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Flávia Demartine - Urgência e Emergência 1 BLS Conceitos gerais do BLS • Iniciar rapidamente a cadeia de sobrevivência. • Cumprindo as compressões torácicas de alta qualidade • Saber onde localizar e entender como usar um desfibrilador automático externo (AED) • Fornecer respiração de resgate, quando apropriado. • Compreender como executar uma equipe. Cadeia de sobrevivência de RCP em ambiente extra hospitalar •Uma RCP de qualidade aumenta a chance de sobrevida do paciente em até 80%. Suporte Básico de Vida Conhecido pelo termo em inglês como Basic Life Support (BLS): • É um conjunto de providências em sequências realizados por pessoa leiga no local, um leigo treinado (que fez curso de resgate), profissionais de saúde e/ou resgate, que visam dar o primeiro atendimento com suporte básico de vida á vitima até a chegada do suporte avançado de vida • As prioridades seriam reconhecer uma emergência, chamar por ajuda, proceder uma RCP de alta qualidade e usar o DEA o quanto antes. • O SBV (suporte básico de vida) é essencial até a chegada do serviço médico de emergência profissional, que fará o transporte até um hospital. A missão principal é manter a pressão de perfusão cerebral ou pressão de perfusão coronária com intuito de restabelecer um retorno de circulação espontâneo mantendo oxigênio no cérebro até o atendimento especializado. • Um suporte básico de vida eficiente aumenta as chances de sobrevivência de uma pessoa (classe I de evidencia cientifica – procedimento que funciona por consenso cientifico) • Provedor: cadeia de sobrevivência - Avaliar a segurança do local - Iniciar RCP em até 1 minuto pós PCR (parada cardiorrespiratória). - Usar o DEA (desfibrilador externo automático) entre 3 a 4 minutos ainda na fase elétrica da RCP (chance de reverter o quadro em até 93% no caso de FV) Ritmos de parada • Chocáveis: FV (fibrilação ventricular) / TV (taquicardia ventricular) - 85% das mortes súbitas são por FV / TV • Não chocáveis: Assistolia e AESP (atividade elétrica sem pulso) Realização do BLS • Ser seguro: avaliar a segurança do local - Mova a pessoa para local seguro - Leve a pessoa para fora da água e seque a pessoa (afogamento pessoas devem ser removidas da água, mas também, deve ser removido da água parada, tais como poças, piscina, coalhas, etc.) - Tenha certeza que você não está exposto a risco. • Avaliar a pessoa: - Agite a pessoa e falar com eles em voz alta. • Chamada EMS - Enviar alguém para pedir ajuda e trazer um DEA. 192 SAMU 193 BOMBEIROS Flávia Demartine - Urgência e Emergência 1 - Se estiver sozinho, peça ajuda ao avaliar a respiração e pulso. (A AHA enfatiza que os telefone celulares estão disponíveis em todos os lugares agora, e que a maioria tem um alto-falante embutido. Peça ajuda sem deixar a pessoa.). BLS • PCR (parada cardiorrespiratória) - Verificar o pulso: -> Local: central (carotídeo) -> Tempo: 5 a 10 seg. -> Verificação de pulso são mais curtas: durante não menos que 5 segundos e não mais que 10 segundos; se o pulso está ausente ou se você não tem certeza que sentiu o pulso, inicie imediatamente as compressões torácicas. Até mesmo os médicos treinados não podem sempre dizer, de forma confiável, se eles podem sentir o pulso. - Verificar respiração -> Respiração agônica ́ ́gasping ́ ́, não conta como respirar. * Verificar pulso e respiração simultaneamente. - Iniciar as compressões torácicas e ventilação (se apropriado) -> Relação 30 compressões: 2 ventilações. Fundamentos de uma RCP de alta qualidade: • Não realize uma avaliação inicial da respiração. ́ ́Ver, ouvir e sentir ́ ́ para a respiração não é mais recomendado. • A meta é a entrega antecipada de compressões torácicas a pessoas com parada cardíaca. RCP de alta qualidade: • Manter a taxa de compressão de 100 a 120 batimentos por minuto para todas as pessoas. • Mantenha profundidade de compressão entre 5 a 6 cm para adultos (crianças, é cerca de 4 a 5cm). • Permitir retorno completo do tórax após compressão. • Minimizar as interrupções no RCP, exceto para usar um DEA ou para alterar posições salvador. (2 minutos ou assim que fadigar). Flávia Demartine - Urgência e Emergência 1 • Realização do RCP: -> Abertura das vias aéreas: técnica de inclinação da cabeça para o ar fluir normalmente pela traqueia. Realização do BLS • Desfibrilar Uso correto do DEA: - Ligar aparelho - Fixe a pás (tem ela para criança e adulto) no tórax do paciente corretamente. - Impedir que toquem no paciente - Ouvir e executar as etapas conforme as instruções do aparelho. • Exemplos de DEA: Flávia Demartine - Urgência e Emergência 1 Os locais em que é necessário ter os desfibriladores: De acordo com a determinação do congresso nacional, o desfibrilador cardíaco externo semiautomático é um equipamento obrigatório em: • Locais com aglomeração ou circulação de pessoas que seja igual ou superior a duas mil por dia. Alguns exemplos são redes de transportes como estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e portos. Locais com grande circulação como centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis e templos também são bons exemplos. • Eventos específicos em que existe uma expectativa de público também superior a duas mil por dia; • Transportes com capacidade superior a 100 passageiros. Nestes podem ser incluídos o metrô, trens, aeronaves e embarcações; • Evidentemente, ambulâncias e viaturas de resgate, de bombeiros e policiais, por exemplo, também devem contar com o equipamento. Posição lateral de segurança • Deite a pessoa de barriga para cima e ajoelhe-se do seu lado; • Retire objetos que possam machucar a vítima como óculos, elogios ou cintos; • Estique o braço que está mais perto de você e dobre- o, formando um ângulo de 90°, como mostra a imagem; • Segure a mão de outro braço e passe-a por cima do pescoço, colocando-a junto do rosto da pessoa; • Dobre o joelho que está mais longe de você; • Rode a pessoa para o lado do braço que está apoiado no chão; • Incline a cabeça ligeiramente para trás, para facilitar a respiração.
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