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Relatório_Yngrid_Silva

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE 
PÚBLICA – Módulo UBS 
 
 
 
 
 
 
 
 YNGRID ALMEIDA SILVA 
 RA: D1382C4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
YNGRID ALMEIDA SILVA 
 RA: D1382C4 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE 
PÚBLICA – Módulo UBS 
 
 
 
 
 
 Trabalho elaborado durante o período 
de estágio obrigatório supervisionado 
do Curso de Nutrição da Universidade 
Paulista (UNIP) campus Norte como 
parte dos requisitos para a conclusão 
do estágio. 
Supervisora: Prof. Luara B. Almeida 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Gráfico 1- Classificação percentual com relação ao sexo 12 
dos indivíduos pesquisados. 
 
Gráfico 2 - Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC). 12 
 
Gráfico 3 - Classificação do grau de escolaridade. 13 
 
Gráfico 4 - Classificação em relação ao questionário 13 
socioeconômico, segundo o sexo masculino. 
 
Gráfico 5 - Classificação em relação ao questionário 14 
socioeconômico, segundo o sexo feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE IMAGENS 
 
Figura 1 - Questionário aplicado 16 
Figura 2 - Balança digital 16 
Figura 3 - Estadiômetro fixo 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 1 
1.1 Sistema Único de Saúde 1 
1.2 Tendências apresentadas nos últimos resultados de pesquisas nacionais, 
relacionados ao estado nutricional e consumo de alimentos. 5 
A) ADULTOS 5 
B) Crianças e adolescentes 7 
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 9 
2.1 Localização, estrutura física e funcionamento 9 
2.2. Profissionais da área da saúde que atuam 10 
2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local 10 
2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos na UBS. 11 
2.5. Perfil da população atendida 11 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 15 
3.1. Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025; 20 
3.2. Novo guia alimentar da População Brasileira (2014), bem como fascículo 1 
e 2 (protocolo de uso do guia para adulto e idoso); 21 
3.3. Programa Saúde na Escola (PSE); 31 
3.4. Programa Mãe Paulistana (Rede Cegonha); 32 
3.5. Programa Acompanhante do Idoso (PAI); 32 
3.6. Atendimento Individualizado; 34 
3.7. Outros programas: Programa Saúde do Idoso 34 
4. ATUAÇÃO DA NUTRICIONISTA 36 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 
5.1. Parecer sobre estágio 37 
5.2 Propostas para melhorias (do serviço, do estágio ou do local de estágio) 37 
6. REFERÊNCIAS: 38 
7. ANEXOS 41 
Anexo- 1 41 
Anexo - 2 44 
Anexo - 3 49 
1 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Sistema Único de Saúde 
 
O nosso sistema único de saúde usado em todo o mundo, teve início na 
reforma sanitária um evento que começou em cerca de 1970, porém em 1988 foi 
ordenado oficialmente pela constituição federal, que buscava uma situação 
social melhor para a população, com isso foi colocado em carta que a saúde 
tinha que ser e deve ser direito de todos. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35) 
É importante destacar que anteriormente o país vivia em situação de 
duplicidade onde havia o lado da saúde pública onde era composta pelas áreas 
de população mais pobres, e a medicina previdenciária onde apenas os 
trabalhadores formais tinham o direito a atendimento. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, 
p.15-35). 
Através da desigualdade na saúde os defensores da saúde buscavam 
globalizar a saúde privada para todos onde privatizaram através de empresas, 
além de incluir acidentes de trabalho às ações previdenciárias, em 1967; a 
extensão da proteção previdenciária aos trabalhadores rurais, com a criação do 
Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (Prorural), em 1971; a ampliação 
da cobertura previdenciária às empregadas domésticas, em 1972, e aos 
trabalhadores autônomos, no ano seguinte. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
Quando o IAPS (institutos de Aposentadorias e Pensões) criado na época 
de Vargas não conseguiu cumprir com que foi prometido aos trabalhadores, foi 
criado INAPS (Instituto Nacional de Previdência Social) onde agrupou os três 
comandos, e excluída participação social na gestão da previdência, com isso 
apenas o modelo de atendimento privado era utilizado. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, 
p.15-35). 
Em 1977, a saúde é colocada como meta com a visão de “Saúde para 
todos no ano 2000” onde se tornou pauta durante a Conferência de Alma-Ata, na 
proposição da atenção primária como estratégia central para o país. O ministério 
da saúde onde teve aumento de financiamentos para os estados e passou a 
desenvolver projetos verticais direcionados ao controle de algumas doenças, 
como a hanseníase, a tuberculose e o câncer. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15- 
35). 
2 
 
Em 1970 a reforma sanitária teve início na mesma data onde houve a 
criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em seguida a criação 
da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). 
(PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
O regime sanitário brasileiro é composto por orientados ideologicamente 
à esquerda e favoráveis à prestação estatal de serviços de saúde onde não 
aceitava a saúde como ela colocada e procuraram introduzir mudanças sistema 
de saúde do país, como por exemplo a criação do Programa de Interiorização de 
Ações de Saúde e Saneamento, o Piass onde exercia o papel de disponibilizar a 
rede de atenção primária de saúde em municípios do interior. (PAIVA; TEIXEIRA, 
2014, p.15-35). 
O piass visava não apenas planos de aumentar a saúde mais a formação 
e capacitação de pessoal técnico e auxiliar para a saúde para abranger de forma 
mais ampla os locais de atendimento, e através de iniciativa o Programa de 
Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde, o Ppreps, foi criado agindo de 
maneira descentralizada, nos estados federativos, de recursos humanos em 
saúde, abordado como prioridade o nordeste brasileiro. (PAIVA; TEIXEIRA, 
2014, p.15-35). 
 A organização aplicada no regime sanitário estava ganhando 
colaboradores através de lutadores a favor de ações para melhorar a saúde 
realizando futuramente o primeiro Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, 
da Câmara dos Deputados, onde o assunto mais comentado foi como o direito 
universal à saúde; o caráter intersetorial dos determinantes da saúde; o papel 
regulador do Estado em relação ao mercado de saúde; a descentralização, 
regionalização e hierarquização do sistema; a participação popular; o controle 
democrático e, fundamentalmente, a necessidade de integração entre saúde 
previdenciária e saúde pública. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
Quando a reformulação do sistema de saúde iniciou percebeu que a 
distensão ocorrida no final dos anos 1970 também, o desenvolvimento de 
movimentos sociais onde contava com a população e os médicos que ajudaram 
a formatação do movimento sanitário, em especial a partir da atuação dos grupos 
organizadosna oitava conferência nacional de saúde. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, 
p.15-35). 
3 
 
Em 1980 aumentou a visibilidade aos temas como por exemplo foi o 
primeiro Simpósio sobre Política Nacional de Saúde da Câmara dos Deputados, 
quando na sétima Conferência Nacional de Saúde discutiram promover a difusão 
de informações entre os profissionais de saúde e facilitar as relações deles com 
as instâncias estaduais. Seu tema central era a extensão das ações de saúde 
através dos serviços básicos, o que refletia a união dos interesses dos 
sanitaristas em relação à expansão da cobertura de saúde. (PAIVA; TEIXEIRA, 
2014, p.15-35). 
Durante a mesma época o país sofria crises em todos os campos, o 
movimento sanitário começou a ter novas lideranças onde ocorreu aproximação 
coordenada ou fusão de medicina previdenciária e saúde pública. (PAIVA; 
TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
 O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social 
(Inamps) criou estratégias para diminuir os danos com o setor privado e continuar 
com a saúde pública, criando Ações Integradas de Saúde (AIS) que trabalhava 
com regionalização e hierarquização, buscava agrupar a rede pública nas 
esferas federal, estadual e municipal, caminhando assim para o fim da reforma 
sanitária no final da década de 80. (PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
O foco ainda era aumentar a cobertura do sistema de saúde previdenciário 
e reorganizar as questões administrativa a crise orçamentária do sistema de 
saúde, buscando soluções como a saúde para todos os sanitaristas lutava por 
condições sanitárias melhores sendo parte do debate na Conferência de 
AlmaAta (promovida pela OMS em 1978), propunham ampliar a atenção básica 
à saúde como caminho para atingir a meta de saúde para todos até o ano 2000. 
(PAIVA; TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
Na oitava conferência nacional de saúde com temas específicos, como a 
hierarquização dos cuidados médicos segundo sua complexidade e 
especialização, e a participação popular nos serviços de saúde também foram 
amplamente discutidos os direitos citados pelo sanitarista foram apresentados e 
aprovados, a partir disso era decretados fortalecer o setor público de saúde, 
expandir a cobertura a todos os cidadãos e integrar a medicina previdenciária à 
saúde pública, constituindo assim um sistema único de saúde. (PAIVA; 
TEIXEIRA, 2014, p.15-35). 
4 
 
