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DIREITO CIVIL - I

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA LTDA FACULDADE 
MARTHA FALCÃO | WYDEN ISCIPLINA: DIREITO CIVIL I – PARTE GERAL 
PROFESSORA Msc.: THANDRA PESSOA DE SENA 
ALUNA: RAIANA DOS SANTOS BELÉM - 202051815787 
 
 
 
 
 
 
1. Diferencie representação de assistência com relação aos atos da vida civil 
Na representação, a vontade do representado não é levada em consideração, de 
forma que o representante, pais, tutores ou curadores, opta pela prática ou não do negócio 
jurídico, embora o absolutamente incapaz seja o titular do direito. 
O ato praticado pelo incapaz, sem a presença do representante, será nulo. 
Art. 166 - É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
Assistência 
A assistência tem cabimento em favor dos relativamente incapazes e, 
diferentemente da representação, o assistente pratica o ato ou negócio jurídico em 
conjunto com o assistido. Assim, só será válido o ato ou negócio jurídico quando ambos 
manifestarem sua vontade. Quanto ao menor de 18 anos, a regra é a assistência 
desempenhada pelos pais ou tutores. Excepcionalmente, o próprio Código Civil permitirá 
que alguns atos sejam concretizados sem a presença destes, como ser mandatário (Art. 
666), fazer testamento (Art. 1.860, parágrafo único) e o artigo 180. 
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma 
obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra 
parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior. 
Art. 666. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser 
mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as 
regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores. 
Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem 
pleno discernimento. 
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. 
O pródigo pode ser definido como aquele que não tem controle sobre seu 
patrimônio, gastando muito mais do que ganha. 
1-
A 
2-
A 
3-
D 
4-
D 
5-
A 
6- 
C 
7- 
D 
8- 
C 
9- 
C 
10 
D 
Na forma do artigo 1.782 do Código Civil, só precisará de assistência para a 
prática daqueles atos que tenham imediato reflexo patrimonial, tal como a compra ou 
venda de um bem. Para os demais atos da vida civil, o pródigo não necessitará de 
assistência, como é o caso do reconhecimento de paternidade. 
Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, 
dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os 
atos que não sejam de mera administração. 
 
 
2. Indique os responsáveis legais dos menores quando os mesmos não têm pais ou 
quando destituídos do poder familiar e dos pródigos. 
 
3. Há diferença entre nascituro e sujeito de direito? 
 
O Direito Positivo ao assegurar ao nascituro direitos, nos leva à certeza de que 
o nascituro pode ser sujeito de direito, fundado em uma personalidade jurídica material. 
Isto porque, o nascituro pode ser titular ou portador de direitos, circunstância que define 
a qualidade jurídica de sujeito de direito. A ilustre professora MARIA HELENA DINIZ 
reconhece no nascituro a personalidade jurídica material no que "atinam aos 
direitos personalíssimos, visto ter carga genética diferenciada desde a concepção, seja 
ela "in vivo" ou "in vitro".9 
Portanto a concepção de considerar-se "pessoa" somente o nascido e portador 
de personalidade e "sujeito de direito" como sinônimos, concepção esta defendida por 
diversos juristas não pode ser aceita de modo absoluto, pois o nascituro além de 
ser "pessoa" pode ser "sujeito de direito". 
Se o nascituro tem legitimidade para propor ação de investigação de 
paternidade, de igual forma pode ser sujeito de direito representado por sua mãe, para 
propor ação em defesa de seu direito personalíssimo à sua dignidade como ser humano, 
como pessoa. 
Por fim, se o nascituro, que vive no ventre materno, absorve todas as angústias, 
sofrimentos suportados por sua mãe, diante de segura comprovação científica e médica, 
dúvida não pode haver que a ofensa à dignidade suportada pela sua mãe, atinge também 
igual direito personalíssimo do nascituro. 
 
