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Anatomia UCXI

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4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Anatomia UCXI 
Mamas 
Linhas do tórax: 
 Mediana 
 Paraesternal: relaciona-se com a parte medial das 
mamas (borda esternal) 
 Clavicular média 
 Axilar anterior: relaciona-se com a parte lateral das 
mamas 
 A mama assemelha-se a uma glândula sudorípara 
especializada. 
 
É formada por: 
 Ácinos ou alvéolos: produz o leite materno 
 Unidade lobular: origem dos tumores (ácinos e ducto 
terminal); cada lóbulo é drenado por um ducto 
 Ductos lactíferos – derivados da ectoderme 
o Seios lactíferos: parte dilatada do ducto que 
armazena o leite materno 
 Papila mamária (mamilo): onde os ductos lactíferos 
desembocam 
 Tecido conjuntivo e adiposo (estroma) – derivados 
da mesoderme 
 Aréola: pele mais pigmentada em volta da papila 
mamária; 
o Glândulas de Montgomery ou areolares: 10-
15 pequenas glândulas sebáceas que 
lubrificam a região, fazem proteção e auxilia 
na mamada do bebê; 
 Tecido fibroso (ligamento de Cooper) – auxilia na 
sustentação 
Leite é produzido nos ácinos → lóbulos → formam 
lobos → ductos → se abrem na papila 
 
 
Relações anatômicas 
 Parede torácica anterior 
 Anteriormente à fáscia do músculo peitoral maior 
o Onde as glândulas se fixam, além da pele, 
por meio dos ligamentos de Cooper 
o É contínua com a fáscia superficial 
abdominal de Camper 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Dividida em 4 quadrantes: superior medial, superior 
lateral, inferior medial e inferior lateral 
 Implantação do 2° ao 6° arcos costais 
o Limite inferior: sulco inframamário 
Clínica: politelia – vários brotos mamários 
 
 
Vascularização 
 Medial: artéria torácica interna (deriva da subclávia) 
 Lateral: artéria torácica lateral (deriva da axilar) 
 Inferior: ramos mamários da artéria intercostal 
 
Drenagem venosa: veias torácicas interna e lateral 
Drenagem Linfática 
 Medial: linfonodos paraesternais (25% da drenagem) 
 Lateral: superficiais, profundos e subcutâneos (75% 
- axilares) 
o Profundo: origina-se de capilares linfá1cos, no 
nível dos ácinos e é especialmente 
importante como trajeto de metástases 
tumorais 
 Peitoral menor: relação com o prognóstico 
o I – laterais; grupo axilar inferior (lateralmente 
ao M. peitoral menor); Linfonodos axilares 
peitorais, Linfonodos axilares subescapulares, 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Linfonodos axilares laterais e Linfonodos 
paramamários 
o II – interpeitorais; grupo axilar médio (no 
mesmo nível que o M. peitoral menor); 
Linfonodos axilares interpeitorais e 
Linfonodos axilares centrais 
o III – medial; grupo infraclavicular superior 
(medial ao M. peitoral menor); Linfonodos 
axilares apicais 
Relação quadrantes x % de tumores 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Inervação 
 T4/T5 
 Maior parte pelos nervos intercostais 
 Parte mais superior é pelos nervos supraclaviculares 
do plexo braquial 
 
 
Topografia de Tórax 
Tórax: 
 Região pertencente ao tronco, situada entre o 
pescoço e o abdome. 
 Através de seu esqueleto ósseo forma um espaço 
em seu interior denominado de cavidade torácica. 
 Aloja órgãos vitais 
 Local de fixação para musculatura do pescoço, 
membro superior e abdome 
 Local de articulação da raiz dos membros superiores. 
 Topograficamente o tórax pode ser dividido em 
caixa torácica e cavidade torácica. 
 
 
Caixa torácica 
 Abertura superior: delimitado pelo manúbrio do 
esterno, pela 1° cartilagem costal, 1° costela e 1° vértebra 
torácica. É por onde várias estruturas passam. 
 Abertura inferior: delimitada pela 12ª vértebra 
torácica, 12ª costela e cartilagens costais (7ª a 10ª) A 
abertura inferior é fechada pelo músculo diafragma. 
Costelas: 
 Nomenclatura quanto às conexões 
o Costelas verdadeiras (vertebrocostais) (1 – 
7); tem placa de cartilagem ligando no 
esterno 
o Costelas falsas (vertebrocondrais) (8 – 10); 
tem placa de cartilagem ligando na costela 
subjacente 
o Costelas flutuantes (Livres, espúrias) (11 – 12); 
cartilagem não se liga em nenhuma 
estrutura 
 Nomenclatura quanto às características individuais 
o Típicas (3 a 9) 
1. Cabeça da costela (articulação) 
2. Face articular da cabeça da costela 
3. Colo da costela 
4. Tubérculo da costela (articulação) 
5. Face articular do tubérculo da costela 
6. Ângulo da costela 
7. Corpo da costela 
8. Sulco da costela: A + V + N intercostais 
o Atípicas (1, 2, 10, 11 e 12) 
Primeira costela: 3 impressões 
1. Sulco da veia subclávia 
2. Sulco da artéria subclávia 
3. Tubérculo do músculo escaleno anterior 
Segunda costela: 1 impressão 
 4. Tuberosidade do músculo Serrátil anterior 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Esterno: 
1. Incisura jugular 
2. Incisura clavicular 
3. Manúbrio do esterno 
4. Corpo do esterno 
5. Incisuras costais 
6. Processo xifóide do esterno 
7. Ângulo do esterno: importante ponto de 
referência 
 
