Buscar

insulina e glucagon - diabetes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01/11/2020 OneNote
https://uninoveedu-my.sharepoint.com/personal/gi59g54_uni9_edu_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0ee2b3a-434d-4bb0-9274-96ee1e8fcbf4}&action=edit&wd=target%28BCM II.one%7Cdd5f0d0c-6e61-408b-… 1/4
Insulina, glucagon e diabetes 
Sunday, October 18, 2020 9:15 AM 
Bioquímica ilustrada, 5 ed. – Richard Harvey, capítulo 23 e 24, 2012 
Princípios de bioquímica de Lehninger, 6 ed., capítulo 23, 2014, Davis L. Nelson 
 
Insulina e glucagon – ambos são hormônios pancreáticos peptídicos que contêm de 3 a 200 resíduos de
aminoácidos. 
 
Insulina 
• Proteína pequena 
• Produzido no pâncreas, pelas células β das ilhotas de langerhans 
• Efeito anabólico 
• Estrutura: 
 - Formada por duas cadeias (A e B) que são unidas por 2 ligações dissulfeto 
 - composta por 51 aminoácidos 
 - ligações dissulfeto intramolecular entre resíduos de aminoácidos da cadeia A 
 - meia vida de aproximadamente 6 minutos 
• Biossíntese: 
 - é sintetizado no pâncreas com dois precursores inativos: pré-pró-insulina e pró-insulina 
 - pré-pró-insulina: tem uma sequência sinalizadora aminoterminal 
 - pró-insulina: sem sequencia aminoterminal com tres ligações dissulfeto. 
 - peptídeo C: necessário para organização correta da molécula de insulina. Tem uma meia vida longa no
plasma, sendo bom indicador da produção e secreção da insulina. 
 - 1°: Com significativa quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia), o pâncreas é estimulado a
produzir insulina. A glicose favorece a expressão do gene insulina, sendo esse transcrito no núcleo em RNAm. 
 - 2°: Com a saída do RNAm para o citplasma, os ribossomos iniciam sua tradução com formação de uma
sequência sinalizadora N-terminal hidrofóbica que auxilia o transporte do RNAm e dos ribossomos ao RER. 
 - 3°: A sequencia sinalizadora penetra no RER, sendo dirigida a molécula de insulina ao lúmen desta com
elongação subsequente, resultando na pré-pró-insulina. 
 - 4°: Ainda no lúmen, o peptídeo sinalizador é clivado, formando a pró-insulina. 
 - 5°: A pró-insulina é transportada do RER ao CG através de vesículas. Nessa organela, o peptídeo será
clivado por proteases-específicas que hidrolisam duas ligações peptídicas, resultando em insulina
ativa/madura e peptídeo C. 
 -6°: A insulina e peptídeo C ficam nos grânulos secretores do CG e são secretados por exocitose em
resposta à alta [ ] sanguínea de glicose que estimula sua captação pelos tecidos. 
• Secreção de insulina pelas células beta-pancreáticas: 
 - Com o aumento do nível sanguíneo de glicose, as células beta possuem glut-2 como transportador de
glicose nesse tecido e, no citoplasma dessas células, a glicose é fosforilada pela ação da enzima glicocinase
(hexoquinase IV) (com esse aumentio de glicose, há maior secreção de insulina). 
 - Assim, essa glicose intracelular promove a respiração celular, aumentando a [ATP] que fecha os canais
de K+, fazendo o K+ sair da membrana plasmática, despolarizando-a. Com isso, os canais de Ca2+
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Nota
Construção
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
01/11/2020 OneNote
https://uninoveedu-my.sharepoint.com/personal/gi59g54_uni9_edu_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0ee2b3a-434d-4bb0-9274-96ee1e8fcbf4}&action=edit&wd=target%28BCM II.one%7Cdd5f0d0c-6e61-408b-… 2/4
dependentes de voltagem se abrem, permitindo a entrada de Ca2+ na célula, assim como é liberada do RER. 
 - O íon de cálcio promove a liberação de insulina, que estão nos grânulos, por exocitose. 
 