 
4 -No ordenamento jurídico brasileiro, qual a teoria adotada no que pertine a 
personalidade jurídica 
A adotada pelo Direito Brasileiro é a Teoria Natalista, na qual 
a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida. ... Ou seja, o 
judiciário brasileiro não aceita que o nascituro possua personalidade jurídica, mas o 
concede inúmeros direitos e a proteção dos mesmos. 
5. Descreva os direitos do nascituro. 
O nascituro é considerado uma pessoa em formação desde a concepção, portanto 
tem assegurado todos os direitos fundamentais da personalidade de forma ampla. 
Com efeito, o nascituro, desde a concepção, tem reconhecidos e tutelados o 
direito à vida, à integridade físico-psíquica, à honra, à imagem, à intimidade e ao nome. 
Da mesma forma, são assegurados ao concebido, ainda, “o direito a reclamar alimentos, 
ao reconhecimento de sua filiação, à assistência pré-natal, à indenização por eventuais 
danos causados pela violação de sua imagem ou de sua honra” (FARIAS; ROSENVALD, 
2006, p. 186). 
 
6. Explique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) no que diz 
respeito às célulastronco embrionárias (art. 5° da Lei 11.105/2005 – Biossegurança) 
 
 Em conclusão, o Tribunal, por maioria, julgou improcedente pedido formulado 
em ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Procurador-Geral da República 
contra o art. 5º da Lei federal 11.105/2005 (Lei da Biossegurança), que permite, para fins 
de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões 
humanos produzidos por fertilização in vitro e não usados no respectivo procedimento, e 
estabelece condições para essa utilização - v. Informativo 497. Prevaleceu o voto do Min. 
Carlos Britto, relator. Nos termos do seu voto, salientou, inicialmente, que o artigo 
impugnado seria um bem concatenado bloco normativo que, sob condições de incidência 
explícitas, cumulativas e razoáveis, contribuiria para o desenvolvimento de linhas de 
pesquisa científica das supostas propriedades terapêuticas de células extraídas de embrião 
humano in vitro. Esclareceu que as células-tronco embrionárias, pluripotentes, ou seja, 
capazes de originar todos os tecidos de um indivíduo adulto, constituiriam, por isso, 
tipologia celular que ofereceria melhores possibilidades de recuperação da saúde de 
pessoas físicas ou naturais em situações de anomalias ou graves incômodos genéticos. 
Asseverou que as pessoas físicas ou naturais seriam apenas as que sobrevivem ao parto, 
dotadas do atributo a que o art. 2º do Código Civil denomina personalidade civil, 
assentando que a Constituição Federal, quando se refere à "dignidade da pessoa humana" 
(art. 1º, III), aos "direitos da pessoa humana" (art. 34, VII, b), ao "livre exercício dos 
direitos... individuais" (art. 85, III) e aos "direitos e garantias individuais" (art. 60, § 4º, 
IV), estaria falando de direitos e garantias do indivíduo-pessoa. Assim, numa primeira 
síntese, a Carta Magna não faria de todo e qualquer estádio da vida humana um 
autonomizado bem jurídico, mas da vida que já é própria de uma concreta pessoa, porque 
nativiva, e que a inviolabilidade de que trata seu art. 5º diria respeito exclusivamente a 
um indivíduo já personalizado. 
 