 
Articulações do tórax: 
1. Articulações esternocostais (sinovial plana, 
exceto a 1°, que é sincondrose) 
2. Articulações costocondrais (cartilagínea 
sincondrose) 
3. Articulações intercondrais (sinovial plana) 
 
1. Articulação da cabeça da costela (sinovial plana) 
2. Articulação costotransversárias (sinovial plana) 
 
Músculos com fixação ao tórax 
Peitoral maior: toracoapendicular, pertence ao membro 
superior. Origem: extremidade esternal da clavícula, 
esterno e 6 primeiras cartilagens costais; 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Peitoral menor: toracoapendicular; pertence ao membro 
superior; Origem: 2°-5° costelas 
 
Serrátil anterior: parte torácica; Origem: 8 primeiras 
costelas; Inserção: margem medial da escápula 
 
Serrátil posterior-superior e Serrátil póstero-inferior 
 
Intercostais: entre as costelas; externo, interno e íntimo 
(interno e íntimo têm a mesma direção, mas são 
separados pelos V + A + N intercostais). Externo: 
tração da costela na inspiração; Interno e íntimo: 
depressão da costela na expiração 
 
 
Transverso do tórax: protege vasos torácicos internos; 
origem: face interna do esterno 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Subcostais: muita variação; face interna das costelas 
inferiores 
 
Levantadores das costelas: longo e curto 
 
Escaleno: cervical; faz movimentos do pescoço; dividido 
em anterior, médio e posterior 
 
Vascularização e inervação 
Irrigação: 
 Artérias intercostais anteriores 
 Artérias intercostais posteriores 
 Artéria subcostal 
 Outros ramos das artérias subclávia/axilar: torácica 
superior, toracoabdominal e torácica lateral 
 
Intercostais anterior e posterior fazem anastomose 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Subclávia → axial → torácica superior, toracobdominal 
e torácica lateral (a lateral vai pra mama) 
 
Drenagem venosa: 
 Veias intercostais anteriores 
 Veias intercostais posteriores 
 Veia subcostal 
 
 
Drenagem linfática: 
 Linfonodos intercostais 
 Linfonodos pré-vertebrais 
 Linfonodos frênicos superiores 
 Linfonodos paraesternais 
 
 
 
Inervação: 
 Os nervos da parede torácica são mistos, formados 
pela junção da raiz anterior e posterior da medula 
espinal, classificam-se em: 
o Intercostais de T1-T6 
o Toracoabdominais de T7-T11 
o Subcostal em T12 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
Os ramos originais são de maior calibre, enquanto os 
colaterais são de menor calibre 
Cavidade torácica – conteúdo 
 Divide-se em cavidades pulmonares direita e 
esquerda e mediastino 
 Espaços laterais da cavidade torácica ocupada pelos 
pulmões direito e esquerdo 
 Espaço central da cavidade torácica ocupada pelo 
coração e outros elementos. 
 Plano transverso do tórax: Linha ântero – posterior 
que atravessa o tórax passando anteriormente entre 
o manúbrio eo corpo do esterno (ângulo do 
esterno) e posteriormente passando entre os corpos 
vertebrais de T4 e T5. 
o Divide em mediastino superior e inferior 
 
 Mediastino superior: 
o Posição: superior ao plano transverso do tórax 
o Contém: timo, grandes vasos (arco da aorta, 
veia cava superior, veias braquiocefálica), 
traqueia, esôfago 
 Mediastino inferior: 
o Anterior: 
 Posição: inferior ao plano transverso do 
tórax, situado entre o corpo do esterno e 
músculo transverso do tórax e o pericárdio 
fibroso. 
 Conteúdo: vasos torácicos internos, 
ligamentos esternopericárdicos, gordura e 
parte inferior do timo 
o Médio: 
 Posição: inferior ao plano transverso do 
tórax, situa-se entre as lâminas do 
pericárdio fibroso 
 Conteúdo: coração, pericárdio, grandes 
vasos (aorta ascendente, veia cava 
superior, arco da veia ázigo), nervos 
frênicos 
o Posterior: 
 Posição: inferior ao plano transverso do 
tórax, situa-se anteriormente aos corpos 
vertebrais deT4/T5 até T12. 
 Conteúdo: grandes vasos (aorta parte 
descendente, veias ázigo e hemiázigo), 
troncos simpáticos, esôfago, nervos vagos, 
ducto torácico 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 Nervos frênicos: origem no plexo cervical, raízes 
de C3-C4-C5; função: inervação do diafragma. 
 Passa anteriormente à raiz do pulmão 
 
