Buscar

EaD - ABP - Questionário sarcômero 5(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Projeto Metazoa 2.0 – Questionário 5
Junção neuromuscular e Contração Muscular
1. Que tipo de sinapse é a junção neuromuscular?
É um tipo de sinapse química, em que a transmissão do sinal é feita entre um neurônio e uma célula muscular, sendo esta a célula pós-sináptica (ao invés de ser outro neurônio). A fibra muscular é, portanto, classificada como uma célula excitatória , assim como um neurônio. Isso significa que são capazes de causar fluxos de íons (cargas positivas ou cargas negativas) através de sua membrana, resultando na alteração do potencial da membrana. A junção neuromuscular é a região de encontro do neurônio motor com a célula muscular esquelética. O neurônio faz várias projeções, que são chamados de: botões sinápticos, sendo a região em que esses botões se encontram chamada placa motora. A fibra muscular, por sua vez, apresenta várias dobras juncionais para a região interna da célula, em que encontram-se vários receptores nicotínicos (que são receptores ionotrópicos) para a acetilcolina, que é o neurotransmissor envolvido na sinapse muscular. Na base da célula muscular encontram-se ainda canais de sódio.
2. Qual o neurotransmissor e receptor envolvido na Junção neuromuscular?
O neurotransmissor acetilcolina é excitatório na junção neuromuscular, no músculo esquelético, fazendo com que o músculo contraia. Em contraste, ela é inibitória no coração, onde reduz os batimentos cardíacos. Estes efeitos opostos são possíveis porque dois tipos diferentes de receptores proteicos de acetilcolina são encontrados nas duas localidades. Nas células musculares esqueléticas são chamados receptores nicotínicos de acetilcolina, e nas células musculares cardíacas são chamados receptores muscarínicos de acetilcolina.
3. Explique o que é e como é formado o potencial de placa motora.
Quando temos uma junção neuromuscular, em que, um neurônio encontra um músculo (nervo que passa informação para uma fibra muscular, essa sinapse química se chama: junção neuromuscular).
Quando ocorrer esse encontro de um neurônio com o um músculo, a membrana pós sináptica (membrana do músculo- chamada de placa motora). Sendo assim, o potencial pós-sináptico que ocorre na placa motora – chamada de: Potencial de Placa Motora.
O Potencial de placa motora é diferenciado pelas suas características, como por exemplo: ele é sempre um (PEPS- despolariza um músculo), ou seja, é um potencial pós sináptico excitatório (potencial excitatório pós-sináptico). 
Como segunda característica, referente à despolarização, é que, o potencial de placa motora (PPM), ele sempre a placa motora até 0mV(saindo de -90mV até 0mV. Por consequência disso, teremos um potencial de ação na placa motora.
Uma das características importante, se refere à placa motora em si não é capaz de desencadear potencial de ação, ela não tem canais de sódio dependentes de voltagem, ou seja, o potencial de ação ocorre na membrana adjacente à junção neuromuscular e dos dois lados do músculo, propaga-se potencial de ação toda vez que ocorrer passagem de informação do nervo para o músculo. Segue nessa característica, que a placa motora não é capaz de gerar potencial de ação.
4. Como o potencial de ação é levado da membrana até o retículo sarcoplasmático?
O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, no qual faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático. Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
5. O que é o sarcômero e como está estruturado?
Sarcômero é a unidade contrátil do músculo, isso significa que, quando se tem a contração muscular, é o sarcômero que vai permitir que ocorra esse evento dentro do músculo. A contração muscular é o encurtamento do sarcômero, estando ele delimitado pelos discos Z em cada extremidade do sarcômero (de uma estrutura cilíndrica tridimencional). Em um dos discos Z, existem os filamentos finos (filamentos de actina), e no centro do sarcômero existem os filamentos grossos ou espessos (filamentos de miosina). 
6. Quais proteínas fazem parte do filamento fino e qual a sua função?
As proteínas que fazem parte do filamento fino são: actina, actina G e actina F. A actina é a principal constituinte dos filamentos finos das células musculares. Essa proteína pode se apresentar de duas maneiras distintas, conforme a ionização do meio: em meios de menor força iônica, apresenta-se sob a forma de actina G, de caráter globular; ao passo que em meios de maior força iônica, tem-se a actina F, de caráter fibroso. Com a elevação da força iônica, a actina G se polimeriza, formando a actina F.
7. Quais proteínas fazem parte do filamento grosso e qual sua função?
A miosina compõe os filamentos grossos e é classificada como uma enzima mecanoquímica ou proteína motora, isso porque é capaz de converter a energia química em energia mecânica, útil para o mecanismo de contração muscular
8. Diferencie os tipos de fibra do músculo esquelético quanto a suas características (Página 392 do livro Silverthorn, Unglaub, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/ :
a. Fibras oxidativas de contração lenta (Tipo 1)
Sistema de energia utilizado: AERÓBICO; Contração muscular lenta; Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia); Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias); São altamente resistentes à fadiga; São mais apropriadas para exercícios de longa duração; Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida. As fibras vermelhas são também chamadas de Tipo I ou de contração lenta. Como por exemplo: no caso um atleta, precisa dar um arranque para não deixar a bola sair ou saltar para cabecear, as fibras rápidas (tipo II) é que serão enfatizadas pela musculatura envolvida no movimento. Mas, nem por isso, as fibras tipo I ficaram inativas nesse momento. Homens, mulheres e crianças possuem 45% a 55% de fibras de contração lenta nos músculos de membros inferiores e superiores. Não há diferenças sexuais, porém a distribuição das fibras varia de indivíduo para indivíduo.
b. Fibras oxidativas glicolíticas de contração rápida (Tipo 2ª)
Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO; Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras lentas); Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose); Coloração: Branca; Fadigam rapidamente;  Gera movimentos rápidos e poderosos; Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros. As fibras brancas de Tipo II ou de contração rápida. O treinamento físico aeróbico é capaz de estimular a capacidade oxidativa desse tipo de fibra, promovendo ao indivíduo um maior número de fibras capazes de resistir à fadiga, ou seja, as fibras II a adquirem maior característica do Tipo I. A ênfase no treinamento anaeróbico, por outro lado, como treinos de força, estimula a capacidade glicolítica, gerando maior força e potência muscular, porém se tornando menos resistente à fadiga. Apesar de o treinamento físico promover considerável modificação nas fibras musculares, a genética é o principal fator determinante no tipo de fibra que cada pessoa possui.
c. Fibras glicolíticas de contração rápida (tipo 2B/X)
fibra que possui maior potencial anaeróbio do que aeróbio, contração rápida na ordem de 80 a 100 Hz.  A maioria dos músculos são compostos por aproximadamente 50% de fibras tipo I, 25% de fibras de tipo IIa e os 25% restantes são representados por fibras de IIb, sendo que há também a presença das fibras intermediáriasou mistas de característica rápida, oxidativa e glicolítica.
9. Diferencie contração Isotônica de contração Isométrica
A contração isotônica, também conhecida por contração dinâmica, é a contração muscular que provoca um movimento articular. Há alteração do comprimento do músculo sem alterar sua tensão máxima. Possui alto consumo calórico e geralmente é de rápida duração.
A contração isométrica também conhecida por contração estática é a contração muscular que não desencadeia movimento articular. O momento motor é igual ao momento de resistência, portanto não há movimento.

Continue navegando