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8
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
CURSO: PSICOLOGIA 
RELAÇÕES DE DINÂMICA DE GRUPO
Inferências filme – 12 Homens e uma Sentença
SOROCABA
2019
	
RELAÇÕES DE DINÂMICA DE GRUPO
Inferências filme – 12 Homens e uma Sentença 
Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina Processos Grupais nas Atividades Práticas Supervisionadas – APS, sob a orientação do:
SOROCABA
2019
Sumário
1.INTRODUÇÃO	3
2.ARTICULAÇÃO TEÓRICA	4
3.CONCLUSÃO	7
4.REFERÊNCIAS	8
	
	1.INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo principal promover o entendimento acerca da dinâmica e a gênese dos grupos, e também contemplar o entendimento das condutas que a regem e das bases que a norteiam.
O referencial teórico que fundamentou as pesquisas apresentadas neste trabalho foi o pioneiro no estudo de microgrupos e de uma psicologia social de pequenos grupos, Kurt Lewin.
O trabalho tem como base para análise o filme de 1957, “12 Homens e Uma Sentença”, dirigido por Sidney Lumet. O filme desenvolve-se no cenário de um tribunal do júri norte-americano, onde doze personagens têm o encargo de dar o veredicto a respeito da culpabilidade ou inocência de um jovem de 18 anos que está sendo julgado pelo assassinato do pai depois de briga.
Iremos discutir os conceitos Lewinianas, diante das experiências trazidas na mensagem do filme, como por exemplo, a problemática das relações grupais, uma vez que cada indivíduo possui características, condicionamentos e padrões de vida individuais, o que acaba por influenciar na diversidade de se enfrentar a mesma situação.
2.ARTICULAÇÃO TEÓRICA
No filme “12 homens e uma sentença”, foi possível visualizar uma possível conexão com os estudos do autor Kurt Lewin, e sua teoria de grupos dinâmicos, para a realização da articulação teórica. A teoria da dinâmica de grupos foi se desenvolvendo e se tornando um campo de pesquisas realizadas em campo e também laboratórios. Seu principal objetivo era estabelecer causa e efeito dos fenômenos grupais, para que desta forma pudesse prever as condições de ocorrência de cada comportamento. BARRETO, M.F.M. (2010 apud LEWIN, p.17)
O filme relata a história de um grupo de homens que foram selecionados para fazer parte de um corpo de jurados, que a priori são democráticos, seguindo a teoria de Lewin, como mencionado em BARRETO, M.F.M. (2010 apud LEWIN, p.14)
‘’Entre os trabalhos de Lewin geralmente apontados como decisivos nesse sentido, figuram a pesquisa experimental de Dinâmica de Grupo que ele realizou com Ronald Lippitt sobre autocracia e democracia, publicada na revista Sociometry em 1938’’.
Nossas observações iniciaram no momento em que os jurados reunidos, iniciaram a apuração dos votos que inicialmente foram todos a favor da condenação do réu, que por sua vez, era um garoto de 18 anos de idade que se condenado, iria ser submetido à cadeira elétrica. Entretanto, como se tratava de um grupo democrático, um dos integrantes não aceitou condenar o garoto, visto que a decisão de condenação havia sido decidida em menos de 5 minutos, sem haver discussões e levantamentos do caso por completo. Assim é possível observar que segundo BARRETO, M.F.M. (2010 apud LEWIN, p.14)
“Nesta os resultados mostraram que nos grupos democráticos, a originalidade dos indivíduos, o sentimento de nós e a cooperação entre seus membros são muito maiores que nos grupos cujo líder era autocrático’’.
Kurt Lewin em 1997 afirmou que como seres humanos perceberam meios particulares para descarregar nossas tensões e muito nos atraem atividades que servem para liberar as mesmas. Para Kurt, estas atividades são positivas e por isso há pulsão de realizá-las. Porém, outras atividades podem ter o efeito oposto, o efeito repulsivo. Esta teoria explica o comportamento do homem que foi contra a morte e condenação do garoto.
Podemos fazer ligação com um campo da física em que Lewin em 1988 utilizou em sua teoria, pois o mesmo relacionou o conceito físico de “campo de forças” para explicar os fatores ambientais que influenciam no comportamento humano. Uma vez que, podemos fazer ligação da teoria com o momento em que ocorreu o julgamento do réu. Visto que, o fator ambiental pode ter modificado o comportamento do homem que se recusou a condenar o garoto, modificando todo o ambiente da sala, e consequentemente a opinião dos demais homens que ali estavam.
