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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA – Módulo UBS YNGRID ALMEIDA SILVA RA: D1382C4 SÃO PAULO 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO YNGRID ALMEIDA SILVA RA: D1382C4 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA – Módulo UBS Trabalho elaborado durante o período de estágio obrigatório supervisionado do Curso de Nutrição da Universidade Paulista (UNIP) campus Norte como parte dos requisitos para a conclusão do estágio. Supervisora: Prof. Luara B. Almeida SÃO PAULO 2021 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1- Classificação percentual com relação ao sexo 12 dos indivíduos pesquisados. Gráfico 2 - Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC). 12 Gráfico 3 - Classificação do grau de escolaridade. 13 Gráfico 4 - Classificação em relação ao questionário 13 socioeconômico, segundo o sexo masculino. Gráfico 5 - Classificação em relação ao questionário 14 socioeconômico, segundo o sexo feminino. LISTA DE IMAGENS Figura 1 - Questionário aplicado 16 Figura 2 - Balança digital 16 Figura 3 - Estadiômetro fixo 17 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1 1.1 Sistema Único de Saúde 1 1.2 Tendências apresentadas nos últimos resultados de pesquisas nacionais, relacionados ao estado nutricional e consumo de alimentos. 5 A) ADULTOS 5 B) Crianças e adolescentes 7 2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 9 2.1 Localização, estrutura física e funcionamento 9 2.2. Profissionais da área da saúde que atuam 10 2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local 10 2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos na UBS. 11 2.5. Perfil da população atendida 11 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 15 3.1. Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025; 20 3.2. Novo guia alimentar da População Brasileira (2014), bem como fascículo 1 e 2 (protocolo de uso do guia para adulto e idoso); 21 3.3. Programa Saúde na Escola (PSE); 31 3.4. Programa Mãe Paulistana (Rede Cegonha); 32 3.5. Programa Acompanhante do Idoso (PAI); 32 3.6. Atendimento Individualizado; 34 3.7. Outros programas: Programa Saúde do Idoso 34 4. ATUAÇÃO DA NUTRICIONISTA 36 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 5.1. Parecer sobre estágio 37 5.2 Propostas para melhorias (do serviço, do estágio ou do local de estágio) 37 6. REFERÊNCIAS: 38 7. ANEXOS 41 Anexo- 1 41 Anexo - 2 44 Anexo - 3 49 1 1. INTRODUÇÃO 1.1 Sistema Único de Saúde O nosso sistema único de saúde usado em todo o mundo, teve início na reforma sanitária um evento que começou em cerca de 1970, porém em 1988 foi ordenado oficialmente pela constituição federal, que buscava uma situação social melhor para a população, com isso foi colocado em carta que a saúde tinha que ser e deve ser direito de todos. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35) É importante destacar que anteriormente o país vivia em situação de duplicidade onde havia o lado da saúde pública onde era composta pelas áreas de população mais pobres, e a medicina previdenciária onde apenas os trabalhadores formais tinham o direito a atendimento. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Através da desigualdade na saúde os defensores da saúde buscavam globalizar a saúde privada para todos onde privatizaram através de empresas, além de incluir acidentes de trabalho às ações previdenciárias, em 1967; a extensão da proteção previdenciária aos trabalhadores rurais, com a criação do Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (Prorural), em 1971; a ampliação da cobertura previdenciária às empregadas domésticas, em 1972, e aos trabalhadores autônomos, no ano seguinte. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Quando o IAPS (institutos de Aposentadorias e Pensões) criado na época de Vargas não conseguiu cumprir com que foi prometido aos trabalhadores, foi criado INAPS (Instituto Nacional de Previdência Social) onde agrupou os três comandos, e excluída participação social na gestão da previdência, com isso apenas o modelo de atendimento privado era utilizado. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Em 1977, a saúde é colocada como meta com a visão de “Saúde para todos no ano 2000” onde se tornou pauta durante a Conferência de Alma-Ata, na proposição da atenção primária como estratégia central para o país. O ministério da saúde onde teve aumento de financiamentos para os estados e passou a desenvolver projetos verticais direcionados ao controle de algumas doenças, como a hanseníase, a tuberculose e o câncer. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15- 35). 2 Em 1970 a reforma sanitária teve início na mesma data onde houve a criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em seguida a criação da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). O regime sanitário brasileiro é composto por orientados ideologicamente à esquerda e favoráveis à prestação estatal de serviços de saúde onde não aceitava a saúde como ela colocada e procuraram introduzir mudanças sistema de saúde do país, como por exemplo a criação do Programa de Interiorização de Ações de Saúde e Saneamento, o Piass onde exercia o papel de disponibilizar a rede de atenção primária de saúde em municípios do interior. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). O piass visava não apenas planos de aumentar a saúde mais a formação e capacitação de pessoal técnico e auxiliar para a saúde para abranger de forma mais ampla os locais de atendimento, e através de iniciativa o Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde, o Ppreps, foi criado agindo de maneira descentralizada, nos estados federativos, de recursos humanos em saúde, abordado como prioridade o nordeste brasileiro. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). A organização aplicada no regime sanitário estava ganhando colaboradores através de lutadores a favor de ações para melhorar a saúde realizando futuramente o primeiro Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, da Câmara dos Deputados, onde o assunto mais comentado foi como o direito universal à saúde; o caráter intersetorial dos determinantes da saúde; o papel regulador do Estado em relação ao mercado de saúde; a descentralização, regionalização e hierarquização do sistema; a participação popular; o controle democrático e, fundamentalmente, a necessidade de integração entre saúde previdenciária e saúde pública. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Quando a reformulação do sistema de saúde iniciou percebeu que a distensão ocorrida no final dos anos 1970 também, o desenvolvimento de movimentos sociais onde contava com a população e os médicos que ajudaram a formatação do movimento sanitário, em especial a partir da atuação dos grupos organizadosna oitava conferência nacional de saúde. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 3 Em 1980 aumentou a visibilidade aos temas como por exemplo foi o primeiro Simpósio sobre Política Nacional de Saúde da Câmara dos Deputados, quando na sétima Conferência Nacional de Saúde discutiram promover a difusão de informações entre os profissionais de saúde e facilitar as relações deles com as instâncias estaduais. Seu tema central era a extensão das ações de saúde através dos serviços básicos, o que refletia a união dos interesses dos sanitaristas em relação à expansão da cobertura de saúde. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Durante a mesma época o país sofria crises em todos os campos, o movimento sanitário começou a ter novas lideranças onde ocorreu aproximação coordenada ou fusão de medicina previdenciária e saúde pública. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) criou estratégias para diminuir os danos com o setor privado e continuar com a saúde pública, criando Ações Integradas de Saúde (AIS) que trabalhava com regionalização e hierarquização, buscava agrupar a rede pública nas esferas federal, estadual e municipal, caminhando assim para o fim da reforma sanitária no final da década de 80. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). O foco ainda era aumentar a cobertura do sistema de saúde previdenciário e reorganizar as questões administrativa a crise orçamentária do sistema de saúde, buscando soluções como a saúde para todos os sanitaristas lutava por condições sanitárias melhores sendo parte do debate na Conferência de AlmaAta (promovida pela OMS em 1978), propunham ampliar a atenção básica à saúde como caminho para atingir a meta de saúde para todos até o ano 2000. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). Na oitava conferência nacional de saúde com temas específicos, como a hierarquização dos cuidados médicos segundo sua complexidade e especialização, e a participação popular nos serviços de saúde também foram amplamente discutidos os direitos citados pelo sanitarista foram apresentados e aprovados, a partir disso era decretados fortalecer o setor público de saúde, expandir a cobertura a todos os cidadãos e integrar a medicina previdenciária à saúde pública, constituindo assim um sistema único de saúde. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 4 A partir daí a saúde começou ser vista como a resultado não apenas das condições de alimentação, habitação, educação, trabalho, lazer e acesso aos serviços de saúde, mas, sobretudo, da forma de organização da produção na sociedade e das desigualdades nela existentes, e em 1988 a Constituição Federal regulamentou a Lei Federal n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre a organização e regulação das ações de saúde, e na Lei Federal n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que trata do financiamento da saúde e da participação popular, Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. (PAIM, 2018). Com princípios concretos como a universalização em todos serviços e ações a ser desenvolvida no sistema de saúde, ou seja, qualquer pessoa tem a liberdade de usar o serviço de saúde, sem qualquer diferenciação, e ser atendido conforme sua demanda, bem como aponta para a questão do direito a vida e igualdade de acesso sem distinção de raça, sexo, religião ou qualquer preconceito contra o cidadão. (MATTA, 2007) Já o princípio de equidade visa atender todos com a mesma possibilidade de todos serviços, além de dar condições para que todos da melhor maneira. (PAIM, 2018). A integralidade é um princípio que direciona para atenção da saúde integral, participando desde dos planos que são feitos, decisões a serem tomadas até a recuperação dos pacientes, e colaborando com as políticas que compreende a atenção a grupos específicos. (PAIM, 2018). A descentralização colocada como diretriz pensando na organização das regiões, onde prevê que a esfera federal faça a separação para cada região, de acordo com as responsabilidades, além dos recursos financeiros, para funcionar de maneira regionalizada e hierarquizada. (PAIM, 2018).. A regionalização e hierarquização é a diretriz que leva a parte de obter informações sobre cada local diferente do outro, saber o que cada região tem maior incidência ou qual a prevalência do local, aproxima a gestão municipal dos problemas de sendo assim uma maneira mais fácil de tratar e saber como atuar diante das necessidades ali estabelecidas. (MATTA, 2007). 5 A participação popular é resultado da reforma sanitária através da luta para saúde ser direito de todos, sendo assim estabelecido decisões onde deve haver participação da população, sendo assim responsabilidade de cada gestor pensar na sua população individualmente e analisar demandas, além de contar com a participação da população nas tomadas de decisão através dos Conselhos municipais, estaduais e nacional e das conferências de Saúde, que acontece a cada quatro anos. (PAIM, 2018) É importante colocar o SUS não apenas como atendimento mas de forma mais ampla como conjuntos de ensinamento onde tem ensino e pesquisa, assistência farmacêutica, nos transplantes, no SAMU e no controle do tabagismo, do HIV/ AIDS e da qualidade do sangue, vacinação através do programa Nacional de Imunizações, entre outros. (PAIM, 2018). A descentralização, o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, e a participação da comunidade são as três diretrizes colocadas pelo Art. 198; já o artigo. 7 coloca as diretrizes e princípios juntos como de universalidade de acesso aos serviços em qualquer lugar por qualquer pessoa; a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo de acordo com necessidade do cidadão, a autonomia da população de forma preservada, a igualdade da assistência, sem preconceitos ou recusa de atendimento; o direito da saúde assistida o tempo todo; a divulgação de informação quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário, o uso da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a participação da população- descentralização político-administrativa, a integralidade de acordo com ada nível de saúde, conjugação dos recursos financeiros, a capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência, e organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. (MATTA, 2007). 1.2 Tendências apresentadas nos últimos resultados de pesquisas nacionais, relacionados ao estado nutricional e consumo de alimentos. A) ADULTOS A Vigitel Brasil, uma ferramenta usada desde 2006 para avaliação do estado nutricional de adultos de 26 estados brasileiros através de inquérito 6 telefônico, a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). (VIGITEL, 2019). De acordo com os resultados do ano 2019, foi avaliado excesso de peso, obesidade, consumo de frutas, hortaliças, verduras, feijão, refrigerantes, consumo de alimentos protetores de doenças crônicas, consumo de ultraprocessados, práticas de atividade físicas e consumo de álcool. (VIGITEL, 2019). O excesso de peso atualmente é um fator recorrente no nosso país, quando o IMC alcança valor igual ou superior a 25, onde através dos dados apresentados na pesquisa os homens têm mais incidência principalmente na região do nordeste e sul do país, com idades superiores a 44 anos, já mulheres com cerca de 60% localizada em Manaus com maior número de excesso de peso. (VIGITEL, 2019). Já a obesidade é colocada como IMC igual ou superior a 30, é houve maior número identificado em Palmas e Manaus entrehomens e novamente as mulheres em Manaus foram identificadas com obesidade, porém o destaque vale quanto maior a escolaridade menor os dados relacionados à obesidade. (VIGITEL, 2019). O consumo alimentar dos brasileiros foi avaliado de acordo com padrão de frequência de cinco vezes ou mais de uma alimentação com frutas e hortaliças, feijão e alimentos não ou minimamente processados e os alimentos ultraprocessados. (VIGITEL, 2019). Com isso os dados obtidos foram 25,2%, a 44,6%, em Belo Horizonte, sendo maior prevalência detectadas em mulheres para frutas e hortaliças e aumentando decorrente a idade e escolaridade, já o consumo de feijão teve um número maior encontrado em homens, se alimentando todos os dias com a leguminosas, contrariando os dados anteriores, o consumo diminuiu de acordo com grau mais elevado de escolaridade. (VIGITEL, 2019). Pensando nos alimentos minimamente processados tem um aumento do consumo conforme mais idade, além da escolaridade, sendo situado o consumo mais frequente em mulheres. (VIGITEL, 2019). Partindo agora para o consumo de refrigerantes, os homens e as mulheres do Sul e Sudeste são mais frequentes durante a semana, e no 7 Nordeste obteve um número menor ao analisar por cinco vezes ou mais semanal, porém ao analisar o consumo de ultraprocessados os homens têm maior porcentagem na região sul. (VIGITEL, 2019). A prática de atividade física apresentou maior frequência n sexo masculino de 150 minutos de atividade moderada por semana foi de 39%, na região sul e nordeste, já as mulheres de Palmas e distrito federal foram identificadas com maior prevalência. Já em atividade física no deslocamento em ambos os sexos foram semelhantes, e cerca de 44,8% não alcançaram a quantidade estipulada pela organização mundial de saúde, e uma maior prevalência em homens com uso do tempo livre assistindo à televisão ou usando computador, tablet ou celular. (VIGITEL, 2019). E por fim o consumo de álcool baseado nos dados de quatro ou mais doses para mulheres, ou cinco ou mais doses para homens, identificou maior consumo em homens no estado de Cuiabá e na região do Nordeste e o menor índice em mulheres de Macapá. (VIGITEL, 2019). B) Crianças e adolescentes Para atualização dos dados infantil o ENANI (o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil) onde apresenta dados coletados até 2019 , ela é uma pesquisa científica para avaliar crianças menores de cinco anos quanto às práticas de aleitamento materno, de consumo alimentar, do estado nutricional, e as deficiências de micronutrientes. (ENANI, 2019). Sobre amamentação o exclusivo obteve dados maiores de 60% até os 4 meses sendo maior porcentagem no Sudeste, já crianças de até 6 meses houve uma redução de 12%, e o maior índice na região Sul. E a frequência após um ano da criança foi maior no Nordeste com cerca de 60%, e comparando com pesquisas anteriores houve aumento significativo de amamentação no Brasil. (ENANI, 2019). Agora se baseando em um estudo com dados de crianças brasileiras até 10 anos, onde avaliaram o consumo alimentar, feito com revisão sistemática entre ano de 2003 a 2013, onde mostra consumo elevado acima do