 O relator reconheceu, por outro lado, que o princípio da dignidade da pessoa 
humana admitiria transbordamento e que, no plano da legislação infraconstitucional, essa 
transcendência alcançaria a proteção de tudo que se revelasse como o próprio início e 
continuidade de um processo que desaguasse no indivíduo-pessoa, citando, no ponto, 
dispositivos da Lei 10.406/2002 (Código Civil), da Lei 9.434/97, e do Decreto-lei2.848/40 (Código Penal), que tratam, respectivamente, dos direitos do nascituro, da 
vedação à gestante de dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo e do ato de 
não oferecer risco à saúde do feto, e da criminalização do aborto, ressaltando, que o bem 
jurídico a tutelar contra o aborto seria um organismo ou entidade pré-natal sempre no 
interior do corpo feminino. Aduziu que a lei em questão se referiria, por sua vez, a 
embriões derivados de uma fertilização artificial, obtida fora da relação sexual, e que o 
emprego das células-tronco embrionárias para os fins a que ela se destina não implicaria 
aborto. Afirmou que haveria base constitucional para um casal de adultos recorrer a 
técnicas de reprodução assistida que incluísse a fertilização in vitro, que os artigos 226 e 
seguintes da Constituição Federal disporiam que o homem e a mulher são as células 
formadoras da família e que, nesse conjunto normativo, estabelecer-se-ia a figura do 
planejamento familiar, fruto da livre decisão do casal e fundado nos princípios da 
dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável (art. 226, § 7º), inexistindo, 
entretanto, o dever jurídico desse casal de aproveitar todos os embriões eventualmente 
formados e que se revelassem geneticamente viáveis, porque não imposto por lei (CF, art. 
5º, II) e incompatível com o próprio planejamento familiar. 
 
7. Como termina a existência da pessoa natural? 
Tento em vista que a aquisição da personalidade jurídica se dá com a vida, sua 
perda se ocorre com a extinção da pessoa natural, ou seja, com a morte. Prevê o artigo 
6º Código Civil que “A existência da pessoa natural termina com a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
morte (…)” Constatada a morte de uma pessoa, em regra, desaparecem seus direitos e 
obrigações de natureza personalíssima, ou seja, seus direitos da personalidade. 
Uma característica importante de tal direito é sua irrenunciabilidade e 
intransmissibilidade, isso quer dizer que uma pessoa não pode dispor de seus direitos da 
personalidade, não pode cede-los à outra pessoa ou decidir não tê-los mais, conforme 
previsão do artigo 11 do Código Civil. 
Por outro lado, os direitos não personalíssimos, como por exemplo os de 
natureza não patrimonial, são transmitidos aos seus sucessores. 
8. Conceitue as espécies de morte. 
Há, para o código civil, três tipos de mortes. Quais sejam: 
a) Morte Real: A sua prova faz-se pelo atestado de óbito ou por ação declaratória de 
morte presumida, sem decretação de ausência. A morte real extingue a capacidade e 
dissolve tudo; 
b) Morte Simultânea ou comoriência: na hipótese de comoriência (quando dois ou mais 
indivíduos faleceram na mesma ocasião, sem saber quem faleceu primeiro), será 
presumido que todos morreram no mesmo instante, ou seja, simultaneamente. Somente 
interessa saber qual delas morreu primeiro se uma for herdeira ou beneficiária da outra; 
e 
c) Morte Presumida: pode ser com ou sem declaração de ausência. Presume-se a morte 
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Pode-se ainda, 
requerer a sucessão definitiva, provando-se que o ausente conta 80 anos de idade, e que 
de 5 datam as últimas notícias. 
Há morte “presumida” se constatadas estas situações: (I) for extremamente provável a 
morte de quem esteja em perigo de vida; (II) desaparecida em campanha ou feito 
prisioneiro, não tendo sido encontrado até dois anos após o término da guerra. Nestes 
casos de desaparecimento a morte só será tomada no mundo jurídico se decretada por 
sentença judicial, depois de frustradas e esgotadas as buscas da pessoa (artigo 7°). 
9. Indique a seqüência da morte presumida com declaração de ausência 
Conforme os artigos 6º e 7º do CC, a morte presumida pode ser estabelecida: 
(1) com decretação da ausência (art. 6º) ou (2) sem decretação da ausência (art. 7º). 
A morte presumida com decretação da ausência (desaparecimento de uma 
pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou 
procurador a quem caiba administrar-lhe os bens ou se deixou representante ou 
procurador e ele não possa ou queira representá-la- artigos 22 e 23 do CC) se dá quando 
a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Neste caso, a morte é reconhecida depois 
de uma sucessão de atos (declaração da ausência e curadoria dos bens, abertura da 
sucessão provisória e abertura da sucessão definitiva). Somente depois da abertura da 
sucessão definitiva é que se pode considerar a possiblidade de prática do ato registral 
que dá publicidade à morte presumida. Há necessidade de declaração judicial. 
https://direito.legal/direito-privado/direito-empresarial/resumo-de-efeitos-da-personalidade-juridica/
https://direito.legal/direito-privado/direito-empresarial/resumo-de-efeitos-da-personalidade-juridica/
https://www.migalhas.com.br/
 