O acontecimento não depende do passado e nem do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito os percebem. Kurt Lewin estuda o comportamento humano pela perspectiva de totalidade, sem análise baseada em separação das partes.  Por este motivo que a psicologia não deve focar o estudo da pessoa e ambiente como se fossem peças separadas, e sim ver a forma com que cada uma dela se afetam entre sim em tempo real. BARRETO, M.F.M. (2010 apud LEWIN, p.18)
Ele acredita que a influência do campo psicológico sobre o comportamento possui grau determinante, ou seja, se não houver mudanças no campo, não haverá no comportamento.
Ainda que o grupo seja democrático, o líder entre os jurados se apresentou ser flexível ao conduzir os 11 outros homens, uma vez que, segundo um dos modos de ver os líderes de Lewin, o que dificultou em estabelecer um objetivo para os mesmos no período de deliberação do voto. Todavia, o modo de democracia de um dos homens que estava no jure fez com que a originalidade dos homens viesse à tona, enfocando um modo de ver os fatos do caso de modo mais amplo e não se focar somente nos fatos apresentados, ver o todo com mais amplitude, compreendendo sua totalidade.
As agitações que são mostradas no decorrer do filme são um exemplo perfeito da transformação sistêmica explicada por Lewin em um de seus estudos. A dinâmica consiste na existência de um ciclo que é quebrado para o surgimento de outro, de modo que na fase inicial temos estado antigo, que é o período inicial, em que o grupo possui um conceito já pré-estabelecida a respeito de algo. Em seguida, a mobilização, fase esta que seria o despertar de uma nova teoria, que por sua vez, seria contrária a inicial. 
Em um ponto comparativo com o filme seria este o voto contra a condenação que partiu de apenas um dos jurados, o voto contrário elucidou uma ideia que até certo ponto, era basicamente inexistente, sendo esta a de absolvição, ou minimamente da discussão apropriada do caso pelos jurados.
Somando-se a isso, há o movimento de ação, que consiste na pratica do estabelecimento do novo repertório de pensamento e comportamento do grupo através do fortalecimento das novas ideias que foram trazidas no conceito anterior. 
A fixação é por fim o último estado, nesta fase há a consolidação daquilo que anteriormente foi levantado como novo é neste ponto do processo, portanto que há o fortalecimento e o enrijecido do pensamento e comportamento do grupo, em observação desse movimento no movimento durante o filme. Seria este o momento em que os jurados escutam o voto contrário ao da maioria, e através da discussão, o voto minoritário começa a ganhar força frente aos argumentos sólidos que apresentava.
3.CONCLUSÃO
Ao realizar a discussão em relação a dinâmica dos processos grupais frente ao filme 12 homens e uma sentença, tendo por objetivo articular a teoria de Kurt Lewin frente a necessidade de entender o comportamento de determinados grupos nos processos decisórios, nos deparamos com o seguinte contexto; onde as relações grupais se confronta com diferentes características e valores frente ao outro nas tomada de decisões, logo esses modos são influenciados no momento de analisar diferentes situações que ocorrem a partir do ponto de vista de cada indivíduo.
O filme apresenta o grupo de jurados com o objetivo comum de julgamento, no qual mostra o autoritarismo entre eles e a discórdia no momento que um dos indivíduos se impõe a concordar do mesmo pensamento, por consequência acabam o agredindo e o atacando com palavras.
	Kurt Lewin em sua teoria menciona que uma liderançaautoritária em um determinado grupo tem dificuldade de aceitar uma liderança liberal, ocorrendo esse confronto, contudo esse líder através de seus argumentos consiste em modificar essas atitudes autoritárias para proporcionar um diálogo mais reflexivo. Portanto esse contexto acerca da teoria de Kurt em articulação do filme mostra a face da relação mutua do grupo, sendo que cada um tem seu modo de pensar ao agir, sendo assim permitindo a decisão ao grupo em suas relações tanto de liderança como de concordância.
4.REFERÊNCIAS 
BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. 5a ed. Campinas: Alínea, 2014.
12 Homens e uma Sentença. Direção Sidney Lumet. Brasil 1958
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