 Nervos vagos: origem no sulco lateral posterior 
do bulbo, saindo do crânio pelo forame jugular. A função 
é inervação de vísceras torácicas e abdominais, 
inervação da musculatura da laringe (nervos laríngeos 
recorrentes) 
 Nervo laríngeo recorrente: lesão nele causa 
rouquidão, alterações na fala/som 
 Passa posteriormente à raiz do pulmão 
 
 
 
Pelve Feminina 
A pelve óssea é constituída por ílio, ísquio, púbis e sacro 
 Articulações sacrilíacas e a sínfise púbica cartilagínea 
conectam as porções ósseas do cíngulo do membro 
inferior com o sacro, formando uma estrutura 
estável 
 
Diferenças das pelves masculina e feminina: 
 Feminina: maior, mais larga e horizontalizada 
 Masculina: mais maciça, verticalizada e estreita 
Órgãos 
 Ovário: órgãos em par em formato de ameixa, os 
quais produzem/maturam os oócitos e secretam 
progesterona e estrógeno. Localizam-se na fossa 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
ilíaca (pelve menor). 3 regiões distintas: cortical, 
medula e hilo. Fisiologicamente, são 3 
compartimentos: folicular (produtor de estrogênio), 
corpo lúteo (produtor de progesterona) e medula 
(fonte de androgênio) 
o Cortical: túnica albugínea (periferia), da qual se 
originam as células da granular 
o Medula: no qual se encontram os folículos; 
o Hilo: compostos por nervos e vasos 
o Ligamentos: suspensor do ovário e útero-
ovárico 
 Tubas Uterinas: é um anexo uterino dividido em óstio 
uterino interno, istmo, infundíbulo, ampola e fímbrias 
(óstio abdominal). Tem 3 túnicas: mucosa, muscular 
e serosa. 
o Mucosa: especializada na formação de uma 
corrente de e líquido (a partir do movimento 
ciliar) em direção ao útero; atua no transporte 
do zigoto e dos espermatozoides 
o Muscular: musculatura lisa que promove os 
movimentos peristálticos das tubas uterinas e 
durante a “aspiração” dos ovários pelas 
fímbrias 
o Serosa: cobertura peritoneal da tuba uterina, 
que se continua com a túnica serosa que 
recobre o mesossalpinge 
o Margem superior do ligamento largo do útero 
 
 
 Útero: situa-se na pelve menor, geralmente em 
AVF, acima da bexiga urinária e, posteriormente a 
ele, o reto. O fundo e o seu corpo são recobertos 
por peritônio urogenital, formando escavações – 
vesicouterina e retouterina (mais profunda) 
o Ligamento redondo do útero: passa pelo canal 
inguinal, acabando nos grandes lábios 
o Ligamento largo: fixa ele 
o Endométrio (túnica mucosa): basal e funcional 
(este último é responsável pela menstruação) 
o Miométrio (túnica muscular): musculatura lisa 
que sofre hipertrofia durante a gestação, para 
permitir a expulsão do feto no momento do 
parto 
o Perimétrio (túnica serosa): possibilita a 
mobilidade em relação a outros órgãos da 
cavidade peritoneal (crescimento durante a 
gravidez) 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Vagina: envolvida pelo tecido conjuntivo da pelve 
(Paracolpo); 
 Paracolpo: área de TC ao lado da vagina, preenchido 
com plexo venoso, que permite uma considerável 
distensão da vagina durante o parto. 
o Contém as artérias que irrigam a vagina a 
partir das artérias vesicais inferiores 
o Reforçado por septos vesicovaginal (anterior) 
e retovaginal (posterior) 
Vascularização 
Artérias: 
 Artéria Vesical Inferior 
 Artéria Vaginal 
 Artéria Retal Média 
 Artérias Ovárica: originadas direto da aorta 
 
 
 
1. Artéria ileolombar 
2. Artéria glútea superior 
3. Artéria sacral lateral 
4. Artéria umbilical 
5. Artéria obturatória 
6. Artéria vesical inferior 
7. Artéria retal média 
8. Artéria pudenda interna 
9. Artéria glútea inferior 
 
Veias: 
1. Veia glútea superior 
2. Veia sacral lateral 
3. Veias obturatórias 
4. Veia vesicais 
5. Plexo venoso vesical 
6. Veias retais médias 
7. Veia pudenda interna 
8. Veias glúteas inferiores 
9. – 
10. Plexo venoso vaginal e plexo venoso uterino 
 
