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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE A parte externa visível no equipamento de raios X (acima da mesa de exames) é conhecida como cabeçote, mas dependendo do tipo de equipamento também pode ser chamada de cúpula. Genericamente, essa parte externa é denominada carcaça do tubo de raios X, ou seja, uma carcaça pode ser um cabeçote ou uma cúpula. Nos equipamentos que possuem apenas o tubo no interior da carcaça, denomina-se cúpula e possuem anodo giratório. Nos equipamentos que possuem o tubo e os circuitos elétricos (transformadores de alta e baixa tensão + circuito retificador) no interior da carcaça, denomina-se cabeçote, como nos equipamentos periapicais utilizados em odontologia. Estes últimos apresentam anodo fixo e são menos potentes. Convencionalmente, acaba-se por chamar todos os tipos de carcaça de cabeçote e por isto o nome dessa prática, instituída pela ANVISA e por alguns organismos internacionais, é “teste de fuga de cabeçote”. Ocorre que ao utilizar o equipamento, deseja-se que o feixe de raios X saia apenas pela janela, que é uma região aberta do cabeçote, localizada na parte inferior dele. Nessa região é instalado o diafragma, onde está também o colimador e seus acessórios. O cabeçote do equipamento, apesar de metálico, não é blindado, o que proporciona a emissão da radiação para todos os lados, em função da produção que ocorre no anodo do tubo. Para sanar este problema, os fabricantes adicionam uma capa de chumbo ao redor do tubo, internamente, com abertura somente na direção da janela, por onde se deseja que o feixe saia para a realização do exame. Os raios X são ondas oscilatórias eletromagnéticas, ou seja, diferente das radiações alfa e beta, não possuem massa. Essa característica confere aos raios X um alto poder de penetração. Então, pode-se concluir que as blindagens para esse tipo de radiação não blindam totalmente, mas atenuam o feixe, reduzindo sua intensidade. A blindagem instalada no tudo, como já descrita, é de chumbo, porém este material apresenta uma degradação natural ao longo do tempo. Além disso, algumas mailto:contato@algetec.com.br 2 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE manutenções no equipamento podem desconfigurar a posição da blindagem ou simplesmente removê-la. Por exemplo, um tubo de raios X que chega ao fim de sua vida útil precisa ser trocado, porém o responsável pelo serviço de radiologia não encontrou o tubo com um preço razoável. Ele então optou por comprar um tubo “paralelo”, ou seja, um tubo que não foi produzido pelo fabricante original do equipamento. Pode ocorrer do novo tubo não encaixar devidamente no cabeçote, por diferenças de fabricação, sendo necessária a retirada da blindagem interna para dar espaço ao novo componente. A retirada é errada, mas acontece constantemente. O teste visa avaliar se a quantidade de radiação primária que sai do cabeçote está dentro dos níveis seguros de operação determinados pela ANVISA. O teste, inicialmente, é realizado pelo fabricante do equipamento no momento de produção, que deve emitir um certificado de fuga de cabeçote. Também será realizado no momento da instalação (teste de aceitação), após manutenções e a cada 4 anos. Assim, fica garantido que os níveis de radiação dispersa no ambiente e, nos envolvidos com os procedimentos médicos, estejam dentro do aceitável, para uma operação segura. mailto:contato@algetec.com.br 3 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS TESTE DE FUGA DE CABEÇOTE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA, Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Radiodiagnóstico médico: desempenho de equipamentos e segurança. Editora ANVISA: Brasília, 2005. mailto:contato@algetec.com.br
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