Estimated Energy Requirements (EER), destacando o excesso de proteína, e ultraprocessados, ao analisar os micronutrientes os que estão com maior frequência são ferro, vitamina A e zinco, considerando a maioria das dietas 8 monótonas e ricas em açúcar e gordura, levando a resultado com cerca de 40% das crianças com excesso de peso. (CARVALHO, et al, 2014). Ao avaliar o estado nutricional do adolescente é observado em estudos de regiões brasileiras, onde apresentam ganho de massa corporal e altura mais significante em meninos, podendo apresentar resultados controversos se avaliar por peso/idade. (ALVES, et al, 2019). Os alimentos mais frequentes são arroz e feijão, carne, macarrão, lasanha, bolachas, verduras e pizza, e sendo mais frequente meninos consumir leguminosas, hortaliças, bolacha, chocolate/doce/refrigerante e leite e derivados que as meninas ao avaliar estado nutricional, eutrofia foi o mais detectado, porém, excesso de peso e obesidade estava presente em valores insignificantes. (ALVES, et al, 2019). Ao separar por regiões, no Norte o pão e café foi mais citado, Nordeste foi composto por pães, café, óleos e gorduras, carne processada e milho e no Sudeste foi frequente arroz, feijão e carne, e apresentou uma frequência elevada para massas e no Sul e centro Oeste por arroz, feijão e carne. (ALVES, et al, 2019) É importante destacar o consumo frequente de lanches e fast food, maiores no sexo masculino e um consumo maior de doces entre as meninas, porém não foi citado com frequência diária no estudo. (ALVES, et al, 2019). 9 2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 2.1 Localização, estrutura física e funcionamento Unidade básica de saúde, localizada na região norte da capital, na Rua Dr. José Vicente, 39 no bairro de Tremembé, na cidade de São Paulo - SP, no cep 02370-080, telefone: (11) 2203-0063. O local possui estrutura com apenas um andar com: ✔ Estacionamento ✔ Área externa (Horta no momento inativa) ✔ Sala administrativa ✔ Sanitários (feminino e masculino) ✔ Vestiário ✔ Sala de Recursos humanos e jovem aprendiz. ✔ Sala do idoso ✔ Farmácia ✔ Recepção (3 atendentes) ✔ Sala de odontologia ✔ Sala de acolhimento ✔ Sala de coleta de exames (local usado para medicação e inalação também) ✔ Sala de acolhimento geral (clínico e psiquiátrico) ✔ Sala de curativo ✔ Sala psiquiatria ✔ Sala psicologia ✔ Pediatria O local possui salas rotativas para atendimento, onde a nutricionista divide sala com ginecologista, assim como outras salas, sendo organizado de acordo com atendimento. A unidade básica de saúde, é administrada pela Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde – IABAS , considerada uma unidade tradicional com funcionamento de segunda a sexta, das 07:00 às 19:00 horas, com https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/ 10 especialização em psiquiatria, e outros serviços como Imunização, atendimento pacientes com tuberculose, pré natal, parto, nascimento, atenção a saúde bucal, atendimento psicossocial, diagnóstico por imagem entre outros. Algumas atividades desenvolvidas na unidade são: ✔ Grupo com pais e crianças até 2 anos - introdução alimentar ✔ Grupo com crianças 3 a 8 anos - educação nutricional ✔ Grupo com pacientes com patologias ✔ Grupo de idosos para criação e manutenção de horta (inativo no momento).✔ Atividades socioeducativas. ✔ Atendimento individual 2.2. Profissionais da área da saúde que atuam Atualmente a UBS conta com a colaboração de profissionais da saúde. Eles são: ✔ 01 Nutricionista ✔ 01 psicólogo ✔ 01 psiquiatra ✔ 01 fonodiólogo ✔ 01 Médico clínico ✔ 01 pediatra ✔ 01 ginecologista ✔ 02 dentistas ✔ Auxiliar de enfermagem ✔ Enfermeiras ✔ 2 farmacêuticos ✔ Assistente social 2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local ✔ 01 administrador 11 ✔ 01 segurança ✔ 01 jovem aprendiz ✔ 01 auxiliar de limpeza ✔ 03 recepcionistas ✔ Auxiliares administrativos 2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos na UBS. ● Grupo de introdução alimentar (com crianças até 2 anos com país) São reunidos grupos com pais com foco em desenvolver atividades ilustrativas para ensinar como iniciar alimentação após a amamentação de forma saudável. ● Grupo de educação nutricional (crianças de 3 a 8 anos) Onde a nutricionista aplica atividades como organizar os alimentos de acordo com grupo pertencente, saber identificar gosto com olhos vendados, colorir alimentos entre outros. ● Grupo da horta Onde foram chamados idoso para plantar, escolhendo os hortifrutis preparando o solo depois de cada plantio. Tirando os restos de plantas e outros materiais em seguida regando e adubando a terra para acrescentar nutrientes, e cuidando frequentemente na horta. 2.5. Perfil da população atendida Durante o período de estágio foi realizado um questionário socioeconômico, possibilitando a determinação da classe social, e índice de Massa Corporal (IMC). Público com todas faixas etárias, com maiores números idoso acima de 65 anos, o IMC mais frequente foi eutrofia, com casos de obesidade e excesso de peso relativo, nenhum público com desnutrição. https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim 12 Gráfico 1- Classificação percentual com relação ao sexo dos indivíduos pesquisados, São Paulo, 2021. Dos indivíduos pesquisados 87% são do sexo feminino e 13% são do sexo masculino (Gráfico 1). Gráfico 2- Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC). São Paulo,2021. Quando analisado o IMC dos participantes do questionário socioeconômico, 21% dos participantes apresentaram eutrofia, 29% apresentaram sobrepeso, 36% se encontravam com obesidade grau 1 e 14% com obesidade grau 2, nenhum dos participantes apresentou desnutrição ou obesidade grau 3(Gráfico 2). 13 Gráfico 3- Classificação do grau de escolaridade. São Paulo, 2021. Ao analisar o grau de escolaridade dos participantes da pesquisa, foi visto que 6% cursaram o Ensino Fundamental I completo ou II incompleto, 27% o Ensino Fundamental II completo ou Ensino Médio incompleto, 13% o Ensino Médio completo ou Ensino Superior incompleto e 27% concluíram o Ensino Superior ou mais (Gráfico 3). Gráfico 4. Avaliação socioeconômica segundo sexo masculino. São Paulo, 2021. ENSINO MEDIO COMPLETO OU SUPERIOR IMCOMPLETO 27% ENSINO MEDIO COMPLETO OU SUPERIOR INCOMPLETO 13% FUNDAMENTAL I COMPLETO OU II INCOMPLETO 6% FUNDAMENTAL II COMPLETO OU ENSINO MEDIO INCOMPLETO 27% SUPERIOR COMPLETO OU + 27% ESCOLARIDADE 14 Foi realizado um questionário socioeconômico onde o mesmo era composto por 12 perguntas, dos 15 participantes entrevistados 2 eram do sexo masculino, os resultados obtidos foram que 10% têm água encanada/tratada, 9% máquina de lavar roupa, 9% banheiro em casa, 5% possuem dvd, 9% tem geladeira em casa, 14% possuem automóveis, 9% tem freezer, 10% tem computador, 10% forno micro-ondas, 5% tem secadora de roupas, e 10% moram em rua asfaltada/pavimentada. Nenhum dos entrevistados possui lavadora de louça, motocicleta ou empregados domésticos (Gráfico 4). Gráfico 5- Avaliação socioeconômica segundo sexo feminino. São Paulo, 2021. Com relação ao sexo feminino, obtivemos o seguinte resultado, 10% possui máquina de lavar roupa, 19% tem banheiro em casa, 4% tem dvd , 12% geladeira, 8% possui automóvel, 4% freezer, 9% tem computador, 1% possui máquina de lavar louça, 10% tem forno micro-ondas, 1% tem motocicleta, 1% possui secadora de roupas, 1% tem empregado doméstico que vai 1x na semana, 10% mora em rua asfalta/pavimentada e 10% possui água encanada/tratada (Gráfico 5). 15 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Dia 23 de fevereiro (terça feira) ● Atividade remota: começo de desenvolvimento de relatório. ● Informações para início do estágio e atividades a serem elaboradas na UBS Dona Mariquinha Sciascia. Dia 24 de fevereiro (quarta feira) ● Reconhecimento do local: foi realizada visita em todos setores da unidade, sendo direcionado pela nutricionista Eliadina, apresentando os profissionais. ● Decisão de temas e escolha de artigos para fichamentos. ● Acompanhamos a nutricionista no acolhimento sendo ela a responsável toda quarta feira: onde é coletado os dados e queixas dos pacientes, e usando um sistema onde tudo deve ser anotado, de acordo com a necessidade do paciente é direcionado para outra área com o profissional responsável, como exemplo paciente atendido onde foi instruído a procurar um novo encaminhamento para consulta com psiquiatra, em seguida deve ser arquivado no prontuário como foi falado ao paciente. Em casos de queixas nutricionais, a nutricionista Eliadina já iniciar uma triagem, com isso é colhido informações, e orienta o paciente de acordo com a necessidade apresentada, sendo arquivado ao prontuário e acompanha a evolução de acordo com cada consulta seguinte sendo tudo detalhado no sistema de acordo com cada ficha dos pacientes. Dia 25 de fevereiro (quinta feira) ● Aplicação de questionário sócio econômico do IBGE, onde estagiários abordam pacientes na sala de espera, onde aplicamos perguntas para avaliar as pessoas que frequentam a unidade básica de saúde. 