 
Drenagem Linfática 
 Útero: 
o Linfonodos viscerais da pelve (pararretais, 
parauterinos, paravaginais) → ilíacos internos 
o Linfonodos inguinais superficiais → 
profundos → ilíacos externos 
 Ovários: linfonodos lombares (linfonodos aórticos 
laterais, pré-aórticos, retroaórticos) → tronco lombar 
→ cisterna do quilo 
 
 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Hipotálamo, Hipófise e 
Ovários 
Eixo Hipotálamo – Hipófise – Gonadal 
 O Hipotálamo produz, dentre muito hormônios, as 
gonadotrofinas (GnRH) 
 Esse GnRH estimula a liberação de LH e FSH pela 
Adenohipófise 
 O LH e o FSH estimulam a liberação de estradiol e 
progesterona pelos ovários 
 A hipófise localiza-se na fossa craniana média ou 
fossa hipofisal do osso esfenoide (sela turca) 
 
 
 
Hipófise: 
 Lobo anterior (adenohipófise) 
o O hipotálamo (diencéfalo) conecta-se a 
hipófise anterior ou adenohipófise por meio 
dos vasos sanguíneos do sistema porta 
 Transporte dos fatores de liberação e 
inibição do hipotálamo para o lobo 
anterior da hipófise 
 Artérias hipofisárias (originadas da 
carótida interna, na região do seio 
cavernoso) → veias porta (hipotálamo 
hipofisárias) 
o Parte tuberal (1) 
o Parte intermédia (2) 
o Parte distal (3) 
 Lobo posterior (neurohipófise) 
o O hipotálamo (diencéfalo) conecta-se a 
hipófise posterior ou neurohipófise por meio 
do infundíbulo 
o Parte proximal ou túber cinério (4) 
o Parte nervosa (5) 
 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Vascularização da hipófise: 
 Artéria hipofisária superior 
 Artéria hipofisária inferior 
 Veias hipofisárias → seio cavernoso → seio 
sigmoide → veia jugular interna 
 
 
 
Os hormônios 
 Estradiol: promove a elasticidade da pele e dos 
vasos sanguíneos responsável pelas características 
sexuais secundárias da mulher desenvolvimento dos 
órgãos sexuais femininos e deposição de gordura 
corporal, auxilia na fixação de cálcio nos ossos. 
 Progesterona: promove o espessamento do 
endométrio propicia a continuidade da gravidez 
impedindo a descamação do endométrio 
Circulação Fetal 
Grande e pequena circulação: 
 Grande circulação: do coração ao corpo 
 Pequena circulação: do coração ao pulmão 
 
Componentes: 
 Artérias e arteríolas: conduzem o sangue para fora 
do coração e o distribuem aos órgãos 
 Capilares: seguem-se às artérias e atuam nas trocas 
metabólicas com os órgãos 
 Vênulas e veias: captam o sangue dos capilares e o 
conduzem de volta ao coração 
 Coração: uma bomba de recirculação. 
Sistema circulatório fetal 
 Caracteriza-se por baixo fluxo pulmonar, trocas 
gasosas ocorrem na placenta, a qual também recebe 
O2e nutrientes; ocorre desvio da direita para a 
esquerda no coração 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Ducto venoso: passagem da veia umbilical através do 
fígado 
 Ducto arterioso: permite a passagem do sangue do 
tronco pulmonar para o arco da aorta, desviando dos 
pulmões. 
 Forame oval: passagem do átrio direito para o átrio 
esquerdo, desviando do ventrículo direito e pulmões 
o Formam-se dois septos: primário e 
secundário. Como a pressão é maior do lado 
direito, o sangue empurra o septo primário 
o Quando a criança insufla os pulmões, a 
pressão do lado esquerdo aumenta, o que 
fecha o septo primário e o forme oval 
 