A partir daí a saúde começou ser vista como a resultado não apenas das 
condições de alimentação, habitação, educação, trabalho, lazer e acesso aos 
serviços de saúde, mas, sobretudo, da forma de organização da produção na 
sociedade e das desigualdades nela existentes, e em 1988 a Constituição 
Federal regulamentou a Lei Federal n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, que 
dispõe sobre a organização e regulação das ações de saúde, e na Lei Federal 
n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que trata do financiamento da saúde e 
da participação popular, Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe 
sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências. (PAIM, 2018). 
Com princípios concretos como a universalização em todos serviços e 
ações a ser desenvolvida no sistema de saúde, ou seja, qualquer pessoa tem a 
liberdade de usar o serviço de saúde, sem qualquer diferenciação, e ser atendido 
conforme sua demanda, bem como aponta para a questão do direito a vida e 
igualdade de acesso sem distinção de raça, sexo, religião ou qualquer 
preconceito contra o cidadão. (MATTA, 2007) 
Já o princípio de equidade visa atender todos com a mesma possibilidade 
de todos serviços, além de dar condições para que todos da melhor maneira. 
(PAIM, 2018). 
A integralidade é um princípio que direciona para atenção da saúde 
integral, participando desde dos planos que são feitos, decisões a serem 
tomadas até a recuperação dos pacientes, e colaborando com as políticas que 
compreende a atenção a grupos específicos. (PAIM, 2018). 
A descentralização colocada como diretriz pensando na organização das 
regiões, onde prevê que a esfera federal faça a separação para cada região, de 
acordo com as responsabilidades, além dos recursos financeiros, para funcionar 
de maneira regionalizada e hierarquizada. (PAIM, 2018).. 
A regionalização e hierarquização é a diretriz que leva a parte de obter 
informações sobre cada local diferente do outro, saber o que cada região tem 
maior incidência ou qual a prevalência do local, aproxima a gestão municipal dos 
problemas de sendo assim uma maneira mais fácil de tratar e saber como atuar 
diante das necessidades ali estabelecidas. (MATTA, 2007). 
5 
 
A participação popular é resultado da reforma sanitária através da luta 
para saúde ser direito de todos, sendo assim estabelecido decisões onde deve 
haver participação da população, sendo assim responsabilidade de cada gestor 
pensar na sua população individualmente e analisar demandas, além de contar 
com a participação da população nas tomadas de decisão através dos Conselhos 
municipais, estaduais e nacional e das conferências de Saúde, que acontece a 
cada quatro anos. (PAIM, 2018) 
É importante colocar o SUS não apenas como atendimento mas de forma 
mais ampla como conjuntos de ensinamento onde tem ensino e pesquisa, 
assistência farmacêutica, nos transplantes, no SAMU e no controle do 
tabagismo, do HIV/ AIDS e da qualidade do sangue, vacinação através do 
programa Nacional de Imunizações, entre outros. (PAIM, 2018). 
A descentralização, o atendimento integral, com prioridade para as 
atividades preventivas, e a participação da comunidade são as três diretrizes 
colocadas pelo Art. 198; já o artigo. 7 coloca as diretrizes e princípios juntos como 
de universalidade de acesso aos serviços em qualquer lugar por qualquer 
pessoa; a integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e 
contínuo de acordo com necessidade do cidadão, a autonomia da população de 
forma preservada, a igualdade da assistência, sem preconceitos ou recusa de 
atendimento; o direito da saúde assistida o tempo todo; a divulgação de 
informação quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo 
usuário, o uso da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a 
participação da população- descentralização político-administrativa, a 
integralidade de acordo com ada nível de saúde, conjugação dos recursos 
financeiros, a capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência, e organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de 
meios para fins idênticos. (MATTA, 2007). 
1.2 Tendências apresentadas nos últimos resultados de pesquisas nacionais, 
relacionados ao estado nutricional e consumo de alimentos. 
A) ADULTOS 
A Vigitel Brasil, uma ferramenta usada desde 2006 para avaliação do 
estado nutricional de adultos de 26 estados brasileiros através de inquérito 
6 
 
telefônico, a frequência e a distribuição dos principais determinantes das 
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). (VIGITEL, 2019). 
De acordo com os resultados do ano 2019, foi avaliado excesso de peso, 
obesidade, consumo de frutas, hortaliças, verduras, feijão, refrigerantes, 
consumo de alimentos protetores de doenças crônicas, consumo de 
ultraprocessados, práticas de atividade físicas e consumo de álcool. (VIGITEL, 
2019). 
O excesso de peso atualmente é um fator recorrente no nosso país, 
quando o IMC alcança valor igual ou superior a 25, onde através dos dados 
apresentados na pesquisa os homens têm mais incidência principalmente na 
região do nordeste e sul do país, com idades superiores a 44 anos, já mulheres 
com cerca de 60% localizada em Manaus com maior número de excesso de 
peso. (VIGITEL, 2019). 
Já a obesidade é colocada como IMC igual ou superior a 30, é houve maior 
número identificado em Palmas e Manaus entrehomens e novamente as 
mulheres em Manaus foram identificadas com obesidade, porém o destaque vale 
quanto maior a escolaridade menor os dados relacionados à obesidade. 
(VIGITEL, 2019). 
O consumo alimentar dos brasileiros foi avaliado de acordo com padrão 
de frequência de cinco vezes ou mais de uma alimentação com frutas e 
hortaliças, feijão e alimentos não ou minimamente processados e os alimentos 
ultraprocessados. (VIGITEL, 2019). 
Com isso os dados obtidos foram 25,2%, a 44,6%, em Belo Horizonte, 
sendo maior prevalência detectadas em mulheres para frutas e hortaliças e 
aumentando decorrente a idade e escolaridade, já o consumo de feijão teve um 
número maior encontrado em homens, se alimentando todos os dias com a 
leguminosas, contrariando os dados anteriores, o consumo diminuiu de acordo 
com grau mais elevado de escolaridade. (VIGITEL, 2019). 
Pensando nos alimentos minimamente processados tem um aumento do 
consumo conforme mais idade, além da escolaridade, sendo situado o consumo 
mais frequente em mulheres. (VIGITEL, 2019). 
Partindo agora para o consumo de refrigerantes, os homens e as mulheres 
do Sul e Sudeste são mais frequentes durante a semana, e no 
7 
 
Nordeste obteve um número menor ao analisar por cinco vezes ou mais semanal, 
porém ao analisar o consumo de ultraprocessados os homens têm maior 
porcentagem na região sul. (VIGITEL, 2019). 
A prática de atividade física apresentou maior frequência n sexo masculino 
de 150 minutos de atividade moderada por semana foi de 39%, na região sul e 
nordeste, já as mulheres de Palmas e distrito federal foram identificadas com 
maior prevalência. Já em atividade física no deslocamento em ambos os sexos 
foram semelhantes, e cerca de 44,8% não alcançaram a quantidade estipulada 
pela organização mundial de saúde, e uma maior prevalência em homens com 
uso do tempo livre assistindo à televisão ou usando computador, tablet ou celular. 
(VIGITEL, 2019). 
E por fim o consumo de álcool baseado nos dados de quatro ou mais 
doses para mulheres, ou cinco ou mais doses para homens, identificou maior 
consumo em homens no estado de Cuiabá e na região do Nordeste e o menor 
índice em mulheres de Macapá. (VIGITEL, 2019). 
B) Crianças e adolescentes 
Para atualização dos dados infantil o ENANI (o Estudo Nacional de 
Alimentação e Nutrição Infantil) onde apresenta dados coletados até 2019 , ela 
é uma pesquisa científica para avaliar crianças menores de cinco anos quanto 
às práticas de aleitamento materno, de consumo alimentar, do estado nutricional, 
e as deficiências de micronutrientes. (ENANI, 2019). 
Sobre amamentação o exclusivo obteve dados maiores de 60% até os 4 
meses sendo maior porcentagem no Sudeste, já crianças de até 6 meses houve 
uma redução de 12%, e o maior índice na região Sul. E a frequência após um 
ano da criança foi maior no Nordeste com cerca de 60%, e comparando com 
pesquisas anteriores houve aumento significativo de amamentação no Brasil. 
(ENANI, 2019). 
Agora se baseando em um estudo com dados de crianças brasileiras até 
10 anos, onde avaliaram o consumo alimentar, feito com revisão sistemática 
entre ano de 2003 a 2013, onde mostra consumo elevado acima do Estimated 
Energy Requirements (EER), destacando o excesso de proteína, e 
ultraprocessados, ao analisar os micronutrientes os que estão com maior 
frequência são ferro, vitamina A e zinco, considerando a maioria das dietas 
8 
 