16 Os dados colhidos foram nome, data de nascimento, número do cartão do SUS, e as perguntas como ilustrados no questionário abaixo. Figura 1- Questionário aplicado Fonte: ABIPEME, 2015. ● Avaliação antropométrica: Com os pacientes abordados para os dados anterior foi perguntado se gostaria de realizar uma antropometria, onde se a resposta foi positiva, direcionamos para a sala da nutricionista onde estávamos sendo supervisionado pela nutricionista da UNIP, Pâmela, onde nos auxiliou a fazer a pesagem (usamos uma balança eletrônica pertencente a nutricionista Eliadina). Modelo ilustrado abaixo. FIGURA 2 - Balança digital 17 Fonte: Americanas, 2020. E um Estadiômetro já disponível no local. Modelo ilustrado abaixo. FIGURA 3 - Estadiômetro fixo Fonte: Americanas, 2020. Com isso realizamos IMC dos pacientes atendidos e contatamos, um número maior com eutrofia. Dia 26 de fevereiro (sexta feira) ● Atividade remota ● Vacinação COVID-19, 1 dose. Dia 02 de março (terça feira) ● Às 9:00h foi realizada reunião de supervisão de estágio com dúvidas esclarecidas e organização do relatório. Atividade remoto elaboração de relatório com pesquisas de artigos e livros relacionados ao primeiro tópico do SUS. ● Início da escrita do relatório.● Dia 03 de março (quarta feira) 18 ● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do relatório, pesquisas e descrição do local. ● Foi dado início a leitura para artigos de fichamentos. Dia 04 de março (quinta feira) ● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do relatório, com leitura abordando tema Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025, e os programas citados, onde contemplam o tópico 3. ● Desenvolvimento de questionário, para criação do artigo, pesquisando informações em artigos e diretrizes. ● Início de desenvolvimento de fichamento. Dia 05 de março (sexta feira) ● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do relatório, com leitura abordando tema Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025, e os programas citados, onde contemplam o tópico 3. ● Desenvolvimento e finalização do fichamento. ● Dia 09 de março (terça feira) ● Reunião de supervisão de estágio Dia 10 de março (quarta feira) ● Dia de apresentação de seminário remoto, onde foi elaborado uma sala para debates sobre os temas discutidos, são eles são PRECISO TRATAR A OBESIDADE COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA e Envelhecimento e saúde coletiva: estudo longitudinal da saúde dos idosos brasileiros (ELSI-Brasil). 19 ● Continuação dos tópicos 3 do relatório, sobre os programas. Dia 11 de março (quinta feira) ● Foi aplicado questionário para elaboração do artigo, com isso foram divididas 2 duplas dos alunos, onde abordamos pacientes durante o tempo de espera para atendimento. ● Foi esclarecido dúvidas sobre oficina culinária, decidindo os últimos aprimoramentos para receitas. ● Foi elaborado e discutido os tópicos 5.1 e 5.2 do relatório. ● Houve esclarecimentos de programas realizados na unidade de acordo com a nutricionista e dúvidas sobre o atendimento individual para tópicos no relatório. Dia 12 de março (sexta feira) ● Foi aplicado o restante dos questionários para desenvolvimento dos artigos. ● Foi realizado monitoramento de pacientes que realizaram o teste de Covid, através de ligações para saber o resultado e a detecção dos sintomas. Dia 16 de março (terça feira) ● Atividade remota ● Teste da receita para elaboração da oficina culinária Dia 17 de março (quarta feira) ● Atividade remoto: Oficina culinária com teste da receita e elaboração do resumo. ● Finalização do relatório Dia 18 de março (quinta feira) ● Tele Agendamento de pacientes presenciais para consultas telefônicas. ● Organização das documentações finais. Dia 19 de março (sexta feira) 20 • Cadastro de paciente para vacinação COVID-19 • Finalização e entrega dos documentos. 3.1. Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025; As doenças crônicas não transmissíveis, são um grupo de doenças que apresentam múltiplos fatores, complexidade no tratamento, história natural prolongada, fatores etiológicos conhecidos e desconhecidos, período assintomático e são hoje a principal causa da morbidade e mortalidade no país, evidenciando a mudança no perfil epidemiológico da população, com redução das doenças transmissíveis e prevalência das DCNT. (BRASIL, 2011). No Brasil, houve também uma mudança significativa no perfil da população, que atualmente se apresenta mais longeva, sendo os idosos os mais afetados e o grupo de maior risco para complicações relativas a essas doenças, internações e cuidados permanentes. Atualmente as doenças crônicas são responsáveis em números por 36 milhões ou 63% de óbitos anualmente, com prevalência para doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. As DCNT são uma problemática mundial, gerando custos altos aos sistemas de saúde, e apesar de todo avanço tecnológico vem avançando, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em 2011, uma reunião com objetivo de estabelecer objetivos e metas para redução deste avanço e crescimento, onde os países- membros se comprometeram a partir de 2012 a trabalhar para monitorar 25 indicadores e nove metas globais para o controle e prevenção, buscando soluções para deter o crescimento desse grupo de doenças. A partir deste compromisso foi elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com outros ministérios, associações, ONGs e entidades da área de saúde além de associações representativas de portadores de doenças crônicas, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT. (BRASIL,2011). O Plano de Enfrentamento das DCNT propõe ações que atinjam especialmente, as populações mais vulneráveis no país, como as de baixa renda e escolaridade e aborda quatro principais grupos dessas doenças: doenças do 21 aparelho circulatório, câncer, respiratórias crônicas e diabetes- e seus fatores de riscos, que são: tabagismo, consumo nocivo de álcool, sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade. O Plano brasileiro apresenta ainda três diretrizes, ou eixos (I) Vigilância, informação, avaliação e monitoramento; (II) promoção da saúde; e (III) cuidado integral, visando promover o desenvolvimento e implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e apoiar os serviços de saúde voltados ao tratamento das doenças crônicas. Em acordo com as prioridades enfatizadas pela ONU, o Brasil destaca nove metas para o plano de enfrentamento das DCNT entre 2015 a 2025, sendo; redução da mortalidade por essas doenças em 25%, redução do consumo dos principais fatores de risco, sendo estes, uso do álcool, tabaco e sal, alpe de estilo de vida sedentário e obesidade, acesso a medicação para portadores de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Algumas metas estipuladas para o praticam de atividade física, incentivo para aumento do consumo de frutas e verduras e aumento da cobertura de exames preventivos na rede SUS. (MALTA DC, MORAIS NETO OL, SILVA JB, 2011). 3.2. Novo guia alimentar da População Brasileira (2014), bem como fascículo 1 e 2 (protocolo de uso do guia para adulto e idoso); O Novo Guia Alimentar para População Brasileira, foi elaborado pelo Ministério da Saúde do Brasil, com participação de profissionais de saúde educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil, realizado em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Universidade de São Paulo (USP). Sua conclusão contou ainda com o resultado de uma consulta pública que envolveu 436 participantes e recebeu 3.125 comentários e sugestões. Tendo em vista o direito humano ao acesso a alimento, a problemática com relação a alimentação saudável, sua oferta de maneira a respeitar as necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos regionais e o respeito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto 22 da Segurança Alimentar e Nutricional, o novo guia dá ênfase aos alimentos naturais, produzidos e distribuídos de maneira ambientalmente sustentável. (WO,2004; MS,2006) O novo guia traz uma mudança de abordagem, substituindo o conceito da pirâmide alimentar quanto a grupos alimentares e porções e recomenda uma alimentação baseada em alimentos IN NATURA, ou seja alimentos frescos, como as frutas, verduras, legumes, ovos, carnes, consumo adequado dos minimamente processados, como arroz, feijão, leite, e indica que evite o consumo do ultraprocessados, uma vezque são produtos