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Recurso ordinário - Tudo limpo ltda

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 99ª VARA DE TRABALHO DE SALVADOR – BA
Processo nº___
AERODUTO EMPRESA PÚBLICA DE GERENCIAMENTO DE AEROPORTOS, já qualificada nos autos em epígrafe, em que contende com PAULO, também qualificado, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado, com fulcro no artigo 893, I e 895, I da CLT, INTERPOR
RECURSO ORDINÁRIO
para o Egrégio Tribunal Regional do trabalho da __ Região.
Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do recurso, dentre os quais se destacam legitimidade, capacidade, interesse processual, tempestividade e regularidade de representação. Além destes, ressaltam-se também:
a) Depósito recursal: recolhido no valor de R$__, no prazo do recurso, nos temos do artigo 899, parágrafo 4º;
b) Custas processuais: recolhidas no valor de R$__, correspondentes a 2% do valor da condenação, no prazo do recurso, nos termos do artigo 789, caput e parágrafo 1º, da CLT.
Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, a intimação da outra parte para apresentar contrarrazões ao recurso ordinário no prazo de 8 dias úteis, nos termos do artigo 900 da CLT e a posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da __ Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB/UF
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ REGIÃO
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: AERODUTO EMPRESA PÚBLICA DE GERENCIAMENTO DE AEROPORTOS
Recorrido: PAULO
Processo nº___
A respeitável sentença não merece ser mantida, razão pela qual requer a sua reforma.
I – PRELIMINAR DE MÉRITO
1.1 – CERCEAMENTO DE DEFESA
Houve o cerceamento da defesa, não assistido o direito concebido pela CF/88 ao contraditório e ampla defesa a recorrente, conforme o art. 5º, LVI, da CF/88, quando de fato e devidamente protestado o juízo a quo não permitiu a produção de prova testemunhal e não determinou a perícia que seria imprescindível pra a elucidação do caso.
II – MÉRITO
2.1 – DA DESNECESSIDADE DE PREPOSTO SER EMPREGADO – DA NÃO REVELIA
Faz-se necessário citar que o juízo de primeira instância, ao decretar a revelia da mesma, não se ateve ao mandamento expresso na súmula 377 do TST, quando aduz sobre a não obrigatoriedade de o preposto ser empregado da empresa reclamada, quando se trata de microempresa. O que se mostra, então, necessário a reforma quanto a este tópico na sentença.
2.2 - DA NECESSIDADE DE PERÍCIA
Conforme expresso no  art. 195, § 2º, da CLT, que exige perícia, o juiz não pode fixar o grau de insalubridade mesmo na revelia. Portanto, faz-se necessária a modificação da sentença
2.3 - DA NÃO RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 
Tratando-se de empresa pública que fiscalizou a íntegra do contrato, não há que se falar em responsabilidade subsidiária, nos termos da Súmula 331, inciso V, do TST.
2.4 – DA INSALUBRIDADE NEUTRALIZADA PELO EPI FORNECIDO
Faz- se necessária a reforma do julgado quanto ao adicional de insalubridade, pois nas condições de trabalho expostas ocorreu a insalubridade neutralizada pelo EPI fornecido, nos termos da Súmula 80 do TST.
III – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer conhecimento do presente recurso, bem como o acolhimento das preliminares de mérito para sucessivamente no mérito, o seu provimento, para fins de reforma da sentença.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB/UF

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