monótonas e ricas em açúcar e gordura, levando a resultado com cerca de 40% 
das crianças com excesso de peso. (CARVALHO, et al, 2014). 
Ao avaliar o estado nutricional do adolescente é observado em estudos de 
regiões brasileiras, onde apresentam ganho de massa corporal e altura mais 
significante em meninos, podendo apresentar resultados controversos se avaliar 
por peso/idade. (ALVES, et al, 2019). 
 Os alimentos mais frequentes são arroz e feijão, carne, macarrão, 
lasanha, bolachas, verduras e pizza, e sendo mais frequente meninos consumir 
leguminosas, hortaliças, bolacha, chocolate/doce/refrigerante e leite e derivados 
que as meninas ao avaliar estado nutricional, eutrofia foi o mais detectado, 
porém, excesso de peso e obesidade estava presente em valores insignificantes. 
(ALVES, et al, 2019). 
Ao separar por regiões, no Norte o pão e café foi mais citado, Nordeste foi 
composto por pães, café, óleos e gorduras, carne processada e milho e no 
Sudeste foi frequente arroz, feijão e carne, e apresentou uma frequência elevada 
para massas e no Sul e centro Oeste por arroz, feijão e carne. (ALVES, et al, 
2019) 
É importante destacar o consumo frequente de lanches e fast food, 
maiores no sexo masculino e um consumo maior de doces entre as meninas, 
porém não foi citado com frequência diária no estudo. (ALVES, et al, 2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
2.1 Localização, estrutura física e funcionamento 
Unidade básica de saúde, localizada na região norte da capital, na Rua 
Dr. José Vicente, 39 no bairro de Tremembé, na cidade de São Paulo - SP, no 
cep 02370-080, telefone: (11) 2203-0063. 
O local possui estrutura com apenas um andar com: 
✔ Estacionamento 
✔ Área externa (Horta no momento inativa) 
✔ Sala administrativa 
✔ Sanitários (feminino e masculino) 
✔ Vestiário 
✔ Sala de Recursos humanos e jovem aprendiz. 
✔ Sala do idoso 
✔ Farmácia 
✔ Recepção (3 atendentes) 
✔ Sala de odontologia 
✔ Sala de acolhimento 
✔ Sala de coleta de exames (local usado para 
medicação e inalação também) 
✔ Sala de acolhimento geral (clínico e psiquiátrico) 
✔ Sala de curativo 
✔ Sala psiquiatria 
✔ Sala psicologia 
✔ Pediatria 
O local possui salas rotativas para atendimento, onde a nutricionista divide 
sala com ginecologista, assim como outras salas, sendo organizado de acordo 
com atendimento. 
A unidade básica de saúde, é administrada pela Instituto de Atenção 
Básica e Avançada à Saúde – IABAS , considerada uma unidade tradicional com 
funcionamento de segunda a sexta, das 07:00 às 19:00 horas, com 
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
https://www.portaldasos.com.br/organizacao-social/instituto-de-atencao-basica-e-avancada-a-saude-iabas/
10 
 
especialização em psiquiatria, e outros serviços como Imunização, atendimento 
pacientes com tuberculose, pré natal, parto, nascimento, atenção a saúde bucal, 
atendimento psicossocial, diagnóstico por imagem entre outros. 
Algumas atividades desenvolvidas na unidade são: 
✔ Grupo com pais e crianças até 2 anos - introdução 
alimentar 
✔ Grupo com crianças 3 a 8 anos - educação nutricional 
✔ Grupo com pacientes com patologias 
✔ Grupo de idosos para criação e manutenção de horta 
(inativo no momento).✔ Atividades socioeducativas. 
✔ Atendimento individual 
2.2. Profissionais da área da saúde que atuam 
Atualmente a UBS conta com a colaboração de profissionais da saúde. 
Eles são: 
✔ 01 Nutricionista 
✔ 01 psicólogo 
✔ 01 psiquiatra 
✔ 01 fonodiólogo 
✔ 01 Médico clínico 
✔ 01 pediatra 
✔ 01 ginecologista 
✔ 02 dentistas 
✔ Auxiliar de enfermagem 
✔ Enfermeiras 
✔ 2 farmacêuticos 
✔ Assistente social 
2.3. Profissionais de outras áreas que trabalham no local 
✔ 01 administrador 
11 
 
✔ 01 segurança 
✔ 01 jovem aprendiz 
✔ 01 auxiliar de limpeza 
✔ 03 recepcionistas 
✔ Auxiliares administrativos 
 
2.4. Principais projetos educativos na área da saúde desenvolvidos na 
UBS. 
● Grupo de introdução alimentar (com crianças até 2 anos com país) 
São reunidos grupos com pais com foco em desenvolver atividades 
ilustrativas para ensinar como iniciar alimentação após a amamentação de forma 
saudável. 
● Grupo de educação nutricional (crianças de 3 a 8 anos) 
Onde a nutricionista aplica atividades como organizar os alimentos de 
acordo com grupo pertencente, saber identificar gosto com olhos vendados, 
colorir alimentos entre outros. 
● Grupo da horta 
Onde foram chamados idoso para plantar, escolhendo os hortifrutis 
preparando o solo depois de cada plantio. Tirando os restos de plantas e outros 
materiais em seguida regando e adubando a terra para acrescentar nutrientes, e 
cuidando frequentemente na horta. 
2.5. Perfil da população atendida 
Durante o período de estágio foi realizado um questionário 
socioeconômico, possibilitando a determinação da classe social, e índice de 
Massa Corporal (IMC). Público com todas faixas etárias, com maiores números 
idoso acima de 65 anos, o IMC mais frequente foi eutrofia, com casos de 
obesidade e excesso de peso relativo, nenhum público com desnutrição. 
 
 
 
 
 
https://pt.wikihow.com/Preparar-o-Solo-para-um-Jardim
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12 
 
 
 
Gráfico 1- Classificação percentual com relação ao sexo dos indivíduos 
pesquisados, São Paulo, 2021. 
 
Dos indivíduos pesquisados 87% são do sexo feminino e 13% são do sexo 
masculino (Gráfico 1). 
 
Gráfico 2- Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC). São 
Paulo,2021. 
 
 
Quando analisado o IMC dos participantes do questionário 
socioeconômico, 21% dos participantes apresentaram eutrofia, 29% 
apresentaram sobrepeso, 36% se encontravam com obesidade grau 1 e 14% 
com obesidade grau 2, nenhum dos participantes apresentou desnutrição ou 
obesidade grau 3(Gráfico 2). 
 
 
13 
 
 
Gráfico 3- Classificação do grau de escolaridade. São Paulo, 2021. 
 
 
Ao analisar o grau de escolaridade dos participantes da pesquisa, foi visto 
que 6% cursaram o Ensino Fundamental I completo ou II incompleto, 27% o 
Ensino Fundamental II completo ou Ensino Médio incompleto, 13% o Ensino 
Médio completo ou Ensino Superior incompleto e 27% concluíram o Ensino 
Superior ou mais (Gráfico 3). 
 
Gráfico 4. Avaliação socioeconômica segundo sexo masculino. São Paulo, 
2021. 
 
 
ENSINO MEDIO 
COMPLETO OU 
SUPERIOR 
IMCOMPLETO
27%
ENSINO MEDIO 
COMPLETO OU 
SUPERIOR 
INCOMPLETO
13%
FUNDAMENTAL I 
COMPLETO OU II 
INCOMPLETO
6%
FUNDAMENTAL II 
COMPLETO OU 
ENSINO MEDIO 
INCOMPLETO
27%
SUPERIOR 
COMPLETO OU +
27%
ESCOLARIDADE
14 
 
Foi realizado um questionário socioeconômico onde o mesmo era 
composto por 12 perguntas, dos 15 participantes entrevistados 2 eram do sexo 
masculino, os resultados obtidos foram que 10% têm água encanada/tratada, 9% 
máquina de lavar roupa, 9% banheiro em casa, 5% possuem dvd, 9% tem 
geladeira em casa, 14% possuem automóveis, 9% tem freezer, 10% tem 
computador, 10% forno micro-ondas, 5% tem secadora de roupas, e 10% moram 
em rua asfaltada/pavimentada. Nenhum dos entrevistados possui lavadora de 
louça, motocicleta ou empregados domésticos (Gráfico 4). 
Gráfico 5- Avaliação socioeconômica segundo sexo feminino. São Paulo, 
2021. 
 