Primário: lado esquerdo; Secundário: lado direito 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Características da circulação pós-natal: 
 Interrupção da circulação placentária, uma vez que 
inicia-se a ventilação pulmonar, com trocas gasosas 
pulmonares + fechamento funcional do desvio da 
direita para a esquerda e de todas as anastomoses 
 O esfíncter do ductus venosus contrai, levando todo 
o sangue a passar pelo fígado e diminuir a pressão 
na veia cava inferior e átrio direito 
 A pressão diferencial entre o átrio leva ao 
fechamento da válvula do forame oval e em seguida 
esta se fusiona formando a fossa oval 
 A inflação dos pulmões leva à liberação de 
bradicinina, que causa o fechamento do ductus 
arteriosus nos próximos dias. O ductus arteriosus 
degenera e torna-se o ligamento arterioso. 
 A artéria umbilical contrai para impedir a perda de 
sangue, mas a veia umbilical continua a drenar 
sangue da placenta para a criança por um período. 
 Após esse período, a veia umbilical fibrosa formando 
ligamento redondo do fígado 
Características da circulação no adulto: 
 Cicatriz umbilical (era o cordão umbilical) 
 Ligamento redondo do fígado (era a veia umbilical) 
o Entre os 2 lobos do fígado, abaixo do 
ligamento falciforme); origina-se do umbigo 
 Ligamento venoso no fígado (era o ducto venoso) 
o Entre lobo caudado e veias hepáticas 
 Fossa oval (era o forame oval) 
o Ao lado do seio coronário 
 Ligamento arterioso (era o ducto arterioso) 
o Entre arco da aorta e tronco pulmonar 
 Artéria umbilical obliterada (prega umbilical medial) – 
dos dois lados 
o Origina-se do umbigo 3 pregas: umbilical 
mediana (úraco), medial (artéria umbilical) e 
lateral (se for cortada no adulto, sangra pois 
contém vasos epigástricos inferiores) 
Feto e Recém-Nascido 
Fase pré-natal: ovo ou zigoto (até 2 semanas), embrião 
(até 2 meses) e feto (até o nascimento) 
 Feto: está em plena fase de aprimoramento de seus 
tecidos para adequar-se às exigências do futuro 
ambiente ao qual estará inserido (especificamente no 
humano a partir do fim da oitava semana de 
desenvolvimento intrauterino). 
Fase pós-natal: recém-nascido (até 30 dias) 
 
Destaque para os sistemas cardiovascular e nervoso 
Posição anatômica fetal é em cifose, com os membros 
acompanhando a coluna. 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Crescimento alométrico em seres humanos: 
primeiramente, o feto tem a cabeça muito grande em 
relação ao resto do corpo. Com o desenvolvimento, essa 
proporção vai diminuindo 
 
Sistema Tegumentar 
 Pele mais fina (40-60% da espessura do adulto) 
 Ao nascer: pele coberta por verniz caseoso, o qual 
o protege contra a abrasão dentro do útero 
 Os pelos se desenvolvem até os 7 meses (lanugem) 
e caem antes do nascimento, dando lugar ao velo 
o Velo: pelos mais finos e translúcido, o qual é 
substituído com o tempo por pelos terminais 
 Predomínio de tecido adiposo multilocular em torno 
de grandes vasos (gordura marrom), o qual tem 
papel importante no isolamento térmico 
o A maioria dessa gordura marrom é perdida 
no adulto (fica só na região supraclavicular) 
o Ajuda a queimar a gordura amarela 
 Acúmulo de gordura subcutânea nas últimas 
semanas de gestação 
Esqueleto 
 Cranioestenose metópica afeta a sutura metópica, a 
fusão prematura dá a fronte uma aparência 
triangular, chamada de trigonocefalia. 
 
 Cranioestenose coronal é a fusão prematura de uma 
das suturas coronais, leva a um padrão de 
braquicefalia se for bilateral ou plagiocefalia se for 
unilateral. 
 
 
 Cranioestenose sagital ou escafocefalia consiste na 
fusão prematura da sutura sagital. 
 
 Oxicefalia: fechamento prematuro da sutura coronal 
associada às demais 
 
Destaque: fontículos ou fontanelas (6), suturas 
 Fontículo anterior 
 Fontículo posterior 
 Fontículo esfenoidal (bilateral) 
 Fontículo mastoide (bilateral) 
4° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
Mandíbula: ângulo subdesenvolvido; tem uma divisão 
entre os 2 lados com um disco de cartilagem – sínfise 
mentual, forma uma sinostose no 2-3 mês 
Sistema Nervoso 
 Acelera o crescimento ao final da gestação 
 Globo ocular é grande comparado ao encéfalo 
 Sulco central é um dos primeiros a se desenvolver 
 Lobo da ínsula visível até o final da gestação 
 Medula espinhal mais “longa”: em neonatos vai até 
L3-L4; em adultos é até L1-L2 
Cabeça e pescoço 
 Boca é diferente para permitir o aleitamento 
 Língua ocupa quase toda a cavidade, passando das 
linhas dentárias 
 Palato tem pregas que serve como pinça para a 
papila mamária, juntamente ao ápice da língua 
 Osso hioide e laringe altos 
 Epiglote e úvula mais altas (próxima ao palato mole), 
favorável para a alimentação – mais difícil se 
engasgar 
o Ádito da laringe: por onde o ar entra 
o Recesso piriforme: por onde o alimento 
passa 
 Corpo adiposo da bochecha: favorece o processo de 
aleitamento materno. Permanece no adulto, não tem 
função 
o É a gordura retirada na bichectomia 
 Presença das sincondroses cranianas (esfeno 
occipital, dente do áxis e corpo) 
 Sincondrose esfeno-occipital: se fecha na 
adolescência, permite o crescimento do crânio – 
localiza-se na base do crânio, entre os ossos 
esfenoide e occipital 
Tórax 
 Timo bem desenvolvido – com o tempo o córtex e 
a medula regridem, sobrando apenas a gordura 
 Diafragma é mais horizontal, dificultando a respiração 
 As costelas também são mais horizontais – o que 
dificulta a respiração 
 As fibras musculares costais do diafragma se fixam 
horizontalmente ao centro tendíneo 
 O pulmão ainda é bem claro, uma vez que ainda não 
foi exposto à poluição do ar 
 O número de alvéolos é menor que no adulto 
 Forame oval presente no septo interatrial → 
formará a fossa oval no adulto 
 
