paciente.
Principais Aspectos
Localização da Dor: observar região afetada e se há irradiação
Intensidade da Dor: utilizar escalas disponíveis (próximo slide)
Tempo da Dor: inicio, duração de cada episodio, intermitente ou contínuo 
Qualidade da Dor: avaliar os descritores utilizados pelo paciente (próximo slide)
Fatores de piora e melhora: momento do dia
Tratamento atual ou prévio: adesão ao tratamento, efeitos colaterais, reações adversas
Interferência na vida diária: sono e repouso; trabalho; apetite; humor; convívio social...
TEXTO
Questionario McGill
O paciente deve escolher somente uma palavra de cada grupo que melhor descreva a sua dor.
Dimensão sensitiva: 1-10
Dimensão afetiva: 11-15
Dimensão avaliativa: 16
Miscelanea: 17-20
Classificações 
Quanto ao tempo de duração
Quanto à origem
Quanto ao padrão
Quanto à intensidade
Classificãção quanto ao tempo de duração
Dor Aguda: funciona como alerta. É o resultado da estimulação nociceptiva ou de lesões diretas. Na maioria das vezes, é causada por ferimento ou estado patológico agudo, e dura somente enquanto persistir a lesão do tecido.
Dor Crônica: se refere à dor que se mantem além do tempo normal de cura. A Dor Crônica é patológica, causada por lesão do tecido nervoso (periférico, medular ou central)
Classificação quanto a origem
Dor Nociceptiva: estimulação dos nociceptores; pode ser somática (tecidos cutâneos ou profundos) ou visceral (pode se manifestar distante do local onde há lesão)
Dor Neuropática: decorre de lesões das vias sensitivas do SNC e Periférico através de irritação das fibras C
	Hiperalgesia (resposta exagerada a um estimulo normalmente pouco doloroso); Alodínea (dor causada por estimulo que normalmente não é doloroso); Hiperpatia (resposta explosiva e frequentemente prolongada a um estimulo);Disestesia(sensibilidade exagerada à estimulação)
Classificação quanto a origem
Dor Mista: É o tipo mais comum de dor. Ocasionada por componentes nociceptivos e neuropáticos 
Dor Psicogênica: Tipo de dor sem causa aparente, cuja ocorrência é rara
Classificação quanto ao padrão
Contínua
Episódica: episódios intermitentes de dor moderada a intensa, de inicio súbito e de curta duração em doente com dor crônica já controlada. É frequente em pacientes com câncer e pode ser somática, visceral, neuropática ou mista. Possui 3 tipos: incidental (relacionada com atividades especificas como tossir, levantar ou espirrar); espontânea (imprevisível, não tendo relação direta com atividades, eventos ou incidentes); dor episódica no intervalo da medicação (surge no intervalo do esquema)
Classificação quanto à intensidade
Leve
Moderada
intensa
Referencias
Dor e Cuidados Paliativos – Sociedade Brasileira de Anestesiologia; MATTOS, Sergio. 2018 1a Ed
Manual de Tratamento da Dor – NAIME, Fauzia 2a Ed