 
Com relação ao sexo feminino, obtivemos o seguinte resultado, 10% possui 
máquina de lavar roupa, 19% tem banheiro em casa, 4% tem dvd , 12% geladeira, 
8% possui automóvel, 4% freezer, 9% tem computador, 1% possui máquina de 
lavar louça, 10% tem forno micro-ondas, 1% tem motocicleta, 1% possui secadora 
de roupas, 1% tem empregado doméstico que vai 1x na semana, 10% mora em 
rua asfalta/pavimentada e 10% possui água encanada/tratada (Gráfico 5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 Dia 23 de fevereiro (terça feira) 
● Atividade remota: começo de desenvolvimento de relatório. 
● Informações para início do estágio e atividades a serem elaboradas 
na UBS Dona Mariquinha Sciascia. 
 
Dia 24 de fevereiro (quarta feira) 
● Reconhecimento do local: foi realizada visita em todos setores da 
unidade, sendo direcionado pela nutricionista Eliadina, 
apresentando os profissionais. 
● Decisão de temas e escolha de artigos para fichamentos. 
● Acompanhamos a nutricionista no acolhimento sendo ela a 
responsável toda quarta feira: onde é coletado os dados e queixas 
dos pacientes, e usando um sistema onde tudo deve ser anotado, 
de acordo com a necessidade do paciente é direcionado para outra 
área com o profissional responsável, como exemplo paciente 
atendido onde foi instruído a procurar um novo encaminhamento 
para consulta com psiquiatra, em seguida deve ser arquivado no 
prontuário como foi falado ao paciente. 
Em casos de queixas nutricionais, a nutricionista Eliadina já iniciar 
uma triagem, com isso é colhido informações, e orienta o paciente de 
acordo com a necessidade apresentada, sendo arquivado ao prontuário e 
acompanha a evolução de acordo com cada consulta seguinte sendo tudo 
detalhado no sistema de acordo com cada ficha dos pacientes. 
 
Dia 25 de fevereiro (quinta feira) 
● Aplicação de questionário sócio econômico do IBGE, onde 
estagiários abordam pacientes na sala de espera, onde aplicamos 
perguntas para avaliar as pessoas que frequentam a unidade 
básica de saúde. 
16 
 
Os dados colhidos foram nome, data de nascimento, número do cartão do 
SUS, e as perguntas como ilustrados no questionário abaixo. 
 
 
Figura 1- Questionário aplicado 
 
Fonte: ABIPEME, 2015. 
 
● Avaliação antropométrica: Com os pacientes abordados para os 
dados anterior foi perguntado se gostaria de realizar uma 
antropometria, onde se a resposta foi positiva, direcionamos para 
a sala da nutricionista onde estávamos sendo supervisionado pela 
nutricionista da UNIP, Pâmela, onde nos auxiliou a fazer a 
pesagem (usamos uma balança eletrônica pertencente a 
nutricionista Eliadina). Modelo ilustrado abaixo. 
FIGURA 2 - Balança digital 
17 
 
 
Fonte: Americanas, 2020. 
E um Estadiômetro já disponível no local. Modelo ilustrado abaixo. 
FIGURA 3 - Estadiômetro fixo 
 
Fonte: Americanas, 2020. 
Com isso realizamos IMC dos pacientes atendidos e contatamos, um 
número maior com eutrofia. 
 
Dia 26 de fevereiro (sexta feira) 
● Atividade remota 
● Vacinação COVID-19, 1 dose. 
 
Dia 02 de março (terça feira) 
● Às 9:00h foi realizada reunião de supervisão de estágio com 
dúvidas esclarecidas e organização do relatório. 
Atividade remoto elaboração de relatório com pesquisas de artigos e 
livros relacionados ao primeiro tópico do SUS. 
● Início da escrita do relatório.● 
Dia 03 de março (quarta feira) 
18 
 
● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do 
relatório, pesquisas e descrição do local. 
● Foi dado início a leitura para artigos de fichamentos. 
 
 
 
 
Dia 04 de março (quinta feira) 
● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do 
relatório, com leitura abordando tema Estratégia de enfrentamento 
das DCNT até 2025, e os programas citados, onde contemplam o 
tópico 3. 
● Desenvolvimento de questionário, para criação do artigo, 
pesquisando informações em artigos e diretrizes. 
● Início de desenvolvimento de fichamento. 
 
 
Dia 05 de março (sexta feira) 
● Atividade remoto: foi dado continuidade ao tópico seguinte do 
relatório, com leitura abordando tema Estratégia de enfrentamento 
das DCNT até 2025, e os programas citados, onde contemplam o 
tópico 3. 
● Desenvolvimento e finalização do fichamento. 
 
● Dia 09 de março (terça feira) 
● Reunião de supervisão de estágio 
 
Dia 10 de março (quarta feira) 
● Dia de apresentação de seminário remoto, onde foi elaborado uma 
sala para debates sobre os temas discutidos, são eles são 
PRECISO 
TRATAR A OBESIDADE COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE 
PÚBLICA e Envelhecimento e saúde coletiva: estudo longitudinal 
da saúde dos idosos brasileiros (ELSI-Brasil). 
19 
 
● Continuação dos tópicos 3 do relatório, sobre os programas. 
 
Dia 11 de março (quinta feira) 
● Foi aplicado questionário para elaboração do artigo, com isso 
foram divididas 2 duplas dos alunos, onde abordamos pacientes 
durante o tempo de espera para atendimento. 
● Foi esclarecido dúvidas sobre oficina culinária, decidindo os 
últimos aprimoramentos para receitas. 
● Foi elaborado e discutido os tópicos 5.1 e 5.2 do relatório. 
● Houve esclarecimentos de programas realizados na unidade de 
acordo com a nutricionista e dúvidas sobre o atendimento individual 
para tópicos no relatório. 
 
Dia 12 de março (sexta feira) 
● Foi aplicado o restante dos questionários para desenvolvimento 
dos artigos. 
● Foi realizado monitoramento de pacientes que realizaram o teste 
de Covid, através de ligações para saber o resultado e a detecção 
dos sintomas. 
 Dia 16 de março (terça feira) 
● Atividade remota 
● Teste da receita para elaboração da oficina culinária 
 
 Dia 17 de março (quarta feira) 
● Atividade remoto: Oficina culinária com teste da receita e 
elaboração do resumo. 
● Finalização do relatório 
 
 Dia 18 de março (quinta feira) 
● Tele Agendamento de pacientes presenciais para consultas 
telefônicas. 
● Organização das documentações finais. 
 
 Dia 19 de março (sexta feira) 
20 
 
• Cadastro de paciente para vacinação COVID-19 
• Finalização e entrega dos documentos. 
 
 
 
 
 3.1. Estratégia de enfrentamento das DCNT até 2025; 
 
As doenças crônicas não transmissíveis, são um grupo de doenças que 
apresentam múltiplos fatores, complexidade no tratamento, história natural 
prolongada, fatores etiológicos conhecidos e desconhecidos, período 
assintomático e são hoje a principal causa da morbidade e mortalidade no país, 
evidenciando a mudança no perfil epidemiológico da população, com redução 
das doenças transmissíveis e prevalência das DCNT. (BRASIL, 2011). 
No Brasil, houve também uma mudança significativa no perfil da 
população, que atualmente se apresenta mais longeva, sendo os idosos os mais 
afetados e o grupo de maior risco para complicações relativas a essas doenças, 
internações e cuidados permanentes. Atualmente as doenças crônicas são 
responsáveis em números por 36 milhões ou 63% de óbitos anualmente, com 
prevalência para doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença 
respiratória crônica. 
As DCNT são uma problemática mundial, gerando custos altos aos 
sistemas de saúde, e apesar de todo avanço tecnológico vem avançando, a 
Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em 2011, uma reunião com 
objetivo de estabelecer objetivos e metas para redução deste avanço e 
crescimento, onde os países- membros se comprometeram a partir de 2012 a 
trabalhar para monitorar 25 indicadores e nove metas globais para o controle e 
prevenção, buscando soluções para deter o crescimento desse grupo de 
doenças. A partir deste compromisso foi elaborado pelo Ministério da Saúde em 
parceria com outros ministérios, associações, ONGs e entidades da área de 
saúde além de associações representativas de portadores de doenças crônicas, 
o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT. (BRASIL,2011). 
O Plano de Enfrentamento das DCNT propõe ações que atinjam 
especialmente, as populações mais vulneráveis no país, como as de baixa renda 
e escolaridade e aborda quatro principais grupos dessas doenças: doenças do 
21 
 