fabricados através de formulações industriais, sendo total ou majoritariamente compostas de substâncias sintéticas ou de partes extraídas dos alimentos. O objetivo do guia é proporcionar autonomia ao indivíduo na escolha de sua alimentação, promovendo assim sua saúde através de uma alimentação saudável, traz também informações sobre o preparo das refeições, incentiva o ato de comer com atenção e em companhia, oferecendo sugestões de pratos saudáveis, coloridos e respeitando a diversidade cultural do país. (BRASIL, 2014) No Fascículo um, o documento criado pelo Ministério da Saúde, pensando em mostrar a base metodológica para a elaboração dos protocolos, usados para orientar da melhor forma, utilizar na população visada no primeiro fascículo, ou seja, população adulta. (BRASIL, 2021). Os hábitos alimentares devem ser colocados como um dos principais fatores quando pensamos na etiologia das doenças crônicas não transmissíveis, sendo ela uma das contribuintes da mortalidade atual do Brasil, com foco em auxiliar os profissionais de saúde a ampliar o conhecimento da população mediante ao Guia Alimentar para população, através de estratégias elaboradas para implantação, sendo responsabilidade do Ministério da saúde. (BRASIL, 2021). Através da conduta a ser tomada foram criados protocolos para apoiar os atuantes na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS), direcionando os pacientes para seguir uma alimentação saudável de modo alcançável para conhecimento de todos. (BRASIL, 2021). Os protocolos citados, são um documento onde estão as informações coletadas de buscas e pesquisas de material científico com propósito de 23 direcionar melhores condutas profissionais, e atualizadas para seguir diante dos pacientes. (BRASIL, 2021). Elaborado pensando na incorporação frequente e facilitada das condutas para melhores hábitos alimentares principalmente na atenção primária. O protocolo do Guia Alimentar da População Brasileira, foi designado para gerar ações para incentivo, apoio, proteção e promoção da saúde e segurança alimentar e nutricional da população, a prática de educação alimentar e nutricional no SUS e em outros setores mediante abordagem de princípios e recomendações de uma alimentação adequada e saudável. (BRASIL, 2021). O documento foi preparado pensando nos problemas de hábitos alimentares frequentes, os métodos usados para melhor entendimento é uso de imagem, de forma qualitativas com base em alimentos, grupos de alimentos e preparações culinárias, considerando modos de comer adequados e sustentáveis ao invés de recomendação de quantidade de nutrientes ou porções de alimentos, além de abordar o tema de alimento ultraprocessados, processados e in natura, de forma onde é ilustrado uma lista dos alimentos que pode ser considerado de acordo com sua categoria, e a definição de forma clara e objetiva para uma população. (BRASIL, 2021). No primeiro capítulo do Guia é colocado o porquê da elaboração do material, além dos princípios que levam as três dimensões que serão citados nos próximos capítulos, que são elas: a primeira falando relacionado ao consumo dos alimentos in natura ou minimamente processados colocando a importância de consumir frequentemente e se tornando a base da alimentação, integrando de forma acessível, para encontrá-los e financeira. (BRASIL, 2021). Na segunda dimensão, foi inserido as ilustrações de refeições montadas baseadas nas culturas alimentares das regiões do Brasil, priorizando na composição dos pratos alimentos in natura. (BRASIL, 2021). A última dimensão aborda o respeito ao se alimentar, como o que pode influenciar entre outros aspectos, como é importante a comensalidade, evitar desperdícios, e o prazer que uma refeição pode proporcionar, ao prepará-la e se alimentar. (BRASIL, 2021). Existe no guia alimentar 10 passos para ter uma alimentação adequada e de qualidade, são eles: 1- Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; 2- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em 24 pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; 3 - Limitar o consumo de alimentos processados; 4- Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; 5 - Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível em companhia; 6- Fazer as compras em locais que oferecem variedade de alimentos in natura ou minimamente processados; 7- Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias; 8- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece; 9- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora; 10- Ser crítico quanto às informações, orientações , e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.(BRASIL, 2021). Na atenção nutricional no SUS, é colocado a importância da alimentação, sendo por direito e necessidade fisiológica de todos, parte da saúde, e a partir da implantação da vigilância alimentar e nutricional, as ações de alimentação e nutrição devem ser previstas em políticas e programas intersetoriais articuladas nas três esferas de governo - federal, estadual e municipal, sendo colocando na Política Nacional de Atenção Básica priorizando a procura para gerar Segurança Alimentar e Nutricional e do Direito Humano à Alimentação Adequada da População Brasileira. (BRASIL, 2021). De forma transversal, através da rede integrada de cuidados a atenção nutricional é colocada na saúde básica, para ter seu papel correto estabelecido é necessária cooperação de todos profissionais e uma organização do trabalho em saúde para não afetar a dieta ofertada e a promoção da alimentação saudável sendo responsabilidade da equipe que ali atua. (BRASIL, 2021). Equipes de saúde da família, eles que mantêm o contato mais próximo com a população são os condutores de informações sobre orientação nutricional com base nas diretrizes vigentes. (BRASIL, 2021). Quando fala de atendimento/orientação alimentar individual no SUS; é uma atenção centrada apenas em uma pessoa, avaliando de forma mais integral a necessidade apresentada pelo indivíduo, além de respeitar a cultura, preferências e possibilita a troca de mensagens de acordo com a queixa e possibilidades do usuário. (BRASIL, 2021). O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), disponibiliza formulário aplicado na atenção básica para averiguar o consumo dos alimentos in natura, os ultraprocessados, e as refeições realizada em frente à TV, sem 25 atenção devida, as questões são feitas como um recordatório do dia anterior, onde posteriormente é realizado orientações feita pelos profissionais para melhorar os hábitos da população. (BRASIL, 2021). O resultado diante do formulário sobre a população brasileira, obteve a colaboração da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018; cnde mesmo com consumo alto de ultraprocessados, no Brasil tem uma grande preferência pelos alimentos in natura devido a cultura, um exemplo arroz e feijão mostrando que de acordo a pesquisa 74% dos brasileiros consome no dia a dia, ao comparar com a porcentagem dos alimentos ultraprocessados de 24% e 21% apresenta vantagens. (BRASIL, 2021). O uso do protocolo do guia alimentar é importante destacar que a aplicação deve ser realizada por profissionais, atuante na área clínica para o atendimento individual, onde são aplicados direcionamentos e orientações para de acordo com formulário do SISVAN, de forma curta e direta, para mais agilidade e entendimento. (BRASIL, 2021). Para a aplicação do protocolo deve ser preenchido o formulário do SISVAN (https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt), nas fichas da Coleta de Dados SimplificadA CDS (http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf);após o procedimento eSF ou equipe de atenção primária e dos usuários utiliza os dados como prontuários, formulários de informação vigentes e cadernetas de saúde, e os resultados são de acordo com situação alimentar da população, por meio dos relatórios públicos do SISVAN.(BRASIL, 2021). Em formato de fluxograma é organizado para ser aplicado os protocolos, os tópicos são consumo de feijão, ultraprocessados, em seguida legumes e verduras, depois por fim a atenção durante a alimentação como assistir televisão durante os horários da refeição, de acordo com final da pesquisa, o profissional coloca como uma alimentação saudável e não-saudável do usuário, e fornecendo orientações de acordo com os hábitos comentados. A organização segue cinco fascículos; o primeiro segue mais de forma metodológica para desenvolver os protocolos de uso do Guia Alimentar, onde é orientado e apresentado. Os quatros seguintes são de acordo com fases da vida idosas, gestantes, crianças e adolescentes. (BRASIL, 2021). https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ 26 As recomendações para população: 1° ESTIMULE O CONSUMO DIÁRIO DE FEIJÃO NO ALMOÇO E NO JANTAR, sendo considerado alimento com boa fonte de nutrientes, onde pode ser substituído por outras leguminosas, além de fazer combinações excelentes com carboidratos como arroz, farinhas e são disponibilizadas dicas como o molho das leguminosas para diminuir os antinutrientes, escolhendo sempre pelo preparo e temperos de forma mais natural. (BRASIL, 2021). 