 
 
Ainda sobre a regulação : 
 - o receptor da insulina é do tipo tirosina quinase, contendo 2 subunidades: α (pequena) e β (grande). 
 - com ligação da insulina na subunidade α (essa subunidade que contém o sítio de ligação da insulina.
Assim, haverá alterações conformacionais que ativam a subunidade β e os resíduos de tirosina que estão
nessa subunidade são autofosforilados. 
 - Assim, o receptor tirosina quinase fosforila outras proteínas, em uma situação conhecida como cascata
de proteínas. Essas proteínas fosforiladas promovem ativação de outras proteínas cinases e fosfatases,
levando às ações biológicas da insulina. Nessa situação, há ativação de vias de expressão gênica, metabolismo
e crescimento celular. 
O cérebro integra o suprimento e a demanda de energia, e os sinais dos sistemas nervosos parassimpático e
simpático também afetam (estimulam e inibem, respectivamente) a liberação da insulina. 
Em estado alimentado, período absortivo, a insulina tem efeitos metabólicos anabólicos, favorecendo a
captação de glicose pelas células, a síntese de glicogênio e a síntese de ácidos graxos. Praticamente, todos os
tecidos utilizam a glicose como combustível nesse período. Verifica-se através da tabela e a seguir: 
Efeitos metabólicos da insulina: 
○ Reduz a glicose sanguínea através do estímulo a captação pelos tecidos 
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
01/11/2020 OneNote
https://uninoveedu-my.sharepoint.com/personal/gi59g54_uni9_edu_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0ee2b3a-434d-4bb0-9274-96ee1e8fcbf4}&action=edit&wd=target%28BCM II.one%7Cdd5f0d0c-6e61-408b-… 3/4
○ o efeito da insulina é favorecer a conversão do excesso de glicose sanguínea em duas formas de
armazenamento: glicogênio (no fígado e no músculo) e triacilgliceróis (no tecido adiposo). 
○ No fígado e no músculo, a insulina promove o armazenamento em forma de glicogênio. 
○ No músculo e tecido adiposo, a insulina a captação de glicose por aumentar o número de GLUT-4 
○ Na maioria dos tecidos, a insulina estimula a entrada de aminoácidos nas células e a síntese de proteínas. 
○ Ocorre ativação de enzimas como glicocinase, piruvato-cinase hepática, ácido graxo - sintase e Acetil-CoA-
carboxilase. 
○ Essas alterações refletem um aumento na expressão gênica por meio do aumento da transcrição e da
tradução. 
 
Em jejum: 
• Atuação do glucagon 
• Em um adulto saudável de 70 kg, a glicose é armazenada de três formas: glicogenio hepatico (em menor
quantidade no musculo); em TAG no tecido adiposo e em proteinas teciduais que podem ser degradadas
conforme a necessidade. 
• Inicia quando não há alimento ingerido após o período absortivo. Nesse caso, corresponderia ao período pós -
absortivo em uma situação de normoglicemia(euglicemia). 
• Provoca redução da secreção de insulina e aumento na secreção de glucagon. 
• Metabolismo catabólico; em sua maioria, as enzimas estão inativas. 
 
Metabolismo de carboidratos - fígado 
▪ Fígado faz uso de gliconeogênese e glicogenólise como mecanismo para manter controlado os níveis de
glicose sanguíneo; sustentar o metabolismo do encéfalo e de outros tecidos dependentes de glicose. 
▪ Glicogenólise - enzima marca-passo: glicogênio - fosforilase; 
▪ Gliconeogênese - enzima marca – passo: piruvato carboxilase; também favorecida pela ativação da frutose –
1,6 – bisfosfatase e PEP-carboxicinase (forma fosfoenolpiruvato); 
 
Metabolismo de carboidratos – tecido adiposo 
▪ GLUT-4: transporte de glicose para a célula está reduzido, assim como o metabolismo da glicose; Isso deve-se
ao baixo nível de insulina circulante. 
 