aparelho circulatório, câncer, respiratórias crônicas e diabetes- e seus fatores de 
riscos, que são: tabagismo, consumo nocivo de álcool, sedentarismo, 
alimentação inadequada e obesidade. O Plano brasileiro apresenta ainda três 
diretrizes, ou eixos (I) Vigilância, informação, avaliação e monitoramento; (II) 
promoção da saúde; e (III) cuidado integral, visando promover o desenvolvimento 
e implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e 
baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores 
de risco e apoiar os serviços de saúde voltados ao tratamento das doenças 
crônicas. Em acordo com as prioridades enfatizadas pela ONU, o Brasil destaca 
nove metas para o plano de enfrentamento das DCNT entre 2015 a 2025, sendo; 
redução da mortalidade por essas doenças em 25%, redução do consumo dos 
principais fatores de risco, sendo estes, uso do álcool, tabaco e sal, alpe de estilo 
de vida sedentário e obesidade, acesso a medicação para portadores de 
doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes e doenças 
cardiovasculares. Algumas metas estipuladas para o praticam de atividade física, 
incentivo para aumento do consumo de frutas e verduras e aumento da cobertura 
de exames preventivos na rede SUS. (MALTA DC, MORAIS NETO OL, SILVA 
JB, 2011). 
3.2. Novo guia alimentar da População Brasileira (2014), bem como 
fascículo 1 e 2 (protocolo de uso do guia para adulto e idoso); 
O Novo Guia Alimentar para População Brasileira, foi elaborado pelo 
Ministério da Saúde do Brasil, com participação de profissionais de saúde 
educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as 
regiões do Brasil, realizado em parceria com a Organização Pan-Americana da 
Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Universidade de São 
Paulo (USP). Sua conclusão contou ainda com o resultado de uma consulta 
pública que envolveu 436 participantes e recebeu 3.125 comentários e 
sugestões. 
Tendo em vista o direito humano ao acesso a alimento, a problemática 
com relação a alimentação saudável, sua oferta de maneira a respeitar as 
necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da 
variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos 
regionais e o respeito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto 
22 
 
da Segurança Alimentar e Nutricional, o novo guia dá ênfase aos alimentos 
naturais, produzidos e distribuídos de maneira ambientalmente sustentável. 
(WO,2004; MS,2006) 
O novo guia traz uma mudança de abordagem, substituindo o conceito da 
pirâmide alimentar quanto a grupos alimentares e porções e recomenda uma 
alimentação baseada em alimentos IN NATURA, ou seja alimentos frescos, 
como as frutas, verduras, legumes, ovos, carnes, consumo adequado dos 
minimamente processados, como arroz, feijão, leite, e indica que evite o 
consumo do ultraprocessados, uma vezque são produtos fabricados através de 
formulações industriais, sendo total ou majoritariamente compostas de 
substâncias sintéticas ou de partes extraídas dos alimentos. O objetivo do guia 
é proporcionar autonomia ao indivíduo na escolha de sua alimentação, 
promovendo assim sua saúde através de uma alimentação saudável, traz 
também informações sobre o preparo das refeições, incentiva o ato de comer 
com atenção e em companhia, oferecendo sugestões de pratos saudáveis, 
coloridos e respeitando a diversidade cultural do país. (BRASIL, 2014) 
No Fascículo um, o documento criado pelo Ministério da Saúde, pensando 
em mostrar a base metodológica para a elaboração dos protocolos, usados para 
orientar da melhor forma, utilizar na população visada no primeiro fascículo, ou 
seja, população adulta. (BRASIL, 2021). 
Os hábitos alimentares devem ser colocados como um dos principais 
fatores quando pensamos na etiologia das doenças crônicas não transmissíveis, 
sendo ela uma das contribuintes da mortalidade atual do Brasil, com foco em 
auxiliar os profissionais de saúde a ampliar o conhecimento da população 
mediante ao Guia Alimentar para população, através de estratégias elaboradas 
para implantação, sendo responsabilidade do Ministério da saúde. (BRASIL, 
2021). 
Através da conduta a ser tomada foram criados protocolos para apoiar os 
atuantes na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS), direcionando 
os pacientes para seguir uma alimentação saudável de modo alcançável para 
conhecimento de todos. (BRASIL, 2021). 
Os protocolos citados, são um documento onde estão as informações 
coletadas de buscas e pesquisas de material científico com propósito de 
23 
 
direcionar melhores condutas profissionais, e atualizadas para seguir diante dos 
pacientes. (BRASIL, 2021). 
Elaborado pensando na incorporação frequente e facilitada das condutas 
para melhores hábitos alimentares principalmente na atenção primária. O 
protocolo do Guia Alimentar da População Brasileira, foi designado para gerar 
ações para incentivo, apoio, proteção e promoção da saúde e segurança 
alimentar e nutricional da população, a prática de educação alimentar e 
nutricional no SUS e em outros setores mediante abordagem de princípios e 
recomendações de uma alimentação adequada e saudável. (BRASIL, 2021). 
O documento foi preparado pensando nos problemas de hábitos 
alimentares frequentes, os métodos usados para melhor entendimento é uso de 
imagem, de forma qualitativas com base em alimentos, grupos de alimentos e 
preparações culinárias, considerando modos de comer adequados e 
sustentáveis ao invés de recomendação de quantidade de nutrientes ou porções 
de alimentos, além de abordar o tema de alimento ultraprocessados, 
processados e in natura, de forma onde é ilustrado uma lista dos alimentos que 
pode ser considerado de acordo com sua categoria, e a definição de forma clara 
e objetiva para uma população. (BRASIL, 2021). 
No primeiro capítulo do Guia é colocado o porquê da elaboração do 
material, além dos princípios que levam as três dimensões que serão citados nos 
próximos capítulos, que são elas: a primeira falando relacionado ao consumo dos 
alimentos in natura ou minimamente processados colocando a importância de 
consumir frequentemente e se tornando a base da alimentação, integrando de 
forma acessível, para encontrá-los e financeira. (BRASIL, 2021). 
Na segunda dimensão, foi inserido as ilustrações de refeições montadas 
baseadas nas culturas alimentares das regiões do Brasil, priorizando na 
composição dos pratos alimentos in natura. (BRASIL, 2021). 
 A última dimensão aborda o respeito ao se alimentar, como o que pode 
influenciar entre outros aspectos, como é importante a comensalidade, evitar 
desperdícios, e o prazer que uma refeição pode proporcionar, ao prepará-la e se 
alimentar. (BRASIL, 2021). 
Existe no guia alimentar 10 passos para ter uma alimentação adequada e 
de qualidade, são eles: 1- Fazer de alimentos in natura ou minimamente 
processados a base da alimentação; 2- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em 
24 
 
pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações 
culinárias; 3 - Limitar o consumo de alimentos processados; 4- Evitar o consumo 
de alimentos ultraprocessados; 5 - Comer com regularidade e atenção, em 
ambientes apropriados e, sempre que possível em companhia; 6- Fazer as 
compras em locais que oferecem variedade de alimentos in natura ou 
minimamente processados; 7- Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades 
culinárias; 8- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela 
merece; 9- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições 
feitas na hora; 10- Ser crítico quanto às informações, orientações , e mensagens 
sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.(BRASIL, 2021). 
Na atenção nutricional no SUS, é colocado a importância da alimentação, 
sendo por direito e necessidade fisiológica de todos, parte da saúde, e a partir 
da implantação da vigilância alimentar e nutricional, as ações de alimentação e 
nutrição devem ser previstas em políticas e programas intersetoriais articuladas 
nas três esferas de governo - federal, estadual e municipal, sendo colocando na 
Política Nacional de Atenção Básica priorizando a procura para gerar Segurança 
Alimentar e Nutricional e do Direito Humano à Alimentação Adequada da 
População Brasileira. (BRASIL, 2021). 
De forma transversal, através da rede integrada de cuidados a atenção 
nutricional é colocada na saúde básica, para ter seu papel correto estabelecido 
é necessária cooperação de todos profissionais e uma organização do trabalho 
em saúde para não afetar a dieta ofertada e a promoção da alimentação saudável 
sendo responsabilidade da equipe que ali atua. (BRASIL, 2021). 
Equipes de saúde da família, eles que mantêm o contato mais próximo 
com a população são os condutores de informações sobre orientação nutricional 
com base nas diretrizes vigentes. (BRASIL, 2021). 
Quando fala de atendimento/orientação alimentar individual no SUS; é 
uma atenção centrada apenas em uma pessoa, avaliando de forma mais integral 
a necessidade apresentada pelo indivíduo, além de respeitar a cultura, 
preferências e possibilita a troca de mensagens de acordo com a queixa e 
possibilidades do usuário. (BRASIL, 2021). 
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), disponibiliza 
formulário aplicado na atenção básica para averiguar o consumo dos alimentos 
in natura, os ultraprocessados, e as refeições realizada em frente à TV, sem 
25 
 