Abdome 
 Aspecto globoso: por conta do fígado, da respiração, 
imaturidade dos músculos da parede abdominal 
 Diástase abdominal 
 Peritônio e omento maior muito delgados e 
translúcidos, não têm função de proteção térmica 
 Gubernáculo: ligamento que atrofia e “puxa” os 
testículo da cavidade abdominal para a bolsa escrotal 
o 3 meses de desenvolvimento: abdominal 
o 6-9 meses de desenvolvimento: pélvico 
o Recém-nascido: totalmente ou quase 
totalmente no saco escrotal 
 Ainda não tem gordura amarela ao redor do rim, ou 
seja, ele está em contato direto com o peritônio 
 Rins de aspecto lobular 
 Glândulas suprarrenais são muito grandes 
comparadas aos rins 
 O ceco é contínuo com o apêndice, o qual é mais 
longo, com uma larga junção ceco apendicular 
 Os intestino grosso não tem as saculações 
 Veia umbilical atravessando o fígado 
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1. Corpo adiposo pararrenal (gordura pararrenal) 
2. Fáscia renal 
3. Corpo adiposo perirenal 
Cápsula renal adiposa = corpos adipososos pararrenal + 
perirenal 
Pelve 
 Reto ocupa praticamente toda a pelve 
 Presença do úraco: antigo alantoide 
 Bexiga em posição alta e de formato fusiforme 
 Tamanho aumentado da próstata 
 Tamanho das tubas uterinas e ovários maior 
comparado ao útero 
 Sínfises presentes entre os corpos das vértebras 
sacrais 
 
Desenvolvimento do útero: 
 
Dorso 
 Fechamento dos hemiarcos vertebrais por volta de1 
ano de idade 
 Coluna vertebral em cifose 
 Espinha cartilaginosa (cartilagem de crescimento) 
desaparece na infância 
 
 
Gestante 
Útero 
Órgão muscular de formato piriforme, que serve à 
implantação o óvulo e desenvolvimento do embrião. 
 Situa-se na pelve menor, entre a bexiga e o reto, 
normalmente em AVF, porém pode se apresentar 
em RVF e MVF 
 
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 Relações com o peritônio: escavações retouterina (1) 
e vesico-uterina (2) 
 
 Faces anterior (sobre a bexiga) e posterior 
 Fixação: ligamento largo do útero (mesossalpinge, 
mesovário, mesométrio) 
o Ligamentos verdadeiros: redondo e 
retouterino ou sacrouterino 
o Ligamento redondo: serve como “âncora”/ 
fixação para a contração da musculatura 
uterina durante o trabalho de parto 
 
 
 Camadas: Perimétrio (peritônio), miométrio 
(musculatura) e endométrio (mucosa) 
o Fibras musculares: fundo e corpo são 
relaxadas para permitir o crescimento, o colo 
é mais contraído como um anel. 
o No parto, a musculatura do colo uterino relaxa 
e as musculaturas do fundo/colo se contraem 
o O miométrio torna-se uma parede 
membranácea por ficar muito fina no final da 
gestação 
o Fórnice: colo do uterino + final da vagina; 
o Antes da tuba: corpo; após a tuba: fundo 
1. Perimétrio 
2. Miométrio 
3. Endométrio 
 
 
 Estrutura interna: cavidade do útero, canal do colo de 
útero (cervical) + óstio anatômico interno e óstio do 
útero (externo) 
 Colo: porção estreita do útero ligado a vagina 
 
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o Porção supravaginal do colo: parte do colo do 
útero que se estende da vagina ao óstio 
anatômico interno do útero, sua cavidade é 
denominada canal do colo do útero 
o Porção vaginal do colo: parte do colo do útero 
que salienta-se para a vagina, compreende os 
lábios anterior e posterior do colo 
 Lábios anterior e posterior do colo do útero 
 
 
 Irrigação do útero: artérias uterina, vaginais (artéria 
ilíaca interna), ovárica (aorta) 
 Veias: plexo venoso uterino drena para as veias 
ilíacas internas 
 
