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Diagnóstico Compreensão 9º ano

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Escola: _____________________________
9º ano Turma:____ Data: ________
Aluno(a): ___________________________
Questão 01 – D1 
Leia o texto.
O boto e a Baía da Guanabara
Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro. A “mui leal e heroica cidade de São
Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele: leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro! Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante, o arrepio passava e a alegria brotava de novo em seu coração.
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20
O boto Piraiaguara sentia medo e tristeza pelo fato de que
(A) ele era símbolo da cidade do Rio de Janeiro. 
(B) os outros botos zombavam dele.
(C) ele estava em um encantamento pela cidade.
(D) a baía de Guanabara sofria pela destruição.
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Questão 02 – (Prova Brasil) – D2
Leia o texto.
O homem que entrou no cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra, um desvio, era uma secção que terminava em torneira. 
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante. 
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou na torneira, à espera que abrissem. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: 
– Mamãe, tem um homem dentro da pia. Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não foi o esperado porque
(A) a menina agiu como se fosse um fato normal.
(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.
(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram.
(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
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Questão 03 – (SPAECE adaptada) – D3
Sobre o texto anterior, responda.
Há uma expressão popular que se assemelha ao título desse conto: “entrar pelo cano”.
Qual das opções abaixo MELHOR explica esse outro sentido?
(A) Alguém que teve muita sorte na vida.
(B) Pessoa astuta, que foi capaz de enganar todos.
(C) Indivíduo que se deu mal em alguma situação.
(D) Cidadão que desapareceu por medo.
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Questão 04 - (SPAECE Adaptada) – D4 
Leia o texto
A expressão de Rex Holmes no último quadrinho da história revela ao leitor que ele estava
(A) emocionado por ter desvendado um caso tão complicado.
(B) em dúvida sobre a identidade do verdadeiro culpado.
(C) aborrecido por perceber que seu fiel companheiro Zíper havia desvendado o mistério
antes dele.
(D) envaidecido por ter solucionado, com sucesso, mais um enigma.
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Questão 05 – D5 
Leia o texto.
A criação segundo os índios Macuxis
No início era assim: água e céu. 
Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. 
Então, a água dividiu o lugar com a terra. E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo.
No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros. 
No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina. 
O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra.
O assunto principal do texto é
(A) o acidente sofrido pelo Menino.
(B) o surgimento das árvores.
(C) o amor entre o Menino e a Menina.
(D) a explicação sobre a criação do mundo.
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Questão 06 – D9 
Leia o texto.
‘La Casa de Papel’ terá nova temporada na Netflix
Terceira leva de capítulos, ainda com o criador Álex Pina à frente da produção, será lançada em 2019
Um dia depois de a Netflix anunciar que La Casa de Papel já é a série mais vista da plataforma em um idioma que não seja o inglês, a empresa oficializou o início da produção de novos capítulos, mantendo Álex Pina, o criador da série, à frente dessa ficção. Os novos episódios estarão disponíveis com exclusividade na Netflix em 2019, e espera-se que contem com boa parte do elenco original.
A série, que nasceu no canal espanhol Antena 3 e foi a primeira obra da produtora Vancouver, virou um sucesso internacional desde o final da primeira parte da sua temporada inicial, no final de 2017. Em 6 de abril a segunda parte dessa temporada chegou à plataforma, novamente com grande êxito.
Com tamanha acolhida, e embora a história do assalto à Casa da Moeda espanhola já tenha sido contada no final da primeira temporada, era de se esperar que houvesse algum tipo de continuação. O encarregado de anunciá-la foi Erick Barmack, vice-presidente de Produção Original Internacional da Netflix, que destacou a boa acolhida da série em todo o mundo. O anúncio ocorreu num evento em Roma, onde a plataforma está apresentando suas novidades europeias para os próximos meses.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/18/cultura/1524042478_371544.html
Podemos considerar o texto lido como
(A) uma reportagem.
(B) um artigo de opinião.
(C) uma crônica.
(D) uma notícia.
.........................................................................
Questão 07 – D10
Leia o texto.
Não somos campeões em Educação
Apesar de estarem na escola, as crianças brasileiras não conseguem aprender tudo o que deveriam. Veja estes dados chocantes: 
A nota média do país é de 4,6 no ensino fundamental I (1º ao 5º ano) e 4,0 no ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Os dados são do IDEB, índice que mede a qualidade de ensino no país. A nota que precisamos ter? Nota 6, no mínimo. 
O Brasil tem um alto índice de crianças na escola - 97,8%. No entanto, não são poucas as que estão fora das salas de aula: 660 mil meninas e meninos. Sendo que 450 mil deles são negros. (Fonte: PNAD, 2007). 
Segundo o PISA, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos mais difundidos no mundo, o Brasil está em 54° lugar em Matemática (numa lista de 57 países) e em 49° lugar em leitura (numa lista de 56 países). 
39,5% dos jovens brasileiros de 16 anos não terminaram o ensino fundamental e 55,1% dos jovens brasileiros de 19 anos não conseguiram concluir o ensino médio. (Fonte: IBGE 2007). 
Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), 74% da população brasileira não conseguem desenvolver ou entender um texto simples. 
Apenas 9,8% dos alunos do 3°ano do ensino médio sabemo conteúdo esperado em Matemática e 24,5%, o de Língua Portuguesa. (Fonte: SAEB, 2007). 
42,6% dos alunos da 3º ano do ensino médio estão acima da idade adequada. (Fonte: SAEB/INEP, 2007). 10 % dos jovens de 15 ou mais são analfabetos. (Fonte: INEP, 2005).
Apenas 25% da população brasileira adulta é plenamente alfabetizada. (Fonte: INAF, 2009)
O texto lido tem a função de
(A) narrar.
(B) descrever.
(C) informar.
(D) relatar.
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Questão 08 – D6
Leia o texto abaixo.
Desbravando o velho Chico
Conhecido carinhosamente por nordestinos e mineiros como “Velho Chico”, o rio São Francisco passa por cinco Estados e para todos eles tem um valor especial. 
Não só pela sua água, que abastece populações ao longo de seus 2700 km, mas também pelas implicações históricas. Descoberto em 1501 pelo navegador Américo Vespúcio, ele serviu de caminho para os bandeirantes e é parte fundamental da cultura e das tradições de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Agora, o rio está ganhando um projeto de recuperação de suas águas – afetadas pelo esgoto não tratado de 95% dos 504 municípios que cruza. O projeto do Ministério do Meio Ambiente deve empregar um bilhão de reais em dez anos de obras. Os cuidados podem estimular a Unesco a aceitar o pedido feito por organizações brasileiras e fazer com que o rio seja declarado patrimônio da humanidade. A campanha é obra do jornalista Américo Antunes, que está levando à frente uma expedição de 35 dias pelo rio, iniciada no dia 10 de outubro. A ideia é catalogar 56 pontos de interesse histórico ou cultural, de cavernas com desenhos rupestres a igrejas e centros de peregrinação religiosa. Um merecido presente de aniversário ao “Velho Chico” rio.
Revista Galileu, n. 124, nov. 2001, p. 14.
Na segunda parte do texto, uma opinião é expressa em
(A) “o rio São Francisco passa por cinco Estados”.
(B) “ele serviu de caminho para os bandeirantes”.
(C) “o rio está ganhando um projeto de recuperação”.
(D) “Um merecido presente de aniversário ao ‘Velho Chico’ rio.”.
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Questão 09 – D12 
(Equipe PIP). 
Leia o texto abaixo.
Texto 1
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. 
Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. 
Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. 
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar. 
FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro
O Trabalho e o Lavrador
O que disse o pão ao padeiro? 
Antes de pão, eu fui farinha, 
Farinha que o moinho moía 
Debaixo do olhar do moleiro. 
O que disse a farinha ao moleiro? 
Um dia fui grão de trigo 
Que o lavrador ia colhendo 
E empilhando no celeiro. 
O que disse o grão ao lavrador? 
Antes de trigo, fui semente, 
Que tuas mãos semearam 
Até que me fizesse em flor. 
O que disse o lavrador às suas mãos? 
Com vocês, lavro essa terra, 
Semeio o trigo, colho o grão, 
Moo a farinha e faço o pão. 
E a isso tudo eu chamo trabalho. 
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado Reforma Ortográfica.
Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de
(A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador. 
(B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos. 
(C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo. 
(D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.
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Questão 10 – D14
(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
População mundial a caminho do empate
[...] Muito em breve – provavelmente ainda nos próximos anos –, a metade da humanidade terá apenas filhos suficientes para repor o seu tamanho. Isto é, grande parte dos casais terá entre dois e três filhos, no máximo, o que permitirá apenas a reposição e não o crescimento da população do mundo daquele momento. Traduzindo em linguagem demográfica, a taxa de fertilidade da metade do mundo será de 2,1 ou menos. [...]
Segundo a ONU, 2,9 bilhões de pessoas, quase a metade do total mundial de 6,5 bilhões, vivem em países com 2,1 ou menos de taxa de fertilidade. Para o início da década de 2010, a população mundial está estimada em 7 bilhões e a quantidade de pessoas com esta taxa de fertilidade será de 3,4 bilhões.
A queda da taxa de fertilidade, em nível de reposição, significa uma das mais radicais mudanças na história da humanidade. Isso tem implicações na estrutura e na vida familiar, mudando o cotidiano das pessoas, mas também em relação às políticas públicas em níveis global e local, a serem implementadas pelos diferentes países ou sugeridas por instituições como a ONU.
FRANCESCONE, Léa; SANTOS, Regina Célia Bega dos. Carta na escola. fevereiro de 2010. Fragmento. 
No trecho “Isso tem implicações na estrutura e na...” (no terceiro parágrafo), o pronome destacado retoma
(A) quantidade de pessoas.
(B) queda da taxa de fertilidade.
(C) história da humanidade.
(D) cotidiano das pessoas.

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