atenção devida, as questões são feitas como um recordatório do dia anterior, 
onde posteriormente é realizado orientações feita pelos profissionais para 
melhorar os hábitos da população. (BRASIL, 2021). 
O resultado diante do formulário sobre a população brasileira, obteve a 
colaboração da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018; cnde mesmo 
com consumo alto de ultraprocessados, no Brasil tem uma grande preferência 
pelos alimentos in natura devido a cultura, um exemplo arroz e feijão mostrando 
que de acordo a pesquisa 74% dos brasileiros consome no dia a dia, ao comparar 
com a porcentagem dos alimentos ultraprocessados de 24% e 21% apresenta 
vantagens. (BRASIL, 2021). 
O uso do protocolo do guia alimentar é importante destacar que a 
aplicação deve ser realizada por profissionais, atuante na área clínica para o 
atendimento individual, onde são aplicados direcionamentos e orientações para 
de acordo com formulário do SISVAN, de forma curta e direta, para mais 
agilidade e entendimento. (BRASIL, 2021). 
Para a aplicação do protocolo deve ser preenchido o formulário do 
SISVAN (https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt), nas fichas da 
Coleta de Dados SimplificadA CDS 
(http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ 
ficha_marcadores_alimentar_v3_2.pdf);após o procedimento eSF ou equipe de 
atenção primária e dos usuários utiliza os dados como prontuários, formulários 
de informação vigentes e cadernetas de saúde, e os resultados são de acordo 
com situação alimentar da população, por meio dos relatórios públicos do 
SISVAN.(BRASIL, 2021). 
Em formato de fluxograma é organizado para ser aplicado os protocolos, 
os tópicos são consumo de feijão, ultraprocessados, em seguida legumes e 
verduras, depois por fim a atenção durante a alimentação como assistir televisão 
durante os horários da refeição, de acordo com final da pesquisa, o profissional 
coloca como uma alimentação saudável e não-saudável do usuário, e 
fornecendo orientações de acordo com os hábitos comentados. 
A organização segue cinco fascículos; o primeiro segue mais de forma 
metodológica para desenvolver os protocolos de uso do Guia Alimentar, onde é 
orientado e apresentado. Os quatros seguintes são de acordo com fases da vida 
idosas, gestantes, crianças e adolescentes. (BRASIL, 2021). 
https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt
https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt
https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt
https://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/nt
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/
26 
 
As recomendações para população: 
1° ESTIMULE O CONSUMO DIÁRIO DE FEIJÃO NO ALMOÇO E NO 
JANTAR, sendo considerado alimento com boa fonte de nutrientes, onde pode 
ser substituído por outras leguminosas, além de fazer combinações excelentes 
com carboidratos como arroz, farinhas e são disponibilizadas dicas como o molho 
das leguminosas para diminuir os antinutrientes, escolhendo sempre pelo 
preparo e temperos de forma mais natural. (BRASIL, 2021). 
2° ORIENTE QUE SE EVITE O CONSUMO DE BEBIDAS ADOÇADAS, 
uma frequência nas mesas durante a refeição é a presença de refrigerantes, 
sucos de pó, algumas estratégias que podem ser colocadas é incentivar o 
consumo de água, e colocando como sugestão suco da fruta natural, porém deve 
manter atenção com a quantidade, preferindo sempre o consumo da fruta, e 
sempre evitar alimentos diet, e light. (BRASIL, 2021). 
3° ORIENTE QUE SE EVITE O CONSUMO DE ALIMENTOS 
ULTRAPROCESSADOS, inicialmente deve ser explicado ao indivíduo o que são 
os alimentos ultraprocessados, devem incentivar a realização das três refeições 
principais, principalmente com a presença de alimentos feito na hora, quando 
realizar os lanches intermediários é priorizar alimentos com iogurte, castanhas, 
frutas. Algumas dicas são não ser influenciado pelas propagandas alimentícias, 
ler sempre a lista de ingredientes, planejar as refeições, praticar o ato de 
cozinhar, evitando uso de aplicativos de comidas. (BRASIL, 2021). 
4° ORIENTE O CONSUMO DIÁRIO DE LEGUMES E VERDURAS, nas 
principais refeições, como em saladas cruas, em preparações quentes (cozidos, 
refogados, assados, gratinados, empanados, ensopados), em sopas e, em 
alguns casos, recheados ou na forma de purês. (BRASIL, 2021). 
5° ORIENTE O CONSUMO DIÁRIO DE FRUTAS, preferencialmente 
inteiras, em vez de sucos, podendo ser consumidas frescas ou secas 
(desidratadas), no café da manhã, no almoço e no jantar, em saladas ou como 
sobremesas ou como pequenas refeições ricas em fibras, vitaminas, minerais e 
de vários compostos com atividades biológicas. (BRASIL, 2021). 
6° ORIENTE QUE O USUÁRIO COMA EM AMBIENTES APROPRIADOS 
E COM ATENÇÃO; sem se envolver em outras atividades, como assistir 
televisão, mexer no celular ou computador, comer na mesa de trabalho, em pé 
ou andando ou dentro de carros e transportes públicos, sempre que possível em 
27 
 
comensalidade onde auxiliar quanto a quantidade e a sensação de prazer que 
podemos desfrutar da alimentação, mais devagar favorecendo também na 
saciedade. (BRASIL, 2021). 
E por fim algumas orientações gerais como, a publicidade de alimentos 
ultraprocessados deve ser evitadas porque sempre favorece a marca para 
aumentar o consumo do produto, como as informações disponibilizada em 
internet, televisão e sobre alimentação que todas tem o propósito de favorecer 
a indústria; em questão financeiro para aquisição de alimentos, procure auxílio 
da assistência social ou outros pontos de apoio no território para o enfrentamento 
do quadro de insegurança alimentar e nutricional. , sempre preferir os alimentos 
in natura ou minimamente processados orgânicos e de base agroecológica são 
particularmente, além de protegerem o meio ambiente e a saúde. Esses 
alimentos são mais acessíveis quando comprados diretamente do produtor ou 
em feiras livres. (BRASIL, 2021). 
Este é o segundo fascículo da série de Protocolos de Uso do Guia 
Alimentar para a População Brasileira, tendo como objetivo apresentar o 
Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a População Brasileira na Orientação 
Alimentar da Pessoa Idosa como um instrumento de apoio à prática clínica no 
cuidado individual na Atenção Primária à Saúde (APS). Esse grupo de indivíduos 
inclui aqueles com 60 anos ou mais de idade. 
 De acordo com os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2017-2018, 
o padrão de consumo alimentar dos idosos brasileiros é caracterizado 
principalmente pelo consumo de alimentos in natura ou minimamente 
processados, como feijão e arroz, carnes e leite. Em contrapartida, nesse ciclo 
da vida é notado um consumo insuficiente de frutas, verduras e legumes. 
Alimentos ultraprocessados contribuem com cerca de 15% das calorias 
consumidas, com destaque para bolachas salgadas e pães industrializados, 
seguidos dos doces e guloseimas. 
 Nessa fase da vida, ocorrem alterações fisiológicas, psicológicas e 
sociais, além do desenvolvimento de doenças crônicas, o uso de medicações, 
dificuldades com a alimentação e alterações da mobilidade que exercem grande 
influência sobre o estado nutricional. Algumas alterações fisiológicas são 
capazes de impactar negativamente na alimentação da pessoa idosa, como: 
 
28 
 
• Perda cognitiva ou perda da autonomia para comprar e preparar 
alimentos, bem como para alimentar-se; 
• Perda ou redução da capacidade olfativa, perda de apetite, 
diminuição da percepção de sede e da temperatura dos alimentos; 
• Perda parcial ou total da visão, que dificulta a seleção, o preparo e 
o consumo dos alimentos; 
• Dificuldade de mastigação por dores nas articulações 
mandibulares, perda parcial ou total dos dentes, dificuldade de adaptação de 
prótese dentária ou agravos que dificultam o controle dos movimentos de 
mastigação e deglutição. 
 Além dessas características, o profissional de saúde deve estar atento 
também à vulnerabilidade social, ao contexto socioambiental, às disfunções 
fisiológicas, e à necessidade desse paciente para uma orientação mais 
específica. Também se faz necessária a avaliação pelos profissionais da saúde 
no quesito da capacidade funcional e rede de apoio do usuário idoso, de forma 
que as orientações sejam mais precisas e supram as necessidades do indivíduo, 
incluindo a compreensão sobre atividades que envolvem a alimentação, como 
planejamento, compras e preparo. Vale ressaltar que alguns indivíduos podem 
não contar com familiares ou cuidadores para auxílio das atividades diárias, 
tendo um comprometimento na alimentação por se tornar uma atividade 
relativamente complicada de se fazer sozinho. No caso da pessoa idosa 
apresentar limitações maiores, as orientações devem ser feitas aos cuidadores 
responsáveis. 
 Por meio de formulário e fluxograma o protocolo do guia alimentar avalia 
qualitativamente a alimentação dos idosos, questionando sobre o consumo de 
feijão, frutas frescas, legumes e verduras, embutidos, bebidas açucaradase 
ultraprocessados, além da questão sobre assistir TV durante as refeições. 
 
