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NECROPSIA DE AVES PORQUE FAZER? QUANDO REALIZAR? Animais de vida livre ou cativeiro Determinar a causa da morte Dados anatômicos ou fisiológicos Preservar material para uso futuro Material está se decompondo, mesmo quando conservado Estado de conservação CUIDADOS PARA REALIZAÇÃO DE NECROPSIAS Higiene Riscos sanitários Disseminação de patógenos (ambiente, animais, ser humano) Uso de equipamentos de proteção individual Correta destinação de dejetos Recepção e preservação do cadáver Estado de conservação do cadáver Preservação: resfriamento (4° a 8°C por 24h a 36h) Molhar Congelamento (ruim) → formação de cristais de gelo nas células Evitar o congelamento IMPORTÂNCIA DA RÁPIDA REFRIGERAÇÃO 1° pesar 2° molhar 3° resfriar INSTRUMENTAL Necessário instrumental mínimo apropriado Faca ou bisturi Tesouras reta de ponta fina e de ponta curva (médias e pequenas) Pinças anatômicas e dente de rato Tábua de plástico Materiais que possam ser esterilizados Aves menores: necessários materiais mais delicados TÉCNICA DE NECRÓPSIA Várias técnicas descritas Importante: melhor técnica é aquela que, por uma rotina simples, objetiva e segura, para si e seus colaboradores, possibilita ao profissional observar e investigar os aspectos morfológicos de todos os tecidos e órgãos do cadáver Examinar cada órgão e tecido cuidadosamente FICHA DE NECROPSIA DE AVES Responsável pela necropsia Data: óbito e necropsia Razão do óbito: natural/ eutanásia (agente usado e por qual via Quando possível colocar os horários Espécie: nome vulgar/ científico, nome do animal Marcação: tipo/ material/ cor/ local Idade: filhote/ jovem/ adulto Peso do animal Modo de conservação do cadáver: resfriamento/ congelamento/ T°C ambiente Informações da procedência: endereço/ telefone, vida livre (coordenadas) Breve histórico e observações: vida livre/ cativeiro/ duração da enfermidade Lista de órgãos: colhidos no formol 10%, congelados Material para cultura microbiológica: órgãos, swabes Sangue para sorologia/ hemoparasita Parasitas para identificação ETAPAS DA NECROPSIA DE AVES Exame externo Abertura da cavidade Avaliação dos órgãos e tecidos Coleta de material Descarte de dejetos Processamento de amostras Documentação fotográfica de qualidade Importante: conhecer anatomia do animal DIFERENÇA ANATÔMICA ENTRE AS ESPÉCIES SISTEMA LINFÁTICO Sem linfonodos – exceto anatídeos (cadeia linfática) Timo Placas de Payer Glândula de Harder Bursa cloacal Baço (esférico) ESTADO NUTRICIONAL Músculo peitoral ETAPAS DA NECROPSIA EM AVES Decúbito dorsal Abertura com incisão mento-cloacal Abertura da cavidade celomática Rebater o osso esterno/ quilha Retirada de órgãos e tecidos EXAME INTERNO Sacos aéreos Transparência Elasticidade Neovascularização Colônias fúngica/ parasitas Secreções Líquidos Corpos estranhos Presença de massas DESCRIÇÃO DA LESÃO Localização: posição anatômica e relação com outros órgãos (cranial, caudal) Cor: objetividade, cores primárias Tamanho: sistema métrico Formato: oval, nodular, fusiforme, cístico Consistência e textura: macio, firme, friável, crepitante Número e extensão: até 10, extensão em % Conteúdo: volume, característica do conteúdo Distribuição e aparência superficial: focal, multifocal, difuso, ulcerado, elevado, liso Odor: cítrico, ácido, fétido RINS Sem divisão Sem cápsula No espaço do sinsacro Circulação porta renal ETAPAS DA NECROPSIA DE AVES Coleta de material Raspado de TGI (inglúvio, pró ventrículo, intestino) PBA de massas Esfregaços RESUMO Importante realizar necropsia de aves de vida livre e cativeiro Uso de equipamentos de proteção individual Anotar corretamente os dados e alterações (ficha de necropsia) Etapas: Exame externo Exame interno Coleta de material Descarte de dejetos Processamento de materiais
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