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Luana Shizue Ozaki Godinho Turma: 3108A02 RA: 8561878 
 
A RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE APLICAÇÕES DE CONTEÚDO NA INTERNET DIANTE DE VIOLAÇÕES 
DE DIREITO AUTORAL 
Jordana Siteneski do Amaral 
 
Mestre em Direito pela Faculdade Meridional (IMED), com bolsa Taxa CAPES/PROSUP, na Linha de Pesquisa Mecanismos de 
Efetivação da Democracia e da Sustentabilidade. Graduada em Direito pela Faculdade Meridional. Graduada em Comunicação Social 
(habilitação em Jornalismo), pela Universidade de Passo Fundo. Membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento, Inovação e 
Propriedade Intelectual (GEDIPI - IMED) Membro do Grupo de Pesquisa "Direito e Novas Tecnologias" (IMED). Advogada. Tem 
experiência como docente substituta nas Disciplinas de Biodireito, Direito Civil (Teoria Geral) e Direito Civil (Coisas) na Faculdade 
Meridional. 
 
RESUMO: Este trabalho pretende verificar como se dá a responsabilização dos provedores de aplicações de conteúdo na internet 
em casos de violações de Direitos Autorais cometidas por terceiro. Por meio do método de abordagem dedutivo e de procedimento 
monográfico, observou-se que o Marco Civil da Internet - MCI -, estabeleceu a responsabilidade subsidiária e mitigada para os 
provedores de aplicação em casos de conteúdos publicados por terceiros que sejam ofensivos aos direitos de personalidade. 
Nestes casos a retirada do conteúdo depende de apreciação do Poder Judiciário, vigorando o sistema de retirada de conteúdo 
notice and takedown. Contudo, o MCI deixou a tarefa de regulamentar a responsabilidade dos provedores em relação à conteúdos 
publicados por terceiros que violem Direitos Autorais para o legislador, deixando uma lacuna nestes casos. Verificou-se também 
que a adoção do sistema de retirada de conteúdo da rede notice and takedown, em função desta lacuna, pode funcionar como uma 
espécie de censura na rede, prejudicando a liberdade de expressão. 
 
Palavras-chave: Direitos autorais; Marco Civil da Internet; responsabilidade civil dos provedores; notice and takedown. 
 
Dados do periódico: EBSCO 
 
REFERÊNCIAS 
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ENTRE CRIADORES E CRIATURAS: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A RELAÇÃO DOS MEMES DE INTERNET COM O DIREITO 
AUTORAL 
 
Viktor Chagas 
 
Viktor Chagas é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense 
(PPGCOM-UFF). É membro associado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD). Foi bolsista de 
Pós-Doutorado Junior (CNPq) em Comunicação e Cultura pela UFBA. Doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de 
Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (Cpdoc-FGV), dedica-se a investigações 
na área da Comunicação Política, em especial na interface entre Internet e Culturas Políticas, Economia Política da Informação, e 
Jornalismo e Política. Em 2014, foi contemplado com o prêmio de melhor tese de doutorado pela Associação Brasileira de 
Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e com o travel grant da International Association for Media and Communication Research 
(IAMCR), além de outros prêmios como orientador acadêmico. É atualmente secretário da Associação Brasileira de Pesquisadores em 
Comunicação Política (Compolítica) e editor-chefe do periódico científico Revista Compolítica. É líder do grupo de pesquisa 
coLAB/UFF, e coordenador do projeto de extensão #MUSEUdeMEMES. Foi ainda coordenador do curso de graduação em Estudos de 
Mídia da UFF (2013-2017). E, anteriormente, membro (2006-2012) e coordenador (2009-2012) da equipe editorial do projeto 
Overmundo, e coordenador-em-exercício e coordenador editorial (2012-2013) do projeto Viva Favela. 
 
RESUMO 
Este artigo investiga a produção de memes autorais brasileiros em mídias sociais. Os memes são desenvolvidos por um indi- 
víduo, ou grupo de indivíduos, e alcançam ampla circulação no contexto da internet, caracterizando o que alguns autores 
denominam de “spoof”. A partir de uma compreensão dos memes como gênero midiático, calcado em uma dinâmica de 
reapropriações, o objetivo deste trabalho é avaliar como a pro- dução de peças dessa natureza, como paródias ou montagens, 
impacta na relação entre internautas e a autoria. Para conduzir a discussão, realizamos uma série de entrevistas qualitativas junto 
a administradores de páginas de memes no Facebook. Os resultados apontam para uma leitura de que os memes acres- centam 
uma camada de mediação à compreensão tradicional do direito autoral, tornando a produção de sentido mais complexa e 
sofisticada. 
 
Palavras-chave: memes, direito autoral, mídias sociais e pro- priedade intelectual, cultura spoof. 
 
Dados do periódico: EBSCO 
 
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A FALIBILIDADE DO ALGORITMO CONTENT ID NA IDENTIFICAÇÃO DE VIOLAÇÕES DE DIREITO AUTORAL NOS VLOGS DO 
YOUTUBE: EMBATES SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA CULTURA PARTICIPATIVA 
 
Jordana Siteneski do Amaral 
Salete Oro Boff 
 
Mestre em Direito pela Faculdade Meridional (IMED), com bolsa Taxa CAPES/PROSUP, na Linha de Pesquisa Mecanismos de 
Efetivação da Democracia e da Sustentabilidade. Graduada em Direito pela Faculdade Meridional. Graduada em Comunicação Social 
(habilitação em Jornalismo), pela Universidade de Passo Fundo. Membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento, Inovação e 
Propriedade Intelectual (GEDIPI - IMED) Membro do Grupo de Pesquisa "Direito e Novas Tecnologias" (IMED). Advogada. Tem 
experiência como docente substituta nas Disciplinas de Biodireito, Direito Civil (Teoria Geral) e Direito Civil (Coisas) na Faculdade 
Meridional. 
 