RECOMENDAÇÃO 1 – Estimule o consumo diário de feijão. 
O feijão é um alimento rico em fibras, proteínas e muitas vitaminas e 
minerais, como o ferro, prevenindo carências nutricionais e distúrbios 
gastrointestinais. 
29 
 
 A combinação de arroz e feijão, além de estar presente na cultura 
brasileira, é uma ótima fonte proteica e de micronutrientes, promovendo 
bemestar e dando saciedade. 
 Recomenda-se atenção quanto aos temperos, a orientação deve ser 
pautada na preferência aos naturais, como orégano, manjericão,cheiro verde, 
alho, etc. 
 A fim de evitar má digestão e diminuir o tempo de preparo, é recomendado 
deixar os grãos de molho de 6 à 12 horas, e em caso de necessidade de 
substituição, as ervilhas e lentilhas são boas opções, por serem do mesmo grupo 
alimentar (leguminosas). 
RECOMENDAÇÃO 2 – Oriente que se evite o consumo de bebidas 
adoçadas. 
As bebidas ultraprocessadas devem ser evitadas, como refrigerantes, 
bebidas adoçadas artificialmente (diet ou zero), suco em pó, suco de caixinha e 
refrescos, pois tais bebidas podem interferir na ingestão de água pura e piorar o 
quadro clínico de doenças preexistentes ou aumentar o risco de desenvolvimento 
de obesidade, diabetes e doenças neurodegenerativas. 
 Algumas alternativas a serem indicadas são a água pura, água de coco, 
chás e café, desde que com nenhuma ou mínima adição de açúcar. 
 Nessa fase da vida, pode ser comum a aparição de complicações no trato 
urinário, constipação e disfunção na percepção da sede, logo, uma boa técnica 
para uma adequada ingestão de água é manter sempre visível uma garrafa de 
água, e beber mesmo sem sede. 
RECOMENDAÇÃO 3 – Oriente que se evite o consumo de alimentos 
ultraprocessados 
Deve-se priorizar as principais refeições do dia (café da manhã, almoço e 
jantar) preparadas com alimentos in natura ou minimamente processados. 
Quanto às refeições menores é preciso se atentar às necessidades de cálcio 
(presente em significante quantidade no leite e no iogurte), podendo combinar 
sementes, frutas, tapioca, etc. Essa orientação se justifica por conta da 
palatabilidade prejudicada, que faz com que alimentos ricos em gordura, sódio e 
açúcar se tornem mais atrativos, porém, doenças crônicas podem estar 
presentes ou em desenvolvimento neste período da vida, como diabetes, 
hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade, podendo se agravar com o 
30 
 
excesso de tais nutrientes, portanto a preferência por alimentos in natura ou 
minimamente processados na maioria das refeições é importante para suprir as 
necessidades de vitaminas e minerais, além de substâncias antioxidantes que 
ajudam no controle do quadro das comorbidades citadas. 
RECOMENDAÇÃO 4 – Oriente o consumo diário de legumes e verduras. 
Existe uma grande variedade de legumes e verduras e também de 
preparações com esses alimentos, como saladas cruas, preparações cozidas, 
assadas, refogadas, empanadas, em forma de purê ou sopa e até mesmo 
recheados. 
 Além de boas concentrações de vitaminas, minerais, fibras e 
antioxidantes, esses alimentos também conferem muito sabor às preparações, 
podendo ser uma boa alternativa para a redução do sal e temperos 
ultraprocessados. 
 É necessário o estímulo para que haja um planejamento semanal de 
compras, baseado nas preparações do decorrer da semana, facilitando as idas 
ao mercado e buscando por feiras e sacolões para comprar alimentos in natura 
de melhor qualidade, variedade e com melhor preço. 
 
RECOMENDAÇÃO 5 – Oriente o consumo diário de frutas. 
Assim como os legumes e verduras, as frutas são ricas em micronutrientes 
benéficos para o organismo humano, e também possuem uma ampla 
diversidade, portanto a orientação deve ser para que se prefira as frutas da época 
e da região, a fim de aproveitar a melhor qualidade e o melhor preço. 
 Também é preciso estimular o consumo dos pacientes que dizem não 
gostar das frutas, talvez misturados à salada, com iogurte e aveia, em bolos ou 
tortas, na forma de smoothie ou até mesmo com comida salgada esses pacientes 
consigam descobrir e desenvolver gosto por esse grupo de alimentos. 
RECOMENDAÇÃO 6 – Oriente que o usuário coma em ambientes 
apropriados e com atenção. 
A alimentação deve ser feita com atenção e sem distrações do dia a dia, 
em um local reservado para refeições, de preferência sentado à mesa. Além 
disso, é recomendado que se façam as refeições junto de familiares ou amigos, 
a fim de tornar o momento mais prazeroso, desfrutando da comida e da 
companhia. 
31 
 
 Manter uma rotina de horários para alimentar-se, sem pressa e com 
atenção, é fundamental para otimizar a digestão e regular o sistema natural de 
fome e saciedade. 
ORIENTAÇÕES ADICIONAIS 
Entre os idosos é comum que exista uma perda fisiológica e natural do 
apetite, portanto, é preciso orientar para que as principais refeições do dia sejam 
valorizadas. 
 Verificar e entender as condições odontológicas do usuário se faz 
essencial para recomendar determinados alimentos, ou até mesmo compreender 
as possíveis dificuldades na alimentação do idoso, servindo como sugestão as 
preparações mais macias e/ou pastosas. 
 A água é de extrema importância para manter a hidratação do corpo e 
deve ser estimulada por conta da perda natural da percepção de sede, logo, 
carregar uma garrafa de água é sempre uma boa estratégia. 
 Orientar que os comerciais e programas de televisão tem o intuito de 
impulsionar as vendas de alimentos que muitas vezes possuem um baixo valor 
nutricional. É importante ressaltar a preferência por alimentos in natura ou 
minimamente processados, que além de mais saborosos, são sustentáveis, 
saudáveis e podem ser ainda mais baratos quando comprados diretamente dos 
produtores. 
 É preciso valorizar as práticas alimentares dos indivíduos e seus pontos 
positivos, incentivando hábitos saudáveis e fornecendo novas informações para 
que o aprendizado seja constante, assim como a melhora no estilo de vida. 
3.3. Programa Saúde na Escola (PSE); 
O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da 
Educação, foi instituído em 2007. Nele, as políticas de saúde e educação 
voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública 
brasileira se unem para promover saúde e educação integral dos estudantes da 
rede pública de ensino. (MS). Dentro do programa é extrema importância a 
comunicação entre a escola e a Rede Básica de Saúde. O PSE tem como 
objetivo desenvolver ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, para 
enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento 
de crianças e jovens da rede pública de ensino. As atividades ocorrerão nos 
32 
 
territórios definidos para cuidado da Estratégia da Saúde da Família da região, 
para assim ampliar o vínculo entre os núcleos de saúde públicos e da educação. 
(MEC). 
3.4. Programa Mãe Paulistana (Rede Cegonha); 
A rede cegonha é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS), foi 
criada pelo governo federal e lançada no ano 2011, e propõe a melhoria do 
atendimento às mulheres grávidas durante a gravidez, o parto e o pós-parto e 
oferecer assistência às crianças até 2(dois) anos de idade. Tem a principal 
finalidade de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir um novo modelo 
de atenção ao parto, nascimento e a saúde da criança e ter disponível na rede 
de atenção básica o acesso que garante acolhimento e resolutividade. Essa 
estratégia também assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, 
à atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério, e garante às 
crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento 
saudáveis (BRASIL,2011) 
Entre as ações da Rede Cegonha está a implantação de Centros de Parto 
Normal(CPN), onde a mulher é acompanhada por enfermeira obstetra, num 
ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se 
movimentar livremente, ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio de 
dor. Os Centro de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades 
para humanizar o parto, oferecendo às gestantes um ambiente mais adequado, 
privativo e um atendimento centrado na mulher e na família. O projeto também 
desenvolve ações voltadas para a formação e capacitação de Enfermeiras 
Obstétricas. Essas profissionais são estratégicas para a mudança no modelo de 
atenção obstétrica e neonatal. (BRASIL,2011) 
3.5. Programa Acompanhante do Idoso (PAI); 
Desenvolvido em diferentes religiões na cidade de São Paulo O Programa 
Acompanhante de Idosos (PAI) teve inicialmente como principal objetivo 
capacitar indivíduos a realização de atividades comunitárias de cuidado e 
acompanhamento de pessoas idosas frágeis, identificando situações de risco 
que comprometem autonomia e independência, contribuindo para minimizar os 
efeitos da dependência que as pessoas idosas possuíam. A primeira experiência 
foi realizada com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), que se 
33 
 