Metabolismo de lipídeos - fígado 
▪ Oxidação de ácidos graxos - β oxidação; fonte energética para o fígado. 
▪ Fígado nao pode utilizar os corpos cetônicos (hidrossolúveis) como fonte energética. Porém, pode ser utilizado
pelo encéfalo. Isso reduz a necessidade de gliconeogênese a partir de aminoácidos essenciais. 
 
Metabolismo de lipídeos - lipídeos 
▪ Aumentoda degradação de TAG pela ativação das lipases pelo hormônio LSH, glucagon, assim como a
noradrenalina e a catecolamina adrenalina hidrolisam os estoques de TAG 
▪ Aumento da liberação de ácidos graxos no sangue. São transportado a varios tecidos por inermédio da
proteína albumina para ser fonte energética 
 
 
 
Glucagon 
• Células α das ilhotas pancreáticas do pâncreas 
• Arranjado em 29 aminoácidos em uma única cadeia
polipeptídica 
• Hormônio hiperglicemiante 
• A baixa glicemia,aminoácidos e adrenalina
(relacionada aos momentos de estresse, trauma ou
exercício intenso) são o estímulo para a secreção de
glucagon; esse hormônio evita a hipoglicemia 
• Efeitos metabólicos: 
 - glicogenólise 
 - lipólise 
 - cetogênese 
 - gliconeogênese 
 - captação de aminoácidos 
• Mecanismo de ação: 
 - seus receptores são acoplados a proteína G na
membrana celular do hepatócito. Quando o glucagon
se liga nesse receptor, ocorre a ativação da adenilato-
ciclase na membrana plasmática, aumentando o AMPc
que por sua vez ativa proteína cinase dependente de
AMPc e que aumenta a fosforilação de enzimas e
outras proteínas. 
 - promove uma cascata de atividades enzimáticas 
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Nota
cromossomo 2
01/11/2020 OneNote
https://uninoveedu-my.sharepoint.com/personal/gi59g54_uni9_edu_br/_layouts/15/Doc.aspx?sourcedoc={d0ee2b3a-434d-4bb0-9274-96ee1e8fcbf4}&action=edit&wd=target%28BCM II.one%7Cdd5f0d0c-6e61-408b-… 4/4
Hipoglicemia 
○ Condição patológica. É uma mergência médica; o SNC necessita de suprimento de glicose contínuo para servir
como fonte energética. 
○ Transitória: disfunção cerebral (coma, delírio); prolongada: morte cerebral. 
○ Sintomas: 
 - adenérgicos: ansiedade, tremor, sudorese, palpitação (liberação de adrenalina) (geralmente ocorre quando
as taxas de glicose decaem bruscamente) 
 - neuroglicopênica (diminuição na chegada de glicose no encéfalo): cefalei, confusão, convulsões, coma, fala
arrastada e morte (declínio gradual de glicose) 
 
 
Diabetes mellitus (melito) 
▪ Resulta dos defeitos de produção ou de ação da insulina. Existem duas classes: 
▪ Diabetes tipo 1 (DMID – diabetes melito insulina dependente): tem início precoce; é uma reação autoimune
pela destruição das células β pancreáticas, acarretando na baixa ou nula produção de insulina. 
▪ Diabetes tipo 2 (DMNID – diabetes melito não- insulina dependente/resistente à insulina): desenvolvimento
lento ao longo da vida; a insulina é utilizada de maneira insuficiente pelo organismo, comprometendo o
controle da taxa glicêmica. Ou seja, a atividade regulatória da insulina está perturbada, havendo uma certa
resistência à insulina. Tem relação com a obesidade. 
 
 MODY – diabetes juvenil com início na maturidade 
▪ Uma mutação genética que afeta ou uma enzima que corresponde à insulina ou afeta um fator de
transmissão importante na transmissão do sinal da insulina ao núcleo. 
Efeitos metabólicos 
• Captação de glicose 
• Sintese de glicogênio 
• Sintese proteica 
• Sintese de lipideos 
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce
Usuario
Realce

Outros materiais