Pós-Doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Doutora em Direito pela Universidade do Vale dos Sinos (2005). 
Mestre em Direito pela Universidade do Vale dos Sinos (2000). Especialista em Direito Público pela Universidade Regional do 
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1998). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade Regional do Noroeste do 
Estado do Rio Grande do Sul (1997). Graduada em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 
(1992). Graduada em Letras pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1987). Tem experiência como 
docente da Graduação e da Pós-Graduação (lato e stricto sensu); como Coordenadora do Curso de Graduação, Pós-Graduação e 
Mestrado em Direito. É coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação - Mestrado - em Direito da Faculdade Meridional 
(IMED). É professora da UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul, sem dedicação exclusiva. É bolsista produtividade em 
pesquisa do CNPq. Líder do Grupo de Pesquisa-CNPq "Direito, Novas Tecnologias e Desenvolvimento'. Atua na área de Direito, 
principalmente nos seguintes temas: propriedade intelectual, bioética/biodireito, constitucional, tributário, administrativo e 
desenvolvimento. É membro de Conselho Editorial de revistas na área jurídica e Consultora do Boletim Mexicano de Direito 
Comparado (UNAM). Avaliadora do MEC. 
 
RESUMO: Este trabalho buscou verificarse o uso do algoritmo Content ID pelo site YouTube, como ferramenta para identificação 
de violações de direito autoral, pode gerar conflitos entre liberdade de expressão e direitos autorais. Utilizando o método de 
pesquisa hipotético-dedutivo e a técnica bibliográfica foi possível auferir que o algoritmo possui grande falibilidade na aplicação 
prática, pois pode ser burlado para cometimento de pirataria, ao mesmo tempo que aponta violações de direito autoral que de fato, 
não ocorreram. O algoritmo não analisa possíveis casos de limitações de direito de autor, uma vez que os algoritmos trabalham 
com soluções lógicas para problemas idênticos. 
 
Palavras Chave: Vlogs; Cultura Participativa; Direito Autoral; Algoritmo; Uso Aceitável. 
 
Dados do periódico: EBSCO 
 
REFERÊNCIAS 
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WHAT DO MUSICIANS TALK ABOUT WHEN THEY TALK ABOUT COPYRIGHT? 
 
John Street 
Tom Phillips 
 
John Street is a professor of politics. His most recent books are Music and Politics (2012) and (with Sanna Inthorn and Martin Scott) 
From Entertainment to Citizenship: Politics and Popular Culture (2013). 
Tom Phillips is a lecturer in Humanities at the University of East Anglia. His work on the creative industries has been published in 
Cultural Trends and Media, Culture & Society, and he has contributed to work packages at CREATe—the Research Councils UK-
funded centre for copyright and new business models in the creative economy. 
 
ABSTRACT 
Based primarily on interviews with musicians who sit on the margins of the music industry and for whom music is not their main source of 
income, this article reports on how these artists and performers think and talk about copyright. If, as many suppose, the business of making 
music is more and more about the distribution of rights, how are these rights understood and valued in the practices of these musicians? What 
are these rights seen to protect and to what end? The article explores these questions by considering how aspiring musicians connect their 
thoughts about their music and its value to them, to claims made—ostensibly on their behalf—by a copyright regime that is intended to reward 
their creativity. Their attitudes are often a mixture of the pragmatic and principled, where that pragmatism is not simply linked to money, any 
more than principle is solely about the musicians’ claims as creators. Information can be more valuable than cash, loyalty to their fellow 
musicians more prized than the recognition of individual talent. Such views run counter to many of the assumptions that ground copyright, 
suggesting that, for this group of artists at least,‘copyright’assumesa different guise than that conventionally assumed. 
 
 
Dados do periódico: EBSCO 
 
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O ASSÉDIO SEXUAL CONTRA AS MULHERES NA INDÚSTRIA DE ENTRETENIMENTO BRASILEIRO 
 
Daniela Alves Da Silva 
 
Graduanda em Direito pela Dom Helder Câmara. 
 
OBJETIVOS DO TRABALHO 
Constata-se como objetivo geral do trabalho a análise da justiça em adotar medidas preventivas e punitivas contra a ocorrência de 
assédio sexual na indústria de entretenimento brasileira. São objetivos específicos: investigar as circunstâncias de ocorrências de 
assédio sexual na indústria de entretenimento brasileira; verificar a forma de denúncia das mulheres assediadas; reconhecer as 
consequências desenvolvidas pelas vítimas; examinar a reinserção no mercado de trabalho das vítimas assediadas. 
Quando se analisa o passado da mulher na história nota-se a grande luta que tiveram em busca de seus direitos. Com o passar 
dos anos, cada vez mais a mulher conquistava funções que eram historicamente masculinas ganhando espaço no mercado de 
trabalho. A oposição sofrida contra o ingresso das mulheres no mercado de trabalho é de que ainda há uma rotulação dessas 
como sendo inabilitadas e incapazes de realizar cargos profissionalizantes. 
A partir disso, a mulher ainda continua sendo vista como objeto de satisfação do homem sendo esse o ponto determinante para o 
assédio sexual contra elas, principalmente no ambiente de trabalho. Segundo Mary Cardone se traduz o assédio sexual pela 
atitude de alguém que, desejado obter favores libidinosos de outra pessoa, causa a esta constrangimento, por não haver 
reciprocidade (CARDONE, 1994, p.393). 
 
 
Dados do periódico: EBSCO 
 
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