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Cardiotônicos (dentro dessa classe encontramos os digitálicos, simpaticomiméticos (dobutamia, adrenalina, noradrenalina e dopamina), vasopressina e levosimedan) - Insuficiência Cardíaca Congestiva Inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina 2 Beta bloqueadores: carvedilol, bisoprolol, metoprolol, nebovolol Espironolactona Combinação de hidralazina com nitratos AAS Antiagregantes plaquetários Cardiotônicos em uso endovenoso Digoxina - Angina Pectoris Beta bloqueadores Inibidores da ECA ou antagonista do receptor AT1 AAS Anti- agregante plaquetário Ivabradina Vastatinas Nitratos Bloqueador de canais de cálcio: diltiazem e verapil Digitálicos (também conhecidos como glicosídeos cardíacos) - fármaco mais importante: digoxina - extraídos da planta Digitalis ianata - aumenta a contratilidade miocárdica - diminui a FC (pela prolongação do período refratário do nódulo AV) - alivia a sintomatologia clínica da IC - agente inotrópico positivo (acúmulo de cálcio na fibra) - bloqueia a bomba Na/K ATPase (o que favorece mais ainda a entrada de cálcio) - efeitos adversos: Uma das principais desvantagens dos glicosídeos em uso clínico é a estreita margem entre eficácia e toxicidade Arritmia (redução da frequência cardíaca e da velocidade de condução nó AV, devido à atividade vagal aumentada) Hipocalemia cardiotoxicidade náuseas, vômitos, diarreia e confusão. - meia- vida longa: ~ 36h - eliminação renal - IC leve ou moderada, geralmente não necessita de digoxina, apenas as mais graves Simpatomiméticos RELEMBRANDO Beta1: são encontrados principalmente no coração, no qual são responsáveis pelos efeitos inotrópicos e cronotrópicos das catecolaminas Beta2: responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa em vários órgãos - ativação dos receptores simpáticos ou aumento do SNA simpático - receptores alfa: norepinefrina atua mais do que a epinefrina - receptores beta: epinefrina atua mais do que a norepinefrina - utilizados em urgência e emergência - aumenta a contratilidade do coração - geralmente causa vasoconstrição periférica - aumento do efeito cronotrópico e ionotrópico (força e FC) - Dobutamina: não causa taquicardia em dose baixa agonista Beta1 (adrenérgico seletivo) é usada por via intravenosa exclusiva quando se necessita de uma resposta rápida em curto prazo pequeno efeito sobre beta2 (vasodilatação periférica e visceral e broncodilatação) indicações: situações que necessitam aumento da contratilidade cardíaca: ICC, choque cardiogênico, choque séptico, pós operatório ou cirurgia cardíaca, pós- IAM meia vida: 2 min efeitos adversos: arritmia, aumento do consumo de oxigênio cardíaco - Adrenalina: receptores adrenérgicos centrais e periféricos via administração: venosa e sub- cutânea Inotropismo, Cronotropismo e Dromotropismo positivos via receptor beta1 Vasoconstrição periférica Estímulo elétrico cardíaco generalizado Dilatação brônquios e bronquíolos Uso terapêutico: emergenciais (PCR, ICC, Broncoespasmo severo, choque anafilático, elevação da PA) Efeitos adversos: arritmias, taquicardia, vasoconstrição periférica importante, picos hipertensivos, convulsões. A perfusão tecidual periférica pode ficar muito comprometida. Hiperglicemia. Libera HAD diminuindo a diurese - Noradrenalina: Receptores adrenérgicos centrais e periféricos Via adm.: venosa Inotropismo, Cronotropismo e Dromotropismo positivos. Estímulo elétrico cardíaco generalizado. Dilatação brônquios e bronquíolos. Redistribuição de fluxo sanguíneo para órgãos vitais via receptor beta2 Uso terapêutico: emergenciais (alvo cardíaco e recirculação visceral, choque cardiogênico, choque séptico, pós PCR. Elevação da PA mantendo perfusão tecidual Efeitos adversos: vasoconstrição periférica, necrose de extremidades, arritmias cardíacas. Arritmias e taquicardia. Delírio hiperativo. Hiperglicemia. Libera ADH, diminuindo diurese. - Dopamina: A dopamina tem ações mistas, vasodilatadoras e vasoconstritoras. Dilata, seletivamente, os vasos renais, onde aumenta o AMPc por ativação da adenilil ciclase. Quando administrada em infusão intravenosa, a dopamina produz um misto de efeitos cardiovasculares decorrentes de ações agonistas sobre os receptores α e β-adrenérgicos, bem como sobre os receptores de dopamina. A pressão arterial aumenta discretamente, mas os principais efeitos são a vasodilatação na circulação renal e o aumento do débito cardíaco. A dopamina foi amplamente usada em unidades de terapia intensiva em pacientes nos quais parecia iminente uma insuficiência renal associada à diminuição da perfusão renal; apesar do seu efeito benéfico sobre a hemodinâmica renal, ensaios clínicos demonstraram que não melhora a sobrevida nestas circunstâncias, e este uso está obsoleto. - Vasopressina (ADH) É importante por sua ação antidiurética sobre os rins, mas também é um vasoconstritor potente na pele e em alguns outros leitos vasculares. Seus efeitos são iniciados por dois receptores distintos (V1 e V2 ). A retenção de água é mediada através dos receptores V2 , ocorre em baixas concentrações plasmáticas de ADH e envolve ativação da adenilil ciclase nos ductos coletores renais. A vasoconstrição é mediada através dos receptores V1 (dois subtipos, exige concentrações mais altas de ADH e envolve ativação da fosfolipase C. O ADH causa vasoconstrição generalizada, incluindo os vasos celíacos, mesentéricos e coronários. Afeta, também, outros músculos lisos (p. ex., gastrointestinais e uterinos) e causa cólicas abdominais por essa razão. É ocasionalmente usado para tratar pacientes com hemorragia em varizes esofágicas e hipertensão porta antes de tratamento mais definitivo Pode ter, ainda, um lugar no tratamento do choque hipotensivo. - Levosimendana um fármaco utilizado para o tratamento de insuficiência cardíaca descompensada; aumenta a força da contração cardíaca por ligação com a troponina C e sensibilização desta última à ação do Ca 2+ . Melhora a contratilidade cardíaca na sístole semprejudicar o relaxamento na diástole Tem ação vasodilatadora, o que resultaria em melhora do DC sem aumentar a demanda miocárdica de oxigênio Uso terapêutico: inotropismo positivo. Usada na ICC refratária ao uso de dobutamina Meia- vida: 1h Eliminação renal e hepática Limitações: tem ação apenas nas primeiras 24 a 48h de uso. Hipotensão arterial. Pacientes com choque cardiogênico.