10. Conceitue Direitos da Personalidade. 
Os direitos da personalidade são todos aqueles que permitem que uma pessoa 
realize a sua individualidade e possa defender aquilo que é seu. Assim, eles se 
relacionam com a proteção da vida, da liberdade, da integridade, da sociabilidade, da 
privacidade, da honra, da imagem, da autoria, entre outros. São direitos indisponíveis, 
subjetivos e que se aplicam a todos igualmente. 
Para garantir a proteção efetiva da pessoa humana e assegurar 
sua dignidade como valor essencial, os direitos da personalidade contam com 
características especiais, descritas no próprio Código Civil. Assim, esses direitos são: 
• Intransmissíveis, pois não podem ser transferidos a terceiros 
• Irrenunciáveis, pois o indivíduo não pode abrir mão dos seus direitos 
• Indisponíveis, pois tais direitos não podem ser utilizados como bem se entende 
 
 
CASOS 
A Sra. Lurdes de Almeida, 65 anos de idade, solteira, aposentada, tem um patrimônio 
avaliado em R$ 500.000,00; no dia 01 de janeiro do corrente ano ela fez o seu testamento 
e deixou para sua cadela, de nome Hanaa, a quantia de R$ 80.000,00; ocorre que a 
Senhora faleceu nesta data. Vale ressaltar que ela não tem herdeiros. Responda com 
justificativa: 
 
a) Qual a capacidade da Sra. Lurdes para os atos da vida civil? 
Segundo o art. 4° do Código Civil, a senhora Lurdes está plena em sua capacidade 
civil, visto que, no enunciado da questão, não foi mencionado qualquer tipo de patologia, 
causa transitória ou outra característica que atestasse a incapacidade da mesma. 
 
b) Sendo assim a cadela Hanaa terá que adquirir personalidade jurídica para 
receber a herança? Fundamente. 
 A herança é o conjunto de bens positivos ou negativos, incluindo bens móveis, 
imóveis e até dívidas do falecido, que são transmitidos à pessoa, ou a um grupo de 
pessoas, físicas ou jurídicas. A ênfase principal está na palavra ‘pessoa’, como é 
possível ver no Código Civil Brasileiro: 
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no 
momento da abertura da sucessão. 
https://blog.sajadv.com.br/direito-ao-esquecimento/
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
 
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: 
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde 
que vivas estas ao abrir-se a sucessão; 
II - as pessoas jurídicas; 
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a 
forma de fundação. 
E embora não haja na sequência do art. 1.801, que relaciona os que não podem 
ser nomeados herdeiros ou legatários, nenhuma menção aos animais, de acordo com o 
mesmo Código Civil, animais seriam coisas e, portanto, faltaria o pressuposto principal 
para possuir a capacidade passiva para ser herdeiro: 
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção 
por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
Porém, devido ao grande crescimento da importânciados animais de estimação na vida 
afetiva de muitas pessoas e já com diversas outras ações dando mais espaço para os 
direitos desses animais. 
2. João da Silva, brasileiro, solteiro, estudante, nasceu em 10.02.2002 nesta Capital 
do Amazonas, recebe pensão alimentícia de sua mãe no valor de R$ 700,00 e mora 
com seu pai; responda: 
a) João da Silva atualmente é absolutamente ou relativamente incapaz? 
 