2° ORIENTE QUE SE EVITE O CONSUMO DE BEBIDAS ADOÇADAS, uma frequência nas mesas durante a refeição é a presença de refrigerantes, sucos de pó, algumas estratégias que podem ser colocadas é incentivar o consumo de água, e colocando como sugestão suco da fruta natural, porém deve manter atenção com a quantidade, preferindo sempre o consumo da fruta, e sempre evitar alimentos diet, e light. (BRASIL, 2021). 3° ORIENTE QUE SE EVITE O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS, inicialmente deve ser explicado ao indivíduo o que são os alimentos ultraprocessados, devem incentivar a realização das três refeições principais, principalmente com a presença de alimentos feito na hora, quando realizar os lanches intermediários é priorizar alimentos com iogurte, castanhas, frutas. Algumas dicas são não ser influenciado pelas propagandas alimentícias, ler sempre a lista de ingredientes, planejar as refeições, praticar o ato de cozinhar, evitando uso de aplicativos de comidas. (BRASIL, 2021). 4° ORIENTE O CONSUMO DIÁRIO DE LEGUMES E VERDURAS, nas principais refeições, como em saladas cruas, em preparações quentes (cozidos, refogados, assados, gratinados, empanados, ensopados), em sopas e, em alguns casos, recheados ou na forma de purês. (BRASIL, 2021). 5° ORIENTE O CONSUMO DIÁRIO DE FRUTAS, preferencialmente inteiras, em vez de sucos, podendo ser consumidas frescas ou secas (desidratadas), no café da manhã, no almoço e no jantar, em saladas ou como sobremesas ou como pequenas refeições ricas em fibras, vitaminas, minerais e de vários compostos com atividades biológicas. (BRASIL, 2021). 6° ORIENTE QUE O USUÁRIO COMA EM AMBIENTES APROPRIADOS E COM ATENÇÃO; sem se envolver em outras atividades, como assistir televisão, mexer no celular ou computador, comer na mesa de trabalho, em pé ou andando ou dentro de carros e transportes públicos, sempre que possível em 27 comensalidade onde auxiliar quanto a quantidade e a sensação de prazer que podemos desfrutar da alimentação, mais devagar favorecendo também na saciedade. (BRASIL, 2021). E por fim algumas orientações gerais como, a publicidade de alimentos ultraprocessados deve ser evitadas porque sempre favorece a marca para aumentar o consumo do produto, como as informações disponibilizada em internet, televisão e sobre alimentação que todas tem o propósito de favorecer a indústria; em questão financeiro para aquisição de alimentos, procure auxílio da assistência social ou outros pontos de apoio no território para o enfrentamento do quadro de insegurança alimentar e nutricional. , sempre preferir os alimentos in natura ou minimamente processados orgânicos e de base agroecológica são particularmente, além de protegerem o meio ambiente e a saúde. Esses alimentos são mais acessíveis quando comprados diretamente do produtor ou em feiras livres. (BRASIL, 2021). Este é o segundo fascículo da série de Protocolos de Uso do Guia Alimentar para a População Brasileira, tendo como objetivo apresentar o Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a População Brasileira na Orientação Alimentar da Pessoa Idosa como um instrumento de apoio à prática clínica no cuidado individual na Atenção Primária à Saúde (APS). Esse grupo de indivíduos inclui aqueles com 60 anos ou mais de idade. De acordo com os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2017-2018, o padrão de consumo alimentar dos idosos brasileiros é caracterizado principalmente pelo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, como feijão e arroz, carnes e leite. Em contrapartida, nesse ciclo da vida é notado um consumo insuficiente de frutas, verduras e legumes. Alimentos ultraprocessados contribuem com cerca de 15% das calorias consumidas, com destaque para bolachas salgadas e pães industrializados, seguidos dos doces e guloseimas. Nessa fase da vida, ocorrem alterações fisiológicas, psicológicas e sociais, além do desenvolvimento de doenças crônicas, o uso de medicações, dificuldades com a alimentação e alterações da mobilidade que exercem grande influência sobre o estado nutricional. Algumas alterações fisiológicas são capazes de impactar negativamente na alimentação da pessoa idosa, como: 28 • Perda cognitiva ou perda da autonomia para comprar e preparar alimentos, bem como para alimentar-se; • Perda ou redução da capacidade olfativa, perda de apetite, diminuição da percepção de sede e da temperatura dos alimentos; • Perda parcial ou total da visão, que dificulta a seleção, o preparo e o consumo dos alimentos; • Dificuldade de mastigação por dores nas articulações mandibulares, perda parcial ou total dos dentes, dificuldade de adaptação de prótese dentária ou agravos que dificultam o controle dos movimentos de mastigação e deglutição. Além dessas características, o profissional de saúde deve estar atento também à vulnerabilidade social, ao contexto socioambiental, às disfunções fisiológicas, e à necessidade desse paciente para uma orientação mais específica. Também se faz necessária a avaliação pelos profissionais da saúde no quesito da capacidade funcional e rede de apoio do usuário idoso, de forma que as orientações sejam mais precisas e supram as necessidades do indivíduo, incluindo a compreensão sobre atividades que envolvem a alimentação, como planejamento, compras e preparo. Vale ressaltar que alguns indivíduos podem não contar com familiares ou cuidadores para auxílio das atividades diárias, tendo um comprometimento na alimentação por se tornar uma atividade relativamente complicada de se fazer sozinho. No caso da pessoa idosa apresentar limitações maiores, as orientações devem ser feitas aos cuidadores responsáveis. Por meio de formulário e fluxograma o protocolo do guia alimentar avalia qualitativamente a alimentação dos idosos, questionando sobre o consumo de feijão, frutas frescas, legumes e verduras, embutidos, bebidas açucaradase ultraprocessados, além da questão sobre assistir TV durante as refeições. RECOMENDAÇÃO 1 – Estimule o consumo diário de feijão. O feijão é um alimento rico em fibras, proteínas e muitas vitaminas e minerais, como o ferro, prevenindo carências nutricionais e distúrbios gastrointestinais. 29 A combinação de arroz e feijão, além de estar presente na cultura brasileira, é uma ótima fonte proteica e de micronutrientes, promovendo bemestar e dando saciedade. Recomenda-se atenção quanto aos temperos, a orientação deve ser pautada na preferência aos naturais, como orégano, manjericão,cheiro verde, alho, etc. A fim de evitar má digestão e diminuir o tempo de preparo, é recomendado deixar os grãos de molho de 6 à 12 horas, e em caso de necessidade de substituição, as ervilhas e lentilhas são boas opções, por serem do mesmo grupo alimentar (leguminosas). RECOMENDAÇÃO 2 – Oriente que se evite o consumo de bebidas adoçadas. As bebidas ultraprocessadas devem ser evitadas, como refrigerantes, bebidas adoçadas artificialmente (diet ou zero), suco em pó, suco de caixinha e refrescos, pois tais bebidas podem interferir na ingestão de água pura e piorar o quadro clínico de doenças preexistentes ou aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes e doenças neurodegenerativas. Algumas alternativas a serem indicadas são a água pura, água de coco, chás e café, desde que com nenhuma ou mínima adição de açúcar. Nessa fase da vida, pode ser comum a aparição de complicações no trato urinário, constipação e disfunção na percepção da sede, logo, uma boa técnica para uma adequada ingestão de água é manter sempre visível uma garrafa de água, e beber mesmo sem sede. RECOMENDAÇÃO 3 – Oriente que se evite o consumo de alimentos ultraprocessados Deve-se priorizar as principais refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar) preparadas com alimentos in natura ou minimamente processados. Quanto às refeições menores é preciso se atentar às necessidades de cálcio (presente em significante quantidade no leite e no iogurte), podendo combinar sementes, frutas, tapioca, etc. Essa orientação se justifica por conta da palatabilidade prejudicada, que faz com que alimentos ricos em gordura, sódio e açúcar se tornem mais atrativos, porém, doenças crônicas podem estar presentes ou em desenvolvimento neste período da vida, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade, podendo se agravar com o 30 excesso de tais nutrientes, portanto a preferência