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Poder e Biopoder

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• Poder: A base sobre a qual se sustenta a democracia, o Estado de Direito, as liberdades 
fundamentais. Ex: Poder executivo, judiciário e legislativo. É uma autoridade, ex: presidente de 
uma grande empresa. O poder seria então um bem legítimo ou ilegítimo; poderia ser imposto, 
cedido ou renunciado. 
Poder disciplinar  Sujeição, disciplinarizaçao dos corpos – oestensivo, coliseu, punições 
públicas, físicas e violentas... Força – obediência 
Poder sutil  Eu vejo sem ser visto e sou visto sem ver. Vigilância constante (adestra, 
condiciona educa) Ex: Propagandas e relações públicas 
 
•Biopoder: Age sobre a vida das pessoas; É o poder enquanto algo que permeia as relações 
humanas nos seus vários âmbitos; Faz da vida um fato político 
O biopoder e a regulação da vida: 
Michel Foucault – A Biopolítica: São todos os processos do corpo social que passam a ser 
conhecidos e qualificáveis e desta forma controlados. 
A visibilidade do poder se dará por meio da manutenção da vida, controlando casos de crise 
que ponham a vida em risco. 
Fenômenos ligados á população tais como: Crescimento populacional, morbidade, escassez 
alimentar, nascimento, criminalidade e migração. 
Objetivo da biopolítica: Controlar as populações a partir desses saberes e ao mesmo tempo 
prever riscos futuros através de prognósticos. 
O bem do Estado é o bem da vida biológica da população, mas um vida controlada. 
Biopoder e o poder disciplinar: 
Poder & Biopoder 
Ambos atuam conjuntamente fazendo com que o Estado que temos hoje possa ser 
compreendido a partir dessas formas estratégicas de governo. 
 Disciplinamento 
 Hierarquia 
 Sanção normalizadora 
Biopoder e bucalidade: 
O que é bucalidade? Expressão dos trabalhos sociais que a boca humana realiza. 
Manducação (ato de comer), linguagem, erotismo... 
Relação com o biopoder: 
Ex: Campanhas antitabagistas 
Biopoder e a clínica: 
Na origem de instituições (clínica, igreja, escola, etc...) há um “micropoder” e todos se unem 
em “microesferas”, que exercem poder sobre os indivíduos, interferindo na sua autonomia, 
tornando-os “mansos”, subexistentes... (Foucault)

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