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radiobiologia teste de fuga

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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
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LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS 
TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE 
 
TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE 
 
 
 
A parte externa visível no equipamento de raios X (acima da mesa de exames) é 
conhecida como cabeçote, mas dependendo do tipo de equipamento também pode ser 
chamada de cúpula. Genericamente, essa parte externa é denominada carcaça do tubo 
de raios X, ou seja, uma carcaça pode ser um cabeçote ou uma cúpula. Nos 
equipamentos que possuem apenas o tubo no interior da carcaça, denomina-se cúpula 
e possuem anodo giratório. Nos equipamentos que possuem o tubo e os circuitos 
elétricos (transformadores de alta e baixa tensão + circuito retificador) no interior da 
carcaça, denomina-se cabeçote, como nos equipamentos periapicais utilizados em 
odontologia. Estes últimos apresentam anodo fixo e são menos potentes. 
Convencionalmente, acaba-se por chamar todos os tipos de carcaça de cabeçote e por 
isto o nome dessa prática, instituída pela ANVISA e por alguns organismos 
internacionais, é “teste de fuga de cabeçote”. 
Ocorre que ao utilizar o equipamento, deseja-se que o feixe de raios X saia 
apenas pela janela, que é uma região aberta do cabeçote, localizada na parte inferior 
dele. Nessa região é instalado o diafragma, onde está também o colimador e seus 
acessórios. O cabeçote do equipamento, apesar de metálico, não é blindado, o que 
proporciona a emissão da radiação para todos os lados, em função da produção que 
ocorre no anodo do tubo. Para sanar este problema, os fabricantes adicionam uma capa 
de chumbo ao redor do tubo, internamente, com abertura somente na direção da 
janela, por onde se deseja que o feixe saia para a realização do exame. 
Os raios X são ondas oscilatórias eletromagnéticas, ou seja, diferente das 
radiações alfa e beta, não possuem massa. Essa característica confere aos raios X um 
alto poder de penetração. Então, pode-se concluir que as blindagens para esse tipo de 
radiação não blindam totalmente, mas atenuam o feixe, reduzindo sua intensidade. 
A blindagem instalada no tudo, como já descrita, é de chumbo, porém este 
material apresenta uma degradação natural ao longo do tempo. Além disso, algumas 
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manutenções no equipamento podem desconfigurar a posição da blindagem ou 
simplesmente removê-la. Por exemplo, um tubo de raios X que chega ao fim de sua vida 
útil precisa ser trocado, porém o responsável pelo serviço de radiologia não encontrou 
o tubo com um preço razoável. Ele então optou por comprar um tubo “paralelo”, ou 
seja, um tubo que não foi produzido pelo fabricante original do equipamento. Pode 
ocorrer do novo tubo não encaixar devidamente no cabeçote, por diferenças de 
fabricação, sendo necessária a retirada da blindagem interna para dar espaço ao novo 
componente. A retirada é errada, mas acontece constantemente. 
O teste visa avaliar se a quantidade de radiação primária que sai do cabeçote 
está dentro dos níveis seguros de operação determinados pela ANVISA. O teste, 
inicialmente, é realizado pelo fabricante do equipamento no momento de produção, 
que deve emitir um certificado de fuga de cabeçote. Também será realizado no 
momento da instalação (teste de aceitação), após manutenções e a cada 4 anos. Assim, 
fica garantido que os níveis de radiação dispersa no ambiente e, nos envolvidos com os 
procedimentos médicos, estejam dentro do aceitável, para uma operação segura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ANVISA, Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Radiodiagnóstico médico: 
desempenho de equipamentos e segurança. Editora ANVISA: Brasília, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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