por alimentos in natura ou minimamente processados na maioria das refeições é importante para suprir as necessidades de vitaminas e minerais, além de substâncias antioxidantes que ajudam no controle do quadro das comorbidades citadas. RECOMENDAÇÃO 4 – Oriente o consumo diário de legumes e verduras. Existe uma grande variedade de legumes e verduras e também de preparações com esses alimentos, como saladas cruas, preparações cozidas, assadas, refogadas, empanadas, em forma de purê ou sopa e até mesmo recheados. Além de boas concentrações de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, esses alimentos também conferem muito sabor às preparações, podendo ser uma boa alternativa para a redução do sal e temperos ultraprocessados. É necessário o estímulo para que haja um planejamento semanal de compras, baseado nas preparações do decorrer da semana, facilitando as idas ao mercado e buscando por feiras e sacolões para comprar alimentos in natura de melhor qualidade, variedade e com melhor preço. RECOMENDAÇÃO 5 – Oriente o consumo diário de frutas. Assim como os legumes e verduras, as frutas são ricas em micronutrientes benéficos para o organismo humano, e também possuem uma ampla diversidade, portanto a orientação deve ser para que se prefira as frutas da época e da região, a fim de aproveitar a melhor qualidade e o melhor preço. Também é preciso estimular o consumo dos pacientes que dizem não gostar das frutas, talvez misturados à salada, com iogurte e aveia, em bolos ou tortas, na forma de smoothie ou até mesmo com comida salgada esses pacientes consigam descobrir e desenvolver gosto por esse grupo de alimentos. RECOMENDAÇÃO 6 – Oriente que o usuário coma em ambientes apropriados e com atenção. A alimentação deve ser feita com atenção e sem distrações do dia a dia, em um local reservado para refeições, de preferência sentado à mesa. Além disso, é recomendado que se façam as refeições junto de familiares ou amigos, a fim de tornar o momento mais prazeroso, desfrutando da comida e da companhia. 31 Manter uma rotina de horários para alimentar-se, sem pressa e com atenção, é fundamental para otimizar a digestão e regular o sistema natural de fome e saciedade. ORIENTAÇÕES ADICIONAIS Entre os idosos é comum que exista uma perda fisiológica e natural do apetite, portanto, é preciso orientar para que as principais refeições do dia sejam valorizadas. Verificar e entender as condições odontológicas do usuário se faz essencial para recomendar determinados alimentos, ou até mesmo compreender as possíveis dificuldades na alimentação do idoso, servindo como sugestão as preparações mais macias e/ou pastosas. A água é de extrema importância para manter a hidratação do corpo e deve ser estimulada por conta da perda natural da percepção de sede, logo, carregar uma garrafa de água é sempre uma boa estratégia. Orientar que os comerciais e programas de televisão tem o intuito de impulsionar as vendas de alimentos que muitas vezes possuem um baixo valor nutricional. É importante ressaltar a preferência por alimentos in natura ou minimamente processados, que além de mais saborosos, são sustentáveis, saudáveis e podem ser ainda mais baratos quando comprados diretamente dos produtores. É preciso valorizar as práticas alimentares dos indivíduos e seus pontos positivos, incentivando hábitos saudáveis e fornecendo novas informações para que o aprendizado seja constante, assim como a melhora no estilo de vida. 3.3. Programa Saúde na Escola (PSE); O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. Nele, as políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral dos estudantes da rede pública de ensino. (MS). Dentro do programa é extrema importância a comunicação entre a escola e a Rede Básica de Saúde. O PSE tem como objetivo desenvolver ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, para enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. As atividades ocorrerão nos 32 territórios definidos para cuidado da Estratégia da Saúde da Família da região, para assim ampliar o vínculo entre os núcleos de saúde públicos e da educação. (MEC). 3.4. Programa Mãe Paulistana (Rede Cegonha); A rede cegonha é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS), foi criada pelo governo federal e lançada no ano 2011, e propõe a melhoria do atendimento às mulheres grávidas durante a gravidez, o parto e o pós-parto e oferecer assistência às crianças até 2(dois) anos de idade. Tem a principal finalidade de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir um novo modelo de atenção ao parto, nascimento e a saúde da criança e ter disponível na rede de atenção básica o acesso que garante acolhimento e resolutividade. Essa estratégia também assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério, e garante às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis (BRASIL,2011) Entre as ações da Rede Cegonha está a implantação de Centros de Parto Normal(CPN), onde a mulher é acompanhada por enfermeira obstetra, num ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente, ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio de dor. Os Centro de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto, oferecendo às gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um atendimento centrado na mulher e na família. O projeto também desenvolve ações voltadas para a formação e capacitação de Enfermeiras Obstétricas. Essas profissionais são estratégicas para a mudança no modelo de atenção obstétrica e neonatal. (BRASIL,2011) 3.5. Programa Acompanhante do Idoso (PAI); Desenvolvido em diferentes religiões na cidade de São Paulo O Programa Acompanhante de Idosos (PAI) teve inicialmente como principal objetivo capacitar indivíduos a realização de atividades comunitárias de cuidado e acompanhamento de pessoas idosas frágeis, identificando situações de risco que comprometem autonomia e independência, contribuindo para minimizar os efeitos da dependência que as pessoas idosas possuíam. A primeira experiência foi realizada com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), que se 33 constituiu em entidade parceira, por meio do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG). A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo por meio da Unidade de Referência de Saúde do Idoso – Sé (URSI – Sé) em parceria com a Associação Saúde da Família implantou o Projeto “Anjos Urbanos”, visando oferecer cuidados domiciliares às pessoas com dependências funcionais para as atividades da vida diária. Posteriormente a mesma experiência foi repetida na região da subprefeitura da Mooca e mediante a realidade apresentada, o projeto foi instituído na região, denominando de Acompanhamento Comunitário ao Idoso. Em 2008 devido a avaliação positiva o projeto tornou-se uma política pública e em 2012 após uma terceira expansão o PAI passou a contar com 22 equipes, distribuídas em todas as regiões da cidade de São Paulo. O Programa encontra-se em atividade e constitui importante opção de atendimento aos idosos em situações de fragilidade. Hoje é definida como modalidade de cuidado domiciliar biopsicossocial a pessoas idosas em situação de fragilidade clínica e vulnerabilidade social, disponibiliza prestação dos serviços de profissionais da saúde e acompanhantes de idosos para apoio e suporte nas Atividades de Vida Diárias (AVD 's). Desenvolve Programa na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo, e contempla a assistência integral à saúde da população idosa dependente e socialmente vulnerável, com dificuldades de acesso ao sistema de saúde e com isolamento ou exclusão social devido à insuficiência de suporte familiar ou social. O PAI promove assistência integral à saúde da população idosa, sempre visando desenvolver o autocuidado, a autonomia, a independência e melhoria do estado de saúde dessa população, além de promover a quebra do isolamento e exclusão social. Tem como diretriz assegurar o acesso da pessoa idosa frágil ao sistema de saúde e aos recursos da comunidade, garantindo a inclusão e o acompanhamento das pessoas idosas matriculadas na Unidade de Saúde Básica de referência. Respeita o espaço e moradia da pessoa idosa, bem como os seus pertences pessoais, móveis e utilidades domésticas, com ética, respeito dignidade aos valores humanos e a individualidade da pessoa idosa. Além disso oferecer suporte técnico aos familiares da população atendida, desenvolve ações com equipe interdisciplinar, assegurando a especificidade de cada um dos participantes da equipe e realiza atividades que garantem acompanhamento, suporte e supervisão sistemáticos dos Acompanhantes de Idosos. 