Segundo aos artigos 3° e 4° do Código Civil brasileiro, João não se enquadra nas 
categorias de absolutamente e relativamente incapaz, visto que, segundo a redação da 
questão, atualmente (2021), João está pleno à adquirir direitos e contrair deveres em nome 
próprio. 
 
b) Neste ano, na data de seu aniversário, a sua mãe avisou (via telefone) que a 
pensão estava cancelada em virtude de sua maioridade, isto é, apto para exercer 
plenamente os atos da vida civil. Comente esta afirmação. 
De fato, cessada a menoridade, o que agora ocorre aos 18 anos, cessa a causa 
jurídica da obrigação de alimentar, que é baseada no pátrio poder, chamado de poder 
familiar no novo Código Civil, e na necessidade dos indivíduos menores, incapazes de 
prover o próprio sustento. Em relação aos menores a necessidade aos alimentos é 
presumida, restando definir-se apenas o "quantum" suficiente, lembrando que o 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
vocábulo "alimentos" compreende tudo que é necessário à vida, abrangendo sustento, 
habitação, educação, assistência médica, vestuário, lazer etc. 
 No entanto, entendemos que as decisões judiciais deverão continuar a ser 
proferidas no mesmo sentido da jurisprudência já formada, pois não obstante o fim da 
menoridade aos 18 anos, não se pode ignorar a realidade e o dever legal e moral de 
prestação alimentícia em razão dos laços de parentesco, dever esse que encontra amparo 
também na Constituição Federal quando trata da dignidade da pessoa humana. 
3. Maria da Silva, casada, com 28 anos de idade, estava grávida quando em 05 de 
agosto de 2020 nasceu seu filho Mário Silva, com excelente estado de saúde. 
a) O menor possui capacidade de direito e de fato? 
 
Visto que, a capacidade de direito, segundo o Art, 1 do Código Civil , é direito e condição 
do próprio ser humano, inerentes a todas as pessoas, sem distinção, não podendo ser 
recusada, sendo permanente e extinta apenas com a morte, deixa claro que Mário Silva 
a possui, porem o Direito de fato, que é tratado na legislação brasileira como aptão para 
a vida civil, o recém nascido ainda não a possui, de acordo com os termos do Art 3 do 
Código Civil. 
c) O menor, ao completar 16 anos, poderá celebrar um contrato? 
Segundo o Art. 3 do Código Civil, contratos celebramos com individuo menor 
de 16 anos deve ser considerado nulo, devido a incapacidade. 
c) Quando o menor adquirirá a capacidade plena? 
O término da incapacidade por idade se opera aos 18 (dezoito) anos, quando o 
indivíduo torna-se apto para perpetrar todos os atos e negócios da vida jurídica, isto é, a 
sujeito obtém a maioridade civil. 
4. Carlos André, 19 anos de idade, está sérios problemas de saúde desde 2009; 
segundo parecer médico, o jovem necessita de transplante de rins o mais rápido 
possível. Joana, sua melhor amiga, está disposta a ajudá-lo fornecendo um rim seu 
por intermédio de transplante. Explique essa possibilidade diante do que proíbe o 
CC/2002: os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis. 
 
A disposição, em vida, de órgãos ou partes renováveis com finalidade de 
transplante, está restringida aos órgãos duplos e tecidos renováveis (rins e sangue, por 
exemplo), nos casos admitidos em lei, quando a separação não cause um dano 
irreparável e permanente à integridade física do doador e sempre que a doação seja 
necessária para devolver a saúde ou salvar a vida de outra pessoa. 
 
 Consta no art. 13 do CC, salvo exigência médica, a disposição do próprio corpo 
quando respectivos atos importassem diminuição permanente da integridade física. No 
parágrafo único deste dispositivo, criou-se uma exceção à regra proibitiva, para permitir 
disposição de órgãos para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

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