Diâmetros da pelve e músculos do 
assoalho pélvico e períneo feminino 
 São medidas tanto internas quanto externas da 
pelve, que levam em consideração acidentes ósseos 
como pontos de referência. 
 Dividem-se em: diâmetros anteroposteriores 
(conjugados), diâmetros transversos e diâmetros 
diagonais 
 Diâmetros anteroposteriores (conjugados) 
o Conjugado anatômico: abertura anatômica da 
pelve maior (11 cm): diâmetro do promontório 
a margem superior da sínfise púbica 
o Conjugado Verdadeiro ou Obstétrico (10,5 cm) 
– a criança deve passar por esse ponto: 
diâmetro do promontório ao ponto mais 
proeminente interno da sínfise púbica (medida 
anteroposterior mais estreita) 
o Conjugado Diagonal (13 cm): diâmetro da pelve 
menor do promontório a margem inferior da 
sínfise púbica 
 Assoalho pélvico: região formada por músculos e 
fáscias (diafragma da pelve), separa a pelve do 
períneo 
 
 
1. Músculo piriforme 
2. Músculo isquiococígeo (coccígeo) 
3. Músculos iliococcígeo 
4. Músculo pubococcígeo 
5. Musculo puborretal 
6. Fáscia obturatória, revestindo o músculo 
obturador interno 
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Músculo levantador do Ânus = ilioccígeo + 
pubococcígeo + puborretal) 
 
 
 Períneo: região de forma losângica situada entre as 
faces mediais proximais das coxas, inferiormente ao 
diafragma pélvico; divide-se em 2 triângulos: trígono 
urogenital e anal 
o Músculos superficiais: músculo transverso 
superficial, músculo ísquio-cavernoso (reveste 
o ramo do clitóris), músculo bulbo-esponjoso 
(reveste o bulbo do vestíbulo), músculo 
esfíncter externo do ânus e músculo 
transverso profundo (contenção voluntária da 
uretra) 
o Corpo do períneo: entre vestíbulo da vagina 
e ânus 
 
 
Principais alterações anatômicas da 
gravidez 
 Útero: aumenta de tamanho de forma assimétrica, 
comprime a bexiga e o diafragma, distende o 
ligamento redondo do útero 
o Espessa inicialmente e, ao final da gestação, 
fica mais fino 
 Colo: tampão mucoso (espessamento do muco 
cervical), hiperplasia e hipertrofia das glândulas 
cervicais, aumento da vascularização provocando 
edema 
 Tubas Uterinas: aumento da vascularização, 
hipertrofia das camadas musculares, diminui a 
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motilidade e se desloca em direção à cavidade 
abdominal 
 Ovários: se desloca em direção à cavidade abdominal 
 Pele: estrias gravídicas, linha nigra, cloasma 
 Diástase dos retos do abdome, mais evidente após 
Valsalva 
 Relaxina acomoda as fibras elásticas das articulações 
e inibe a contração do útero, permite o crescimento 
durante a gravidez 
 Desloca-se o centro de gravidade da mulher para 
frente, aumentando a lordose lombar, causando a 
marcha anserina 
 Hipertrofia genital 
 Pressão na veia cava que diminui o retorno venoso, 
causando varizes em MMII 
 Pressão na aorta aumenta o débito cardíaco (e 
aumenta ainda mais no trabalho de parto pela perda 
de volemia) 
 Mama: aréola secundária e hiperpigmentação, 
aumentam de tamanho pelo estrogênio, aumenta o 
número de glândulas, rede venosa de Haller, 
tubérculos de Montgomery, sinal de Hunter 
Neuroanatomia Aplicada à 
Analgesia do Parto 
1. Dor visceral em barra – dilatação do colo 
2. Dor somática no assoalho pélvico 
 
Períneo 
 Períneo: sínfise púbica + túberes isquiáticos + 
cóccix 
 2 trígonos: trígono urogenital + trígono anal 
 Centro tendíneo 
 
 Fossa ísquio anal: espaço em forma de pirâmide 
localizado lateralmente ao músculo levantador do ânus, 
de cada um dos lados. A entrada da fossa isquioanal é 
delimitada posteriormente pelo músculo glúteo máximo 
e pelo ligamento sacrotuberal 
 Levantador do Ânus: forma cônica, superiormente 
o Puborretal 
o Iliococcígeo 
o Pubococcígeo 
 Transverso profundo do períneo, inferiormente 
 Obturador interno, lateralmente 
 