constituiu em entidade parceira, por meio do Instituto de Geriatria e Gerontologia 
(IGG). A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo por meio da Unidade de 
Referência de Saúde do Idoso – Sé (URSI – Sé) em parceria com a Associação 
Saúde da Família implantou o Projeto “Anjos Urbanos”, visando oferecer 
cuidados domiciliares às pessoas com dependências funcionais para as 
atividades da vida diária. Posteriormente a mesma experiência foi repetida na 
região da subprefeitura da Mooca e mediante a realidade apresentada, o projeto 
foi instituído na região, denominando de Acompanhamento Comunitário ao 
Idoso. Em 2008 devido a avaliação positiva o projeto tornou-se uma política 
pública e em 2012 após uma terceira expansão o PAI passou a contar com 22 
equipes, distribuídas em todas as regiões da cidade de São Paulo. O Programa 
encontra-se em atividade e constitui importante opção de atendimento aos 
idosos em situações de fragilidade. 
Hoje é definida como modalidade de cuidado domiciliar biopsicossocial a 
pessoas idosas em situação de fragilidade clínica e vulnerabilidade social, 
disponibiliza prestação dos serviços de profissionais da saúde e acompanhantes 
de idosos para apoio e suporte nas Atividades de Vida Diárias (AVD 's). 
Desenvolve Programa na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo, e 
contempla a assistência integral à saúde da população idosa dependente e 
socialmente vulnerável, com dificuldades de acesso ao sistema de saúde e com 
isolamento ou exclusão social devido à insuficiência de suporte familiar ou social. 
O PAI promove assistência integral à saúde da população idosa, sempre 
visando desenvolver o autocuidado, a autonomia, a independência e melhoria do 
estado de saúde dessa população, além de promover a quebra do isolamento e 
exclusão social. Tem como diretriz assegurar o acesso da pessoa idosa frágil ao 
sistema de saúde e aos recursos da comunidade, garantindo a inclusão e o 
acompanhamento das pessoas idosas matriculadas na Unidade de Saúde 
Básica de referência. Respeita o espaço e moradia da pessoa idosa, bem como 
os seus pertences pessoais, móveis e utilidades domésticas, com ética, respeito 
dignidade aos valores humanos e a individualidade da pessoa idosa. Além disso 
oferecer suporte técnico aos familiares da população atendida, desenvolve ações 
com equipe interdisciplinar, assegurando a especificidade de cada um dos 
participantes da equipe e realiza atividades que garantem acompanhamento, 
suporte e supervisão sistemáticos dos Acompanhantes de Idosos. 
34 
 
3.6. Atendimento Individualizado; 
O atendimento individualizado e nutricional é feito para todas as faixas 
etárias, com encaminhamento médico. Como o foco na prevenção e promoção 
a saúde, então atender desde a gestação ao envelhecimento. O atendimento é 
feito e 4 etapas elas são: 
1. Consulta- triagem, anamnese e antropometria. 
2. Consulta- solicitação de exames se necessário, entrega de 
planejamento alimentar. 
3. Consulta de acompanhamento do planejamento e avaliação dos 
exames. 
4. Resultados obtidos. 
3.7. Outros programas: Programa Saúde do Idoso 
O gerenciamento da Saúde de Pessoa Idosa do Ministério da Saúde é 
responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa 
Idosa, normatizada pela Portaria GMMS nº2.528, de 19 de outubro de 2006). 
Nesse cenário, a política tem como principais diretrizes: envelhecimento ativo e 
saudável; atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa: estímulo às 
ações intersetoriais; fortalecimento do controle social; garantia de orçamento 
incentivo a estudos; pesquisas (BRASIL,2014) 
A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAET/SAS estabeleceu, 
dentre as suas prioridades para os anos de 2013 e 2014. O documento 
“DIRETRIZES PARA O CUIDADO DAS PESSOAS IDOSAS NO SUS: 
PROPOSTA DE MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL”, que tem por prioridade 
direcionar a organização do cuidado ofertado a pessoa idosa no âmbito do SUS, 
fortalecendo as ações já desenvolvidas e promovendo programas para 
consolidar a junção, a prática do cuidado e a expansão do acesso da pessoa 
idosa aos pontos de Redes de Atenção à Saúde. A Atenção Básica, primeira 
porta de entrada do SUS, exibe-se como ordenadora do cuidado e este deve 
conceituar as particularidades desse grupo populacional, a partir de sua aptidão 
funcional (BRASIL, 2014) 
Assim, o plano fundamental é promover a avaliação multidimensional da 
pessoa idosa, que contribui na elaboração do cuidado, sendo necessariamente 
realizada por equipe interdisciplinar. O desafio consiste em incluir a discussão 
35 
 
sobre o envelhecimento da população brasileira nas agendas estratégicas das 
Políticas Públicas. No contexto da Saúde, o desafio é aumentar o ingresso, 
abranger e/ou fortalecer o cuidado integral, executar práticas intersetoriais nos 
territórios com base nas características e demandas de cuidado da população 
idosa. Cabe enfatizar que o cuidado à Saúde da Pessoa Idosa retrata 
peculiaridades quanto à apresentação. Instalação e desfechos dos agravos em 
saúde, retratada pela maior fragilidade a eventos adversos, carecendo de ações 
multidimensionais e multissetoriais com foco no cuidado (VERAS. 2013) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
4. ATUAÇÃO DA NUTRICIONISTA 
Segundo a Resolução CFN nº380/2005, o nutricionista pode atuar nas 
seguintes áreas: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, 
Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição no Esporte e Marketing na área de 
Alimentação e Nutrição. 
Acompanhamos a nutricionista Eliádna O. Campos, em todo período de 
estágio, onde foi possível acompanhar algumas atividades na unidade e perceber 
o quanto os pacientes a apreciam. 
Na unidade Mariquinha tem grupos de crianças e gestantes, hipertensos, 
diabéticos e idosos. Dentro de tudo isso o foco é promoção e prevenção a saúde 
para a população da região, tem também AMG, que é quando os pacientes vão 
retirar os insumos e a nutricionista atende essa demanda também. Na unidade 
tem muitos diabéticos e hipertensos, eles são encaminhados para atendimento 
nutricional, também tem o PSE que é quando a nutricionista vai na escola da 
região fazer antropometria e ação nutricional com todas as crianças. Mas 
atualmente esses programas não estão em andamento pelo fato de que estamos 
em pandemia e a população está com medo de ir até a UBS. 
Nutricionista faz também visitas domiciliares quando se tem uma demanda 
nutricional ou demanda da unidade que o nutricionista precisa fazer uma visita 
ou atuar na prescrição da dietaenteral, que precisa fazer o cálculo para solicitar 
a dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
5.1. Parecer sobre estágio 
O período de realização do estágio trouxe aperfeiçoamento do conteúdo 
estudado em sala de aula durante os anos de graduação, colocando em prática 
a convivência apenas relatada verbalmente. Presencialmente foi algo 
interessante, acompanhando uma nutricionista na unidade básica de saúde, 
vendo a realidade dos atendimentos e rotina, obtendo mais informações através 
do diálogo. A Unidade é bem localizada, com funcionários atenciosos de acordo 
com as dúvidas e recepção tanto conosco quanto com a população. 
Através do estágio tivemos a oportunidade de conviver com pacientes de 
diversas faixas etárias, sexo e patologias, aumentando o conhecimento na área, 
aprendendo cada vez mais a respeitar as individualidades. 
 A unidade é composta por grupo de profissionais de saúde bem ágeis, 
diálogo frequente e atendimento de acordo com a demanda. De acordo com a 
nutricionista, os grupos são realizados na unidade colaborando para a saúde da 
população do território. 
5.2 Propostas para melhorias (do serviço, do estágio ou do local de 
estágio) 
Pontos de melhorias: função nutricional poderia ser mais frequente, visto 
uma colaboração frequente da nutricionista em outras designações, devido a 
pandemia os atendimentos nutricionais não eram constantes, contando com tele 
atendimento (acompanhamos apenas um). Não conseguimos participar dos 
grupos e atividades com orientações nutricionais, sendo necessário mais tempo 
de estágio na área de saúde pública. 
No local as salas de atendimento são usadas conforme disponibilidade, as 
minorias das salas são designadas apenas para uma especialidade, podendo ser 
melhor organizado. 
 
 
 
 
 
38 
 
6. REFERÊNCIAS: 
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