34 3.6. Atendimento Individualizado; O atendimento individualizado e nutricional é feito para todas as faixas etárias, com encaminhamento médico. Como o foco na prevenção e promoção a saúde, então atender desde a gestação ao envelhecimento. O atendimento é feito e 4 etapas elas são: 1. Consulta- triagem, anamnese e antropometria. 2. Consulta- solicitação de exames se necessário, entrega de planejamento alimentar. 3. Consulta de acompanhamento do planejamento e avaliação dos exames. 4. Resultados obtidos. 3.7. Outros programas: Programa Saúde do Idoso O gerenciamento da Saúde de Pessoa Idosa do Ministério da Saúde é responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada pela Portaria GMMS nº2.528, de 19 de outubro de 2006). Nesse cenário, a política tem como principais diretrizes: envelhecimento ativo e saudável; atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa: estímulo às ações intersetoriais; fortalecimento do controle social; garantia de orçamento incentivo a estudos; pesquisas (BRASIL,2014) A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAET/SAS estabeleceu, dentre as suas prioridades para os anos de 2013 e 2014. O documento “DIRETRIZES PARA O CUIDADO DAS PESSOAS IDOSAS NO SUS: PROPOSTA DE MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL”, que tem por prioridade direcionar a organização do cuidado ofertado a pessoa idosa no âmbito do SUS, fortalecendo as ações já desenvolvidas e promovendo programas para consolidar a junção, a prática do cuidado e a expansão do acesso da pessoa idosa aos pontos de Redes de Atenção à Saúde. A Atenção Básica, primeira porta de entrada do SUS, exibe-se como ordenadora do cuidado e este deve conceituar as particularidades desse grupo populacional, a partir de sua aptidão funcional (BRASIL, 2014) Assim, o plano fundamental é promover a avaliação multidimensional da pessoa idosa, que contribui na elaboração do cuidado, sendo necessariamente realizada por equipe interdisciplinar. O desafio consiste em incluir a discussão 35 sobre o envelhecimento da população brasileira nas agendas estratégicas das Políticas Públicas. No contexto da Saúde, o desafio é aumentar o ingresso, abranger e/ou fortalecer o cuidado integral, executar práticas intersetoriais nos territórios com base nas características e demandas de cuidado da população idosa. Cabe enfatizar que o cuidado à Saúde da Pessoa Idosa retrata peculiaridades quanto à apresentação. Instalação e desfechos dos agravos em saúde, retratada pela maior fragilidade a eventos adversos, carecendo de ações multidimensionais e multissetoriais com foco no cuidado (VERAS. 2013) 36 4. ATUAÇÃO DA NUTRICIONISTA Segundo a Resolução CFN nº380/2005, o nutricionista pode atuar nas seguintes áreas: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição no Esporte e Marketing na área de Alimentação e Nutrição. Acompanhamos a nutricionista Eliádna O. Campos, em todo período de estágio, onde foi possível acompanhar algumas atividades na unidade e perceber o quanto os pacientes a apreciam. Na unidade Mariquinha tem grupos de crianças e gestantes, hipertensos, diabéticos e idosos. Dentro de tudo isso o foco é promoção e prevenção a saúde para a população da região, tem também AMG, que é quando os pacientes vão retirar os insumos e a nutricionista atende essa demanda também. Na unidade tem muitos diabéticos e hipertensos, eles são encaminhados para atendimento nutricional, também tem o PSE que é quando a nutricionista vai na escola da região fazer antropometria e ação nutricional com todas as crianças. Mas atualmente esses programas não estão em andamento pelo fato de que estamos em pandemia e a população está com medo de ir até a UBS. Nutricionista faz também visitas domiciliares quando se tem uma demanda nutricional ou demanda da unidade que o nutricionista precisa fazer uma visita ou atuar na prescrição da dietaenteral, que precisa fazer o cálculo para solicitar a dieta. 37 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1. Parecer sobre estágio O período de realização do estágio trouxe aperfeiçoamento do conteúdo estudado em sala de aula durante os anos de graduação, colocando em prática a convivência apenas relatada verbalmente. Presencialmente foi algo interessante, acompanhando uma nutricionista na unidade básica de saúde, vendo a realidade dos atendimentos e rotina, obtendo mais informações através do diálogo. A Unidade é bem localizada, com funcionários atenciosos de acordo com as dúvidas e recepção tanto conosco quanto com a população. Através do estágio tivemos a oportunidade de conviver com pacientes de diversas faixas etárias, sexo e patologias, aumentando o conhecimento na área, aprendendo cada vez mais a respeitar as individualidades. A unidade é composta por grupo de profissionais de saúde bem ágeis, diálogo frequente e atendimento de acordo com a demanda. De acordo com a nutricionista, os grupos são realizados na unidade colaborando para a saúde da população do território. 5.2 Propostas para melhorias (do serviço, do estágio ou do local de estágio) Pontos de melhorias: função nutricional poderia ser mais frequente, visto uma colaboração frequente da nutricionista em outras designações, devido a pandemia os atendimentos nutricionais não eram constantes, contando com tele atendimento (acompanhamos apenas um). Não conseguimos participar dos grupos e atividades com orientações nutricionais, sendo necessário mais tempo de estágio na área de saúde pública. No local as salas de atendimento são usadas conforme disponibilidade, as minorias das salas são designadas apenas para uma especialidade, podendo ser melhor organizado. 38 6. REFERÊNCIAS: https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balan ca s/balanca-digital. https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede ALVES, Mariane de Almeida et al . Padrões alimentares de adolescentes brasileiros por regiões geográficas: análise do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 35, n. 6, e00153818, 2019 . Disponível em: http :// www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S0102-311X2019000705001 & lng= en\ nrm=iso>. acesso em 28 Fevereiro. 2021. Brasil. Ministério da Saúde. Fascículo 1 Protocolos de uso do guia alimentar para a população brasileira na orientação alimentar: bases teóricas e metodológicas e protocolo para a população; http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo 1.pdf/ Ministério da Saúde, Universidade de São Paulo. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021 Brasil. Ministério da Saúde. Fascículo 2 Protocolos de uso do guia alimentar para a população brasileira na orientação alimentar da pessoa idosa;http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fa sciculo2.pdf Ministério da Saúde, Universidade de São Paulo. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Políticas Nacional de Atenção Básica. Brasileira: Ministério da Saúde , 2012. Disponível em:http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 02/03/2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Rede Cegonha. 2011c. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/PORTAL/SAUDE/GESTOR/AREA.CFM?ID_AREA=1 816. Acesso em: 02/03/2021. https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/categoria/saude/higienepessoal/balancas/balanca-digital https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede https://www.americanas.com.br/busca/estadiometro-de-parede http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf 39 BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a população brasileira. 2. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_bra sileira_2ed.pdf. Acesso em: 03/03/2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde 2011. Disponível em:https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/October/01/Plano-DANT-vers- oConsulta-p--blica.pdf. Acesso em: 03/03/2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de doenças e agravos não transmissíveis e Promoção da saúde . Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério de Saúde, 2019. 164 p. Disponível em:https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/October/01/Plano-DANT-vers- oConsulta-p--blica.pdf. Acesso em: 03/03/2021. BRASIL SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE. Documento Norteador: Programa Acompanhante de Idosos. Secretaria Municipal de Saúde da Cidade de São Paulo- Coordenação da Atenção Basica, São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/pess oaidosa/DocumentoNorteador-PAI.pdf . Acesso em 03/03/2021 CARVALHO, Carolina Abreu de et al . Consumo alimentar e adequação nutricional em crianças brasileiras: revisão sistemática. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 33, n. 2, p. 211-221, Junho 2015 Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
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