 
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 Paracolpo: espaço com tecido adiposo que preenche 
a maior parte da fossa isquioanal (entre a fossa ísquio 
anal, a vagina e o peritônio) funciona como um coxim 
móvel que desliza para baixo e para trás, por 
exemplo, durante o esvaziamento do 
intestino/esforço 
 Canal de Alcock: formado pela fáscia do músculo 
obturador interno; começa imediatamente abaixo da 
espinha isquiática e segue na parede lateral da fossa 
isquioanal, abaixo do arco tendíneo do M. levantador do 
ânus 
 Vasos pudendos e nervo pudendo estão situados no 
canal do pudendo (canal de Alcock) 
Espaços pélvicos: são divididos pelo peritônio e pelo 
assoalho pélvico em 3 níveis: 
 Superior: cavidade peritoneal 
 Médio: espaço subperitoneal; acima do músculo 
levantador do ânus – paracolpo 
 Inferior: fossa isquioanal; abaixo do músculo 
levantador do ânus 
Inervação sensitiva do períneo 
 Nervo pudendo: desde o clitóris até o ânus (função 
sexual e anal) 
o Emerge da pelve menor pelo forame 
isquiático maior, contorna a espinha isquiática 
e o ligamento sacroespinal e passa pelo 
forame isquiático menor, penetrando na fossa 
isquioanal 
o Ponto de referência: túber isquiático 
o Trajeto para anterior, na parede lateral da 
fossa, envolvido em uma duplicação da fáscia 
obturatória interna (canal de Alcock) 
o Acompanhado pelos vasos pudendos internos 
o Inferior à sínfise púbica, segue em direção ao 
clitóris 
o Ramo: nervos retais inferiores 
 Motor: músculo esfíncter externo do 
ânus 
 Sensitivo: pele perianal 
o Ramo: nervos perineais 
 Motor: músculos do períneo 
 Sensitivo: pele da região (lábios 
externos e internos, pudendo, clitóris, 
prepúcio) 
 Nervo cutâneo femoral posterior: parte interior das 
coxas 
 Nervos anococcígeos: entre ânus e cóccix 
 Nervos clúnios médios: parte interna das nádegas 
 Nervos clúnios superiores: parte média das nádegas 
 Nervos clúnios inferiores: parte inferior das nádegas Nervos ilioinguinal e genitofemoral: monte de púbis 
Inervação da Vagina 
 Apenas os 2/5 inferiores da vagina têm inervação 
somática. 
 Nervo perineal profundo – ramo do nervo pudendo 
 Conduz fibras simpáticas e viscerais 
 Apenas essa parte inervada somaticamente é 
sensível ao toque e à temperatura 
Revisão SNC para analgesia do parto: 
 Pia-máter: mais interna; 
 Espaço subaracnóideo: circulação do líquor 
o Radículas nervosas sensitivas e motoras 
 Ambas se juntam para formar o nervo 
espinhal 
 Aracnoide-máter: média, juntamente à dura-máter 
 Dura-máter: a mais fibrosa; 
 Espaço epidural: mais externo; preenchimento com 
gordura e vasos sanguíneos 
 
Analgesia do Parto 
 A intensidade da analgesia ou da anestesia 
depende do tipo de agente utilizado 
 Analgesia: gestante tem consciência das contrações 
uterinas e consegue “fazer força para baixo” e, assim, 
ajudar as contrações e a expelir o feto. 
 Anestesia: induz bloqueio completo da dor e das 
sensações e a gestante não auxilia o trabalho de 
parto 
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 Bloqueio peridural: parto participativo; Anestésico é 
administrado por um cateter no espaço peridural 
(um espaço preenchido por tecido adiposo) no nível 
das vértebras L III e L IV 
o O anestésico banha as raízes dos nervos 
espinais – fibras de dor do colo do útero e da 
parte superior da vagina, e as fibras aferentes 
do nervo pudendo. 
o Há anestesia de: canal de parto, assoalho 
pélvico e maior parto do peritônio (os MMII 
geralmente não são afetados) 
o As fibras de dor do corpo do útero (acima da 
linha de dor pélvica) ascendem até os níveis 
torácico inferior e lombar superior (T12-L2). 
o Estas e as fibras superiores a elas não são 
afetadas pelo anestésico, de modo que a mãe 
percebe as contrações uterinas. 
 Raquianestesia: anestésico é introduzido através da 
dura-máter e da aracnoide com uma agulha no 
espaço subaracnóideo espinal, no nível das vértebras 
L III e L IV 
o Provoca anestesia completa abaixo do nível da 
cintura. 
o O períneo, o assoalho pélvico e o canal do 
parto são anestesiados, e as funções motoras 
e sensitivas dos membros inferiores, bem 
como a sensação das contrações uterinas, são 
temporariamente bloqueadas. 
o A raquianestesia é frequentemente utilizada 
para procedimentos de duração limitada, tais 
como a laqueadura pós-parto ou o parto por 
fórceps. 
 Bloqueio do pudendo: bloqueio de nervo periférico 
que proporciona anestesia local nos dermátomos 
(S2-S4 maior parte do períneo + 2/5 da vagina) 
o Não bloqueia a dor da parte superior do canal 
de parto (colo do útero e parte superior da 
vagina), de modo que a mãe consegue sentir 
as contrações uterinas. 
 
 
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